[font=tahoma]Noite de emoções…
Fui cedo (17:30) para o estádio, por causa da eventual confusão. E havia-a. Entre as roulottes e a escadaria principal havia bófia por todos os lados, aquilo prometia barulho…
Fui tentar a minha porta (1), visto que o corso dos cabeçudos ainda não podia ter chegado, e tive sorte, consegui entrar antes deles.
(Ainda vi o Karkov_ e o Novo, que iam entrar pela pela porta 4, mas perdi-os pela zona de chegada dos autocarros.)
A tal invasão ficou-se, como esperado, pelos dois mil do costume. Vinham era barulhentos, a anunciar tudo menos coisa boa.
Até bem depois do jogo começar as clareiras eram muitas, fazendo duvidar duma boa casa. Nunca tinha visto a minha fila tão vazia no começo dum jogo! Depois lá chegou gente, à portuguesa, quase tudo atrasado.
Estava um briol do caraças!
Confesso que Jesus me surpreendeu, ao alinhar com o meio campo em X (às vezes Y) em vez de em T, trocando o Patanisca por Almeida. Não o esperava tão borradinho de medo.
Perto do final do jogo percebi porquê. A tal Odalisca não tem férias há mais dum ano.
Tal como Montero e Maurício na época anterior, veio doutro calendário, no pico da forma, mas onde é que isso já vai. Por esta altura estaria a começar outro campeonato, após férias. A prenda está toda rota.
O Gil Vicente (jogavam de vermelho, devia ser o Gil Vicente) apresentou uma equipa velha e cansada, a jogar miseravelmente para o empate, raramente tentando o ataque.
Não percebi estarem tão borradinhos, mas de facto, quem tem cu tem medo. Ataque aparte, parecíamos o FC Bayern no campeonato alemão (esqueçam o Wolfsburg por um momento) e eles uma equipa qualquer do meia da tabela para baixo.
Sem Patanisca e com Almeida ao lado de Samaris, o Gil Vicente conseguia que não entrássemos muitas vezes pela defesa deles, mas como também não atacavam quase nada, o jogo não atava nem desatava, a contento deles.
Com Slimani teria sido outra conversa. Os calmeirões da defesa adversária chegavam e sobravam para Montero.
Os nossos jogadores estiveram globalmente bem. Só Carrillo esteve algo apagado, Montero pouco acutilante e Nani um pouco lento. Ou seja, os três da frente.
João Mário entrou muito bem, mas depois conseguiram marcá-lo. Até Adrien, que também entrou muito bem, conseguiram marcar, só não o conseguiram em relação a William. Muitos receavam que Tobias não estivesse à altura, mas isso não se revelou fundamentado. Patrício pouco tocou na bola e não fez uma única defesa.
Pena o nosso ataque ser tão inofensivo sem Slimani. E teve que ser um defesa a marcar…
Pena os erros a seguir. Em vez de se continuar a jogar para a frente, devia-se ter copiado o Gil Vicente, desatando a morrer por tudo e por nada, a fazer tempo descaradamente, que se lixassem os cartões. Igualmente, foi um erro fazer as duas substituições finais duma vez.
Mas, acima de tudo, foi azar.
Resta a questão dos assassinos na bancada. A corja fartou-se de provocar, as cantilenas e tarjas no Futsal traziam água no bico, atiraram tochas para a nossa bancada!
Eu fui revistado à entrada, o que nunca acontece. Como é que aquela escumalha consegue levar sempre fogo de artifício para dentro do nosso estádio?[/font]