Legislativas 2024: em quem irás votar?

Prepare to be doversified madafakas :joy:

Já era nesta legislatura.

Não enganam ninguém.

Só está a fazer o seu papel.

O Ventura é que anda sempre a falar que agora há 3 blocos, não é? (não foi o Rui Tavares) Então não é surpreendente que este agora venha meter a colherada, o bloco “maior” é o da esquerda, pelo que se formos por aí então está na cara quem deveria governar, não? :grin:

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Tu leste sequer o que colocaste?
Vou dar-te uma dica: le a seccao 4.7 Fixacao de salarios e competitividade.

Ate o congelamento do SMN que passam a vida a atacar o Passos foi exigencia da troika. Ao menos facam o favor de ler aquilo que voces proprios colocam!!! E que e ridiculo andarmos aqui a discutir sem cumprir os minimos. Isto nao e o parlamento. E um topico de politica do ForumSCP. Logo exige-se muito mais seriedade.

Again, le bem o memorando… e sei que sabes onde esta pois tens um link para ele.

congelar salários no sector público, em termos nominais, em 2012 e 2013, e limitar promoções.

reduzir o custo orçamental global com sistemas de saúde dos trabalhadores em funções públicas (ADSE, ADM e SAD) diminuindo a comparticipação da entidade empregadora e ajustando o âmbito dos benefícios de saúde, com poupanças de 100 milhões de euros em 2012.

Algo que e possivel argumentar e que existia uma grande flexibilidade na forma como abordar alguns dos pontos, nomeadamente na reducao da despesa da administracao publica. Podia-se recorrer a despedimentos, aumentar o horario de trabalho de 35 para 40h para garantir a qualidade do servico enquanto se diminuia a despesa, etc etc etc e em alguns casos foi decisao do governo. Mas a flexibilidade do memorando era em grande parte ‘preferes cortar uma mao, um pe ou uma perna’.

O Rui Tavares vive no mundo da Alice no Pais das Maravilhas se acredita convictamente nisso.

Aparentemente, ainda existe uma minoria de pessoas que acredita que os 3.2 milhoes de pessoas que votaram no bloco de direita ia preferir um governo PS/BE/CDU/LIVRE com a abstencao do PSD/IL ao inves de um governo PSD suportado pelo Chega.

Nem e preciso tanto. Se o PSD manter a postura do nao e nao e o governo cair devido a isso, nas proximas eleicoes nem os 28% de fieis os salvam.

Se e so para tomar decisoes faceis, nao precisamos de politicos.

A educacao precisa de levar uma reforma gigante que va desde autonomia educativa e de gestao ate as ferramentas de avaliacao de todos os intervenientes (alunos, professores, etc). E normal que tudo o que sejam propostas que visem dar mais autonomia as escolas na definicao do plano educativo e na gestao de recursos humanos vao levar a um ataque cerrado por parte dos sindicatos. Pois uma situacao em que cada escola tem autonomia para gerir os seus recursos, incluindo salarialmente, os mega sindicatos perdem poder e relevancia.

Que estranho… mas nao e suposto um ditador depois de chegar ao poder nunca mais de la sair?

Mais um mito que cai :smiling_imp:

O problema e que vai contra a ideologia woke.

A IL fez o que tinha de fazer… depois de andaram anos a atacar mais o Chega que partidos da extrema esquerda e num contexto onde sao completamente irrelevantes, iam apoiar o governo da AD que nao tem outra hipotese que nao usar o Chega?

Usa?
O Chega e Anti Uniao Europeia por exemplo? O Chega que em 2019 apresenta um programa economico mais liberal que o da IL? O Chega e anti-capitalista? O Chega que no seu programa propoe meter a pensao minima ao nivel do SMN? O Chega que foi a favor de salvar a TAP em vez de a privatizar? O Chega que queria criar SINDICATOS associados ao seu partido?

Eu percebo que exista a tentacao de associar a extrema direita populista com o fascismo porque o proprio fascismo, sendo populista, por definicao a opiniao de hoje podia nao ser necessariamente a opiniao do amanha.

Mas o Chega e de tal forma incongruente nas suas posicoes sobre a economia e a sociedade que em determinados momentos parecem mais comunistas que fascistas… Eventualmente, o nacionalismo talvez seja a caracteristica ‘fascista’ do Chega que nunca se alterou. Mas ser nacionalista nao e um exclusivo dos fascistas.

Mais ou menos… eu acho que e causa e sintoma ao mesmo tempo.
A CS vai-se moldando a quem esta no poder, pois depende do poder para sobreviver. Tu notas isso agora na era dos podcasts onde percebes a promiscuidade que existe entre jornalistas e politicos. E num meio pequeno onde um jornalista vale tanto quanto a sua lista de contactos, isso implica que um jornalista vale tanto quanto a sua relacao com quem esta no poder.

Mas podes pelo menos mostrar-lhas.

Vou deixar so um cheirinho relativamente a saude:

  • Assegurar que sempre que se verifique o esgotamento dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG), fixados para a rede de prestação de cuidados de saúde no SNS, o Estado tem a obrigação de referenciar os utentes para atendimento nos sectores privado ou social, o que deve acontecer de forma célere e eficaz, garantindo o acesso dos utentes a cuidados de saúde de qualidade, em tempo útil e próximo da sua área de residência.
  • Actualização do Plano Nacional de Vacinação, garantindo a disponibilidade de vacinas essenciais, sobretudo para a população infantil, e organizar campanhas de vacinação abrangentes, incluindo campanhas educativas que esclareçam sobre a importância da prevenção.
  • Proceder a rastreios regulares de forma a identificar precocemente condições de saúde potencialmente problemáticas, com especial atenção para as doenças crónicas de maior prevalência, cancro e outras condições de grande impacto na saúde pública.
  • Implementar programas educativos nas comunidades, escolas e locais de trabalho para aumentar a consciencialização sobre hábitos saudáveis e fomentar a adopção de comportamentos preventivos, nomeadamente no que diz respeito ao consumo de tabaco, álcool e drogas.
  • Reforçar a implementação da estratégia de combate à obesidade através do incentivo a consultas de prevenção de obesidade e de acompanhamento de doentes com pré-obesidade e obesidade, com vista ao seu tratamento em fases precoces de desenvolvimento da doença e execução de programas de rastreio da obesidade e alterações metabólicas pelas unidades de cuidados de saúde personalizados e pelas unidades de saúde familiar.
  • Capacitar as Farmácias comunitárias reforçando a sua intervenção, nomeadamente em situações clínicas ligeiras; testagem rápida (TRAg, VIH, Hepatites); meios complementares de diagnóstico e vacinação.
  • Melhorar as condições de trabalho dos médicos de família através da construção e manutenção das actuais Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados e Unidades de Saúde Familiares, equipando de forma adequada as unidades de saúde com os meios e materiais suficientes para o seu funcionamento.
  • Melhorar substancialmente os sistemas informáticos à disposição dos profissionais, promovendo a sua uniformização e fiabilidade, “desburocratizar” a actividade laboral dos médicos de família que hoje são chamados a realizar funções que vão muito para além da actividade clínica propriamente dita, que deveria ser a sua principal função.
  • Criar a figura do “gestor da UCSP/USF”, que é quem deve coordenar e apoiar as equipas de saúde nas áreas administrativas, de gestão e na resolução de conflitos, libertando médicos e enfermeiros para fazerem aquilo que sabem: acompanhar e tratar os seus utentes.

Quero ver agora quantos vao ter a coragem de dizer que nao concordam com isto.

Ate nisto o Chega e um bocadinho parecido com o LIVRE, alem de partilharem a cultura de ‘culto ao lider’ e serem plataformas unipessoais. E impossivel uma pessoal razoavel ler o programa eleitoral deles e nao concordar com mais de 50% das medidas propostas.

Por acaso nao. Quem criou a teoria dos 3 blocos foi o PS com a intencao de sendo o partido mais votado, usar esse argumento para governar.

Sei que está difícil engolir, mas tens que tentar…
O partido mais votado foi a AD. O “bloco da direita” tem maioria. A AD não quer acordos com partidos duvidosos como o Chega.
Bem sei que a esquerda não tem problemas em fazer acordos com regimes extremistas como o BE e o PCP. Mas o Rui Tavares, tal como tu, tem que respeitar a vontade da democracia. Nem 2 ou 3 dias passaram e já está a tentar ir para o poder, a sede é tanta….

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Não foi isso que o Ventura disse. Vai lá voltar atrás à primeira reaccão pós-eleitoral do Ventura… ele disse com todas as letras que agora já não há 2 blocos políticos em Portugal, mas sim 3 blocos.

O Rui Tavares está apenas a jogar com as cartas que tem. Ai há 3 blocos políticos? Então já sei quem é o maior bloco.

Seja como for, se o PSD exclui o Chega na totalidade, então a “AR virtual” passa a ter apenas BE + PCP + Livre + PAN + PS e do outro lado PSD + IL… eu ainda sei matemática, hein?

Same thing here, vai lá ouvir o que o Ventura disse…

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Ja agora vamos fazer um jogo… eu vou deixar aqui meia duzia de medidas e quem quiser que identifique o partido que as tem no seu programa.

  • Reconhecer de forma expressa a dignidade constitucional dos animais, inserindo-os, portanto, no texto da Constituição da República Portuguesa.
  • Garantir a implementação efectiva da lei contra os maus-tratos a animais de companhia através do agravamento das penas; assegurar a sanção acessória de inibição de deter animais de companhia; reforçar a formação de todos os intervenientes neste tipo de processos (médicos-veterinários, procuradores, juízes, membros do órgãos de polícia criminal, etc.), dotar os mesmos intervenientes de todos os meios necessários, incluindo caixas transportadoras, leitores de “chips”, etc.
  • Assegurar que o sistema fiscal não compromete o bem-estar animal e desta forma proceder à revisão dos impostos e taxas associados à detenção de animais de companhia, como a taxa de detenção paga na junta de freguesia; redução do IVA aplicado aos actos médico-veterinários e aos medicamentos veterinários; redução do IVA aplicado à alimentação para animais e aumento da dedução do IVA nos cuidados médico-veterinários.
  • Combater o fenómeno da fast-fashion através da promoção de uma maior incorporação de materiais reutilizados nos bens produzidos, bem como criar incentivos às empresas para que promovam a devolução da roupa e calçado usado por parte dos clientes.
  • Proceder à revisão integral dos crimes ambientais, adiada desde 2012, para os tornar mais eficazes.
  • Realizar uma auditoria externa à Agência Portuguesa do Ambiente para garantir a transparência nos processos de tomada de decisão em relação ao licenciamento e avaliação ambiental.
  • Reforçar os meios de fiscalização para as entidades que operam no sector: APA, CCDR e IGAMAOT.
  • Aumentar a licença parental para 12 meses, permitindo o gozo repartido entre os progenitores.
  • Implementar o Simplex Segurança Social – Programa de simplificação dos processos de apoios sociais com objectivo de assegurar uma maior celeridade na tramitação dos processos.
  • Financiar as respostas sociais com base no custo real por utente, desta forma combatendo o subfinanciamento das entidades que prestam apoio.
  • Contabilizar o período de cuidados domésticos para efeitos de reforma, desta forma valorizando o papel do cuidador e, especialmente, porque historicamente esse foi um lugar tipicamente ocupado pelas mulheres, combater a maior vulnerabilidade económica que lhes está associada na idade da reforma.
  • Assegurar que os anúncios de trabalho contêm um conjunto relevante de informação como, por exemplo, a identificação do empregador e o valor certo ou estimado da retribuição ou que esta informação é prestada ao candidato no contacto que precede a entrevista.
  • Proceder a uma avaliação das profissões que devem ser classificadas como profissões de desgaste rápido, como é o caso das profissões de enfermeiro ou motorista de pesados.
  • condições para proceder a fiscalizações regulares e dar resposta às denúncias recebidas.
  • Assegurar que o trabalho suplementar, conhecido como “horas extra”, é pago a 100% e que estas horas estão isentas do pagamento de IRS e Segurança Social e reduzir em 50% a incidência de IRS e Segurança Social sobre o subsídio de turno.
  • Impedir a renovação ou rescindir os contratos de arrendamento milionários de edifícios privados onde se encontram instalados vários tribunais, como por exemplo o arrendamento dos edifícios do Campus de Justiça de Lisboa, e, ao invés, utilizar o património do Estado existente, devoluto ou subaproveitado, para a instalação de tribunais.
  • Combater a violência doméstica, através:

– Do aumento dos meios disponíveis para a investigação deste tipo de crime;

– Mais formação para todos os envolvidos;

– Aumento das penas;

– Inverter a ideia de que a vítima, normalmente mulher, é que tem que ser afastada de casa e colocada em regime de casa-abrigo, ao invés do criminoso ser afastado;

– Promover uma maior utilização dos meios técnicos de controlo à distância;

– Proceder à revisão das fichas de risco;

– Aumentar o número de casas-abrigo e assegurar a existência de uma rede nacional com implementação em todo o território;

– Melhorar o financiamento das entidades que prestam apoio às vítimas.

Se alguem quiser continuar a jogar a este jogo eu posso meter mais 5 para voces adivinharem.

Ele não falou em blocos políticos, ele disse que foi o fim do bipartidariamo. E não mentiu, de facto começa a surgir como um 3° grande partido.

E a esquerda supostamente democrática não devia fazer acordos com a esquerda anti-democrática. Mas pelo poder vendem-se todos, há muito tacho a manter!

Nao, ele disse que era o fim de bipartidarismo e depois passou metade do discurso a pedir ao PSD para governar porque os portugueses tinham dado uma maioria a direita.

Uma coisa que o Ventura diz que ainda não ouvi a esquerda responder é a seguinte: se um imigrante vem para cá e viola uma mulher ou criança, deve ser deportado ou não? Sou extremista e fascista se disser que sim?

Honestamente, agora vem uma questão de semântica aqui?

Claro que o Ventura queria dizer que agora já não havia só PS e PSD, havia uma terceira forca política.

Ok, tudo certo. MAs se formos por forcas políticas, o PS com outros pequenos a reboque é maior que PSD com outros pequenos a reboque ou o Chega, que agora diz que é a terceira forca política (e que não tem outros a reboque).

Mas isto é tudo irrelevante, porque na prática só governa quem o parlamento deixar governar. E para isso é preciso que mais de metade não se oponha ao governo apresentado.

Por acaso acho que foi o Tavares sim, com a conversa que há a esquerda, a direita boa e a direita má

Mas, um estrangeiro, quando é condenado, normalmente recebe a pena acessória de expulsão.

Semântica?
O teu raciocínio é só ridículo :joy:
Que eu saiba o PS e o resto da esquerda foram para eleições separados. Há 3 forças políticas sim, 2 mais à direita e 1 mais à esquerda. Acho é ridículo um partido como o PS ou o Livre ponderarem sequer coligar-se com partidos como o PCP ou BE.

Óbvio, para seres pessoa de bem para a extrema esquerda tens que agarrar a mulher enquanto está a ser violada e no fim tens que sorver o semen para mostrares que não és homofóbico

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O Rui Tavares parece estar meio de cabeça perdida, agora até já alardeia publicamente que o Livre cresceu proporcionalmente mais do que o Chega…, sem se rir…, como se essa relação entre os dois partidos tivesse qualquer tipo de importância e não o crescimento do número de votantes… deve ser a sua forma de fazer a “história” destas eleições.

Falando de cátedra, cheio de si como sempre.

Eu ontem perguntei, se sabem quem são dois determinados senhores, pelos vistos ninguém sabe, e como tal não imaginam o poder de decisão que esses dois senhores têm. Os partidos, não são órfãos, têm uma família e os objetivos gerais de toda essa família, sobrepõem-se aos dos filhos. Viu-se nos Países Baixos, a importância desses dois senhores. O Não é Não e a oposição de esquerda, são apenas show off. Os papás já decidiram que os meninos têm que se entender, pois têm um adversário comum.

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E o Chega e o PSD foram igualmente para eleições separados, sendo que o Chega pretende uma aliança e o PSD considera que nem pensar (se calhar também acham ridículo ponderarem sequer coligar-se com o Chega).

O facto de serem partidos com os quais não vais à bola está a toldar-te o raciocínio. O tema governo é uma questão de matemática na Assembleia da República, não tem nada que ver com o que tu achas que tem legitimidade, proximidade , número de votos de cada partido ou o diabo a quatro.