José Eduardo Bettencourt Presidente do Sporting C.P - Parte 1

Desculpa lá, mas não tem nada a ver.
Nem tudo é farinha do mesmo saco, se bem que alguns intervenientes joguem nos dois tabuleiros.
As instâncias de controle dos “tribunais civis” e dos “órgão(s) homólogo(s) das instâncias desportivas” são coisas completamente distintas.
Se vives no Porto, não vives em Marte.
Podes ter, eu tenho e acho que a grande maioria da população portuguesa também tem, grandes reservas relativamente aos “tribunais civis”.
Mas olha que só não têm a mesma impressão dos “órgão(s) homólogo(s) das instâncias desportivas” porque nem sabem que as mesmas existem.
Aliás, tu próprio, que és bem informado em matérias desportivas, as confundiste com a maior das facilidades.
Lê com calma aquelas longas transcrições que ali foram postadas e tira as tuas ilações.

:offtopic:
A Wiki não é para aqui chamada. E se tu queres tanto a verdade porque não ajudas na Wiki? ???

:sleep:

Avançado fechado esta semana
Por Redacção

A contratação do tão desejado avançado vai ficar fechada esta semana. A garantia foi dada esta segunda-feira por José Eduardo Bettencourt, já admitindo o nome do equatoriano Caicedo.

Falando à margem da apresentação de 12 novos sócios do clube de Alvalade, o presidente leonino foi peremptório: «Caicedo? Será uma semana decisiva. Estamos a trabalhar para conseguir esse ou outro reforço. Até final da semana será resolvido.»

Noutro contexto, Bettencourt desvalorizou o facto de por esta altura apenas ter chegado um reforço ao plantel comandado por Paulo Bento, contrastando em claro com os «rivais» de sempre (Benfica e FC Porto). «Há clubes com grandes investimentos e parece-me que o nosso lugar já está atribuído, tal como em anos anteriores. Por isso, compete-nos fazer como no ciclismo, uma corrida de trás para a frente», atirou Bettencourt, logo deixando mensagem de tranquilidade aos adeptos do clube: «Não temos de entrar em depressões. Estamos a trabalhar com os pés bem assentes e temos um bloco coeso, muito forte, que, é certo, precisa de algumas correcções.»

in ABola

Alguem me explica as infelizes palavras a bold?
Será que ele está a referir-se a mais um 2º lugar ou é paranoia minha depois de resultados ‘‘tao brilhantes’’ como os ultimos jogos?! :think:

Acho que é paranóia tua :lol:

Estava a ser irónico que à partida o nosso lugar está atribuído ao terceiro lugar e espectacularmente conseguimos ir à champions e as galinhas não, apesar do investimento avultado por parte deles. Ele estava a ser irónico mas eu não acho graça nenhuma à cerca da sua ironia já que ficamos sempre em segundo.

Percebo, como já defenderam outros participantes, que JEB tenha sentido a necessidade de “controlar estragos”, tentando dar um pouco de motivação à nação leonina, o que já não gosto é que, para justificar a falta de reforços (por ele claramente assumidos no período de pré pré-época) tenha aludido às contratações dos outros.

É que essa história de ir buscar a diferença de investimento, deveria vir acompanhada de uma explicação cabal para o facto de assim ser, algo que nunca aconteceu antes. Se JEB quer, e eu acredito que sim, alterar um pouco a forma de comunicação, talvez devesse começar por aí, porque senão, pelo menos para a minha forma de ver as coisas, este tipo de discurso é tremendamente populista.

E já agora, porque se fala em reforços, foi ele que assumiu (sem nenhuma pressão externa, note-se) primeiro que PB teria os reforços necessários, depois que esses reforços seriam 2 médios e 1 avançado. Mas isto foi antes de se saber que um dos absolutos titulares ficaria de fora por quase três meses, o que a meu ver e em termos de equilibrio do plantel obrigaria sempre à sua substituição. Logo, mais um médio.

Como já chegou Matías, temos que, para suportar a sua palavra, JEB terá que fazer entrar em Alvalade ainda 2 médios e um avançado… Isto se entretanto não vender mais ninguém, o que continuo a pensar será complicado de acontecer, o que quererá dizer provavelmente a chegada de um quarto jogador.

E se podemos entender as movimentações do mercado como algo complicado, para mais com bolsa vazia, creio que no limite se poderá esperar até ao inicio de Agosto, correndo já o grande risco de não ter a melhor equipa possível para a 1ª eliminatória da Champions, e passando provavelmente também para a 2ª.

Resumindo… JEB mais valia ter ficado calado, antes e agora!

Espero que chegue outro avançado, Liedson não pode fazer sozinho a época toda com a equipa às costas e infelizmente não acredito que o Postiga renda o que é preciso em termos de golos.

Quanto a datas, nem quero imaginar o que diriam de nós se nesta altura ainda não tivéssemos o plantel fechado…

Concordo com a necessidade de outro avançado. E quanto às datas, é necessário lembrar que o mesmo - a não ser fechado até 5ª feira, dia 23, - não poderá ser utilizado nos jogos da Champions League. Se tal vier a suceder, é mais uma prova da incompetência destes senhores dirigentes.

Quando o assunto é o Mourinho, devias pensar dez vezes antes de escrever e, mesmo antes de encostares os dedos ao teclado, pensar mais outra.

O Mourinho foi condenado pela Comissão de Disciplina da Liga (a tal suspensão quando já não estava em Portugal), e depois, em recurso dessa decisão, foi absolvido pelo Conselho de Justiça da Federação:

É a seguinte a matéria factual dada como provada pela Comissão Disciplinar relativamente ao Sporting-FC Porto disputado a 31 de Janeiro, no Alvalade XXI.

"No final da partida e quando o arguido se dirigia para o túnel foi abordado pelos jornalistas com o objectivo de ouvirem as suas impressões e comentário sobre o jogo, tendo, o arguido, nessa ocasião, afirmado ter sido “uma grande merda de jogo”, expressão essa que foi difundida pela rádio, nomeadamente pela Rádio Renascença.

Aquando da realização do Flash Interview e quando o jogador do Sporting, Pedro Barbosa, ao ser entrevistado expressava os seus pontos de vista sobre o jogo em causa, o arguido interferiu na conversa dizendo “não digas isso Pedro, sabes que estás a mentir, não te fica bem mentir”.

Após o jogo ter terminado, o técnico roupeiro do Sporting, Paulo Gama, a pedido de Rui Jorge e de outros jogadores do Sporting, dirigiu-se aos balneários do FC Porto, levando consigo diversas camisolas do Sporting para serem trocadas por camisolas de jogadores do FC Porto, tendo concretamente levado duas camisolas do jogador Rui Jorge com o nº 23, a fim de serem trocadas pelos jogadores do FC Porto, Jorge Costa e Deco.

O referido roupeiro, Paulo Gama, ao chegar junto da porta do balneário do FC Porto, encontrou os jogadores Vítor Baía e Nelson, sendo que após explicar-lhes o motivo e razão da sua presença, o jogador, Vítor Baía, disse ao roupeiro que ali aguardasse e, tomando as camisolas, levou-as consigo, a fim de as entregar aos destinatários.

Volvidos alguns instantes, cerca de 1 ou 2 minutos, o técnico roupeiro do FC Porto, Fernando Agostinho M. Brandão, chegou junto ao roupeiro do Sporting, entregou-lhes as duas camisolas do Rui Jorge, sendo que uma delas vinha rasgada.

Nesse acto, disse ao roupeiro da SAD sportinguista que o “o Mister mandou dizer que a tinha rasgado e ainda para dizer ao Rui Jorge que queria que ele morresse em campo”.

Posteriormente, o técnico roupeiro do Sporting, dirigiu-se para o seu balneário relatando o sucedido, mormente ao Rui Jorge sendo que, em consequência de tal relato, os jogadores do Sporting ficaram agitados, exaltados e ruidosos.

O treinador da SAD Sportinguista, Fernando Santos, ao ouvir barulho saiu da sua cabine, deparando com os seus jogadores exaltados, designadamente Hugo e Beto, transmitindo-lhe os factos acima relatados.

O treinador da Sporting SAD, após constatar que a referida camisola se encontrava rasgada e com intenção de evitar que os seus jogadores, face à exaltação em que se encontravam, se dirigissem ao arguido a fim de tirar desforço, pegou na dita camisola e dirigiu-se ao seu colega, ora arguido, com vista a esclarecer o relatado.

Fernando Santos encontrou o arguido no hall principal, junto ao balneário do FC Porto, dirigiu-lhes mostrando a dita camisola rasgada e perguntou ao arguido “achas bem o que fizeste de rasgar a camisola e de dizer que o jogador devia morrer em campo?”

O arguido, perante tal “acusação” proferida pelo seu colega de profissão, não a negou, nem confirmou, mostrando-se muito exaltado e nervoso.

O arguido é primário, pois do seu registo disciplinar não consta a prática de qualquer infracção.

Com base nesta matéria, entendeu a Comissão Disciplinar da LPFP condenar o recorrente pela prática dos seguintes ilícitos:

Artigo 107º, nº 1, segundo o qual, " os dirigentes que praticarem os factos previstos no nº 1 do artigo 87º contra os membros dos órgãos da estrutura desportiva, elementos da equipa de arbitragem, dirigente, jogadores e demais agentes desportivos, são punidos com a pena de suspensão de um mês a um ano e multa de ¤ 1.000,00 a ¤ 10.000,00".

Por sua vez, o artigo 87º, nº 1 estipula que “Os clubes que desrespeitarem ou usarem de expressões, desenhos, escritos ou gestos injuriosos, difamatórios ou grosseiros para com pessoas singulares ou colectivas integradas na F.P.F, (…), por exercício das suas funções, são punidos com a multa de ¤ 2.500,00 a ¤ 7.500,00”.

Artigo 109º, nº 1, segundo o qual “os dirigentes que, por ocasião de jogos oficiais, comunicarem, fora dos casos previstos regularmente, com os jogadores, directa ou indirectamente, no decurso do jogo, ou interferirem por qualquer forma em incidentes neste verificados, salvo se a sua intervenção for previamente autorizada pelo árbitro e se destinar a auxiliar jogadores lesionados, ou se tiver por fim evitar ou pôr termos a qualquer infracção disciplinar, são punidos com pena de advertência e multa acessória de ¤ 62,50 a ¤ 250,00”, ex-vi Artigo 135º, nº 1, segundo o qual "os treinadores (…) que pratiquem as infracções previstas nos artigos 100º a 111º são punidos com as penas de multa nele estabelecidas, sendo as penas de suspensão reduzidas a um quarto.

Temos três situações distintas, a saber, as expressões “uma grande merda de jogo”, “não digas isso Pedro, sabes que estás a mentir, não te fica bem mentir” e, por outro lado, as circunstâncias que rodearam a entrega da camisola rasgada.

Vejamos.

De acordo com o artigo 87º é essencial que a expressão proferida seja dirigida contra pessoas singulares ou colectivas integradas na F.P.F.

Assim sendo, e quanto à primeira expressão, “uma grande merda de jogo” não se alcança que dela resulte uma ofensa directa a qualquer dessas pessoas.

É certo que, a expressão não prima pela eloquência, não abonando sobretudo a quem a profere, mas daí a poder ser considerada como atentatória da dignidade e do bom nome dos vários intervenientes naquele jogo vai uma distância que não se pode legalmente percorrer.

Não se trata de fazer aqui a apologia da utilização de linguagem vulgar, ou vernácula, na qual, aliás, a expressão utilizada é uma das menos grosseiras e, talvez por isso, tão utilizada pelo cidadão comum quando algo lhe corre mal, mas apenas a de não se poder esquecer o contexto em que ela surge, logo após a conclusão de um jogo envolvendo duas equipas que lutavam pelo comando da SuperLiga.

Assim, entende-se que a expressão não preenche a plenitude dos elementos do tipo exigidos pelo artigo 87º e, portanto, não pode o recorrente ser condenado.

Analisemos, agora, a segunda situação, ou seja, o que ocorreu durante o “Flash Interview”.

Quando o jogador do SCP, Pedro Barbosa, e no decurso da sua entrevista, estava, em directo, a dar a sua opinião acerca do jogo, o arguido interferiu na conversa dizendo “não digas isso Pedro, sabes que estás a mentir, não te fica bem mentir”.

Convém aqui, e superando-se a omissão ocorrida no painel factual dado como assente, recordar que, e de acordo com os fundamentos no Acórdão que levaram àquela matéria, a expressão do arguido foi dirigida no preciso momento em que o entrevistado dizia que o jogo tinha sido “um grande jogo de futebol e que, na sua opinião, o Sporting merecia ter ganho”.

É perante esta opinião, e não outra, que o arguido referiu as palavras supra aludidas.

Ora, novamente o arguido tem postura censurável, do ponto de vista de conduta social, interrompendo quem está no uso da palavra e de forma pouco própria.

Porém, a impropriedade da forma não é tal que possa ser qualificada de injuriosa.

Analisada friamente, a frase “não digas isso Pedro, sabes que estás a mentir, não te fica bem mentir” pode ser entendida como equivalente à afirmação de que o jogador é mentiroso e, assim sendo, dúvidas não restam de que se está perante um atentado ao bom nome e reputação, ou seja, no caso presente, a uma injúria.

Mas, convenhamos, o mundo e as relações que nele se estabelecem não são assim tão frias, rígidas, onde o que parece é, num sistema de tal maneira inflexível perante o qual as condutas humanas têm de ser analisadas sob a rigidez de uma geometria intelectual, sem espaço para serem levadas em conta as circunstâncias, endógenas e exógenas, que sempre lhes estão inerentes.

Pelo menos, o legislador não o arquitectou assim e é só a ele e ao normativo por ele criado que importa respeitar e fazer cumprir.

Quantas vezes na vida de cada um de nós, arriscamos semelhante palpite, não estivemos já em situação similar, em que nos é negado, com palavras muito próximas, o por nós afirmado, sem que interpretemos essa postura como injuriosa.

São frases inerentes a um fenómeno da vida social, de disputa, de emoção, de multidão, em que a visão clubística impera, um evento onde a serenidade e a imparcialidade de apreciação dos seus intervenientes não são das características mais comuns.

Ora, é exactamente por isso que as afirmações dos seus intervenientes têm de ser analisadas no contexto respectivo, sobretudo, como é o caso, quando à sua volta se cria um clima de exaltação tal que, muitas vezes, não se compreende como é que duas pessoas que se acabaram de despeitar publicamente conseguem, apenas á custa de um bom duche, esquecer tudo e seguirem amigos; também isso é futebol.

Não se nega que há casos em que essas reacções ultrapassam a fronteira que separa a emoção da agressão; assim é, infelizmente.

Mas tal não é, em nossa opinião, o caso.

Como na situação anterior, a conduta do arguido não o abandona socialmente, mas, e mais uma vez, não é de modo a permitir imputar-lhe intenção injuriosa, e esta é elemento subjectivo do tipo legal sem o qual, naturalmente, não pode haver condenação.

Falemos, finalmente, da terceira situação, ou seja, as circunstâncias que rodearam a entrega da camisola rasgada.

O Acórdão, e bem, referiu as motivações de facto que presidiram ao estabelecimento da matéria dada como provada, a saber, “livre apreciação, nas declarações do arguido, no depoimento das testemunhas e nas imagens vídeo em circuito fechado do estádio”.

Cotejando tais elementos, a primeira constatação é a de que o arguido nega a sua prática, considerando “uma autêntica aberração ser-lhe atribuída a autoria (…) do rasgão”.

Analisando os depoimentos das testemunhas inquiridas acerca desta matéria [João Rosado, Artur Ferreira, Paulino Carvalho, Manuel Vidal, Fernando Santos, Eduardo Bettencourt, Paulo Gama, Pedro Mil Homens, Miguel Ribeiro Teles, Rui Jorge, Lourenço Simas, Fernando Brandão, Antero Henrique], resulta, desde logo, que nenhuma afirmou ter presenciado o momento em que a camisola foi rasgada.

Mais, com excepção de duas testemunhas, Fernando Agostinho Moreira Brandão e Paulo Gama, roupeiros, respectivamente, do FCP e do SCP, todas depõem acerca de uma situação que lhes foi transmitida pelos mais variados canais ou de uma conversa a que assistiram.

Por outro lado, não foram captadas quaisquer imagens pelo sistema de vídeo interno que possam ser utilizadas, com propriedade, na análise deste item.

Saneada desta forma a prova, constatamos que, aquelas duas testemunhas têm versões antagónicas, a segunda referindo que a primeira - o que esta nega, em absoluto - “lhe entregou a camisola rasgada e lhe deu o recado”, isto é, “dizendo-lhe que o Mister mandava dizer que a tinha rasgado”.

Versões antagónicas que lançam dúvidas sobre o que efectivamente aconteceu, dúvidas essas que após análise apurada dos restantes meios de prova não se dissipam.

E não se percebe a razão que permita sustentar ser a versão do roupeiro do SCP mais credível que a do roupeiro do FCP; ambos estão em uníssono quanto a todos os factos, excepto um, e logo o único que para aqui releva: as circunstâncias em que a camisola foi rasgada.

No momento em que a entrega da camisola ocorre estão sós - no que também são unânimes em aceitar - pelo que o que cada um diz pode estar sujeito ao contraditório do outro e o impasse, à falta de outros meios probatórios elegíveis, mantém-se.

E não os encontramos, muito menos nas considerações tecidas a propósito da conduta do arguido.

Não há direitos negativos no processo penal português e o silêncio do arguido não pode desfavorecê-lo.

Se é aceite por todos que o arguido não tem de demonstrar a sua inocência, não é menos insindicável que, nessa qualidade, não lhe é exigido que denuncie o autor dos factos de que é acusado, caso o conheça.

No nosso ordenamento jurídico-penal, não se declara a inocência de nenhum arguido, mas apenas a sua absolvição ou condenação, e as duas primeiras podem ser equivalentes na consequência final, mas retratam situações muitas vezes diferentes; ou seja, entre nós, não se diz que um arguido não praticou determinada conduta, mas apenas que não resultou provado tê-la praticado.

Do Acórdão recorrido resulta claro que, foi objecto de apreciação por parte da Comissão da LPFP a situação à volta do diálogo travado entre o jogador Liedson e o arguido José Mário dos Santos Mourinho e que por falta de sustentação probatória suficiente nenhuma imputação disciplinar ocorreu.

E bem, diga-se, desde já.

Das imagens, das fotografias publicadas e de toda a restante prova documental não resulta indiciado que o arguido José Mário dos Santos Mourinho tenha proferido expressões menos próprias e estas não se podem adivinhar; que houve diálogo, ninguém sindica, mas o que foi dito em concreto, ninguém refere.

Recorde-se, a propósito, que só existe infracção se se verificar atitude injuriosa, difamatória ou grosseira e nos presentes autos qualquer uma delas carece de demonstração.

E o mesmo se diga quanto à afirmação imputada ao arguido ao ter acusado Rui Jorge de “ter feito a coisa mais feia que alguma vez assistira no futebol português”.

Trata-se de apenas uma opinião e, como tal, vale o que vale.

Mais. As imagens são elucidativas do que efectivamente ocorreu pelo que qualquer afirmação desfarçada da realidade apenas denuncia a incapacidade do seu autor, seja ele quem for, de formular juízos isentos.

Em relação às restantes situações, também não se encontram fundamentos bastantes para que o arguido fosse pronunciado.

A crítica à arbitragem é inerente ao fenómeno desportivo e o modo como foi feita não revela qualquer intenção difamatória; a confissão pública de que não se gosta do futebol português não merece sequer ser comentada: gostos não se discutem.

Termos em que, e pelas razões expostas, se julga o recurso apresentado pelo recorrente José Mário Santos Mourinho Félix procedente, por falta de fundamentação no que concerne à prova da matéria de facto, absolvendo-o e, consequentemente, improcedente o do Sporting Clube de Portugal".

Lembras-te seguramente melhor que eu, mas o que eu me recordo é dele (e DdC, MGT, etc.) falar em provas. Meios de prova há muitos: imagens, testemunhas oculares, impressões digitais... Imagens (vídeo) do balneário (onde ocorreu, se bem me lembro) do porco devia ser no mínimo complicado: espionagem, homens nus... Imagens da camisola a ser entregue em condições e da sua devolução rasgada já poderia ser viável. Lá dentro é que não.

Essa memória selectiva…
Devemos ter todos uma alucinação colectiva, espelhada por exemplo neste tópico:
http://www.forumscp.com/index.php?topic=19.0

Já agora, quem é que falou em câmaras dentro do balneário? O desespero por defender causas perdidas dá nisto.

Significa que os outros (jornalistas) já atribuiram o 3º lugar ao Sporting.

zeze, o que transcreves-te é tudo inventado pelo CM, JEB é um pintalegrete e neste caso da camisola rasgada humilhou o Sporting por se ter sentido humilhado como Sportinguista, Mourinho, PdC e cª Lda é tudo boa gente e de facto não podemos dar valor a alguém que procurou mostrar a indignação do clube, este caso é sobrevalorizado por quem defende JEB, parece-me claro! ;D

Factualmente a camisola entrou direitinha no balneário do porco, saiu toda rasgada, disseram ao Paulinho que queriam ver o Rui Jorge morto em campo mas como o Paulinho é deficiente não se pode acreditar nele, esta é a história que conhecemos, sabendo isto tudo ainda há gente que diz que JEB fez figura de parvo naquela conferência de imprensa! :think:

Gostava que quando as pessoas quando se equivocam, pelo menos, tenham a humildade de se retratarem, eu faço isso quando me engano, gostava de ver os outros a fazer o mesmo! :arrow:

Essas escutas só foram reveladas posteriormente à absolvição do Mourinho.

JEB esteve mal porque:

a) fez literalmente figura de calimero

b) esqueceu-se com quem se estava a meter e foi para uma guerra que não podia ganhar com as armas que tinha

A realidade não se esgota naquilo que nós acreditamos ou deixamos de acreditar. Eu também posso acreditar que o Mourinho rasgou a camisola, mas o facto é que JEB deixou os sportinguistas todos à espera de provas irrefutáveis que afinal não existiam e a acusação acabou por cair em saco roto. Quis jogar ao ataque mas deu o flanco. Por isso faço minhas as palavras do alemid: “a partir daí, só peço menos bacoradas e mais acção”.

É necessário outro avançado, sem dúvida.

Quanto a datas, creio que diriam mais ou menos o que se tem dito dos que lá estão agora…

E não sei quantos anos depois, voltamos a um assunto morto e enterrado!!! ::slight_smile:

Não tinha lido nada acerca dessas escutas, mas se uma conclusão posso tirar é a forma como no Porto se trabalha… Começou-se logo a tecer um cenário que defendesse o clube, apelando a todos os intervenientes que tivessem algo a ver com o caso, colocando os mais altos dirigentes a tratar do assunto, usando imediatamente o amplo conhecimento do meio, pelos vistos incluindo as amizades que o tal dirigente da Liga (presumo, li na diagonal) tinha com outras figuras ligadas ao fenomeno.

Não quero ser demasiado injusto, e sei que para uma grande maioria nem o sou porque não admitem atitudes do género em dirigentes do clube, mas aposto que no dia seguinte ao acontecido, da parte do Sporting deve ter havido uma ou outra reunião com advogados que nem de bola percebem, quanto mais do seu sub mundo, com uma data de termos técnicos envolvidos e absolutamente inócuos para a realidade, e tudo muito pela rama, que os srs drs deveriam ter uma agenda carregada relativamente às suas ocupações profissionais.

Depois admiram-se de levarmos sempre na boca!

Acho que nem eu, nem nenhum Sportinguista põe em causa que a camisola foi efectivamente rasgada no balneário dos porcos, muito provavelmente pelo próprio Mourinho. Conhecendo a personagem em questão, não é nada irreal.

Agora, também eu, tal como muitos outros, e o próprio tópico repescado o mostra, lembram-se perfeitamente de que JEB anunciou dispôr de imagens e provas, que depois nunca apareceram. Esse é que é o problema. Ninguém se queixa quando saiem a terreno para defender o Sporting. É o seu dever e obrigação! Mas como deve ser e não expondo o clube ao ridículo, como infelizmente tem sido a tónica. Se não sabem o que devem dizer ao menos pergutem ao PB que se de tática percebe-se tanto como de retórica, já tinhamos sido campeões. Infelizmente, o treinador é o único que sabe abrir a boca e puxar os bois pelos cornos, sem expôr o flanco a uma cornada.

De JEB, vários anos se passaram e continua a estar melhor calado que a falar. Por isso, também faço minhas as palavras do Alemid: “a partir daí, só peço menos bacoradas e mais acção”.

Estava ontem a ouvir o “lugar cativo” do RCP com a presençado Dionisio Castro, quando este diz, a dada altura, que a sua empresa apoiou consideravelmente o basket do benfica ( não me recordo se com 500 mil euros ou contos, mas eram 500 mil qualquer coisa ).

Juntando João Lagos e Alberto da Ponte ( também sportinguistas ), começa a ser grave que estes empresários prefiram o outro lado ao nosso quando toca a patrocinios.
Critico-os claramente pela sua extrema visão economicista ao abordar estas questões pelo prisma “eles são mais,são mais fanáticos e assim o retorno publicitário é maior”. Até pode ser, mas nunca a diferença será assim tão grande e muito menos deveria ser razão para que esses apoios não fossem dirigidos ao seu clube do coração (eles assim o dizem).

Se toda a classe empresarial Sportinguista fosse assim, estávamos bem, estávamos…

Assim, pergunto, para quando uma acção clara e consistente de atracção destes fundos para o nosso clube ? Quando é que esta novel direcção irá “atacar” este assunto de modo a reforçar, principalmente, os meios disponiveis para as modalidades do Universo Sporting ?

SL

PS. Isto não invalida a minha opinião de que gente que patrocina os adversários em detrimento do seu clube ( desde que não haja impossibilidade por parte do SCP ) deve ser vista com um pé atrás.

Por acaso foi-lhes colocada a hipótese, ao João Lagos e ao Dionísio Castro, de patrocinar o Sporting? Que eu saiba não, até porque o Sporting não tem ciclismo profissional, nem basquetebol. :inde: Quanto à Sagres, há mais qualquer coisa por detrás da rescisão e como não sei tudo, não falo.

[move]imprime esse teu brilhante comu nicado e coloca-o na parede do teu quarto ao lado da foto do mourinho e do erickson com o nedved… a realidade é outra:[/move]