A função “Denunciar ao Moderador” existe no fim de cada post encostado ao canto inferior direito, antes da assinatura.
A funcionalidade existe para os foristas denunciarem determinada mensagem aos Admins e Moderadores que achem, no seu entender, que viola as Regras do Fórum ou por qualquer outra razão que queiram especificar aquando do envio. O objectivo secundário desta funcionalidade é evitar que propaguem uma discussão inútil sobre algo que nada tem a ver com o tópico que se está a discutir, remetendo esta discussão e eventuais acções para o Staff do Fórum. :arrow:
Eu volto a repetir é um erro voces estarem a fazer queixa sob suposta ofensa ao Sporting. Assim dá a entender que é uma mera atitude corporativa. Se se queixarem que aquela lista é uma piada do inicio ao fim, isso sim terá mais força. Como é possivel estar o Cristo Rei naquela lista, qdo o Cristo Rei do Brasil que é parecido está a ser falado para uma das 7 maravilhas do mundo?
Já obtive resposta do provedor (foi para ele que mandei a mensagem):
Exmo. Senhor,
Agradeço a mensagem electrónica que teve a amabilidade de me enviar.
Transmiti a reclamação ao director, director adjunto e responsável do Público on-line.
Trata-se de um concurso. O provedor não tem competência para se pronunciar sobre concursos. O seu estatuto não o permite.
Os melhores cumprimentos,
Rui Araújo Provedor do Leitor do Público
PS- Permita-me referir (no plano privado) que o provedor até está ligado (história familiar) ao Sporting. O meu tio (também chamado Rui Araújo) foi capitão e internacional do Sporting no passado (creio que terá sido no tempo dos 5 Violinos).
NOTA DO PROVEDOR - “7 HORRORES DE PORTUGAL”
A iniciativa do PÚBLICO (denominada “7 Horrores de Portugal”) motivou inúmeras reacções.
Trata-se de um “concurso”.
O provedor não tem competência para se pronunciar sobre concursos.
Transmito todas as críticas à Direcção e ao responsável do PÚBLICO on-line.
Por uma questão de transparência, publico, aqui, todos os comentários, sem excepção.
Solicitei, por outro lado, um esclarecimento à Direcção.
Rui Araújo
Provedor do Leitor do PÚBLICO
Eu também recebi esse email (exactamente o mesmo) e respondi da seguinte forma:
«[b]Interessante. Um provedor do cliente que afinal não o é, porque perante uma reclamação, não tem competência e assim, passa a «batata quente» ao director, director adjunto, responsável da edição on-line, porteiro, mulher da limpeza, etc. Está-se mesmo a ver: no futuro se isto tomar proporções mais mediáticas e alguém tiver de responder perante este grave abuso e atentado à dignidade e bom-nome de uma instituição (note-se que não está apenas a ser posto em causa o nome do arquitecto, porque não estamos a falar de um simples prédio, mas de um recinto desportivo pertença de uma instituição centenária com muitas dezenas de milhares de associados, logo, só isso obrigaria a um pouco mais de inteligência e bom senso), a desculpa vai ser: «Pois, nós entendemos essa reclamação, mas há um provedor do leitor para esses casos».
É como digo: os sportinguistas saberão dar a devida resposta em tempo certo. Depois não se queixem…[/b] >:D
Acabei de enviar um email para o provedor do Público, apesar de considerar que isso é bater na porta ao lado. Em todo o caso, pelo menos sempre lhes damos trabalho. Junto aqui uma cópia da minha mensagem:
Exmo. Sr. Rui Araújo,
Venho por este meio protestar contra a iniciativa promovida pelo jornal O Público intitulada “7 Horrores de Portugal”. Sou leitor d’O Público há muitos anos e habituei-me a encarar este jornal como um produto de excelência, isento e honesto. Habituei-me sobretudo a encarar O Público como um veículo propiciador de novas ideias. Mas enfim, claramente vai já longe o tempo de Vicente Jorge Silva.
Espanta-me que, no lugar de promover novas ideias e discussões, O Público opte antes por ir a reboque de um evento organizado por outros e, mais grave ainda, o faça pela negativa.
Pasma-me, finalmente, a tacanhez que preside à escolha dos pretensos “horrores” que constituem o centro deste folhetim desprezível, e que culminam com a escolha do estádio José de Alvalade. Porquê? O vermelho é mais bonito que o verde? O betão armado é preferível aos azulejos? O Sporting Clube de Portugal é uma instituição centenária, com estatuto de utilidade pública, e que congrega o apoio e a simpatia de alguns milhões de pessoas neste país. A nossa indignação não será abafada!
Impõe-se o fim desta grande palhaçada que O Público encenou, e um pedido de desculpas pela terrível falta de bom senso que aqui se manifesta. Se nada disto acontecer O Público perderá um leitor fiel e, concerteza, muitos outros que não poderão deixar de se revoltar contra esta manobra incompreensível.
No entanto considero que este senhor provedor não parece ser assim tão “reles” como a pintura o quer demonstrar. Teve o cuidado de transmitir todas as nossas reclamações (à partida não tenho razões para duvidar disso). Se os seus superiores não lhe deram poderes para mais, pouco pode ele fazer. Mas publicar aquilo no blog dele é um sinal que não é completamente alheio… se fosse outro podia simplesmente cagar no assunto, visto serem “só reclamações de adeptos indignados, que se lixem”.
Confesso que com a celeridade das respostas iniciais (independentemente de ser um texto comum para todos), com o facto dele responder também às contra-respostas e reencaminhá-las para quem de direito e agora com a publicação dos comentários no blog, só tenho a aplaudir as acções do Provedor do Público.
Já não é a primeira vez que contacto com ele, apesar da última vez ter sido para um esclarecimento e não para uma reclamação e, mais uma vez, fiquei muito bem impressionado com o Rui Araújo. Que fique como provedor por muito e bom tempo!
Lá isso é verdade, é um provedor que não nos silencia e que, pelos vistos, trabalha até tarde. São agora 1:41 em Lisboa e acabei de receber a resposta dele:
Exmo. Senhor,
Agradeço a mensagem electrónica que teve a amabilidade de me enviar.
Transmiti o comentário ao director e ao responsável do Público on-line.
O provedor não pode pronunciar-se sobre concursos.
O seu comentário já pode ser consultado no blogue do provedor.
Os melhores cumprimentos,
Rui Araújo
Provedor do Leitor do Público
E na verdade já lá está, publicado no blogue do provedor, com o número 31. E não concordo que ele “mude de jornal”. Precisamos de gente assim nos sítios onde faz falta, como comprovadamente é o caso.
Tomei conhecimento do concurso que V. Exas patrocinam, rotulado de 7 horrores de Portugal.
Ao examinar a lista dos propostos horrores, fiquei perplexo. Então não é que tiveram a distinta lata de incluir o Estádio José Alvalade?
Suponho que não se trata de nenhuma azia, por parte do “Jornal Público”, contra o Sporting Clube de Portugal e que tal nomeação saiu de dentro da cabeça de um “especialista”, certo?
Qualquer pessoa com um minimo de inteligência percebe que independentemente da qualidade arquitectónica do estádio, a sua inclusão nesta lista apenas servirá para achincalhar o Sporting Clube de Portugal. Qualquer adepto do SLB ou FCP não deixará escapar a oportunidade de tentar por esta forma enxovalhar o bom nome do Sporting, nem que seja apenas… porque sim. Se aí nessa lista estivesse o Prédio Coutinho, em Viana, certamente teria menos votos que o José Alvalade. A clubite funciona assim e não existe racionalidade possivel neste assunto.
Deixe-me que lhe diga que não me indigna apenas a inclusão do estádio José Alvalade. Existem nessa lista monumentos de indiscutivel qualidade urbanística e arquitectónica que apenas na cabeça de uma pessoa desiquilibrada poderá constar como um horror, mas pronto, não podemos limitar as opiniões das pessoas, não é verdade? Escusamos é de lhes dar publicidade. É que existem opiniões tão imbecís que apenas apequenam a mente que as produz e dimunui quem as publica.
Pela minha parte, recuso-me a participar nesta vossa iniciativa mas não podia ficar calado perante tamanha demonstração de irracionalidade.
Cordiais saudações.
António Pinto
Já mandei também. O provedor afirma que tem publicadas no Blog todas as reclamações mas apenas lá vejo 32, não contando com a minha. Parece-me pouco.
