Jornal "Leonino" : Onde o Sporting é notícia

muito pobre… de grafismo e conteúdos. Mais valia terem esperado até terem alguma coisa com mais peso.
Notícias: não tem nenhuma que o seja.
A Agenda é futebol sénior e de formação, mais as modalidades principais de pavilhão. Mais vale ir ao sporting.pt onde tem tudo completo.
O que sobra: opinião. Mas para isso mais valia fazer um blogue.

Ou melhora muito ou não vale a pena.

O Carlos Vieira desceu na minha consideração. Então vai se juntar com quem ajudou a destitui lo e foi instrutora dos processos disciplinares em cima dele, culminando com a sua suspensão?

Vitalino canas, o que se demitiu do extinto conselho leonino, em rotura com o então presidente e ajudando a fragilizar mais o clube?

Tavares Pereira, um cepo que tem 0 peso no universo leonino?

O que a sede de poder é capaz de fazer…

Por mim nem uma linha deste jornal vou ler…

PLURALIDADE DE OPINIÕES ELOGIADA POR TODOS

Comentadores elogiaram a diversidade de opiniões neste novo projeto editorial

Duarte Pereira da Silva

Texto

19 de Janeiro 2020, 00:12

Na passada quarta-feira (15 de janeiro), exatamente às 19h06, o Leonino foi para o ar. No lançamento do site, a diversidade de opiniões presentes neste novo projeto editorial foi uma das características elogiadas por todos.

Carlos Vieira, comentador do Leonino, afirmou que “quando me pediram uma frase para o arranque, fiz uma comparação com a Assembleia da República, onde estão um conjunto de pessoas e muitas delas discordam umas das outras, mas, acredito eu, que todas querem o bem do país. Têm visões diferentes, linhas ideológicas diferentes, mas têm o mesmo objetivo, que é criar valor para os cidadãos. Acredito que o mesmo se vai passar no Leonino”.

Também Vitalino Canas, comentador do Leonino, concordou com esta ideia: “Acho que a abertura a várias sensibilidades é importante. Este projeto não é de alguém contra alguém. Espero que essa compreensão exista e que este espaço seja aproveitado por toda a gente do Sporting CP para tentar encontrar soluções para o clube (…) Como colunista, procurarei exprimir a minha opinião, mas sempre de uma forma que seja mais correta possível”.

Por sua vez, Rita Garcia Pereira, comentadora do Leonino, destacou que “sendo um projeto pluralista e com espaço para todos, penso que é caso singular neste momento. Quanto mais não seja pela diversidade de opiniões e por ser exclusivamente dedicado ao Sporting CP, acho que aportará uma grande mais valia”. A advogada acrescentou ainda que “se forem feitas de forma construtiva, acredito que das discussões pode nascer a luz. Quero acreditar que neste projeto serão”.

Gonçalo Fernandes corrobora a ideia de que a pluralidade só pode ser positiva para o Clube: “O que me agrada neste projeto é que a linha de convites que foi feita não segue uma única linha de pensamento. Existem pessoas que concordam com o Presidente atual e outras que divergem. Não sei se iremos convergir, mas sei que será algo saudável”.

Fernando Tavares Pereira destacou o facto de ser um projeto para todos os Sportinguistas: “É algo que já fazia falta ao Sporting CP. É um projeto de todos e para todos. Espero que seja um projeto que ajude nas nossas pretensões e na de todos os Sportinguistas. Que se consiga formar uma família e que se faça tudo em prol do Sporting CP e não em prol de uma pessoa. A viabilidade do Clube passa por quem está nos destinos do Sporting CP que o trate com dignidade e responsabilidade e que não trate da sua vida, mas sim do Sporting CP”.

União, este é o mote que Diogo Leitão espera que o Leonino consiga trazer ao Sporting CP: “Espero, e foi um dos motivos que me levou a aceitar este desafio, que todos nós possamos trabalhar para a união do Sporting CP. Atualmente um dos grandes problemas do Sporting CP é precisamente a crítica constante interna e a divisão do Clube. Nunca em mais dos 50 anos que tenho e 40 de sócio vi o Clube tão dividido. Este projeto ao ter pessoas das várias vertentes e fações, mas estando todos juntos em prol do que todos gostamos, que é o Sporting, acredito que possamos fazer isto acontecer. A união é determinante.

Por fim, Pedro Figueiredo fala em lição de democracia: “Espero que este projeto consiga trazer aos Sportinguistas o que eles têm falta: verdadeiras notícias do Sporting CP. Estou convicto que com esta equipa o objetivo será alcançado. É uma equipa com valor e a ideia do projeto está muito bem conseguida. Há semelhança de outros projetos que têm nascido fora do Sporting CP, mas sempre com o Sporting CP como foco principal, este é uma mais valia. O Leonino também é uma lição de como se pode viver bem em democracia. Temos pessoas a pensar todas muito diferente umas das outras, mas o que nos une é o mesmo: o Sporting Clube de Portugal”.

O Carlos Vieira escreveu hoje. Excelente artigo de estreia.

https://leonino.pt/opiniao/in-memoriam/

JOSÉ RIBEIRO ASSINA ´BANCADA NOVA´ PARA O LEONINO

Antigo editor-chefe do Record escreve, a partir de amanhã, crónica semanal no jornal onde o Sporting é notícia

Duarte Pereira da Silva

Texto

9 de Fevereiro 2020, 22:01

summary_large_image

José Ribeiro é o novo cronista do Leonino. A partir de amanhã, o conceituado jornalista passa a assinar todas as segundas o ‘Bancada Nova’, um espaço que abordará a atualidade do Sporting Clube de Portugal.

José Ribeiro explica que a primeira grande memória que guarda “de uma ideia de Sporting moderno data da década de 1970 quando o meu pai, Sócio do Sporting desde que chegou a Lisboa, recebeu em casa uma carta do Clube, a qual continha um desenho do Estádio já com a Bancada Nova que seria realidade dali por uns anos. Lembro-me de passar horas a olhar para aquele desenho e imaginar o ‘José Alvalade’ com aquela bancada cheia. João Rocha, um visionário, passou a ser o meu ídolo. Mais que qualquer jogador. Para mim, ele representava o caminho para uma outra dimensão. O nome desta crónica é, por isso, uma pequena homenagem que lhe faço. A ele, ao João e ao Gonçalo, os irmãos Rocha que com orgulho acompanhei em muitos jogos no coração da Juventude Leonina”.

Para João Duarte, publisher do Leonino, “ter a colaboração de pessoas com a qualidade do José Ribeiro acrescenta muito valor aos leitores do nosso jornal. E é uma prova que estamos a fazer o caminho que prometemos: de independência, rigor e profissionalismo”.

José Ribeiro esteve como editor-chefe do Record até início de 2018, casa onde entrou em 1991. Foi sucessivamente redator, editor e editor-chefe adjunto até cumprir no jornal desportivo, a partir de 2014, a função de editor-chefe. O agora cronista do Leonino começou a sua carreira no Diário, seguindo depois para o Jornal Sporting e para a TSF.

Atualmente está a trabalhar no Brasil, no Avaí, como analista de desempenho, e anteriormente passou pelo Departamento de Scouting do CD Aves e pela comunicação do Sporting Clube de Portugal.

summary_large_image

Nuno Santos

HÁ VIDA PARA ALÉM DO FUTEBOL

Voltaremos todos a perdoar, ao melhor dos nossos amigos, a perda de racionalidade e equilíbrio que uma discussão sobre futebol sempre impõe.

19 Mar 2020, 12:00

No mesmo registo que os meus colegas colunistas, aqui no Leonino, manifesto a preocupação pelo tempo que se vive.

Um tempo inimaginável para qualquer do mais comum dos mortais, habituado à pacatez da vida quotidiana deste cantinho lusitano. Todo cenário parece saído de um guião de um filme de ficção apocalíptica.

Apelo a que cada um de nós seja capaz de cuidar de si e dos seus, não esquecendo que temos também que ser responsáveis para com os outros.

Portanto, é essencial seguir todas as recomendações de higiene e de isolamento.

Hoje, os Sportinguistas acordaram com uma boa notícia: Rafael Leão foi condenado a indemnizar o clube em 16,5 milhões de euros. Se bem que não são os 45 milhões de euros pedidos, não deixa de ser uma condenação em valores bastante razoáveis.

Digamos que, atendendo ao rácio entre os jogos com a participação do atleta e o valor da indemnização, Rafael Leão foi o melhor negócio de todos os que saíram. Mas deixemos essa análise para outro momento.

É uma decisão que, a avaliar pelo conteúdo da notícia, não é, ainda, definitiva. Em todo o caso, há um princípio expresso de que não se pode terminar um contrato, de forma unilateral e em claro prejuízo de um clube, sem que isso não tenha consequências. Há que ser responsável na tomada deste tipo de decisão e os atletas nem sempre são bem aconselhados. No final, o atleta será o mais penalizado, de entre todos os que participaram na decisão.

No fim de contas, é mais um balão de oxigénio para esta direcção, que tanto se queixa de não ter dinheiro. E a prova de que, apesar de Alcochete, os atletas nunca saíriam a custo zero, como durante muito tempo se quis fazer crer, com o intuito de imputar a Bruno de Carvalho responsabilidade por algo que, até ver, não ficou minimamente demonstrado.

Os últimos acontecimentos contrariam toda uma tese sobre a catástrofe provocada por Bruno de Carvalho. Tudo indica que deverá ser absolvido no processo, que aguarda a sentença, e há um atleta condenado a pagar uma indemnização à SAD, por força dos acontecimentos que deram origem ao processo judicial em que foi arguido o antigo Presidente. Nem o ex-Presidente teve nada que ver com o sucedido em Alcochete, nem os atletas podiam sair a custo zero, como consequência disso mesmo.

Mas, voltando ao tema deste texto, há vida para além do futebol, que há-de retornar às nossas rotinas, logo que ultrapassemos esta crise de saúde pública. Voltaremos todos a perdoar, ao melhor dos nossos amigos, a perda de racionalidade e equilíbrio que uma discussão sobre futebol sempre impõe.

Para tal, é necessário que todos nós sintamos a responsabilidade do momento e que façamos tudo o que pudermos, acatando as indicações das nossas autoridades.

Um bem haja a todos e o desejo de que tudo corra bem, para todos vós e para os vossos.

summary_large_image

Gonçalo Fernandes

A TORMENTA

Palavras de elogio ao Presidente do SCP e à sua administração, por terem disponibilizado o Pavilhão João Rocha e o relvado do nosso estádio, para montar um hospital de campanha.

18 Mar 2020, 19:00

Esta semana é particularmente difícil fazer este texto visto que vivemos tempos novos, tempos difíceis que nos coloca desafios imensos, a todos, a cada um.

Este é o momento enquanto indivíduos de assumirmos as responsabilidades. De crescer. De Ser. Temos nestes novos tempos de apoiar a nossa família, a nossa comunidade, agir e reagir.

Ser em cada momento em cada ato em cada decisão solidário, com os nossos e com os outros. Com quem mais precisa.
Prevaleceremos e venceremos juntos.

Com estas palavras fica expresso o meu desejo, o nosso desejo, de vencermos este combate e de dobrarmos todos juntos o Cabo das Tormentas, com o motor em velocidade de cruzeiro ao encontro do oceano do progresso e da prosperidade.

Posto isto, e percebendo o murro no estômago que toda a humanidade levou, percebendo que hoje poderá estar tudo bem e amanhã poderá um qualquer vírus vindouro poder colocar-nos desafios e por tudo em causa – desde empregos, empresas, qualidade de vida e o mundo tal qual hoje o conhecemos – e mais grave do que isso, tempos de tamanha incerteza, onde não sabemos como agir e reagir e só tendo a certeza que os tempos que se aproximam terão um céu cinzento no horizonte.

O meu desejo, o nosso desejo, é que num curto espaço de tempo, possamos estar todos juntos, lado a lado, com as mãos dadas, em nossa casa, no estádio Alvalade XXI a vibrar, a cantar, a dançar e a festejar um golo do nosso grande amor com um céu estrelado. Para isso acontecer, devemo-nos proteger, todos, cada um, ajudar o próximo e daqui a pouco tempo, isto será apenas um vislumbre negro do nosso passado.

Não farei, por respeito e porque existem coisas mais importantes na vida, considerações ao momento que o nosso grande amor, o Sporting Clube de Portugal vive.

Acrescento apenas palavras de elogio ao Presidente do SCP e à sua administração, por terem disponibilizado o Pavilhão João Rocha e o relvado do nosso estádio, para montar um hospital de campanha e pelo Dr. Varandas e o corpo clínico do Sporting por se terem colocado à disposição do Governo.

Critiquei dezenas de vezes neste espaço de opinião, como em outros, as decisões desta administração, porém e porque nada me molda o meu espírito independente vejo nesta atitude uma atitude com grande sentido de missão e uma atitude que me orgulha enquanto sportinguista.

Hoje é tempo de lutarmos por todos nós. Haverá tempo para lutarmos pelo Sporting Clube de Portugal e colocá-lo no lugar que merece, na senda das Vitórias.

summary_large_image

Fernando Tavares Pereira

ANALOGIAS QUE NÃO PASSAM DESPERCEBIDAS

Tenho que comparar Portugal com o Sporting CP: só se tratam dos problemas quando os mesmos são demasiado graves e os prejuízos avultados, quem sabe até irreversíveis.

18 Mar 2020, 18:00

O Sporting CP, através de alguns que estiveram mas também de quem está a dirigir o clube, precisa de responsabilidade no que faz, uma vez que não se tem constatado uma situação equilibrada em todos os níveis. Por isso, é necessária uma séria reflexão. Acredito que se deveriam ouvir opiniões diversas, tais como pessoas que já lá passaram e outros que já foram candidatos, assim como pessoas que agreguem valor ao Sporting CP, para que os erros cometidos não sejam repetidos. Porque quando se tem responsabilidade, não se pode prometer o que não é para cumprir.

Faço aqui uma analogia ao COVID-19, senão vejamos: primeiro que fosse decretada pandemia pela OMS, o tempo passou e muitas pessoas foram infectadas e mortes ocorreram por todo o mundo. O que se passou na China e em Itália – por um lado – e o que se passou em Macau – por outro lado – merece uma séria reflexão. E tenho que comparar isto com o Sporting CP: só se tratam dos problemas quando os mesmos são demasiado graves e os prejuízos avultados, quem sabe até irreversíveis.

No que diz respeito a Portugal, entendo que não sejam necessários mais decretos para que os idosos e os mais doentes possam “ir embora mais cedo”. Temos é que dar condições durante a vida, enquanto ela existe. Uma vida digna. E esperamos que hoje a reflexão do Conselho de Estado seja unânime, a fim de ser feito o que já deveria ter sido feito. Embora tarde, mas que se minimizem os prejuízos causados até aqui.

O que fez Macau, fechando todas as fronteiras, e assim evitando este trauma e contágio das pessoas, outros países deveriam tê-lo feito, cuidando da saúde pública dos seus cidadãos. Isto remete-nos sempre para o caminho da reflexão: quem aplica as leis deveria ter reagido mais cedo; peço desculpa por estas palavras atrás descritas; voltando ao Sporting CP, temos que fazer uma grande reflexão, todos os sportinguistas. Não está em causa quem é o candidato, o que interessa é que seja uma equipa capaz de resolver verdadeiramente os problemas do Sporting CP.

Que sirvam os interesses do Sporting e não os interesses de cada um!

summary_large_image

Joaquim Coutinho Duarte

TEMPO DE “RECLUSÃO” E DE REFLEXÃO

No Sporting, que queremos construir, não há lugar para divisões nem individualismo! Temos que construir um clube de todos e para todos.

19 Mar 2020, 20:00

Este é um momento ímpar na vida de todos nós! Estamos a viver uma experiência terrível, onde, a mãe natureza, nos confronta com a nossa pequenez e efemeridade. Um momento onde, todas as nossas certezas, esfumam-se perante algo que nem conseguimos ver a olho nu. Esta é uma lição de vida aplicada pela forma mais dura e global. Hoje, somos todos do mesmo clube, somos todos humanos! É isso que deve centrar o nosso esforço e dedicação. Todos somos parte imprescindível na resolução desta pandemia. Por nós, e pelos nossos, devemos acatar de forma peremptória as recomendações que, as instituições oficiais, nos vão fornecendo. Acredito que, uma vez mais, o melhor de nós virá ao de cima e saberemos colocar todo o nosso esforço e dedicação ao serviço do combate a esta pandemia.
Não posso deixar de aplaudir o facto de o Sporting ter colocado, ao dispor das instituições do estado, vários meios como o Pavilhão e o relvado para hospitais de campanha.

Fruto deste período conturbado, e da forte recomendação para nos recolhermos em casa, teremos também tempo de sobeja para podermos reflectir sobre o nosso Sporting e a forte epidemia de más notícias que invadem Alvalade.
Neste momento de reflexão impõe-se pensarmos se temos tido a melhor acção, perante os múltiplos tumultos, causados por más decisões desta gestão do SCP. Tem-nos faltado coesão, serenidade, discernimento e abertura, entre os sócios, adeptos e simpatizantes, para podermos debelar este momento conturbado. Temos que nos centrar nos que nos une, que é o Sporting, e esquecer os que nos separa, que são projectos centrados em egos.
Esta forçada pausa, nas competições, não alivia a pesada situação de resultados, desportivos e financeiros, do Sporting. Bem pelo contrário. Esta paragem trará uma realidade económica muito complicada para o país e para o Mundo. A fragilidade financeira do clube, por via das muitas más decisões tomadas, colocarão o Sporting nunca situação mais difícil, do que os nossos mais directos adversários.

Tenho fé, porque me tenho empenhado muito nisso, e porque tenho encontrado quase total abertura de todos, que seremos capazes de encontrar uma solução alicerçada em muitos sócios, do nosso Sporting, que são uma notória amostra do universo sportinguista, oferecendo uma garantia de competência, saber, trabalho, experiência, organização e amor ao Sporting. Uma solução, emanada de um grupo representativo de todas as latitudes do mundo sportinguista. Esta pausa, por via do coronavírus, atrasou este processo, mas não vai esfriar a vontade inabalável de encontrarmos, não só o antídoto para estes anos terríveis que temos vivido, bem como a vacina que permita um Sporting forte por muitos e bons anos.

Com esforço, dedicação e devoção continuaremos a nossa histórica glória.

No Sporting, que queremos construir, não há lugar para divisões nem individualismo! Temos que construir um clube de todos e para todos. Um clube unido e forte, aonde todas as vozes, que transmitam amizade, saber e entrega ao Sporting, tenham lugar.
É este clube ambicioso que quero e desejo colaborar na sua construção.

Como nota final, fica um abraço especial para todos os “papás sportinguistas”, neste dia do pai!

Saudações Sportinguistas!

NÓS E A PANDEMIA

Depois veio Alcochete e onde tenho a certeza, e quer queiram quer não, que a “autoria moral” só tem um responsável, mas esse foi ilibado e contra isso não há nada a fazer

Ricardo Cazal-Ribeiro

Texto

21 de Março 2020, 11:56

summary_large_image

O que é uma pandemia para nós, Sportinguistas, que ao longo dos anos tantas infecções dos mais variados tipos temos sofrido. Nos últimos 50 anos, precisamente os anos de Sócio que completo a 26 de Maio do corrente ano, já vivi muitas alegrias, sem dúvida, mas daquelas que me enchem verdadeiramente o coração. Destaco o Campeonato de 1981/82, aos pulos com o meu pai no Camarote 80, a Taça com todos os meus amigos e seus pais a almoçar no Restaurante Mónaco, na Marginal, os Campeonatos de 99/2000, 2001/2002, a época em que Peseiro tudo podia ter ganho, a célebre meia-final em Alkmaar, em que um avião voltou para trás, mas mesmo assim fomos a tempo de ver o golo de Miguel Garcia e saudar o querido Jorge Perestrelo, que nesse dia deu pela última vez voz à alma que lhe saía de dentro a cada golo que tinha a possibilidade de relatar. Realço, também, o campeonato que nos roubaram com a mão do Ronny e o profissional de excelência que foi o mister Paulo Bento quando sem ovos nos fazia discutir títulos e jogos mesmo com um futebol enfadonho.

Com JJ (que admiro pessoalmente) tivemos a uns poucos centímetros de sermos felizes, não fosse o pé mal metido de Bryan Ruiz naquele jogo com o eterno rival.

Depois, veio Alcochete, do qual assumo ser pelo menos amigo de dois dos acusados e onde tenho a certeza, e quer queiram quer não, que a “autoria moral” só tem um responsável, mas esse foi ilibado e contra isso não há nada a fazer. Continuo sem compreender a promoção de Ricardo Gonçalves e a ausência de referência ao pobre coitado do Sr. Geraldes que, uma vez numa AG, pediu a uns senhores para me fazerem a folha. Azar dele, que pediu às pessoas erradas.

E claro, Alcochete deixou muitas marcas, mas as feridas de Alcochete não podem nem devem ser desculpa para tudo, porque estamos cansados de ter desculpas e de não ter resultados. Há jogadores que vestiram a nossa camisola verde e branca que não têm sequer qualidade para jogar numa distrital e a responsabilidade não pode morrer solteira. E se morrer, estará aí a pedra no sapato que já nos habituámos a ter, mas que dispensamos.

Eu não fui Brunista, nem sou Varandista, sou sim um Sócio com quase 50 anos de filiação que está cansado de ver tanta infecção e poucos antídotos para as mesmas.

Penso que o UNIVERSO SPORTING tem muitas pessoas válidas, que deviam ajudar o Clube, não só agora neste surto pandémico, mas sempre. No entanto, para ajudar é preciso que se ouçam opiniões, é preciso que se expliquem situações, é preciso que, em Alvalade ou no João Rocha, se cante Sporting SEMPRE.

Porque um dia esta Direção irá sair, outra irá chegar, mas nenhuma terá tanta importância para nós como têm aqueles que dentro e fora de campo vestem a nossa camisola.

Somos realmente um caso de estudo, mas nem o mais estudioso conseguia explicar que tipo de amor é este em que nunca nada está bem.

Não vou ser louco como o que me pôs em tribunal e que desistiu, porque sabia que ia perder, e dizer que isto é uma pandemia, mas afirmo, contudo, que aquelas lutas até ao fim do campeonato com o louco estão a ter e ainda terão muita sequela na nossa caminhada. Se isto desculpa alguns atos de gestão totalmente amadores, sobretudo no que ao futebol profissional diz respeito, NÃO, claro que não. Se pagar 10 milhões por um treinador é uma perfeita loucura? É, mas no futebol o que hoje é verdade amanhã é mentira, e nesse aspecto, só há uma coisa que não muda. Seja o maior canalha, seja o maior iluminado, no Sporting vamos ter sempre os outros que estão do lado contrário .

Só queria uma coisa enquanto não passa a pandemia:

As contas auditadas à Gestão anterior do Sporting, para que se prove que há negócios inexplicáveis e que nos prejudicaram, e que reflitamos para dentro e não para fora. Para bater no nosso Clube há sempre armas apontadas e prontas a disparar, umas vezes porque fazem por isso, outras porque já é um hábito quase criado desde o tempo das unhas do Bigodes.

O primeiro Presidente que conheci foi o senhor João Rocha, defensor intransigente do nosso Clube, desde aí já conheci muitos outros, mas, sinceramente, preferia não saber os nomes, era sinal de que tudo estava bem, e não está, mas vai ficar. Sei que vai ficar porque, acima de qualquer dirigente que nos representa, estarão sempre os Sócios do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.

Sportinguistas FIQUEM EM CASA!!!

Texto assinado por Ricardo Cazal-Ribeiro:

Sócio do Sporting Clube de Portugal, número 3925-0, neto de um Ex Presidente do Sporting Clube de Portugal, Francisco do Cazal-Ribeiro, que empregou muitos atletas que representavam o Clube na GazCidla e que foi o primeiro dirigente português a ter um cargo na UEFA.

Pai de duas filhas: Victoria e Joana Cazal-Ribeiro, que são sócias do Sporting desde que nasceram.

Leonino

Ahahahahahah…

Quem não o conhecer que o compre. O gajo que viu o Bruno a comprar cofres para roubar o Sporting e trilhou-se com essa. Anda a ver se se trilha com outra. Alcochete. Sempre Alcochete. E claro, os tribunais e a polícia não sabem nada. “Eu não sou Brunista, sou Sportinguista”… Foi assinado pelo Cazal Ribeiro mas podia ter sido pelo Juvenal Carvalho ou por qualquer dos pseudo-notáveis.

“Jornal Leonino, onde o Sporting é notícia”. Mais um pretexto para os notáveis de pacotilha fazerem umas boas almocaradas e ganharem visibilidade, isso sim.

Aliás a pose da maioria dos colaboradores (de braços cruzados) ilustra bem o espírito do projeto: muita conversa, pouca acção.

Podem chamar-me o que quiserem, não nasci ontem e há coisas que se farejam a milhas. E se estou a ser injusto com algum dos colaboradores eles que se aguentem: não tivessem entrado no barco.

Tem cada cromo a escrever que a Panini vai criar uma caderneta só para esta malta. O cromo mais valioso é a foto da Rita Garcia Pereira e de uma “reflexão” da mesma a falar sobre o quotidiano do Sporting Clube de Portugal.

summary_large_image

Joaquim Coutinho Duarte

TEMPO DE UNIÃO!

“Porque é aos sportinguistas que me dirijo, mais directamente, peço-vos que, este período, que nos convoca para um desafio global, sirva como catalisador para nos unirmos…”

26 Mar 2020, 17:00

Caras amigas e amigos sportinguista,
Confesso que, com a actual situação social e de saúde publica, em que um terrível e devastador inimigo invisível, tomou conta da vida de todos nós, fazendo depender a vida de cada um, do comportamento do outro, não me sinto nada motivado para falar de desporto e do nosso Sporting!

Mas, sinto-mo impelido a pedir aos sócios, adeptos e simpatizantes, que enfrentem, este inimigo comum, com coragem e cumprindo, escrupulosamente, todas as determinações emanadas pelas entidades competentes. Só assim poderemos fazer parte da solução, que debelará esta pandemia, e colocar a salvo: a nossa vida; a dos nossos familiares; a dos nossos irmão portugueses, onde quer que estejam e da nossa enorme família sportinguista! Este é um desafio para o qual TODOS estamos convocados e que eu acredito que iremos ganhar!

Porque é aos sportinguistas que me dirijo, mais directamente, peço-vos que, este período, que nos convoca para um desafio global, sirva como catalisador para nos unirmos, para reflectirmos, para prepararmos ideias e formas de união, que, ultrapassado este momento difícil, possamos recolocar, o nosso Sporting, na senda do êxito, compaginado, o seu futuro, com um passado glorioso que tanto nos orgulha!

Na impossibilidade de o ter feito, na data do seu aniversário – 19 de Março – hoje, invoco o nome de Hilário Rosário da Conceição, este fantástico sportinguista, esta nossa imensa glória, e do desporto nacional e internacional, para nós inspirarmos na forma determinada, resiliente e abnegada com que envergou a camisola do nosso Sporting e contribuiu para a sua história gloriosa. Obrigado caro Hilário, muitos parabéns e que esta data se repita por largos anos e com imensa saúde!
Estendo o meu agradecimento, e envio um enorme abraço, a todos aqueles que, pelo seu desempenho, dedicação e lealdade ao Sporting, tornaram-se referências do nosso clube e do desporto em geral. É neles, e nos seus percursos vitoriosos, que devemos procurar força para continuarmos a saber defender o nosso clube. Também, não podem ficar esquecidos, os grandes dirigentes que souberam projectar o Sporting, até aos dias de hoje com honra e gloria.

A todos muito bem-haja. Protejam-se, deste inimigo invisível e ajudemo-nos, uns aos outros, a encontramos formas de nos unir.
Força amigos. Este inimigo não nos vencerá! Juntos, seremos mais fortes!

Saudações leoninas!

summary_large_image

Diogo Leitão

ESTES SÃO VERDADEIROS SPORTINGUISTAS!

Os mesmos, que dias antes nos agradeceram, eram esses mesmos que agora nos assobiavam. Legitimo? Claro que sim! Todos temos o direito de nos manifestar e de ter a nossa opinião.

29 Mar 2020, 09:00

Nesta semana fomos informados que um dos membros do conselho diretivo do Sporting CP (Miguel Cal) tinha saído por motivos pessoais. Esta notícia que nada tem de surpreendente, permitiu-me refletir sobre um dos grandes problemas do nosso clube que é a rotatividade das pessoas e dos seus dirigentes, mas sobretudo relembrar e saudar os enormes profissionais (funcionários e colaboradores) que o Sporting CP possui nos seus quadros.

Muito se tem comentado sobre a quantidade de presidentes que o Sporting CP tem tido nas últimas duas décadas. Mas se formos avaliar a quantidade de elementos que cada direção teve nestes últimos anos, então o número é avassalador e digno de um recorde que deverá constar no livre do Guiness.

Muitas vezes interrogo-me porque será que isto acontece? Como é do conhecimento de alguns tive o privilégio de estar cerca de 3 meses na comissão de gestão liderada pelo Artur Torres Pereira. Foram 3 meses muito difíceis e intensos, mas mesmo assim e em tão pouco tempo, tivemos algumas saídas de elementos dessa comissão. Tivemos a atenuante de praticamente ninguém se conhecer o que torna a coesão da equipa mais difícil, e adicionando o facto de serem momentos muito complicados pode ajudar a justificar estas saídas. Mas acreditem, todos sem exceção, são grandes Sportiguistas e deram tudo para ajudar o clube a voltar a reerguer-se. Então por que não somos capazes de aguentar um mandato inteiro sem saídas dos principais dirigentes?

A razão é simples. O Sporting CP é um clube enorme, muito maior do que muitos de nós possam imaginar. Movimenta milhares e milhares de pessoas por dia, sejam atletas, funcionários, sócios ou um simples adepto. Todos os dias sentimos uma pressão enorme muitas vezes com a emoção a sobrepor-se ao racional. Para além disso os resultados (refiro-me ao título nacional de futebol) não acontecendo, leva-nos a um estado de ansiedade que nos retira o discernimento. Conto um episódio vivido durante o período da comissão de gestão. No dia em que se anunciou que o Bruno Fernandes ficaria no Sporting CP os muitos adeptos que se encontravam todos os dias em Alvalade manifestaram a sua alegria de forma apaixonada. Uns dias depois (não consigo precisar quantos, mas foram poucos dias) anunciamos o acordo do William Carvalho para o Bétis de Sevilha. Os mesmos, que dias antes nos agradeceram, eram esses mesmos que agora nos assobiavam. Legitimo? Claro que sim! Todos temos o direito de nos manifestar e de ter a nossa opinião. Mas é aqui que a pressão nasce. Precisamos urgentemente de ser campeões nacionais.

Mas voltando ao tema dos dirigentes e da sua pouca permanência em Alvalade, gostaria de destacar os profissionais que lá trabalham há imensos anos tendo que aguentar toda esta pressão. É a estes que hoje quero dedicar a minha admiração e o meu agradecimento. São na sua maioria pessoas anónimas que adoram o clube tanto ou mais do que nós. Muitos deles já tiveram 3, 4 ou mesmo 5 presidentes. Dezenas de diretores novos que todos os anos mudam e impõem novas regras e novas metodologias de trabalho. E continuam ali de leão ao peito e aguentando todas as balas. Muitos deles, diria mesmo todos, com vencimentos muito baixos para as funções que desempenham. Mas todos os dias levantam-se e rumam a Alvalade para ajudar o clube a seguir o seu caminho. É por estes profissionais que nos receberam a todos os membros da comissão de gestão de braços abertos que hoje os saúdo e agradeço a forma como fomos tratados e ajudados a desempenhar as nossas funções. Quando digo ajudaram, significa que sem eles não teria sido possível fechar mais de 200 plantéis, campanhas de lançamento, merchandising, game boxes, etc. São eles que conhecem a fundo o nosso clube e é neles que temos de receber essa experiência e conhecimento. São eles os verdadeiros heróis pois continuam na luta e sem desistir ou abandonar o nosso clube. Por isso fico revoltado quando se fala em layoff nos clubes para além dos profissionais de futebol e dos seus dirigentes. Esses sim, aceito e acho que deve ser reavaliado o valor investido nesses jogadores que ganham milhões. Agora não toquem nos colaboradores e profissionais que já ganham ordenados miseráveis. São peças essenciais para manter e passar os valores do Sporting CP.

A eles desejo acima de tudo saúde, e claro o título de campeão nacional. Sei que quando esse dia chegar muitas lágrimas de alegria irão escorrer pelas caras de muitos de vocês. Fica a promessa que quando atingirmos esse objetivo, lembrar-me-ei de todos e fica desde já o meu agradecimento pelo vosso trabalho e amor ao clube. Vocês foram e são extraordinários!

summary_large_image

Diogo Agostinho

SAUDADES

E nós, sportinguistas, devemos ajudar dentro do possível. O tempo a seguir não será de facções. Será também de salvação leonina. O futuro é incerto. Se é.

31 Mar 2020, 09:00

No meio do turbilhão que vivemos as saudades apertam. Saudades do nosso Estádio. Saudades do Mundo Sabe Que. Saudades de vibrar, mesmo com a instabilidade conhecida do nosso clube, com possíveis reforços. Saudades de sofrer, e se nós sofremos. Saudades das discussões entre amigos de vários clubes. Saudades de ver a bola a rolar naquele tapete verde.

É quase piada dizer que Rúben Amorim já leva um mês vitorioso no Sporting. Mas que nos faz falta ver o nosso clube, lá isso faz. É intrínseco. Faz parte de nós.

Mas o que virá aí? De Inglaterra já se fala em acabar a Premier League com uma quarentena geral. Será que um jogo de futebol merece um estádio vazio, mas as TV’s a mandar? É essa a nossa essência? Bem sei que os compromissos financeiros são elevados, mas que raio, ver um jogo de futebol em que até ouvimos os jogadores a gritarem, perde todo o encanto.

E o que dizer do exemplo de Cristiano Ronaldo? Claro que se vai criticar a dizer que não precisa, mas abdicar assim de um salário é ver mais além. É perceber que o show deve continuar lá à frente.

Agora, agora é tudo indefinição. Agora é saudades. Muitas. É pensar que o nosso Sporting deve fazer tudo para resistir a este vendaval. E nós, sportinguistas, devemos ajudar dentro do possível. O tempo a seguir não será de facções. Será também de salvação leonina. O futuro é incerto. Se é.

Leonino

summary_large_image

Fernando Tavares Pereira

TEMPOS DE REFLEXÃO… E AÇÃO!

Queremos paz e sossego e que quem dirige o nosso Sporting CP reflita um pouco sobre qual o melhor futuro para todos os sportinguistas.

01 Abr 2020, 09:00

Neste difícil momento que todos atravessamos em que os portugueses, a Europa e o Mundo inteiro passa por esta pandemia do coronavírus, queremos paz e sossego e que quem dirige o nosso Sporting CP reflita um pouco sobre qual o melhor futuro para todos os sportinguistas. Para que, todos juntos, possamos vencer!

Nesta fase crítica e tão perigosa para a humanidade, temos que estar juntos na defesa e para o bem de todos. Que cada um de nós possa contribuir nem que seja com palavras para que a recuperação e o bem estar da saúde estejam à frente de tudo. Porque um país e o mundo doente não serve para nada. Vamos todos, juntos, vencer quem nos quer vencer!

Como todos nós sabemos, parte do problema, ou seja, onde ele apareceu, na China, sendo o país mais populoso do mundo deveria ter tido a responsabilidade de, aquando do surgimento deste vírus, ter fechado as suas fronteiras e informar todos os países com quem tem relações comerciais – praticamente é todo o mundo – e ter informado qual a gravidade desta situação que infelizmente hoje Portugal, a Europa e o Mundo tem um desafio muito grande e com muitas perdas de vidas e não estavam preparados. No meu entender, foi uma falha das entidades oficiais daquele país, que nunca mais se vai esquecer do que se está a passar no universo.

Referindo-nos à Europa, é certo que não estava preparada para lidar com esta pandemia. E isto vai custar-nos muito, a todos os europeus e não só, para que a vida comercial que se vinha a concretizar dia após dia, um desenvolvimento nunca visto onde todas as economias estavam em recuperação financeira e económica, de repente se viram privadas desse seu desenvolvimento, não esquecendo as perdas de vidas humanas que, essas sim, nunca mais terão recuperação.

A Europa não estava preparada infelizmente com o que quer que seja, nomeadamente de medicamentos e outros, para combater este gravíssimo vírus. Lamentavelmente a Europa só tem o nome de União Europeia, pois quando é necessário um combate rápido e eficaz, onde toda a Europa infelizmente está infetada (têm que se lembrar que isto é uma guerra sem armas) tendo custado já milhares de vidas, os 27 países, aquando da chegada deste vírus à Europa, deveriam colaborar no combate a esta pandemia no mais curto espaço de tempo possível para que não se alastrasse à dimensão que atingiu (não se sabendo onde vai parar).

Sendo simplesmente quatro países que, quando é necessário um combate eficaz e rápido, se põem de fora, não querendo dar o apoio que a Europa necessita para este combate; tendo sido eles que, no passado, quem mais usufruiu em tempos de catástrofes, entre outros, através do plano Marshall; aproveito para citar o conhecido provérbio popular: “não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu”; é que esses países já se esqueceram do passado, neste momento pensando só neles, esquecendo todos os outros.

Apenas digo: é uma vergonha esses países apenasquererem usufruir da União Europeia, beneficiando do consumo de 23 países em que todas as trocas comerciais lhes dão preferência; aqui temos que refletir todos nós se vale a pena continuarmos a confiar em quem não cumpre os seus deveres e obrigações para que foi criada a Comunidade Europeia.

Se esses quatro países, em meu entender, não refletirem sobre os apoios necessários e urgentes à União Europeia dos 27, todos os outros países têm que repensar se vale a pena continuar juntos. E se vale a pena estar com quem não está connoscoquando é preciso.

O Grupo TAVFER, do qual eu sou Presidente do Conselho de Administração, colocou à disposição dos profissionais de saúde, caso seja necessário, dois pisos de dois hotéis na região da Beira Alta, entre outros apoios.

Em meu nome desejo a todos os portugueses e resto da humanidade a recuperação imediata desta pandemia e muita saúde para todos.

Leonino

1 Curtiu

summary_large_image

Joaquim Coutinho Duarte

E DEPOIS DO COVID-19…?

Os milhões que a indústria do futebol movimenta têm servido mais para enriquecer os clubes ou os seus agentes e jogadores? Pois…

03 Abr 2020, 09:00

Caras amigas e caros amigos sportinguistas,

Neste tempo, em que temos tempo para pensar, é importante reflectir sobre o amanhã, mesmo que o hoje não nos ofereça grandes certezas sobre este vírus, que se apresenta com força e eficácia suficientes para mexer com as nossas vidas, com o tecido empresarial, com a economia em geral, com a nossa tradicional organização social, cultural, desportiva, politica e religiosa.

Hoje, quero partilhar convosco o que me tem inquietado, em termos de reflexão.

Sendo este um fórum desportivo, é sobre este ponto que me vou focar. Como será, depois do COVID-19, a nossa organização desportiva?

Enquanto não for debelada esta pandemia, com o aparecimento de uma vacina competente, como será o aproveitamento dos espaços desportivos? E as pessoas poderão continuar a sentar-se lado a lado, como antes? Como serão as entradas nos recintos desportivos?

Esta mais do que previsível recessão económica até que ponto irá travar o ímpeto investidor, dos patrocinadores, no desporto?

A nova realidade poderá compaginar-se com um mercado que perdeu, completamente, a noção dos valores, vergonhosos, das contratações de jogadores e treinadores e dos seus salários?

Mesmo as previsões mais optimistas adivinham tempos de imensa dificuldade, desemprego e pobreza! Verificando-se este quadro dantesco, fará sentido, o mundo do desporto, especialmente o altamente profissional, manter os actuais vícios de um esbanjamento vergonhoso de meios?

Será que, para ser-se competitivo, precisa-se de tanto dinheiro?

Os milhões que a indústria do futebol movimenta têm servido mais para enriquecer os clubes ou os seus agentes e jogadores? Pois…

Acho que todos nós temos que colocar os pés na Terra e redimensionar uma actividade apaixonante ao nível económico dos apaixonados.

Julgo ser tempo de reflectir e de preparar o amanhã! Ou será que alguém julga que nada mudará…?

Muita saúde e saudações leoninas

Leonino

1 Curtiu

summary_large_image

Nuno Santos

A CRISE EUROPEIA

Seria importante que todos os clubes, pela primeira vez, unissem esforços para encontrar soluções que viabilizem as competições e os competidores nacionais, nos anos vindouros.

03 Abr 2020, 09:00

Por toda a Europa, os efeitos do COVID 19 fazem-se sentir. As competições estão paradas e há incerteza sobre se ou quando se poderão terminar os diversos campeonatos.

Esta questão é de tal forma relevante, a nível financeiro, que várias discussões têm sido levadas a cabo pelos mais altos dirigentes dos clubes e da UEFA.

Há acessos às competições da UEFA a definir, há questões relacionadas com os patrocínios para tratar e, também, há questões relacionadas com os encargos dos clubes a salvaguardar.

Mesmo em Itália, onde os efeitos desta crise são mais impactantes, o critério económico continua a prevalecer. Nem mesmo os relatos mais emocionados dos presidentes de alguns clubes têm afastado o dinheiro de cima da mesa.

Por essa razão, já inúmeros clubes de primeira linha negociaram reduções salariais drásticas para os jogadores. E os que ainda não o fizeram, estudam enveredar por esse caminho.

Por cá, como é típico, a discussão ainda se centra em quem será ou não campeão, com os principais interessados a fomentarem uma espécie de guerrilha, por detrás da cortina, para alcançar o desiderato. Para além das típicas e propagandísticas manifestações de pujança financeira, ainda não foi posta à discussão os temas que, seriamente, têm que ser discutidos. Nem todos os jogadores que actuam no campeonato português, se podem dar ao luxo de negociar reduções salariais drásticas. Infelizmente, o nível salarial do nosso campeonato não é do mesmo nível do de outras competições de outros países europeus.

A própria sobrevivência de alguns clubes da I e II Liga pode estar em causa.

Seria importante que todos os clubes, pela primeira vez, unissem esforços para encontrar soluções que viabilizem as competições e os competidores nacionais, nos anos vindouros.

Até agora, tal questão não tem sido discutida.

No caso do Sporting, a venda de Bruno Fernandes, em Janeiro, deve ser suficiente para garantir um resultado positivo no presente exercício económico. Porém, não deixa de ter interesse perceber todo o impacto que este período de inactividade irá impor às contas do clube. Ou, até, o impacto que a situação de saúde pública, que se vive, terá na própria manutenção dos contratos de direitos televisivos, já que também as operadoras vão sofrer algumas consequências derivadas da fragilidade de alguns dos seus patrocinadores.

A par dos patrocínios e direitos de transmissão televisiva, a mais importante fonte de receita é o mercado de transferências. Sendo certo que o cenário de recessão é comum a todos os países europeus, que impacto isso terá na capacidade dos clubes das ligas mais fortes para vir contratar ao mercado português? Como será a vida depois do COVID 19 e de todos os outros clubes portugueses?

Agora, mais do que em qualquer outra altura, é tempo de “contar espingardas”, pelo que é importante que toda a equipa de administradores esteja em sintonia, quer quanto ao que será a estratégia própria da SAD, quer quanto à estratégia de relacionamento com os demais clubes das ligas profissionais, com quem se podem abrir oportunidades de mudança (para melhor) de relacionamento. Haja resiliência e sagacidade para fazer desta crise uma oportunidade e pode o Sporting sair da mesma melhor do que estava antes. Para isso é necessário todo o compromisso de todos os administradores da SAD, no sentido de colocar ao serviço da Instituição toda a competência que têm para oferecer.

Leonino

summary_large_image

Pedro Figueiredo

“QUEM SALVA UMA VIDA SALVA O MUNDO INTEIRO”

Foi com redobrado orgulho que no início desta semana li, no jornal A Bola, uma reportagem sobre o almoço solidário para sem-abrigo, promovida pelo Sporting e com o apoio da Comunidade Vida e Paz.

04 Abr 2020, 09:00

Esta foi uma das frases que mais me impressionou desde a primeira vez que a ouvi, imagine-se, no extraordinário filme de Steven Spielberg, A Lista de Schindler. Não apenas pelo dramatismo da cena, tão exemplarmente interpretada pela fantástica dupla Liam Neeson/Ben Kingsley – poderiam ser ambos vencedores de óscares, mas no ano em que ‘Oskar’ Schindler tinha tudo para vencer, foi Tom Hanks que ganhou pelo desempenho em Philadelphia –, mas também pelo simbolismo da ideia.

Sétima arte à parte, a frase é uma das inúmeras que constituem o Talmude, colectânea judaica de interpretações e explicações rabínicas, e serve, de alguma forma, de bálsamo para a impotência de não se conseguir salvar todos numa situação de maior sofrimento.

Foi com redobrado orgulho que no início desta semana li, no jornal A Bola, uma reportagem sobre o almoço solidário para sem-abrigo, promovida pelo Sporting e com o apoio da Comunidade Vida e Paz. Porque é precisamente esse tipo de responsabilidade social que espero do meu Clube, sobretudo numa fase onde as dificuldades batem à porta de todos e esta expressão não é aleatória. Pior ainda para todos aqueles que não têm porta para se lhes bater, estando assim vulneráveis a tudo o que todos temos evitado, seguindo a estritas recomendações do Governo, permanecendo em casa. Para quem a tem.

Gostaria, ainda assim, que a Fundação Sporting fosse mais longe no seu altruísmo e articulasse, com o Clube, uma forma de serem cedidas umas salas no complexo de Alvalade para albergar, temporariamente, alguns sem-abrigo que não têm mesmo qualquer possibilidade de recurso a outras instituições, por eventual impossibilidade destas em poder acolher todos numa época de tanto trabalho. Ou, então, ceder, pelo menos, as instalações sanitárias para que possam ter um lugar onde possa fazer a sua higiene diária pessoal, cedendo igualmente os produtos para o efeito. Da minha experiência de voluntariado, é exactamente esta situação em particular que mais problemas levanta a quem não tem casa. Não apenas pelo espaço físico, mas pelo custo dos produtos de higiene.

Às vezes, mais importante do que uma refeição quente, é o conforto de um banho e de uma atenção médica e psicológica que salvam uma vida. Não tenho a mais pequena dúvida que a família leonina contribuiria de olhos fechados para colmatar esta falha, como de resto já aconteceu em situações anteriores, não apenas quando se recolheram toneladas e toneladas de material para ajudar os bombeiros no combate aos incêndios, outra das missões que a Fundação Sporting geriu de forma exemplar e que a todos deixou orgulhosos.

É certo que poderá não haver o know-how necessário para levar a cabo uma empreitada desta natureza, mas assim como foi estabelecida uma parceria com a Comunidade Vida e Paz para o almoço solidário na Praça Centenário, outros parceiros haverá que possam levar à melhor condução da ideia.

Numa altura em que superiores interesses do país (e do Mundo) se levantam, colocando naturalmente o desporto (profissional e amador) em segundo plano, reavaliar as competências e direccioná-las para uma maior e mais eficaz mitigação da pandemia que mudou radicalmente o planeta é colocar-se ao serviço do bem comum, acima de tudo apontando àqueles que mais sofrem na pele o facto de não terem porta para se lhes bater.

Registo ainda para a doação de 120 mil máscaras e 80 mil pares de luvas à União das Misericórdias. O Sporting também é isto.

Leonino

1 Curtiu