É uma questão de preferência, não é? Ou vinha um titular para A ou vinha o André Paulo para a B, não é? Custam mais ou menos a mesma coisa, não custam?
Daqui a nada também é por causa do Vando Félix e de outros que tais que a equipa A tem jogadores insuficientes.
Daqui a nada voltamos àquelas listas patéticas dos tempos do Bruno em que se metiam os rapazes contratados a baixíssimo custo para a equipa B como “contratações falhadas”.
Querem discutir se o nível da baliza é suficiente? Discutam o Adán ter renovado por dois anos em vez de um, ou ter-se ido buscar um Franco Israel em que até hoje ninguém viu qualidade. Agora isto? Isto já é do domínio da pancada…
Bom comentário e que evidentemente deve merecer uma reflexão profunda dos responsáveis. Gostava que tivesse sido por causa do Amorim que o Joelson no Basileia deu zero e acabou recambiado, mas é capaz de haver um problema maior na gestão mental dos atletas.
A pancada é achar que o Adán e o Franco são insuficiente e andar preocupado a discutir o Paulo Lopes do Sporting, se o 3º guarda-redes devia ser melhor ou pior ou existir ou deixar de existir.
A história está cheia de Joelsons e vocês veem sempre com a mesma lenga lenga, tantos jogadores que nas camadas jovens parece que vão ser craques e não dão em nada.
Ainda esta época vi vários minutos do Joelson da B e não vi nada de especial, agora marcou uns golos nos sub 23 e já outra vez uma grande promessa.
Sim claro, o que não faltam aí é casos de jovens promessas que não dão em nada, mas para mim a questão é, quando o Amorim chegou meteu o joelson em alguns jogos, e no ano seguinte quando fomos campeões nem no último o meteu, só para ser campeão tbm. Está gestão é que me faz confusão.
A mim não me faz confusão nenhuma. Não é por terem alguns minutos que os jogadores vão ser apostas certas. O futebol profissional é competição e exigência, ninguém dá nada a ninguém.
Com o Joelson no plantel alguma vez o Rochinha tinha vindo?
Pergunta:
Entre o Rochinha, Trincão e Joelson qual dos 3 trará mais retorno desportivo e financeiro ao clube?
É preciso ser algum iluminado para perceber que só tinhamos de acompanhar de muito perto todos os aspectos da vida deste miudo para evitar um deslumbramento face à subida à equipa principal e o bom rendimento em alguns jogos?
Miudo com origens humildes, familiares que vêm nele um passaporte para uma vida melhor, o que é perfeitamente legítimo, porque muitas das vezes passam necessidades para permitir que o miudo possa jogar à bola para atingir esses objectivos.
Agora o clube é que não pode delegar ou desligar se das suas responsabilidades para garantir que um activo do clube se perde de qualquer maneira!!
Diminuir a influência dos supostos “amigos” e “agentes” que lhes dão cabo da cabeça em proveito proprio e em busca do lucro rápido é uma responsabilidade do clube e de quem trabalha diariamente com estes miudos na academia.
É que acho que já era altura de termos aprendido alguma coisa com o Paím por exemplo…
Quando nas outras esferas de vida se enchem os jovens de ideias, não é nos clubes que fazes milagres.
Quando achas que assim está bom e não precisas de aprender mais nada, quando ainda reforçam essa ideia, não é nos clubes que se fazem milagres.
Quando queres sair porque anda um cheiro a dinheiro no ar, porque és a última bolacha do pacote e em dois anos estás na Premier ou na Bundesliga, não é nos clubes que se fazem milagres.
E o que é que havia a aprender com o Paim, tirando não lhes encher os bolsos aos 16 anos?
Engraçado é que nunca ninguém se preocupa com os que se perdem porque têm um pouco menos de talento, mas têm vontade e mentalidade, só que passaram a vida a ver as estrelas a serem levadas ao colo e a serem desvalorizados.
Isso é tudo verdade, mas é responsabilidade do clube gerir de maneira coerente os jovens que tem, e como é óbvio neste e em dezenas de outros casos, tem sido inacreditável a gestão dos mesmos, desde serem aposta em 1 ou outro jogo, cheios de palavras encorajadoras mas assim que possível são emprestados com cláusulas, porque para o clube da menos trabalho serem os outros a apostar neles e fazer uns trocos.
Dou o exemplo do Geny, que sempre que entrou jogou bem, a ala direito, recebe elogios do treinador e do nada é metido num negócio com opção de compra, moeda de troca e apenas isso, nunca mais se fala nele e o Esgaio é que é bom porque ao jogo 120 marcou, faz sentido, aos 30 anos ainda vai a tempo de nos dar muito dinheiro e muitas alegrias.
Mas se o fosse, porque é que partiste daquele pressuposto, que o jogador foi mal gerido? E se calhar foi, por outros. Ele ainda deve de andar surpreendido proa a esta altura não ser já titular numa equipa da Premier.
O Joelson era tido como a maior promessa da formação. Ele e o Nuno, eram os tais. Ao Nuno aconteceu o quê? O que é coerência?
Acerca do Geny, não sei. Eu não acho mostrado essa qualidade toda de que falas. Os elogios são normais, não vão dizer aos rapazes que não valem nada ou que jogaram mal.
Quanto à política de chamar tudo e ais qualquer coisa à A, já me pronunciei noutros tópicos. Não sou muito favorável a essa estratégia. Há casos em que dar o salto aos 16 ou 17 é boa ideia, porque eles têm essa qualidade. Mas não é mato.
Mas eu não estou a defender estratégias ou filosofias. Eu estava a falar do Joelson e do que estavam a dizer sobre a gestão do seu processo. O que se calhar até foi, mas por outros motivos que não os que estão a dizer.
O Joelson é um jogador que não maturou na transição para sénior. Encara os adversários como se fossem os sub17 do Alta de Lisboa. Pisa permanentemente a bola, tenta sempre sentar o adversário, tem sempre a tentação de meter a 2ª ou 3ª finta para adornar o lance… assim é complicado.
Ele ter feito um brilharete num jogo pelos sub23 vale de pouco quando se é abafado na B por um concorrente dois anos mais novo.