Da esquerda para a direita: Zezinando, Rui Patrício, André Nogueira, Daniel Carriço, Pedro Celestino, Diogo Tavares, Tiago Pinto, Tomané, Paulo Renato, João Martins e David Caiado.

A crónica deste jogo foi das mais fáceis de fazer. A partir de um certo ponto, a história deste jogo é a história dos golos.
A partida iniciou-se algo incerta, com as equipas a estudarem-se. O Sporting tentou rapidamente pegar no jogo e conseguiu. Ao minuto 9, David Caiado bateu um canto na direita e Diogo Tavares cabeceou ao lado. Pouco depois, Pedro Celestino bateu um livre directo, descaído sobre o lado esquerdo, que o guarda-redes defendeu. Na jogada imediata, o Oeiras cruzou do lado direito, André Nogueira não conseguiu interceptar mas Rui Patrício agarrou a bola. O Sporting começou a demonstrar mais iniciativa a partir do quarto de hora. João Martins começou a “abrir o livro” rematando por cima. Aos 19 minutos, Tomané teve uma bela iniciativa pelo lado esquerdo, fintando 2 adversários e cruzando para a entrada da área. Pedro Celestino rematou ao lado. No minuto seguinte, David Caiado rematou fraco à figura. A seguir foi Zezinando, em jogada individual pelo meio do terreno, que rematou mas com a bola a sair ao lado.
Aos 23 minutos o lance mais perigoso: Daniel Carriço lançou a bola em profundidade, desde o nosso meio campo até à imediação da área do Oeiras e David Caiado, de primeira e sem deixar a bola cair no chão, rematou portentosamente à trave. O golo estava iminente e chegou 2 minutos mais tarde, numa bonita triangulação. Diogo Tavares iniciou a jogada no lado direito, passando a bola rasteira para André Nogueira, já dentro da área. Este assistiu João Martins na zona da meia lua, e o centrocampista desferiu um remate forte que só parou nas redes adversárias. Estava inaugurado o marcador.
Os festejos do 1º golo.

Os minutos subsequentes foram algo quezilentos. Tomané viu o cartão amarelo após tirar desforço de um adversário que o havia carregado, instantes antes. Depois, um jogador do Oeiras viu o cartão vermelho directo, num lance com Pedro Celestino. Não vimos o que se passou devido ao facto do banco de suplentes do Oeiras nos tirar a visão. Supomos que a entrada foi dura e merecedora de expulsão. O jogo acalmou um pouco e o Sporting passou a dominar completamente as operações.
O 2-0 chegou aos 35 minutos. Diogo Tavares, em jogada individual, sobre o lado esquerdo, rematou forte de fora da área sem a mínima hipótese de defesa. Foi um golo daqueles que fazem levantar um estádio. Fantástico!! =D> =D> =D> A finalizar a 1ª parte, David Caiado recuperou uma bola na zona defensiva do Oeiras, entrou na área mas rematou ao lado.
Ao intervalo, saiu Tiago Pinto e entrou Vasco Campos que foi jogar a defesa direito. André Nogueira passou para o lado esquerdo da defesa. Logo no reatamento do jogo, Daniel Carriço falhou um golo quase feito, ao rematar fraco no coração da área. No minuto seguinte, Vasco Campos cruzou da direita e Tomané só teve que encostar o pé para fazer o 3-0. Cinco minutos mais tarde, Diogo Tavares, em iniciativa pelo lado direito, desmarcou João Martins que entrou na área, desenvencilhando-se de um adversário e, isolado, rematou sem hipótese. Estava feito o 4-0.
Aos 58 minutos, saiu Tomané e entrou Alison que foi jogar a extremo-direito, passando Diogo Tavares para ponta de lança. O relógio marcava o minuto 67 quando Daniel Carriço, em jogada de ataque, cruzou pelo lado esquerdo e Diogo Tavares, um pouco displicentemente, falhou um golo fácil à boca da baliza. Mas o mesmo jogador viria a redimir-se quatro minutos mais tarde, ao fazer o 5-0, após jogada individual, isolando-se na grande área e rematando sem hipótese, mais uma vez.
O Oeiras nesta fase tentou algumas iniciativas de ataque mas sempre sem sucesso. Ao minuto 75, Rui Patrício deu o seu lugar a Tiago Jorge na baliza leonina. Já na parte final do encontro, destaque para mais um remate de David Caiado, que saiu por cima e para o 6-0, marcado por Pedro Celestino em brilhante jogada individual. Recuperou a bola no grande círculo, passou por todos os adversários que lhe apareceram pela frente (três ou quatro) e, já isolado na área, não teve dificuldades para fechar as contas da partida. O árbitro optou por não conceder descontos e o jogo terminou ao minuto 90.
Vitória justa e gorda do Sporting por 6-0.