Godinho Lopes - Presidente do Sporting Clube de Portugal - Parte 1

Eu votei no bdc mas reconheço que o godinho, duque, freitas, e domingos estão a fazer um trabalho excelente

um plantel novo que nos enche de orgulho, um dos melhores treinadores do mundo

o mourinho tb só venceu uma taça o ano passado e percebeu-se logo naquele ano que no seguinte seria uma equipa poderosa, este ano temos a obrigação de vencer a taça

esta equipa precisa de começar a sentir o sabor da vitória e para o ano ataca-se em força no campeonato

tenho a certeza que para o ano seremos mais equipa e digo mais se houvesse novas eleições votava no Godinho

Isto

A confusão das imagens terem sido aprovadas já foi desmentida.

O relvado pintado… É ridículo.

O que estava no Godinho Lopes há 9 meses atrás continua com ele, mentiras, esconder/fugir aos problemas.

O Real Madrid nem tanto (a superioridade do Barcelona em Madrid foi evidente), mas, quando o Manchester City venceu a Taça de Inglaterra, foi exactamente o que pensei.

Este ano é preciso, como dizes, provar o sabor da vitória. Ganhar a Taça, pelo menos, e fazer uma boa Liga Europa. Apanhar os lampiões na final da Taça da Liga e ganhá-la, também nos faria bem.

Um excelente trabalho? Bettencas foi tão mau que qualquer coisinha razoável parece excelente? Não caio nessa.

Houve € e até foi bem investido (pese embora Bojinov). Mas como veio €? Em que condições? Fundos nada benéficos para o clube? Abdicação mais que provável do pouco património?

E depois dão-se jogadores de qualidade (nem o City o faz)!

E a alta moral com que falam? “Se não tivesse vindo, o Sporting acabava”? o Sporting, pela sua história e adeptos nunca acabará, mas estão a fazer tudo para andar moribundo.

Só para esta época onde o máximo que vamos conquistar é a Taça de Portugal, abdicamos de tanto e sem resultados; só para a corja não saltar rapidamente de lá para fora e abrirem alas a um verdadeiro Sportinguista e a uma verdadeira auditoria!

Algumas perguntas:

Que jogadores de qualidade demos?
Sem os fundos, não havia reforços porque o dinheiro em caixa era zero. Explica-me em que medida não são benéficos.
Qual património foi abdicado?
Já fomos eliminados da Taça da Liga e da Liga Europa? Não reparei, devo andar destraído.
Abram alas a quem? Espero ansiosamente um projecto que me agrade a 100%. Tens? Nas últimas eleições não havia nem um que me deixasse 100% confiante.

Se não queres discutir nenhum assunto, porque é que intervéns num fórum? Porque não criares um blogue e ficares na solidão auto-confirmatória da net?

Utilizar os resultados desportivos para ilustrar que o malígno continua a dominar o Sporting e, ao mesmo tempo, garantir que se os mesmos fossem excelentes nada mudaria na tua opinião, é profundamente desonesto. Ou os resultados desportivos contam para alguma coisa ou não contam para nada.

Sobre a auditoria, não sei quase nada, não faço ideia se é “verdadeira” ou “falsa”, mas suspeito que a única “verdadeira auditoria” que reconhecerias seria uma auditoria feita por ti próprio.

Estou farto desta guerra. E sabem porquê?

Duas razões que eu gostava de ver explicadas:

  • ainda há pouco, recomendavam-me aqui o Paulo Pereira Cristóvão como cura para todos os males - e, agora, vejo-o lá, nesta direcção;

  • ainda há pouco, o forista Mauras era dos mais respeitados neste fórum, pelas intervenções muito críticas ao “roquetismo” - e, agora, lá está ele também, nesta direcção.

A minha questão é a seguinte, posta aqui para quem quiser responder: mudou alguma coisa de fundamental nestas duas pessoas? A integração deles numa direcção do clube dá ou não dá garantias de que os interesses do Sporting estão a ser defendidos? Estão lá só para caucionarem as malfeitorias dos actuais dirigentes?

E outra: que garantias tenho, hoje, de que o Bruno de Carvalho mantenha aqui o crédito que, entretanto, o PPC e o Mauras, em pouco tempo, aparentemente perderam?

Enfim, tudo isto me começa a parecer perfeitamente bizarro.

Ui, o que foste tu dizer…

Embora deva dizer :arrow: :arrow:

Mas prepara-te :great:

Sim, prepara-te que a cavalaria anti-Godinho aqui é forte.
Mas mereces um aplauso e deixa-me que te diga que o teu post é uma lufada de ar fresco neste tópico.

Ontem foi engraçado ver um estádio inteiro a aplaudir o presidente,quem diria que isso aconteceria há uns tempos atrás :mrgreen:

Eu pessoalmente não sou anti-nada, não me movo contra ninguém mas em favor do nosso Clube. Não posso defender um homem que diz que não temos dinheiro para mandar cantar um cego, depois afirme que é o salvador do Sporting e conclua que o melhor é abrir o capital da SAD.

Como pode alguém ser um salvador quando propõe algo como isso?

Aquilo é para dar brilho ao ego.
E para enganar papalvos.
Só se enterrou.

que a cavalaria nao seja substituida por uma manada…

podem haver pessoas mal informadas, outras bem informadas de mais…mas nao custa nada perder um tempo de leitura e de analise de dados para se perceber o que se passa dentro do clube…

Stromp1906,

eu sou anti-Gestão Roquete, ponto fundamental. Quem se apresentar para servir o Sporting e não colocar em causa o modelo e o que aconteceu nos últimos anos, não leva o meu voto. Exijo clarificações. Quero a tal auditoria, mas nos moldes correctos. Quero também uma auditoria Interna, a de processos. Quero saber quem assinou determinado contrato, por exemplo.

Em relação ao Bruno Carvalho, apoiei a sua candidatura. Sobre o homem Bruno Carvalho, parece-me um homem íntegro, mas não o conheço. Apoio o projecto, as ideias, o que ele quer para o Sporting e a forma como encara o Sporting. Se o Bruno Carvalho vier a saltar para um outro lado qualquer, apoiar um projecto que não possui grandes contactos com o dele, não ficarei ferido. Nem sequer andarei por aqui a chamar seja quem for de traidor ou vira-casacas. Isso é uma forma simples de tornar o debate também ele simples, e o termo aqui deve ser entendido como pejorativo.

Em relação ao PPC, gosto dele por uma razão: porque incute neste Sporting roquetiano algo que ele nunca teve: capacidade de tornar a conversa entre rivais mais dolorosa para os outros, esses mesmos que estavam desde há muito habituados a um Sporting “engravatado”, de Quinta do Lago, servo e incapaz de responder de forma digna. Quando votei a favor da plataforma Ser Sporting, em tempo algum o fiz por causa dele. Tive-o sempre como um testa de ferro interessante, um homem capaz de, através de uma imagem forte e uma capacidade de discurso ácido, defender os interesses do Sporting e denegrir quem nos quer e faz mal.

Em relação ao Mauras, não o conheço de lado nenhum, nem sequer no fórum, porque, salvo o erro, os tempos mais activos dele terminam pouco tempo antes de eu me alistar, em fins de 2008. Pelo que sei, existe da parte dele um súbito esquecimento de algumas críticas ao Carlos Freitas, depois elogiando o homem e considerando-o uma parte importante do elenco Godinho. Mas um projecto é bem mais do que um homem, engloba várias vertentes, pelo que não é obrigatório todos estarem de acordo. Quem trata do assunto A pode não concordar com quem está incumbido de tratar do assunto B, isto se não estiverem interligados.

A oposição deve e quer-se construtiva. Deve, primeiro, oferecer soluções alternativas às que agora vigoram. E devem ser realistas, também esse um aspecto muito importante. Não vale a pena vir para aqui defender mandar a banca para as uvas, quando o SCP deve dinheiro à banca e, por força da sua situação deficitária, precisa da banca para tapar os buracos orçamentais.

Também não concordo com o que aconteceu durante a campanha eleitoral, com a sua forma a tornar-se cada vez mais próxima das que definem as campanhas políticas: a calúnia e a mentira venceram. Ataques sinistros, editoriais manhosos. Proliferam as falsas promessas. As fugas às perguntas que o candidato interrogado acha demasiado explícitas. E também me aborrece o fanatismo de alguns em relação a algumas candidaturas. Eu apoio ideias, projectos, mensagens, não apoio candidatos. Não quero o meu Sporting transformado em Porto, no qual o presidente está para o tal clube lá de cima como o gordo norte-coreano para a Coreia do Norte. O nosso clube é desde 1906 um clube prestigiado, mais galardoado do que qualquer outro clube português. É geneticamente prestigiado. Não quero cultos de personalidade no Sporting. Não quero candidatos que gostam mais de si mesmos do que do clube. Quem apaparica constantemente rostos poderosos só contribui para o aumento de poder desses mesmos rostos. Daí que a linha Roquete tenha ainda tão forte apoio em parte dos sócios do Sporting.

Exemplo: Godinho criticou o modelo de Fundo de Jogadores que o BC tinha como solução de investimento. Godinho criticou-o justificando que o momento não era o mais adequado. Tudo bem. Cada Sportinguista, ouvindo o que os candidatos dizem, ou concorda, ou discorda. Mas Godinho, após eleito, e também este processo decorreu de forma estranha, não seguiu o que defendeu em campanha. Acabou mesmo por utilizar um modelo que ele antes havia dito ser inapropriado. Qual é o problema aqui? O facto de ele ter mentido? Ou melhor, será mesmo que mentiu? Como ele se diz um gestor competente, creio que ele mentiu, porque o modelo defendido por BC era bom. Podia não ser o melhor, mas era bom. E está a funcionar. O SCP, através do modelo de transferências que o Godinho outrora achou mau, tem uma equipa de futebol muito melhor do que a do ano passado. Se o Godinho fosse a tal ponto honrado que não ousasse mentir, a solução que hoje nos dá uma boa equipa não existiria, e teríamos então que equipa de futebol? Coxa, é certo! Portanto, aqui está uma mentira que ainda bem que aconteceu, ou não?

O real problema aqui é Godinho ter dito A na campanha e ter feito B já quando presidente. Isto demonstra-nos um homem que não dá grande valor à sua palavra. Que, estando em campanha e defrontando um candidato que ele nunca achou ser capaz de o confrontar pelo voto, tudo vale, tudo pode ser dito, incluindo a mentira e a ofensa, para isso utilizando meios, a comunicação social, que hoje são os primeiros vectores a tentar desmanchar o Sporting.

E escrevo isto sobre só estes dois homens. Porque a tristeza de campanha levada a cabo por Dias Ferreira, com o triste e palhaço Futre e com aqueles nomes todos que nem um clube financeiramente poderoso conseguiria contratar, e Abrantes Mendes, que pedia “seriedade e verdade” mas que depois tinha “um plano de reestruturação assinado com um grande banqueiro português”, apenas contribuiu para aumentar a já dose de patetice e treta que a definiu. Ah, e o Baltazar, o tipo que se enganou no debate, talvez mal aconselhado ou a julgar estar a falar para poucos milhares de telespectadores, e colocou em causa uma modalidade, a segunda mais importante deste país, em que o SCP é o campeão nacional, relegando para segundo o lugar o eterno rival.

O prejudicado? Nós? Não. O Sporting!

Neste fórum, salvo alguns foristas, leio opiniões que mais não são do que homenagens genuínas ao Deus da Ingenuidade. Lembro-me já dos tais 100 milhões de euros. Além de alguns nem sequer terem entendido para que iriam servir os tais 100 milhões de euros, o comportamento paradoxal é enorme: querem um Sporting mais afastado possível da banca, mas agora clamam pelos tais milhões? Imaginando que os tais 100 milhões de euros eram verdadeiros, pensam que vinham de onde? Ou seja, “quero um SCP livre da banca mas também quero os 100 milhões de euros…cuja proveniência é precisamente do elemento que eu quero ver longe”?

Outro paradoxo: durante a campanha eleitoral, o jornal Correio da Manhã foi dos mais fortes ofendedores do Bruno Carvalho, divulgando supostas dívidas ao fisco, colocando em destaque as afirmações de que o BC seria um “Vale e Azevedo de terceira categoria”. Quando este tipo de notícias saíram, o Correio da Manhã foi aqui, e bem, diabolizado, criticado, considerado como aquilo que jornal representa: jornalismo da treta, daí ter aglutinado a quota de mercado do falido 24 Horas. No entanto, quando o mesmo CM expôs não sei o quê sobre o Godinho, já os ditos artigos eram aqui colados por muitos. Já o CM era um bom jornal, um jornal cujos factos relatados - antes tretas e mentiras encomendadas pelo Godinho - era para ser considerados pelos Sportinguistas como verdade. Até já vi neste fórum transcritos artigos do Manha, só porque uma linha, só uma, tinha até uma pequena lógica.

Só falta o Leonor Pinhão.

Primeiro que tudo há que ter sentido (auto-)crítico.

Em relação ao jogo e ao resultado de ontem, geraram-se algumas manifestações póstumas sobre a desilusão com o resultado e a redução das hipóteses de o Sporting se sagrar campeão esta época, e a partir daí algumas considerações se teceram sobre os diversos intervenientes, responsáveis directivos, técnicos e jogadores da estrutura de futebol profissional. É sobre essas que vou começar.

Quando no princípio da época se fez a aposta que se fez em determinados jogadores, muitas opiniões se deram, e com o evoluir da construção da equipa, dos seus desempenhos e o avançar do calendário competitivo, muitas discussões se geraram. No meu caso, estou de consciência tranquila porque na devida altura, para lá das questões directivas mais abrangentes, me cingi à análise do potencial futebolístico da estrutura, e fiz considerações que foram desvalorizadas e atacadas por muito boa gente, nomeadamente, e focando este ponto em particular, porque mais existem e as questões são complexas e interligadas, a questão do centro da frente atacante do Sporting:

a) a necessidade de (pelo menos) um ponta-de-lança experiente, de créditos firmados
b) a avaliação de que Wolfswinkel não era esse tipo de ponta-de-lança, antes um jovem promissor com necessidade de evoluir mas que não podia ser o responsável por assegurar golos ao longo de toda a época em todos os momentos, especialmente os mais cruciais
c) dado esse facto(r) Wolfswinkel, a necessidade de soluções alternativas e complementares ao mesmo, nomeadamente a contratação de um avançado-centro válido (que duvidei desde cedo que pudesse ser Bozhinov, a curto/médio prazo, e que apesar do potencial, e considerando também a inexperiência de Rubio, este, principalmente não jogando, não pode ser essa solução)
d) após a abertura do mercado de Inverno, eis que surge Sebastián Ribas na equipa. Veremos se é a tal solução complementar e se pode funcionar como alternativa a Wolfswinkel dentro do mesmo esquema de 4-3-3 e se pode ser adaptado a um sistema de dois avançados-centro, que defendi como táctica a implementar para disfarçar as carências no sector e aumentar a sua presença, influência e produtividade

Claro que nestes pontos, o que mais se viu foi a desvalorização das minhas observações. E quando falo em auto-crítica, faço-o dirigindo-me a todos os associados, adeptos e responsáveis técnicos e directivos. Porque por exemplo o VaL30 surge agora aqui a criticar acidamente a direcção, mas lembro-me de ter escrito que van Wolfswinkel era suficiente para atacar o título, daria resposta às necessidades ofensivas da equipa e que Rubio seria o complemento ou a alternativa ao mesmo (e o próprio VaL30 não valorizava Bozhinov, depreendendo-se que tinha tal fé nos dois miúdos que mesmo não contando com o avançado búlgaro o Sporting estava mais do que bem servido). O próprio Lion73 chamou a atenção, eu também o questionei quanto a essas afirmações, mas ele reforçou a sua confiança quer no avançado holandês, quer na alternativa chilena.

E serve este ponto para todos nós fazermos uma auto-crítica, em relação àquilo que escrevemos num dia, e depois reescrevemos noutro. Há pessoas que estão mais atentas, outras são mais voláteis, outras procuram manter uma certa coerência e equilíbrio, outras estão sempre à procura de novas rupturas e pontos para atacar. Mas temos que ser todos auto-críticos, se queremos ter a veleidade de poder criticar com justiça e equilíbrio.

Falei do VaL30, como podia dar inúmeros exemplos. O que não faltou por aqui foi gente a dizer que o Sporting não precisava de um ponta-de-lança de créditos firmados, que isso era secundário. Ontem, em Alvalade, Wolfswinkel podia ter jogado melhor e feito a diferença, causou problemas e assustou a defesa adversária, mas não marcou. Querem agora exigir ao Wolfswinkel aquilo que alguns, avisadamente, referiram à meses? Aquilo que quiseram que ele fosse e ainda não é? Se alguém tem moral para criticar toda esta situação, neste ponto em concreto, modéstia à parte, tenho mais do que argumentos para o fazer. Mas não o faço. Porque já tinha chegado a essa conclusão muito lá para trás.

Ou seja, quando o VaL30 faz as críticas que faz à direcção, postumamente ao jogo de ontem, não pode esquecer que ele próprio, com diferenças pontuais e circunstanciais, defendeu aquilo que Domingos apresentou ontem sobre o campo, e que, justiça lhes seja feita, não foi inferior à equipa defrontada, tendo até oportunidades para marcar e vencer o jogo (não aproveitadas). Há que haver equilíbrio e contenção, temperança, nas críticas. Não é que se deixe de criticar, a questão é que tem de procurar-se criticar com ponderação, com calma, com rigor, com coerência, para não desvalorizar o sentido e o alcance daquilo que se critica e se escreve aqui.

Ontem o Sporting desiludiu, eu próprio acreditei na vitória e ela era possível, mas não foi alcançada. Porém, foi a equipa que esta estrutura técnica e directiva montou, com as limitações que tem, isto apesar de um investimento desmesurado. A equipa ontem em vez de atacar e impor a sua lei em Alvalade, atacava timidamente, sem pujança, sem fervor, sem voracidade, e esse é um reflexo, primeiramente, do que foi planeado, construído e apresentado pela direcção e equipa técnica no início da época, e que foi aplaudido quase de forma cega por grande maioria do Fórum.

E se alguém criticava pontualmente as opções, era atacado ou lhe diziam, “cala-te pá, porque no te callas, porque não vês que é “normal” em 16 aquisições, 2 ou 3 darem buraco? Deixa-nos lá divertimos-nos aqui no tópico do Bohinov a falar da Nikoleta, who cares if the man is a flop?” O problema é que o Sporting não se pode permitir a incompetências, nem que sejam 2 ou 3 em 16, 17 ou 18. O problema é que o Sporting não se pode dar ao luxo de inventar margens de manobra e tolerâncias que não pode assumir, sob pena de comprometer todo o trabalho desenvolvido. As brincadeiras, as leviandades, as graçolas, por vezes, saem caras. E depois, quando alguns compreendem a realidade, ou a vislumbram repentinamente, a bílis aparece, a azia, a verborreia (com todo o respeito, estou só a enfatizar as coisas).

E entra aqui a questão da construção do plantel (por mim abordada na altura devida), porque em primeiro lugar a culpa não foi do van Wolfswinkel por ontem não ter conseguido marcar, ou por ter jogado muito isolado no esquema de Domingos, ou por os extremos, ao interpretarem este sistema de 4-3-3 ontem não terem conseguido desequilibrar e ter influência, mesmo sabendo que a nível geral a equipa equivaleu-se ao adversário. Nem sequer a culpa é de Domingos pelas opções que tomou ontem, que estavam condicionadas por as que ele tomara antes e principalmente quando o plantel foi construído (e reformulado). O problema é que onde muitos desvalorizavam os avisos feitos à navegação, criticavam quem apontava alternativas, exigia mais soluções, e dizia o que tinha de ser feito, a maioria preferiu o ignorar, atacar ou desvalorizar.

E que tal serenarmos um pouco, esperarmos pelo próximo jogo e exigir um vitória clara e expressiva? Porque independentemente de tudo o resto, venham agora os críticos que vierem a este meu último parágrafo e à sua frase inicial, é disto que se tem que tratar o Sporting: exigência máxima, em todos os momentos, seja no jogo x, seja no acto de gestão y, seja na pré-época, seja no Natal, seja na Páscoa, seja quando for, sem desculpabilizações, sem tolerância “às margens de erro e de manobra”, “aos malabarismos tecnocráticos e numéricos”, “às cambalhotas argumentativas” e “às sinuosidades e incoerências da crítica apaixonada”. De forma coerente e objectiva, auto-crítica, sem deixar de ser mordaz e audaz nas críticas e nas opiniões. O que se trata aqui é de exigir vitórias, SEMPRE, seja nos bons, seja nos maus momentos, e não repetir de forma esgotante as ladaínhas e queixumes do costume. É isso que temos de meter na cabeça. NÓS SOMOS O SPORTING, E O SPORTING SOMOS NÓS!!!

Não dar marradas ajuda a prevenir isso.

Há uma fronteira entre a ironia (“cavalaria”) e a ofensa (“manada” = “bois”) que, em circunstância alguma, se deve ultrapassar.

Bons posts, Chev e Hulk.

Stromp 1906

Estou farto desta guerra. E sabem porquê?

Mas que guerra? Aqui no fórum? Irrelevante na minha opinião. Não há mortos nem feridos e nem as vozes discordantes e as tais facções serviram para impedir que se gerisse o clube a seu bel prazer, sonegando muitas vezes informação crucial, delapidando património do clube. Não tenho grandes dúvidas que no futuro perderemos a SAD e com o voto dos sócios para tal. Ao longo destes anos, que contestação é que se tem visto à gestão do clube? Perto de zero. O fórum é uma ilha.

Duas razões que eu gostava de ver explicadas:
  • ainda há pouco, recomendavam-me aqui o Paulo Pereira Cristóvão como cura para todos os males - e, agora, vejo-o lá, nesta direcção;

  • ainda há pouco, o forista Mauras era dos mais respeitados neste fórum, pelas intervenções muito críticas ao “roquetismo” - e, agora, lá está ele também, nesta direcção.

A minha questão é a seguinte, posta aqui para quem quiser responder: mudou alguma coisa de fundamental nestas duas pessoas? A integração deles numa direcção do clube dá ou não dá garantias de que os interesses do Sporting estão a ser defendidos? Estão lá só para caucionarem as malfeitorias dos actuais dirigentes?

Quanto a PPC, não posso falar. Não estava por cá nessa altura. Não gostei da personagem e pareceu-me que o resultado das eleições de 2009 nunca estaria em causa. JEB seria sempre o vencedor, portanto nem prestei muita atenção ao que se discutiu há 3 anos atrás, infelizmente e isso é de minha responsabilidade, porque optei por não me informar.

Quanto ao Mauras/PCF, tenho a dizer que as críticas a GL e Freitas não aconteceram numa qualquer época medieval da qual poucos terão memória. Eu li-as, em Janeiro e Fevereiro do ano passado. Se sinto que quem faz este tipo de viragem me dá garantias? A ti dá?

E outra: que garantias tenho, hoje, de que o Bruno de Carvalho mantenha aqui o crédito que, entretanto, o PPC e o Mauras, em pouco tempo, aparentemente perderam?

Não tens. Portanto o julgamento que farás sobre acontecimentos e personalidades do Sporting será teu e da tua responsabilidade e terás que viver com ele, como todos nós. Também faço o meu julgamento, de toda a nossa história, do que nos aconteceu, de quem desempenhou um papel no nosso percurso e é mediante isso que opino. O que nos tem acontecido não é por acaso e o que vem aí, bom ou mau, é também da nossa responsabilidade, porque o aceitámos.

Obrigado pelas respostas, Lion73. :slight_smile:

As perguntas eram sinceras, coisas que me tenho perguntado quando frequento o fórum.

Por outro lado, sou muito irregular a consultar o fórum e mais ainda a participar nele. Corro sempre o risco - confesso - de estar a recuperar assuntos já esgotados por aqui.

O que me dizes sobre o Mauras é precisamente uma das coisas que gostava de perceber - se há ou não uma percepção geral de que houve uma “viragem”. Do que me lembro, aqui no fórum era um tipo ponderado que defendia com argumentos lógicos posições algumas vezes radicais.

Sinceramente, Lion, não me incomoda que o Mauras tivesse atacado o CF e que agora o defenda (ok, eu tenho uma posição diferente da tua sobre o CF, mas não é apenas por isso). As funções que tem não lhe permitem ser inteiramente sincero (se for o caso, uma vez que também é legítimo que tenha mudado de opinião). A política é, em grande parte, negociar, ceder aqui ou acolá, em troca de cedências da outra parte negocial.

Ou seja, acho que se pode colocar a hipótese de o Mauras ceder, por exemplo, em relação ao CF para conseguir, por exemplo, concretizar alguns objectivos do “Ser Sporting” e da candidatura do PPC.

Embora entenda, não concordo exactamente com a ideia de que o fórum é uma ilha. Algumas intervenções públicas de adeptos do Sporting com algum mediatismo, mesmo que pequeno, começaram aqui (ou, pelo menos, amadureceram aqui).

O movimento “Ser Sporting” é o caso mais óbvio. Esse tempo foi muito interessante, porque transformou alguns tópicos do fórum numa espécie de “think tanks” espontâneos.

Outro exemplo será o pedido de uma assembleia geral extraordinária. A prova de que o fórum (ou coisas que germinam ou amdurecem aqui) tem mais alcance do que parece é que a própria direcção do JEB (ou SF?) respondeu a estas coisas na imprensa com acusações de que os seus promotores não pagariam quotas, tentando descredibilizá-los (uma patifaria, claro, se bem me recordo), etc.

Posso estar a ser injusto (como disse, perco muita discussão aqui), mas identifiquei a integração do Mauras na lista do GL com o desaparecimento súbito do “Ser Sporting”, depois das promessas de que os amanhãs seriam verdes.

Em parte, voltando um pouco atrás, do que me recordo do manifesto, algumas ideias que lá estavam estão a ser implementadas por esta direcção.

Isto é, encontro nesta direcção uma abertura a acolher ideias produzidas fora dos corredores do poder do clube que considero interessante. Ou, pelo menos, um avanço importante em relação ao passado recente.

Há algumas semelhanças, de facto. Aquilo que acho que diferencia mais uma lista, da outra, é mesmo a questão financeira. O Ser Sporting entendia, pelo que me recordo, que as despesas não poderiam ser semelhantes ás que actualmente temos, da mesma forma que também não eram tão ambiciosos (sonhadores?) nas receitas futuras.

De qualquer forma, cá fica o programa eleitoral:

http://www.sersporting.org/idealsporting/wp-content/uploads/2009/12/sersporting_programa1.pdf

Cada um que tire as suas conclusões. Para mim, é o melhor programa que já alguma vez vi ser proposto para o Sporting (até porque, na altura, muitas destas ideias eram inovadoras; agora são propostas igualmente como inovadoras, quando não o são de todo).

EDIT: Outra diferença fundamental, a relação com a banca. Não era, de todo, admitido pelo Ser Sporting que a SAD fosse aberta a capital estrangeiro, por exemplo.

Ahh, outra coisa fundamental, que não vi em qualquer outro projecto eleitoral: além de se enunciarem intenções, objectivos, ‘propostas’, enunciaram-se acções específicas que visavam torná-las uma realidade. Priceless

erro teu, a unica diferença entre a cavalaria e a manada é a presença ou nao de homens…ha manadas de cavalos, logo nao ha essa distinçao que ai fazes entre ironia e ofensa.

Por isso repito, que a cavalaria nao seja substituida por uma manada…pois é precisamente dos impulsos selvagens que estes, e outros, devem temer quando a situaçao do clube estiver a nu…

Um estádio inteiro garanto que não foi… :twisted: