Os moderadores que me desculpem, pois procurei outros tópicos :liar: e não sabia onde havia de “encaixar” isto, mas também não quis deixar passar em claro esta notícia do Correio da Manhã
A rica geração de galegos Galegos de sucesso MANOLO VIDALManolo Vidal conhece todos os restaurantes detidos por galegos. Esteve, aliás, na inauguração do Solmar em 1956. Embora já nascido em Lisboa, considera-se tão da terra quanto os seus antepassados. Foi no futebol que se distinguiu, vestindo a camisola às riscas do Sporting.
Mas paralelamente com o desporto – chegou a assumir a direcção desportiva do clube de Alvalade – manteve sempre o controlo sobre os negócios que herdou do pai e dos tios. Os antepassados não eram tão dotados para a bola mas jogavam em várias frentes: “O meu pai, que tinha estado primeiro no Brasil, deixou padarias”. Os tios tinham descoberto “a galinha dos ovos de ouro”: a embalagem.
“Pode parecer estranho, mas ninguém se tinha lembrado disto”. Os galegos eram muitas vezes moços de fretes. Trabalhavam nas mudanças, no transporte. Ora, não havia ninguém especializado em fabricar embalagens de madeira à medida das necessidades. Os familiares de Vidal montaram uma oficina na Rua dos Douradores. A arte ganhou um nome: caixotaria.
Enquanto jovem, Manolo Vidal cumpriu o desígnio galego. Não se quedava pelos relvados. Durante 16 anos foi empregado num armazém de papel. Só mais tarde foi assumindo os negócios da família na caixotaria, papelaria e embalagens. Ainda tem as padarias dos pais.
E, porque galego que é galego não deixa o empreendedorismo por mãos alheias, encetou novos caminhos: hoje tem também uma empresa de marketing e uma de vidros e cristais. Os filhos seguir-lhe-ão as pisadas.
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