Futebol português: e agora?

Se o Sporting ameaçar não competir então o campeonato continua sem nós…e o Porto tem muito mais a perder do que o Benfica se este tipo de situações tiverem algum tipo de repercussão real…quem tem dúvidas disso basta rever qualquer Sporting-Porto do tempo de João Pinto,Paulinho Santos e companhia para nos lembrarmos dos 25 anos de absoluta corrupção a nível de arbitragem…

E para mim há duas soluções…uma que já foi falada aqui, a de fazermos igual a eles…o que não aprecio…e outra, que adorava um dia ver no Sporting que é de não dar todos anos vários tiros nos pés e que deitam tudo a perder…penso que está seria a chave para voltarmos a ganhar campeonatos consecutivamente…

Totalmente de acordo , ja aqui o tinha escrito no forum , mas penso que nao havera coragem.

Tendo o slmerda o apoio da maioria dos clubes da primeira liga, fruto do trabalhinho sujo que foram fazendo ao adquirirem jogadores que nunca irao vestir a camisola encarnada e irao ser emprestados e que cujo o objectivo sera para angariar apoios a esses mesmo clubes, estamos perante uma situacao terrivel.

Este campeonato se tiver o seu inicio debaixo desta suspeicao , poderemos estar perante uma situacao de barril de polvura pronta para explodir .

Este silencio da fpf, da liga, do ministerio publico, etc nao se espera nada de bom , creio que o mais certo e o silencio continuar .

So espero que que o presidente nao venha desgotado das ferias e que nao lhe doa a lingua (lol)quando voltar, e que nao deixe morrer este caso no esquecimento como tudo parece neste momento …

Estou farto de assistir a ser roubado , e nada mais posso fazer !

Não queria fazer um desenterro do teu post, mas chamou-me a atenção, como é óbvio se houvesse um boicote por parte do Sporting e do porto, duvido muito que se realiza-se um campeonato Português.

O mundo real:
Questionado como testemunha no mediatizado julgamento do processo “Face Oculta”, Eduardo Catroga foi cáustico quando referiu que “quem quer corromper outro nunca utiliza a via da prenda natalícia e, portanto, esse tipo de acusação não tem base nenhuma».
No seu depoimento ao tribunal, disse o ex-ministro que «era uma prática usual sobretudo no Natal, e de vez em quando na Páscoa, oferecer e receber algumas prendas de fornecedores, clientes e bancos”, chegando mesmo a afirmar que “duvido que alguém se deixasse influenciar na autonomia das suas decisões por uma salva de prata».
No final do processo, porém, o Tribunal condenou o principal arguido, Manuel Godinho, a 17 anos e seis meses de prisão, em cúmulo jurídico. Armando Vara, José Penedos e Paulo Penedos também foram condenados, à semelhança de arguidos.
Entretanto, o ano passado, mais concretamente em Setembro, foi aprovado um Código de Conduta do Governo Português, prevendo que os membros do Governo devem abster-se de aceitar a oferta, a qualquer título, de pessoas singulares e coletivas privadas, nacionais ou estrangeiras, e de pessoas coletivas públicas estrangeiras, de bens, consumíveis ou duradouros, que possam condicionar a imparcialidade e a integridade do exercício das suas funções.
Ficando claro, para que não restassem dúvidas, que “existe um condicionamento da imparcialidade e da integridade do exercício de funções quando haja aceitação de bens de valor estimado igual ou superior a € 150”.
Não se trata, portanto, de uma simples decorrência do célebre princípio “à mulher de César não basta ser honesta, tem também de parecê-lo”: o Governo pretende que fique claro que, quando se aceita ofertas de valor igual ou superior ao referido, a imparcialidade e integralidade do cargo é logo posta em causa.
De resto, a própria Procuradoria-Geral da República confirmou hoje, em comunicado, que o “Ministério Público determinou a constituição como arguidos de três secretários de Estado agora exonerados (Internacionalização, Assuntos Fiscais e Indústria), estando em curso diligências para a concretização desse despacho”.
Trata-se de um processo criminal instaurado no seguimento da aceitação, por parte dos três referidos secretários de Estado, de convites para assistir a jogos da seleção nacional no campeonato europeu de 2016. O Ministério Público entende haver indícios de prática criminal.

O mundo do desporto:
Confrontado com as acusações do Sporting, Luís Filipe Vieira assume que quem provocou o ‘caso dos vouchers’ “magoou bastante” o Benfica. “A nossa gestão é transparente. Não queremos ganhar a qualquer preço, queremos ganhar limpo. Acha mesmo que um árbitro se deixa corromper por 300, 400 ou 500 euros?”
E de facto, em Janeiro de 2016, o CII da Liga decidiu arquivar esse processo, entendendo que se trataria de ofertas que inseriam no domínio das “meras cortesias”.
Em defesa da sua tese, chega até a afirmar: “Ainda que se procurasse dar um valor máximo de mercado a esta oferta, sempre teríamos que: o Kit Eusébio poderá chegar ao volor de €59,90, a que acresceria, caso fosse usado, o voucher para 4 refeições (30,00€/pax) - €120,00, num total de €179,90. Este constitui montante bastante inferior aos €300,00 indicados nas regras para árbitros nos jogos da UEFA”.
Recentemente, de novo o clube foi envolvido num alegado esquema de corrupção. Em emails entregues à Polícia Judiciária constam mensagens trocadas entre o assessor jurídico do clube, Paulo Gonçalves, e o presidente dos “encarnados”, Luís Filipe Vieira, referentes à oferta de bilhetes para jogos do Benfica, no Estádio da Luz, e ainda para a final da Liga Europa, em Turim, na época de 2013/14. Segundo avançou o Expresso, os bilhetes terão sido entregues a elementos do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol que tinham “de alguma maneira ajudado a alcançar este objectivo ou ajudado o SLB no passado”, segundo disse Paulo Gonçalves a Vieira nos emails. Andreia Couto, na altura directora executiva da Liga, Nuno Cabral, ex-delegado da Liga, e Emídio Fidalgo, ex-responsável pela nomeação de delegados, são alguns dos “convidados”.
Confrontado pelo Expresso, Luís Filipe Vieira referiu que “a oferta de convites para jogos do Benfica a membros das instituições do futebol português é uma prática normal, inclusivamente para o camarote presidencial”. Por seu turno, fonte da FPF adianta que “os membros dos órgãos sociais da FPF têm direito a assistir a todos os jogos organizados por clubes portugueses”.
O primeiro processo foi arquivado. Falta ver qual será o resultado deste.

Tanto nos como o porto, devíamos boicotar os jogos fora de casa… se já esta tudo decido á partida, é menos dinheiro para a federação, liga, etc. Sempre manda uma mensagem.

Sem grande surpresa, parece que o terceiro cenario desta cronica e’ o que vai prevalecer:

- Deixar o burburinho morrer e dar inicio às competições como se nada tivesse acontecido. Esta opção, ideal para os lampiões, encerra graves perigos. A suspeição pendente sobre os árbitros individualmente, órgãos da Liga, órgãos da arbitragem e órgãos de justiça desportiva é insustentável. Com níveis de desconfiança intoleráveis, qualquer evento, por menor que seja, pode gerar um efeito dominó, que facilmente pode resultar numa tragédia. O assunto é demasiado sério para ser ignorado e não se recomenda que potenciais medidas sejam tomadas apenas quando algo de muito grave acontecer. Julgo que nenhum agente do futebol quer ter sangue nas suas mãos...- Deixar o burburinho morrer e dar inicio às competições como se nada tivesse acontecido. Esta opção, ideal para os lampiões, encerra graves perigos. A suspeição pendente sobre os árbitros individualmente, órgãos da Liga, órgãos da arbitragem e órgãos de justiça desportiva é insustentável. Com níveis de desconfiança intoleráveis, qualquer evento, por menor que seja, pode gerar um efeito dominó, que facilmente pode resultar numa tragédia. O assunto é demasiado sério para ser ignorado e não se recomenda que potenciais medidas sejam tomadas apenas quando algo de muito grave acontecer. Julgo que nenhum agente do futebol quer ter sangue nas suas mãos...

Vamos entao esperar pelo primeiro roubo de igreja para ver como as coisas correm…

E foi preciso somente começar a rolar a bola para tudo ir passando pelos pingos da chuva. Discute se o penalti, o VAR, o lateral, o médio que está a 6 ou a 8… chamam se os lampiões de ladrões, no entanto, vai tudo rolando como até agora. Levadinhos ao colo, este fim de semana mais 3 pontos que para a semana pouco interessa, mete se a champions e no fim a culpa é das manias do Jesus, das caretas do Bruno, do golo falhado frente à baliza, do devia ter jogado o Manel em vez do Tone.

Ando à algum tempo a matutar numa ideia de que, para haver mudanças a sério no futebol (no desporto, para ser mais correcto, porque isto também se passa noutras federações), teremos que ser nós, os sócios e adeptos a fazer força para isso.
Todos nós queremos que o lfv e a corja que ele criou e que controla o futebol português vá de cana, mas sejamos honestos, a probabilidade disso é menor do que o hipotético offside do Bas Dost com o Rio Ave. Afinal, o que é que saiu do apito dourado, e dos mais de 20 anos de corrupção portista? Quantos títulos e pontos se perderam, quanta gente foi presa, ou mesmo irradiada? Se um dos palhaços apanhado na rede da fruta é agora o presidente da federação, podemos esperar algo mais agora?
E mesmo agora, vendo o que se passou o ano passado com o Canelas e a falta de vergonha que tem tido o IPDJ para aplicar a lei, a probabilidade de ver clubes e pessoas castigadas ou presas é quase zero.

E no meio disto tudo, olho para todos os clubes que não os 3 grandes e não percebo o que os move. Aquela lei a proibir os cigarros electrónicos é o melhor exemplo disso. E se aceito que haja clubes que queiram vingar-se do Sporting e BdC por conflitos e queixas, o que acho sintomático e vergonhoso é que TODOS OS OUTROS se abstenham. A apatia que reina no futebol é a principal razão para isto estar neste estado. Eles vão tendo cada vez menos, são cada vez mais prejudicados, cada vez menos competitivos, mas levam uns emprestados, e fazem 2 ou 3 boas receitas, e contentam-se.

E chegamos à minha ideia. Ou melhor, é mais um conceito, porque precisa de trabalho, ajuda e crítica. Se se consegue tanta coisa neste mundo e país só com a força das pessoas, porque não no futebol? E se, em vez de serem só os árbitros e afins a fazerem greves ou manifestações, formos nós a mostrar a nossa vontade e descontentamento? Algo como um protesto ou manifestação com adeptos de todos os clubes, organizada pelos GOAs, pelos núcleos, coordenadas com todos os que queiram participar. Ou talvez uma greve ou boicote. Numa determinada jornada, ninguém vai aos estádios, ou só entram depois de X minutos.
Não podemos negar que, apesar de quer o Sporting quer o feqepe quererem acabar com o estado lâmpianico, há coisas que não vão conseguir fazer. As instâncias do poder não querem fazer nada, a liga também não quer, e mesmo que queira, vê-se que não tem força para o fazer, os clubes não se importam, desde que continuem a sobreviver, e no meio disto tudo estamos nós, a vermos esta trampa que é o futebol português cada vez pior, a vermos jogos em dias e horas vergonhosas por causa das TVs, a termos medo de levarmos a família aos estádios por causa da violência, e continuamente a “comer e calar” por amor ao clube.

Ao longo dos tempo tem havido muitos “basta!” que depois nunca levam a nada. Acho que está na hora de sermos nós a dizê-lo.

Fiquei incrédulo com algumas das ideias aqui colocadas…
Ameaçar ou ir às competições por estas razões, faria apenas do Sporting um fracasso financeiro apimentado pela designação de chorão que faz birras.
Que o futebol está podre, todos sabemos ouvimos as gravações e vemos as verdadeiras tabelas classificativas nos jornais.

Agora? Há que limpar o Marquês de Pombal com urgência. Estes últimos 4 anos deram cabo daquilo, quero aquilo limpo e os pombos bem dispostos até Maio de 2018.