A treinadora até pode escolher as jogadoras que gostaria de ter mas se calhar a direcção é que não vai assim tanto na conversa… este ano melhoramos nas contratações é verdade, mas basta não estar bem alguma das potenciais titulares que a equipa deixa logo de ter argumentos. Foi assim com Hannah Seabert, foi assim com a Maiara mais Andrea Norheim e está a ser assim com a Diana.
A defesa é facil de perceber. Jogamos com 3 quando atacamos e com 4/5 quando não temos bola.
Só para haver um pouquinho mais de noção.
Nos anos que se clama de grande exigência, havia num ano 6 espanholas, 4 brasileiras e 3 cabo verdianas, sendo que 9 dessas 13 jogadoras estavam no Braga. No ano seguinte, ainda de grande exigência, eram 17 estrangeiras. Já havia duas americanas e tudo. O Sporting tinha 3 estrangeiras, o Braga 6, e distribuídas pelos outros 10 clubes mais 8.
Esta época, temos, 114 estrangeiras e o clube que tem menos é o Marítimo com 4.
Eram outros tempos, o Futebol Feminino em Portugal era diferente, tinha outras exigências.
Porque é que com tanta exigência, que dizem que havia, não vieram a Jessica do Albergaria? a Vanessa Marques e a Diana Gomes do Valadares, a Andreia Norton, que nunca jogou oficialmente no Barcelona, ou a Dolores de uma equipa que lutava para não descer na Alemanha?
Se calhar só a ambição e a exigência não chega.
concordo, mesmo atenuando a derrota frente ao Valadares e todas as circunstancias que rodearam esse jogo os empates com Damaiense e sobretudo frente ao Lank não podiam ter acontecido.
O plantel não é nívelado. Tens, sem margem de dúvida e com todas disponíveis o melhor 11 da Liga, mas faltam jogadoras alternativas em posições chave e basta faltar uma para que a manta fique curta e depois é preciso inventar e quando se inventa não vai funcionar. Por exemplo, tens três centrais no plantel, duas estão lesionadas. Num jogo lesiona-se a Bruna. Iria a Fátima para central, ou a Bravo, mas terias que mexer no meio campo. Agora, não tens Diana, não tens quem jogue entre linhas com a mesma qualidade. Não tens Maiara não tens transportadora.
Com todas disponíveis, tens o melhor 11 e 4 ou 5, para mexer bem, agora plantel nívelado não tens. O que não invalida que a WCL já teria a obrigação de estar resolvida.
Três centrais… dependendo do esquema tático que for utilizado.
Para uma linha de três, por exemplo, teríamos de contar com a Ana Borges (central direita) e com a Alícia Correia (central esquerda) para essas contas.
Agora as soluções táticas da equipa dependem exclusivamente da equipa técnica, e o equilíbrio de jogadoras por posição não depende exclusivamente mas depende também da equipa técnica que tem responsabilidades na construção do plantel e no tipo de jogadoras que pede ou não pede.
Apesar de tudo, um desaire ou outro pode ser justificado pelo plantel; tantos, não. Sobretudo face à valia das equipas com as quais perdemos pontos.
Pelos recentes comentários, parece que aqui já quase todos percebemos o óbvio - esta ‘treinadora’ está longe de ter nível para este clube - talvez na equipa B.
Quanto aos pedidos, aqui, de demissão ou que seja posta na rua - falta perceberem algo ainda mais óbvio - NÃO VAI ACONTECER.
Imaginem a trabalheira e o desconforto de colocar agora os dirigentes a trabalhar nesta fase da época em prol da grandeza deste clube…
É uma maçada conseguir gente competente para gerir este grupo de jogadoras de forma a potenciar o seu real valor, ainda mais depois de lhe terem renovado recentemente o contrato.
Até já ganhamos ao benfica… está a epoca mais que justificada, não sejamos exigentes demais.
Tacho é Tacho, e vale nos 2 sentidos.
Venham, antes, as desculpas da falta de eficácia e entrega das jogadoras, das arbitragens contaminadas (longe de justificar este panorama) e até, pasme-se da falta de sorte - isto sim é ADN.
O futebol feminino em está em completa transformação, esta equipa do racing pode dar luta a qualquer equipa em Portugal.
Não vi o jogo, mas vi o jogo da Taça da Liga e partes do jogo que o racing ganhou em braga é uma equipa que aposta tudo na pressão e na sua capacidade física.
Nós andamos a brincar durante demasiado tempo e deixamos passar oportunidades no mercado nacional que permitiram ao nosso rival afirmar-se a nível nacional e agora até na Europa.
Não sei se apenas uma mudança técnica altera a política do Sporting relativamente ao Futebol Feminino, como já escrevi em outras ocasiões temos que ser muito mais profissionais e ambiciosos nesta secção, são precisos títulos e uma equipa competitiva.
Adoro a defesa da treinadora quando vai conseguir com um plantel melhor que a época passada perder os mesmos pontos no campeonato. Não conseguir ganhar ao último classificado e perder pontos com o Damaiense, Valadares Gaia e SC Braga é indesculpável. Ainda por cima quando se vê que temos qualidade para bater com o Benfica, como já demonstrámos esta época. Esta treinadora não dá mais, lamento.
Mas é que as outras equipas também se reforçaram e estão mais competitivas.
O Sporting não é campeão desde 17/18, na época a seguir perdeu para o braga o campeonato e desde que o benfica chegou a 1.ª divisão nunca mais fomos campeões.
É preciso trabalhar mais e melhor para sermos competitivos, temos que recuperar o tempo perdido.
Não se pode comparar o que não tem comparação.
Nos anos que o Sporting foi campeão, haviam 13 e 17 estrangeiras. No primeiro ano, o Braga tinha 10, nos outros 12 clubes estavam três. No segundo ano o Sporting tinha 3, o Braga 6, e os outros 10 clubes 8. No ano que o Braga foi campeão, eram 29 as estrangeiras, tendo o Braga 10 e o Sporting 5, sendo que as outras 10 equipas tinham 14 jogadoras. Hoje temos mais de 100 estrangeiras e a qualidade, nem se compara.
Nessa mesma época, o Benfica, na segunda divisão, tinha 13 estrangeiras. E jogavam mais vezes 2 Portuguesas. Sílvia Rebelo e Andreia Faria.
Fala-se muito de competência e ambição e de direções. A época de 18/19, é verdade que já começou com esta direção. É verdade que oficialmente, foi com esta direção que se perdeu o título para o Braga, mas a direção anterior foi destituída a 23/06, e lamento informar, mas uma época de uma estrutura profissional, não se prepara no verão. Porque é que repletos de competência e ambição, não fomos nós, numa altura que o Benfica nem sequer existia, buscar Lúcia Alves, Catarina Amado ou Andreia Faria?
Braga num período e Benfica noutro, sempre apostaram e investiram mais. A diferença, quando fomos campeões, a competência de Nuno Cristóvão.
esta derrota foi má porque deu a estucada final no campeonato se é que ainda houvessem dúvidas e abdicamos de poder reverter o prejuizo nos empates em casa com o Damaiense e fora com o Lank e a tal derrota com o Valadares. Jogamos 4 vezes com o RP ganhamos 3 vezes sempre pela margem mínima. Ontem contra uma equipa que ainda se fechou mais lixamo-nos numa transição e não tivemos espaço para criar situações claras de golo. É tão válido dizer que a culpa da derrota foi da treinadora como podemos dizer que as jogadoras não estiveram bem e se calhar não são assim tão diferenciadas para decidir jogos complicados.
Por mim podes ir sonhando… pois quem tem menos competência nisto tudo é mesmo quem dirige o clube e os sócios que nunca levaram FF a sério “a sério!” a julgar pelos comentários constantes ou porque se trata de uma modalidade que só dá prejuizo - para quê gastar dinheiro quando o Estádio Aurélio Pereira abre apenas para os familiares das jogadoras e uns amigos? ou porque o que interessa é se ganhamos mesmo sem saber que jogadoras temos e só interessa enquanto andamos a passear nos dois campeonatos ganhos contra equipas amadoras em que eramos as maiores.
Mais uma vez… reduzir o problema à questão da treinadora é não perceber nada do que se está a passar, pelo menos desde 2021/22 que digo que o Sporting para apanhar o nível do futebol feminino a nível Europeu e Mundial não podia contratar duas ou três jogadoras médias NFL e depender o resto da formação quer tivessemos a treinadora A ou B. Claro que para esta direcção a MC tendo ganho a segunda liga com as jogadoras da formação era a aposta mais barata e certa na altura. Só que tem faltado o resto, não totalmente mas em parte acho que sim - jogadoras melhores e com curriculo, scout mais agressivo e activo, condições de trabalho semelhantes às dos homens, jogos sempre em Alvalade, equipa técnica pluridisciplinar mas ainda mais especializada no futebol feminino.
Eu acredito que a estabilidade é preferível a terapias de choque até porque serão sempre mais caras para o clube e dão resultados de forma mais consistente no futuro… se é para gastar, seria muito mais interessante tentar trazer jogadoras de outro nivel competitivo sem deitar fora o bom trabalho que até esta a ser feito na formação e este ano em particular no Scout por exemplo. Só mais um exemplo… como é que a Capeta pode evoluir mais se não tem tido concorrência verdadeira no lugar que tem jogado? viram o que aconteceu à selecção portuguesa na liga das nações?
Desculpa lá, até gosto que vás sendo alguém que tenta transmitir algum otimismo neste meio por vezes demasiado negativo, mas esta defesa cega já te leva a considerações que a mim me parecem ridículas… Nenhuma das que referiste é superior às nossas jogadoras, mas mesmo que fossem, e as outras jogadoras todas? E os jogos com Lank, Valadares, Damaiense? Também têm melhores jogadoras do que nós? Essa desculpa está gasta há muito tempo, mas nesta época então é por demais ridícula!! O que referes noutro comentário de termos de ter 22 jogadoras com nível para ser titular é utopia! Não existe em lado nenhum excepto no Manchester City!! Quem é a suplente com o nível da Kika? Ou da Jessica, como avançada? Ou da Lucia? Quem é a lateral esquerda do Benfica e a sua suplente? Já chega de passar pano a tudo o que vai acontecendo nesta equipa! Tínhamos pior plantel e este ano chegaram 5 titulares que elevam o nível (Olivia, Fatima, Gala, Andrea e agora a Brittany), tendo saído só a Chandra das que eram relevantes na equipa. Podíamos até não ganhar, como não ganhámos a supertaça nos pormenores, é futebol. Mas caso o Racing e o Maritimo vençam os jogos em atraso ficam com menos 1 e 2 pontos do que nós, respetivamente! É uma VERGONHA!
A Marina Cabral tem é que perceber se o seu modelo e sistema de jogo são os melhores para tirar proveito das jogadoras que tem a disposição e nisso ponho muitas duvidas.
Ainda a agora fomos buscar a Raphino uma jogadora com umas determinadas características, mas que eu não vejo onde encaixam na nossa forma de jogar. Temos que ser muito mais pragmáticos, o objetivo no futebol como em qualquer desporto é ganhar.
Tens toda a razão e esse é o grande problema da maioria do pessoal. Continuam a achar que jogamos sozinhos. Se os outros evoluíram, nós só temos que trabalhar para evoluir. Não é por sermos o Sporting, que tudo nos vai cair no colo. Já dizia Einstein, o sucesso, apenas no dicionário é que aparece antes do trabalho. Como eu escrevi acima, outro dos problemas da maioria da massa crítica, é viver de glórias passadas e não ver o contexto em que elas aconteceram.
O mais simples para explicar o que está errado no processo de jogo do Sporting.
Não podemos ter jogadoras com características de jogo direto, e capazes de nesse sistema ganhar a qualquer equipa e depois querem avançar em campo com jogo apoiado com a bola a passar por todos os setores. Este jogo é a amostra do que um plantel como o do Sporting não pode fazer. RP defende bem, bloco baixo, jogadoras altas e fortes. O que fazer para contrariar isso? Temos uma PL alta e encorpada, vamos jogar com duas extremos bem abertas, fortes tecnicamente no 1x1, com um apoio e um meio campo em triângulo onde o objetivo do vértice da frente é municiar as extremos e a PL. Há uma coisa que se aprende em geometria. O caminho mais próximo é o direto. Nós para irmos de A a B, a bola tem que passar por C, D, E. N vezes a Olivia estava sozinha, com a bola no corre central ou no oposto, com excelente linha de passe para receber, mas antes da bola chegar a ela, tinha que passar por duas ou três jogadoras. Entre outras coisas.