Rui Alves apresentou a sua candidatura à presidência da Liga de Clubes com o intuito de devolver a independência económica ao futebol profissional, principalmente aos clubes de menor dimensão.
O ex-responsável pelo Nacional, que conta com o apoio de Paulo de Carvalho e Paulo Teixeira, elementos que também chegaram a assumir a candidatura à liderança do organismo, teceu duras críticas à influência que o FC Porto e Benfica têm exercido na gestão da Liga e assumiu-se como representante de um “projeto independente”.
“Há uma questão ideológica que me separa dos outros candidatos”, garantiu Rui Alves, reconhecendo que as suas convicções levarão os adversários a apelidá-lo de “candidato dos sem-abrigo”: “Num modelo de negócio com 33 sócios e que gera um volume de 300 milhões de euros de receita não faz sentido que apenas dois sócios arrecadem 50 por cento dessa quantia”.
No caso de ser eleito os primeiros objetivos de Rui Alves passam por reduzir o orçamento da Liga em cerca de 30 por cento e avançar para a centralização dos direitos televisivos.
“A Benfica TV dá prejuízo e o outro canal também. Vamos começar por pedir a insolvência para denunciar os contratos”, justificou-se Rui Alves.
Outra medida que Rui Alves defende para homogenizar os campeonatos passa por taxar as transferências dos grandes clubes para distribuir uma percentagem desses proveitos.
“Benfica e FC Porto estão juntos e sempre estiveram juntos nisto. Eles também sabem que só há mais receitas porque a Liga existe. Todos os anos há cerca de 100 milhões de euros em transferências que só acontecem porque há competição e não é admissível a organização não ter direito a parte desta receita Acredito também, que, com a centralização dos direitos de televisão, os clubes da 2ª Liga podem chegar a ter 1 milhão de euros de receita antes da época começar”, comentou Rui Alves, sem se esquecer de criticar as candidaturas de Fernando Seara e Mário Figueiredo: “Está mais do que visto que um deles não vai querer mexer neste negócio instituído e o que lá está é o peão que defende o modelo que é dominado pelos dois cardeais que permitirá salvar a insolvência dos operadores televisivos”.
Sobre a desistência de Júlio Mendes, teoricamente o candidato apoiado pelo denomiado G-18, Rui Alves foi curto e grosso: “Foi vítima do cardeal que já é papa e que normalmente joga poker nas eleições da Liga”.
O Sporting deve aproveitar estas discórdias, exacerbando as inimizades que movem uns - anteriores escravos da Aliança - contra a Aliança do Sistema, apressando a sua corrosão. Matá-los por dentro, a estratégia que mais vezes chega a bom porto - e é também aquela que desbarata menos recursos do instigador (nós).
Esses gajos sempre foram assim e isso é normal entres eles, sempre puderam dizer o que muito bem lhes apetece e está tudo bem, fala o Presidente do Sporting e está tudo mal e depois os chorões são os Sportinguistas.
O novo dono do Valência, Peter Lim, não vai poupar esforços para construir uma grande equipa para a próxima época, e o milionário, nascido em Singapura, terá bastante adiantada a contratação do avançado do FC Porto Jackson Martínez.
Escreve o jornal Super Deportes que Peter Lim, juntamente com o empresário Jorge Mendes, se reuniu com Pinto da Costa, presidente do FC Porto, na quarta-feira, para tratar da contratação do avançado colombiano por uma verba que deverá rondar os 30 milhões de euros.
A mesma fonte contactou o empresário do avançado, que alegadamente espera uma oficialização da transferência nos próximos dias. Fonte próxima de Jackson Martínez, citada pelo Super Deportes, afirma mesmo que este tema pode ficar fechado «antes do Mundial ou durante a prova».