No meu bairro havia uma expressão que era: “pede para cagar e sai”. Há gente que não teve o privilégio de conviver com as massas e por isso não lhes dá dor de barriga, mesmo que psicológica. São uns sortudos, é o que é…
O fanhoso sábado vai falar na SIC ao Daniel Oliveira
O António Branco está orgulhoso destes seus colegas de profissão que por aqui andam a espalhar perfume dessa arte secular.
Provavelmente inspirados pelo seu sidekick de largos anos.
Tinha ficado fechado por causa das discussões parvas e desnecessárias que aqui costumam haver e entretanto esqueci-me de voltar a abrir.
Mas pronto, obrigado a quem relembrou.
Acabei a pouco de ver a entrevista e eu pessoalmente gostei.
A parte de conhecer um Varandas adepto, militar e sobretudo pessoa, distanciar um bocado do apenas Varandas presidente, mudou a minha perspectiva sobre a pessoa em si.
Frederico Varandas esteve este sábado no programa da SIC ‘Alta Definição’, onde falou de si, da família e do Sporting. O líder dos leões recordou como se tornou adepto dos leões, ainda em criança, até chegar a presente do clube, entre muitos outros assuntos.
Jogador sem talento
“Passei por uma fase onde quis ser jogador de futebol, depois arquiteto, e depois percebi que não tinha talento. Sempre fui dado para ciências. O meu meio normal é matemática, física. Esta foi a minha vida, uma vida ótima. Tenho um irmão, nunca tive um quarto só para mim, levei sempre com o meu irmão. É como se fosse uma extensão minha. Foi uma vida de muita sorte, muito feliz.”
Aconteceu com os meus amigos. Se a pessoa que nos educa liga ao futebol, é do Sporting…"
Mesas partidas
“Sou do tempo onde Benfica e Sporting [dominavam]. Em dia de jogos a sério, para vomitar, não comia. E a minha mãe já sabia. E isso prolongava-se se o resultado não fosse tão bom. Se cheguei a partir mesas? Sim, em algumas fricções mais acesas… Houve um erro que cometi, alturas onde podia ter sido mais diplomata.”
Papel de presidente
“Existe o Frederico Varandas presidente do Sporting. E entendo qual deve ser o papel do presidente. Muitas vezes estamos em penáltis e não me mexo. Ali não é o Frederico Varandas, é o presidente do Sporting.”
Rebentar com eles
“Houve um caso bem recente onde saiu cá para fora uma comunicação minha, onde usei o termo vamos ‘rebentar’ com eles. Esse é o Frederico Varandas presidente dentro do Sporting, não o que está na tribuna. Houve muita gente ofendida. Pessoas que não percebem. O que ninguém viu ou vai ver sou eu a criticar um jogador publicamente. Mas ao longo do ano falo com vários jogadores a pedir para não terem certo comportamento. E isso também faço para motivar internamente os meus soldados.”
Casa
“A minha fortaleza é a minha casa, tiro a farda de presidente do Sporting e sou o Frederico Varandas. É isso que me agarra todos os dias. Há dias muito duros. Ali, estão as pessoas que me levantam. É aí que faço o meu escape.”
Mulher a ganhar
“Tive muita sorte pelo equilíbrio que tenho em casa pela minha mulher. É sueca e muito pragmática. Sempre percebeu que ok, era o meu trabalho. É diretora de uma multinacional, responsável por múltiplas pessoas abaixo dela. Ela é uma máquina e atenção, ainda estou a perder. Ela tem três prémios Stromp, eu tenho dois. São os genes de viking, as filhas dão muito muito trabalho. Mas isto ajuda muito porque ela mantém o equilíbrio como se nada fosse. Eu ser presidente do Sporting ou trabalhar numa padaria é igual.”
Super-mulher
“Eu para estar bem, para ser presidente do Sporting, preciso de estar bem, os meus filhos precisam de estar bem. Ela é uma super-mulher. Faz com que a vida seja normal e não é fácil, para a mulher do presidente do Sporting, ter uma vida normal.”
ski, e ver dois aviões a irem contra as Torres Gémeas. Passado dois anos, estava a ir para o Afeganistão. Somos tão vulneráveis que temos de dar valor ao que temos."
Festa no Marquês
“Jamais vou esquecer o que vivi no Marquês. Há coisas que não me lembro tão bem, tive de ir ver à televisão (risos). Ver um mar de gente a cantar… Aquele dia é para os jogadores, para os artistas. É viver o dia. E ser feliz é onde eu vivo. Viver não é um mar de rosas, há dias que são duros, que são maus, dias em que chego a casa e não me apetece falar. Mas o outro dia vai correr melhor, é estar vivo. Todos os dias acontecem centenas de coisas que podem mudar a nossa vida.”
Alguém lhe deve um pedido de desculpas?
“Não perco um segundo de vida com o que não interessa. Tomar conta dos meus filhos, da minha mulher é o que me importa. De resto, não mexo um ponteiro.”
Como gostaria que os seus filhos descrevessem o pai?
“Como um lutador. Hoje ganhei, amanhã vou perder. Mas o que sei, é que depois de amanhã vou à luta outra vez.”
O que dizem os seus olhos?
“Que esta é a minha essência. Lutei para entrar na Academia Militar, lutei no exército, no covid, no Sporting, e vou continuar a lutar.”
O que disseram os seus olhos?
Polémico porquê? Esteve bem.
Já contou tudo o que sabia sobre 15/16? Senão pouco interessa
Não era sobre 15/16. Era sobre o que viu em 11 anos de futebol. Deve estar ainda a apontar tudo.
“Muitos diriam que João Rocha foi o Presidente mais titulado. Não foi. Foi o Ribeiro Ferreira, que ganhou 6 títulos em 7”
Alguém quer comentar isto?
Eu sei que, no Futebol de 11 senior masculino é fatual.
Foi com esta consciência que meti aqui esta frase da entrevista, para reflectir.
Era apenas uma brincadeira, mas que agora vejo que não fez sentido.
Sim esteve muito bem, fiquei com outra visão sobre o mesmo.
Gostava de ver muitos que mandam pedras ao Varandas a ir lá e fazer melhor…
Eu bem estranhei a entrevista ter acabado e isto andar calmo.
Esteve bem na entrevista, não concordo é com o reparo sobre as arbitragens como sendo uma variável que não podemos controlar.
Errado, é precisamente esse o papel da direção de um clube, criar condições para ser realmente respeitado.