Há duas reestruturações importantes a fazer e a começar no imediato. A financeira e a do plantel da equipa A. O caminho está escolhido (está no projecto do BdC), agora é começar a colocar em prática.
Destas duas reestruturações veremos o que temos, com o que contamos e a partir daí, começar a delinear as coisas. Haverá verbas para contratar três a quatro jogadores de qualidade, o restante é da formação e alguns que já contamos. É importante definir quem será o treinador da próxima época, apesar da estrutura do futebol, o treinador terá sempre uma importante palavra para dizer, como também é preciso compreender que sistema jogará o Sporting. A equipa A será um misto de formação, juventude e experiência. Jogadores da casa e outros que não fizeram a formação cá.
Pela primeira vez, teremos um adn da formação na equipa A, propriamente dito.
Agora que tem que haver uma gestão cuidadosa, consciente e criteriosa, não há qualquer dúvida.
Formação e scouting competente. Máximo valor de compra de € 5 Milhões, para quem vier fazer a diferença e acrescentar mais-valias. Todos, mas todos nós, nos casos Elias e Pongolle, víamos que aqui era gestão danosa.
Sem dúvida que a formação tem de ser uma base importante da equipa, porque sejamos humildes, não temos condições para que assim não seja e já agora a verdade é que este facto pode acabar por ser positivo no sentido em que poderemos potenciar ainda mais o valor da nossa academia mas claro está que vai ser sempre importante existir um trabalho sério nas prospecção de jogadores para posições cirúrgicas.
Não é possível um miúdo crescer sustentadamente se tiver em cima o peso da responsabilidade de resolver os problemas da equipa e já tivemos casos em que essa super responsabilidade impossibilitou este crescimento sustentado de atletas que tinham um tremendo potencial
Esta é que deve ser a primeira preocupação.
Temos de ter uma orçamento mais baixo e sem ordenados astronómicos.
O melhor jogador deve ser o que deve ganhar mais, o que não tem acontecido nos últimos anos.
Apostar na formação, temos muitos jovens com grande potencial, e que dentro de 1/2 anos, vão ser grandes mais valias.
Depois se possível 3/4 compras, de jogadores de inegável valor, se possível não muito caros, até aos 24/25 anos no máximo, para poderem no futuro também gerarem mais-valias.
Só com este modelo é que podemos reerguer-nos, para voltarmos a ser grandes !
Formação + complementar com alguns jogadores experientes, com provas dadas, com perfil de mentores, e que sirvam de exemplo para os mais novos pela atitude. Compra de jovens não me parece boa política porque tapam oportunidades aos da formação.
Outra questão importante relacionada: fazer lobby para impor limite de estrangeiros no onze, no campeonato nacional. Este limite vai valorizar as equipas que apostam na formação. Sem este limite é mais difícil competir contra equipas com 100% de estrangeiros.
Na minha opinião tudo vai depender do dinheiro que houver. Se o BdC conseguir dinheiro alguns jogadores estrangeiros, jovens de provas dadas para criar mais valias no futuro. Caso contrário se não houver dinheiro, contratar jogadores do campeonato nacional à semelhança do Braga, temos cá jogadores como Ghillas, jefferson, etc. E claro continuar sempre a apostar na formação.
Com a quantidade de estrangeiros que os nossos rivais têm e com a qualidade da nossa escola de formação, penso que isso nos ia beneficiar muito. :great:
O caminho é sem dúvida uma aposta na formação juntamente com 5 ou 6 jogadores que qualidade inegável que seriam a base de sustento da equipa (atenção que estes jogadores também puderiam aparecer da formação, como é óbvio). Agora a qualidade dos jogadores que vierem de fora depende do dinheiro que houver disponivel para investir e atenção que este tipo de estratégia não significa que abdiquemos de comprar jovens promessas estrangeiras, desde que a qualidade e potencial dos mesmos seja (bastante) superior aos da nossa formação!
Mas concordo que o principal passo é fazer uma limpeza de salários no nosso clube, há muito coxo a receber muito bem na nossa equipa de futebol. A ideia do limite dos estrangeiros é muito bonita e ia-nos beneficiar muito mas é dificil (para não dizer impossivel) de implementar devido às regras da União Europeia e da CEE, o máximo que puderiamos fazer era um limite para extra-comunitários
Claro que devemos utilizar a formação como base da equipa, mas devemos ter 4 ou 5 jogadores mais experientes, mais maduros, para a equipa ser mais competitiva e para os “miudos” crescerem devidamente dentro da equipa.
E esse deverá ser o modelo a ser utilizado, segundo as palavras do nosso grande novo presidente! :great:
Vender definitivamente jogadores emprestados ou que ainda estão no plantel ao melhor preço possível:
Jeffren
Elias
Bojinov
Pranjic
Gelson Fernandes
Evaldo
Renato Neto
Miguel Lopes
Rojo
Boulahrouz
Fazer regressar:
Onyewu
Wilson Eduardo
Nuno Reis
André Santos
Com o dinheiro das vendas acima citadas e com um pequeno investimento adicional contratar 2 pontas de lança de qualidade indiscutível e um defesa-esquerdo também com grande qualidade.
O ventura deve regressar ao Porco e o Joãozinho pode ficar no Sporting como suplente do tal defesa-esquerdo com qualidade contratado.
A aposta na sua maioria deve ser a formação, mas complementada com as 3 contratações que referi
A aposta na formacao nao e colocar os miudos a jogar todos na equipa principal. Isso nao e apostar na formacao mas sim queimar quase toda a potencialidade que aqueles miudos tem.
A aposta na formacao tera que ser aliada com 4 ou 5 contratacoes cirugicas. Podem me perguntar de onde vem o dinheiro, ao que eu remeto a questao ao programa do Bruno que fala inclusive da contrataçao desses 4 ou 5 elementos caso a memoria nao me falhe.
Apostar na formação é criar um modelo de jogo transversal, preparar os jogadores individualmente para as posições que ocupam, como já se faz com os Gr, para depois estes terem uma integração mais fácil nas equipas profissionais, A e B, temos que começar a “fabricar” jogadores para todas as posições, só dessa forma será possível viver de uma Academia e só dessa forma será possível potenciar ao máximo os jovens jogadores.
A equipa A terá que ser sempre uma mistura de juventude e experiência, a meu ver deve haver uma concentração superior de juventude na equipa B, servindo de apoio ao plantel principal, onde naturalmente haverá também jogadores jovens mas em menor número, até porque o Bruno de Carvalho prevê um plantel de 20 elementos e desta forma não haverá lugar para muitos jogadores jovens vindos da formação (nem é isso que se pretende), existe a necessidade de ter os miúdos a competir, implementando uma grande interacção com a equipa B, um pouco à imagem do que tem sido feito pelo Jesualdo, mas de forma mais pensada e organizada.