Formação e compra. Quem tem dinheiro pode-se centrar apenas na compra e ignorar a formação (p.e. Real Madrid). Quem vive da formação (nosso caso) não se pode limitar a ela. A formação implica a compra de jogadores com um perfil certo e para posições cirurgicas (um meio-campo tem sempre que ter pelo menos um jogador experiente, com capacidade de liderança e uma cultura tactica acima da média).
Formação com contratação de 4 ou 5 jogadores que sejam mais valias e contando com alguns mais experientes do actual plantel que podem render muito mais em outro tipo de cenário e que sirvam de suporte aos mais novos.
É isto que está no programa da lista vencedora e é isto que BdC afirmou, umas quantas vezes. Portanto tenho que assumir que será ESSE o caminho.
Lion Mas como conseguimos 4 ou 5 mais valias de jeito se não há dinheiro? 5 jogadores de jeito representam mais de 20 milhões mínimo de investimento entre transferência premios e salarios. Já para não falar de que podem não ser mais valias pelas mais variadas razões.
Não concordo. Defendo que nos proximos dois anos não ser compre ninguém a menos que se venda alguém. Troca por troca apenas. Pode na mesma ser esse o caminho mas para já acho que não podemos arriscar esse investimento
Há coisas a ser reestruturadas, haverá novos planos de financiamento, novos caminhos a seguir a que se juntam novas abordagens (mais profissionais esperemos). Por isso, não podemos afirmar a pés juntos que não vai dinheiro para nada de nada. A parte financeira não é algo imutável, há negociações a fazer e a serem bem feitas, com certeza serão abertos novos caminhos que permitam ao Sporting um investimento de 15 ou 20 milhões na equipa de futebol. O que até comparado com todas as anteriores direcções é uma retração.
O que dizes pode não ser verdade já que uma lógica como a do fundo russo apresentado nas eleições anteriores permitiria ao Sporting reforçar-se pagando apenas ordenados que estimados por cima ficariam nos 1.5M€ por ano por jogador… está ao alcance, especialmente se entrarem vendas na equação.
Acredito que haja capital, um pouco na linha do que foi apresentado há 2 anos, para reforço da equipa, sem necessidade de utilização de recursos do Sporting, que não tem.
BdC também referiu que a reestruturação financeira teria que resultar na redução significativa do serviço de divida, meios para a laboração da SAD no curto prazo e meios para o reforço da equipa.
Acredito na escolha cirúrgica ( muitas vezes se recorreu a este termos e nunca foi concretizado ) desses 4 ou 5 jogadores e haverá margem para ter qualidade, dentro do orçamento, curto, que teremos, nos potenciais reforços.
Temos gente medíocre que ganha balúrdios. Podemos ter poucos jogadores novos, capazes, que ganhem menos.
É fundamental, para crescimento sustentado dos jovens, que haja uma base mínima de qualidade para que não tenham responsabilidades em excesso. Duvido que essa base seja a desejável, mas teremos que a ter.
Bruno e Inácio já disseram que virão 4 a 5 jogadores de qualidade e dignos de serem chamados “Reforços”
Ontem o Inácio disse que já tem jogadores em agenda
O jogador a custo zero não pode ser um bicho de sete cabeças.
Se existir uma estrutura competente que escolha jogadores com um ordenado aceitável, que não exija condições muito elevadas para assinar, que seja claramente uma mais valia e que não apresente um historial de problemas físicos , não vejo porque não apostar neste tipo de jogadores.
Agora perguntam, há este tipo de jogadores neste mercado? Se calhar não, mas é à estrutura do futebol que compete chegar a essa conclusão!!!
Agora eu não teria logo uma atitude de preconceito contra este tipo de mercado.
Quanto ao resto parece-me evidente que chegarão entre 4 a 5 jogadores, mas não faço ideia a que tipo de mercado se vai recorrer, não é de excluir a aposta no mercado nacional!
Na minha opinião devemos apostar na formação sobretudo, mas precisamos de uma espinha dorsal de pelo menos 4 jogadores com experiência e maturidade e que não falhem nos momentos-chave, um pouco à imagem do benfica actual. Acho que isto é neste momento uma verdade de La Palisse.
Temos um Artur, precisamos de comprar um Luisão, um Matic e um Cardozo. Eu sei que não é só chegar à loja e comprar estes 3 jogadores, mas se quisermos lutar de forma consistente por objectivos mais ambiciosos do que ir todos os anos à CL e lutar pelo 3º lugar na fase de grupos, esta é uma condição sine qua non.
Podemos e devemos apostar na formação para as restantes posições, no entanto penso que não devemos apostar na formação só porque é a formação. Devemos apostar na formação para os lugares em que temos jogadores para isso e não apostar em qualquer Pereirinha ou Saleiro desta vida.
Neste sentido e olhando para a situação actual, além dos referidos central, médio e avançado de qualidade inegável e acima da média, precisamos também de comprar um defesa esquerdo e outro médio (ou outro avançado, dependendo da táctica utilizada) que sejam pelo menos de bonzinhos para cima.
Formação claramente, mas reforçada por 3 jogadores de qualidade indiscutível na próxima época, mais concretamente para as posições de lateral esquerdo e ponta-de-lança que são as duas posições que não temos ninguém e um líder para a posição de defesa-central, para jogar ao lado do Rojo/Dier/Ilori. É fulcral contratar mas com muito critério. Quando digo critério, quero dizer jogadores com provas dadas, com boa condição física e sem historial de lesões, para fazer 30 a 40 jogos por época. Comprar mais que isto só em condições muito excepcionais de mercado.
Importante estar atentos igualmente a jovens de valor que estejam a despontar em campeonatos de menor visibilidade que possam vir a muito baixo preço, como Arias, Carrillo e Rubio.
Eu acho que compra de passes entre 2/5M por jogadores com idades entre os 25/28 anos seria de facto uma mais valia, só que temos de ter a noção que para esse tipo de jogadores não podemos esperar retorno financeiro.
A aposta terá de ser na formação mas terá de ser criada uma base de jogadores com experiência a qualidade para que hajam alicerces fortes para ir lançando jovens, lançá-los ao fogo numa equipa em colapso não é apostar na formação mas sim queimá-la. Isto é a meu ver a forma ideal de gerir o futebol, mas claro que irá haver condicionantes financeiros e todo um longo processo de reestruturação que nos irá obrigar e trabalhar mais com o que temos, mais até que nos outros anos.