[Formação] Futebol Feminino

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Equipa feminina de sub-15 arrancou a época

Por Sporting CP
08 Set, 2024

Futebol Feminino

Jovens Leoas orientadas por Jorge Fernandes visitaram o Estádio José Alvalade e o Museu

A equipa sub-15 de futebol feminino do Sporting Clube de Portugal já se apresentou ao trabalho para a temporada 2024/2025, com o primeiro contacto entre equipa técnica, jogadoras e os pais das atletas, no sempre apetecido palco do Estádio José Alvalade, com uma visita pelas instalações do recinto Leonino e ao Museu Sporting.

“Nunca tínhamos visto, ficámos maravilhadas. Ver pela primeira vez é sempre giro e acho que todas gostámos da experiência, que é diferente. Tive muita curiosidade de ver os troféus antigos, as camisolas autografadas, a taça da conquista da Liga e espero um dia levar um troféu para o Museu”, referiu a média Maria Cunha, de 14 anos - já fez uma pré-época nas sub-19 -, aos meios de comunicação do Clube.

O treinador desta equipa é Jorge Fernandes, que está entusiasmado por mais uma temporada a orientar as jovens atletas e muito grato pela oportunidade de orientar esta equipa de sub-15, na quarta temporada de Leão ao peito.

“Tem sido um percurso muito enriquecedor, o Sporting CP é uma instituição que claramente aposta na formação dos recursos humanos. Nós, como treinadores, temos crescido muito, quer pela ligação que temos ao futebol masculino através de formações partilhadas pelos dois lados, quer pela forte aposta em que os treinadores estudem e apostem na formação. Tem sido um caminho muito enriquecedor, tenho-me desenvolvido muito como treinador, e as oportunidades que o Sporting CP dá passam muito por nós arriscarmos, errarmos e aprendermos”.

Para 2024/2025, a ideia é, como sempre, bem clara, referiu o líder técnico das Leoas. “Vamos conseguir desenvolver todas individualmente dentro daquilo que é um colectivo e que é a equipa. O mais importante é desenvolver e fazer crescer a jogadora Sporting CP. O projecto tem crescido bastante, cada vez temos mais jogadoras de diferentes sítios do país e isso é muito interessante. Vê-se um grande interesse do Sporting CP em que exista uma continuidade por parte daquilo que são os recursos humanos, dos treinadores, e isso obviamente facilita o trabalho, o processo, e ajuda muito naquilo que é o crescimento do treinador e das jogadoras”, detalhou.

A equipa feminina de sub-15 vai competir numa prova masculina – o distrital de sub-14 -, cenário que o técnico vinca ser muito desafiante. “Jogamos praticamente sempre com equipas 100% masculinas, é um contexto que desafia muito a jogadora Sporting CP e faz parte crescer no desconforto para amanhã, quando vestir a camisola da equipa A, a jogadora estar mais do que confortável e com um sorriso na cara”, considerou.

Maria Cunha tem aprendido muito no Sporting CP e partilhou alguns conselhos que mais lhe ficaram transmitidos por jogadoras mais velhas. “Nunca duvidar de mim, ter confiança nas minhas acções e acreditar no meu potencial”, enumerou, manifestando confiança numa temporada muito positiva do plantel de que faz parte, com palavras de satisfação por ter como treinador Jorge Fernandes: “É um treinador muito bom, sempre nos transmitiu confiança e calma a jogar, tem ideias muito claras do jogo. A expectativa é muito alta, sinto que vai correr bem. Temos um plantel unido e muito forte”.

A mesma expectativa é a do treinador Leonino. “Para esta época a expectativa é de muito esforço, dedicação e devoção. A glória, no fim, é analisarmos o que foi o crescimento da jogadora Sporting CP, os passos que foi dando para se tornar uma excelente pessoa, uma excelente aluna e uma excelente jogadora, porque a escola deve andar sempre de braço dado com o futebol. Passa muito por fazer crescer a jogadora Sporting CP dentro daquilo que é o nosso modelo centrado na jogadora. O desenvolvimento e crescimento delas será sempre o mais importante”, concluiu.

Esta época, isto parece ser mais equilibrado. Sporting e Benfica, com equipas muito jovens. Braga e Torreense, reforçados

Vamos ver, se é hoje, que a Miri se estreia oficialmente com a camisola do Sporting e vai começar a tomar contacto com a realidade do futebol português e do futebol sénior.

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6-0 ao Guia.

Madeleine Fernandes Gerretsen , marca, com uma bonita finalização, na vitória das Sub-15, por 2-1.

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Campeonato Nacional Feminino da 2ª Divisão

Equipa ‘B’ 6-0 Guia FC

As ‘leoas’ jogaram com 10 desde os 24:00, por expulsão de Carolina Vieira.

Quando vi os vídeos da Miri, vi logo o mesmo estilo de jogo da Maddy, as mesmas fintas (mas as da Miri são em veloc. 2x :smile: ) e os mesmos remates de longe bem colocados à baliza, e é como uma Maddy mas numa versão já mais avançada :smile:

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#FutFemSCP, os links onde podem ser seguidas as competições das equipas da formação:

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Foto João Pedro Morais

Rita Fontemanha e Hannah Seabert inspiraram crianças do Pólo EUL

Por Sporting CP
22 Out, 2024

Pólo EUL

Médio e guarda-redes fizeram visita ao ‘quartel-general’ dos escalões de formação

Rita Fontemanha e Hannah Seabert foram as convidadas de honra de uma acção que decorreu esta segunda-feira no Pólo do Estádio Universitário de Lisboa com os escalões de formação mais jovens do Sporting CP de futebol feminino.

Uma iniciativa que contribuiu para aproximar as atletas da equipa principal Leonina às jovens que, por agora, correm atrás de uma bola, rematam à baliza e defendem os remates com a inocência e o amor desprendido próprio das crianças.

Por entre muitos sorrisos, as duas jogadoras entraram até em jogos em minicampos, num espírito de participação que foi depois passado às palavras, com o entusiasmo das duas atletas a transparecer na conversa com os meios de comunicação do Clube.

“Para mim é sempre muito especial vir ao Pólo Universitário, porque também já estive aqui a trabalhar durante um ano e, portanto, sempre que venho aqui recordo memórias muito boas. Estar junto a estas ‘craques’ que transmitem energia, paixão e a correr-lhes futebol pelas veias é maravilhoso. E sim, é verdade, uns túneis’ depois, mas faz parte”, referiu Rita Fontemanha.

A futebolista interpreta o elevado número de jovens jogadoras que treinam com a camisola do Sporting CP como um sinal de que o futuro do futebol feminino no Clube Leonino está assegurado.

“O futebol feminino tem um futuro brilhante e o Sporting CP em particular também. Vejo aqui jogadoras com um talento extraordinário, eu não me imagino com a idade que elas têm a jogar aquilo que elas jogam, a entender o futebol da forma que elas entendem e por isso é bom poder viver isto. É bom ser um bocadinho parte disto e ajudá-las também a crescer e a terem referências para o futuro. Temos o futebol feminino assegurado no Sporting CP e em Portugal também”.

A guarda-redes Hannah Seabert viveu um final de tarde que lhe encheu o coração, frisou a própria. “É muito bom estar aqui. Temos uma pequena família no Sporting CP e especialmente nas guarda-redes. Reconheço muitas por virem aos jogos e por eventos destes anteriores. É muito bom ver as caras delas novamente, trazem muita energia e foi muito divertido treinar esta noite com elas, porque há muita paixão e energia. Foi muito bom vê-las e sei que, eventualmente, vou ver alguma na primeira equipa no futuro, por isso estou muito entusiasmada por ver a evolução delas e como progridem”, referiu.

Hannah Seabert explicou como foi o treino desta segunda-feira, em que participou num jogo em que quase todas as guarda-redes só jogavam com os pés e apenas uma estava a defender cada baliza. “Foi muito interessante porque muita gente se calhar nem se apercebe que temos [guarda-redes] de jogar muito com os pés. Foi muito bom ver a fase evolutiva em que estão a esse nível, o quanto treinam essa parte. É algo que procuro enfatizar ao máximo no meu jogo, que tenho desenvolvido desde que vim para a Europa e penso que é muito bom treinar isso desde tão jovens. É muito importante e elas já são incríveis a esse nível”.

Hannah Seabert foi desafiada a deixar alguns conselhos a estas pequenas aspirantes a futebolistas. “Boa pergunta, haveria muito a dizer sobre isso, mas que permaneçam fiéis ao amor pelo jogo, que o façam por elas mesmas, não por mais ninguém. É preciso ter o coração no jogo, que protejam o amor pelo jogo e que o abracem sempre”.

Rita Fontemanha partilhou a mensagem de conselho dada pela guarda-redes às atletas que jogam futebol no Sporting CP. “Reforçar aquilo que a Hannah diz. Manter a paixão pelo jogo porque isso é o mais importante, ver a energia que elas têm, o brilho que elas têm todos os dias a treinar e a jogar é maravilhoso. Enquanto elas tiverem isso, vão estar aqui todos os dias, vão trazer os pais atrás delas, a família, quem quer que seja, para se manterem aqui. Depois, que desfrutem ao máximo, que aproveitem as oportunidades que lhes são dadas, que trabalhem por isso e que sejam felizes a jogar, isso é o mais importante”.

Hannah Seabert, que começou a jogar futebol aos nove anos, recordou as suas origens futebolísticas. “Corríamos todas juntas num campo, sem termos uma posição em campo, era o que eu fazia com a idade delas. Por isso, ver o que elas fazem agora no Sporting CP é um pouco embaraçoso para mim (risos)”, referiu, enquanto Rita Fontemanha também relembrou os seus primeiros passos no futebol: “Com nove anos jogava ténis, nem era futebol, e para mim é um orgulho vê-las a ter estas oportunidades tão cedo. Ainda bem que o Sporting CP lhes proporciona tudo isto porque de certeza que quando chegarem à equipa principal vão estar muito mais preparadas do que nós”.

Pedro Rendeiro, treinador das sub-13 do Sporting CP e coordenador do futebol de formação feminino do Clube, enalteceu a presença de duas futebolistas da equipa principal do Sporting CP neste dia de convívio com a ‘cantera’ Leonina e que serviu como forma de apoiar e também ajudar a estimular o treino e amor ao jogo destas crianças que vestem com muito orgulho a camisola do Sporting CP.

“Não tenho dúvidas de que o momento de treino destas jovens vai ser totalmente diferente, ou seja, este impacto, porque acredito que muitas delas vejam nelas duas jogadoras da equipa A como ídolos, é inspirador. Essa inspiração é o que queremos aqui. Queremos que elas lutem constantemente pelo seu sonho. Esperamos ajudá-las no futuro a poderem ser uma delas e virem cá depois ver um treino das mais novas”.

O técnico sublinhou que “se há treinos especiais, este será um deles, porque além de elas estarem a fazer aquilo que mais gostam, tiveram aqui presença de alguém muito especial para elas porque se revêem muito nas nossas jogadoras da equipa A”. “Essa inspiração e terem conseguido viver esses momentos com a proximidade que elas tiveram hoje será marcante. Estar no Sporting CP é especial e é diferente. Acredito que cada um de nós marca essa diferença, não apenas no momento dos jogos ao fim-de-semana, mas também nestes momentos particulares. Elas são muito felizardas por poderem estar connosco, nós [treinadores] beneficiamos muitos mais por podermos participar neste percurso de aprendizagem que elas vão ter ao longo do tempo. Estar no Sporting CP é especial porque nós tentamos ao máximo que elas consigam ser no futuro ainda melhores do que já são hoje”.

Pedro Rendeiro sublinhou o grande trabalho do Sporting CP no futebol feminino e o papel de grande dinamizador que o Clube tem tido em Portugal também para a expansão do número de atletas que jogam futebol, identificando o contributo do Clube para um “crescimento exponencial” do futebol feminino em Portugal, através da criação de equipas mistas, que permite às raparigas jogarem com rapazes e colocarem desde bem cedo (escalões a partir das sub-9 até sub-13) à prova as aptidões técnicas em competição.

“Temos quatro equipas femininas na formação e a mensagem que deixo a todos os pais que têm filhas que queiram e gostam de jogar futebol, é que não lhes tirem esse sonho por algum estereótipo que possa haver na sociedade de que o futebol não é para elas. Elas poderem beneficiar disto em tão tenra idade pode trazer-lhes benefícios gigantes no futuro”.

Maria Adivinha e Inês Jorge, jovens guarda-redes dos escalões de formação de futebol feminino do Sporting CP, ficaram deliciadas com a presença da guarda-redes Hannah Seabert e de Rita Fontemanha no convívio que teve lugar no Pólo EUL. “A Hannah Seabert é uma inspiração para mim e para todas as guarda-redes e foi muito bom tê-la no treino”, disse Inês Jorge, que admira o jogo de pés e as saídas da guardiã Leonina, opinião partilhada por Maria Adivinha: “Aprendi mais coisas. Gosto muito das defesas que ela faz, a comunicação que tem e as saídas com os pés”.

A fotografia de família a anteceder o treino das sub-10 e das sub-11 mostrou bem o sentimento de família no futebol feminino do Sporting CP, com o presente e o futuro unidos por dois denominadores comuns: o amor pelo futebol e pelo Sporting CP e o grito a uma só voz das dezenas de atletas que correm felizes atrás da bola, marcam e defendem golos em representação do Sporting CP.

Rita Fontemanha e Hannah Seabert tinham nos próprios sorrisos o quão reconfortante tinha sido o dia, sensibilizadas com o carinho e demonstrações de admiração que receberem das jovens jogadoras da formação no Pólo EUL.

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Foto José Lorvão

Leonor Rodrigues assinou contrato de formação

Por Sporting CP
23 Out, 2024

Futebol Feminino

Defesa-central de 14 anos alinha na equipa sub-19

Leonor Rodrigues é a mais recente jovem jogadora a assinar contrato de formação com o Sporting Clube de Portugal, onde vai continua a evoluir. A defesa de 14 anos chegou esta temporada às Leoas e já fez dois jogos pela equipa sub-19.

No momento da assinatura, Leonor Rodrigues não escondeu o orgulho “muito grande” por dar este passo no Sporting CP, “o maior clube de Portugal”, acrescentou em declarações aos meios de comunicação Leoninos. “É um sonho de pequenina chegar a um clube tão grande”, realçou. Um sentimento que reviveu recentemente ao ser também convocada para a selecção nacional de sub-16. “Não estava à espera”, admitiu.

Natural de Viseu, onde começou a jogar futebol, Leonor Rodrigues considera-se uma defesa-central “dura nos duelos” e que não dá “nenhuma bola por perdida”. Precisamente por isso, a jovem jogadora tem em Ana Borges, capitã da equipa principal feminina do Sporting CP, como a sua principal referência. “É incrível. Dá tudo”, elogiou.

Agora, assinado o contrato de formação, a jogadora das sub-19 tem como principais metas “melhorar como atleta e como pessoa e ajudar a equipa a conseguir bons resultados”, apontou, por fim, preparada para continuar a crescer de Leão ao peito.

Matilde Vaz renovou contrato de formação

Por Sporting CP
25 Out, 2024

Futebol Feminino

Internacional sub-18 está no Clube desde 2019/2020

O Sporting Clube de Portugal renovou o contrato de formação de Matilde Vaz, centrocampista de 17 anos. No emblema verde e branco, onde vai continuar a evoluir, a internacional sub-18 por Portugal já foi Campeã Nacional de juniores (2022/2023) e na presente temporada tem alinhado pela equipa B (quatro jogos e dois golos).

No momento da assinatura, Matilde Vaz reconheceu estar “muito feliz” por poder continuar o seu desenvolvimento no Sporting CP, onde está desde 2019/2020.

“Sinto que o meu trabalho está a ser recompensado e vou trabalhar ao máximo para ajudar a equipa e contribuir com títulos”, apontou em declarações aos meios de comunicação do Clube, realçando que ao longo do seu percurso tem contado com “colegas e treinadores que ajudam bastante”.

Com o exemplo por perto da equipa principal feminina do Sporting CP, Matilde Vaz não escondeu que, em especial, gosta “muito de ver jogar” a capitã Ana Borges e a avançada Telma Encarnação. “A Telma vê muita baliza e faz muitos golos. A Ana Borges pela sua liderança em campo”, justificou.

Por sua vez, a centrocampista de 17 anos descreve-se como “forte no 1v1” e com “uma boa visão de jogo”.

Renovado o contrato de formação, Matilde Vaz traçou ainda os principais objectivos colectivos para 2024/2025: “Tentar ser campeãs da II Divisão e ganhar o máximo de jogos”.

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Foto João Pedro Morais

Bolsas premeiam o mérito fora das quatro linhas

Por Sporting CP
29 Out, 2024

Futebol Feminino

Jovens jogadoras receberam distinções pelo excelente aproveitamento escolar

Ser as melhores dentro e fora do campo. É este um dos lemas do futebol de formação do Sporting Clube de Portugal, que, na última segunda-feira, levou a cabo em pleno Estádio José Alvalade um evento no qual, em conjunto com o main sponsor Ae Economics, foram entregues bolsas de estudo numa cerimónia de mérito académico que juntou a família do futebol feminino de formação verde e branco.

Um momento singular, de confraternização e de reconhecimento a várias atletas, com as famílias a preencherem um espaço da bancada central do palco onde joga a equipa principal de futebol Leonina. Entre os presentes estiveram Rita Fontemanha, jogadora sénior, Margarida Batlle y Font, coordenadora-geral do futebol feminino do emblema de Alvalade, Frederico Gonçalves, coordenador do futebol de formação feminino do Sporting CP, Ximenes Abreu, fundador e director da Ae Economics, e Luís de Deus, coordenador regional das escolas das Unidades de Apoio ao Alto Rendimento na Escola (UAARE) de Lisboa e Vale do Tejo.

A forma de valorizar o esforço fora de campo destas atletas arrancou muitos aplausos e sorrisos, com um ambiente de evidente orgulho da parte de todos os presentes pelo sucesso. que, apesar de ter sido um pouco mais individualizado, mostrou os valores de equipa e de entreajuda entre todos: desde os pais e treinadores, que ajudam a desenvolver as potencialidades destas jovens futebolistas, até às colegas de equipa, que tantas e tantas vezes partilham o gosto pelo jogo e as salas de aulas ou as mesmas matérias escolares – afinal, dezenas têm a mesma idade.

As bolsas de mérito foram atribuídas às atletas Carolina Vieira (sub-19), Maria Cunha (sub-15), Verónica Tomásio (sub-13) e Vitória Wang (sub-11) e os prémios foram entregues pelas vencedoras no ano anterior.

No final e aos meios de comunicação do Clube, Margarida Batlle y Font falou da importância desta cerimónia também como forma de reconhecimento ao labor das atletas fora das quatro linhas e ao valor que é dado ao percurso escolar das jogadoras.

“No ano passado, quando nos propusemos, juntamente com o nosso parceiro Ae Economics, a lançar este desafio ao nosso futebol de formação feminino, sabíamos que o mais importante seria transmitir-lhes a mensagem de que o rendimento desportivo importa, mas até uma determinada fase - e sobretudo no futebol de formação - a escola é o plano A, o plano B, o plano C, e depois sim, o futebol. Nós estamos cá para trabalharmos diariamente, assim como o coordenador do futebol de formação transmitiu, para lhes mostrar que é possível, que temos casos de jogadoras a chegar à equipa principal, nomeadamente o caso da Matilde Nave, que tem estado presente regularmente nos treinos da equipa principal e que quer ser médica. Oxalá isso seja possível. Sabemos que é difícil conciliar, mas trabalhamos todos os dias, os nossos recursos trabalham para alimentar esses sonhos, não só dentro do campo, mas também fora de campo”.

Sonho é a palavra que serve de mote para o futebol de formação feminino do Sporting CP. “É a palavra determinante. Mas têm de ser sonhos passíveis de serem concretizados, porque se não dermos a estas jovens essa motivação e esse incentivo, passo a passo, fica mais difícil os sonhos passarem a ser objectivos e bem alicerçados dentro delas de que é possível. O nosso objectivo é permiti-las sonhar, mas ao mesmo tempo mostrar-lhes que esse sonho pode ser uma realidade, como já existe. Temos uma internacional portuguesa, a melhor marcadora de todos os tempos do Sporting CP, a Diana Silva, que é mestre em ciências farmacêuticas com 18 valores e é profissional de futebol. A nós, é difícil convencerem-nos de que não é possível conciliar”.

Por fim, Margarida Batlle y Font explicou o sucesso do futebol feminino do Sporting CP, um projecto em crescente expansão e já acima de 160 meninas a jogarem futebol de Leão ao peito. “Começamos a ter um problema. Há muita procura em relação ao Sporting CP e nós já não as conseguimos acolhera todas, ou seja, o Sporting CP está a acompanhar o movimento e crescimento do futebol feminino em geral, felizmente temos muitas atletas que se juntam a nós no Pólo EUL e que conseguem ser acompanhadas por uma grande equipa de recursos humanos, não basta falar das nossas jogadoras, é importante reforçar que para lhes dar essas condições e para tornar o sonho realidade, é preciso termos adultos, é preciso termos treinadores, é preciso termos psicólogos, nutricionistas, pessoas que conseguem acompanhar o futebol feminino e o seu desenvolvimento e permitir que estas mais de 160 jogadoras já digam que sentem o Sporting CP, que se sentem bem neste lugar, porque quando os encarregados de educação, os pais, as famílias destas jogadoras as deixam connosco, ficamos muito satisfeitos por perceber que estes pais se sentem descansados e também orgulhosos do nosso trabalho”.

Frederico Gonçalves teve um discurso na linha da dirigente Leonina. “É o materializar de um discurso que é 99 por cento académico e 1 por cento desportivo. Hoje tivemos aqui quatro campeãs dentro e fora do campo naquilo que é a sua gestão diária, num percurso que se quer de carreira ‘dual’: académica e desportiva. Temos aqui quatro exemplos, dentro de tantos outros. Temos 167 jogadoras que poderiam ser, com toda a certeza, 167 premiadas naquilo que é a boa arte de gerir o dia-a-dia em prol de um futuro académico e desportivo”, vincando ainda a incidência que o Clube Leonino dá ao esforço de qualidade.

“A filosofia do Sporting CP tem muito a ver com o valorizar da meritocracia, seja ela desportiva ou académica. A nossa filosofia, o nosso ADN é muito de recompensa por aquilo que é fruto de trabalho árduo. Estamos aqui hoje perante casos de sucesso que se tornaram visíveis, com uma estrutura que também suporta isto, seja ela familiar, do próprio futebol de formação feminino em ligação também ao futebol profissional, que permite ao final do dia que um conjunto de jogadoras alicerçadas numa estrutura técnica altamente profissional, consiga promover sucesso, quer seja académico, quer seja desportivo”.

Carolina Vieira, das sub-19, que foi uma das premiadas, enalteceu a atenção dada pelo Clube Leonino ao trabalho das atletas fora das quatro linhas, com prémios para os desempenhos nas salas de aulas, através das boas notas.

“É um orgulho enorme, sabemos que sempre que vamos subindo na hierarquia são mais os privilégios que acarretam as nossas conquistas e podemos dizer que somos um exemplo para as mais novas. O Sporting CP, ao privilegiar esta parte académica das atletas, dá um contributo enorme para o nosso desenvolvimento, porque acaba por nos dar mais-valias para continuarmos os nossos estudos e os nossos sonhos fora do futebol”, nomeando o grande sonho que persegue: “Estou a estudar para ser advogada, ou juíza. Para além de querer continuar com o futebol, queria também seguir essa etapa da minha vida. É muito importante o papel do Sporting CP nesta questão, pois sabemos que temos por trás uma estrutura que nos ajuda sempre, quer em termos escolares, quer em termos desportivos, como faz o Sporting CP”, referiu aos meios de comunicação do Clube.

A também jovem futebolista, mas da equipa de sub-13, Verónica Tomásio partilhou das ideias da companheira do escalão mais alto do futebol de formação do Sporting CP. “Sinto acima de tudo felicidade, é um orgulho enorme o Sporting CP beneficiar-nos pela escola, pelo foco que temos na escola, e dá-nos mais vontade de estudar. Isso é muito importante”, enquanto Vitória Wang, que recebeu o prémio no escalão de sub-11, o mais baixo do Sporting CP, referiu: “Sinto-me muito bem, nunca tinha sentido tanta alegria na minha vida. Foi um momento especial”.

Por estar ao serviço da Selecção Nacional sub-15, Maria Cunha não marcou presença.

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