Alguém da wiki pode corrigir os números de golos da secção “estatísticas” da página da Wikipédia?
É o jogador com o maior rácio de golos por jogo da história, mas não percebo a inflação dos números.
Alguém da wiki pode corrigir os números de golos da secção “estatísticas” da página da Wikipédia?
É o jogador com o maior rácio de golos por jogo da história, mas não percebo a inflação dos números.
O tópico deste Senhor, este Leão mítico, não tem comentários desde 1 de Outubro de 2021.
O meu Sporting está moribundo, infestado de varandettes e ronaldettes.
A incrível vida do mais importante jogador da longa história do Sporting Clube de Portugal e, ainda hoje, o avançado com maior média de golos por jogo do futebol mundial. Contada em banda desenhada pelo traço único de Vasco Parracho, validada pelo filho de Fernando Peyroteo, esta aventura verdadeiramente épica, que nos remete para um período áureo do Sporting CP, o dos famosos Cinco Violinos, teve como ponto de partida a autobiografia oficial de Fernando Peyroteo.
Peyroteo é uma história de amizade, de sacrifício, de superação, mas também de honra e sentido de compromisso, que retrata o futebol e a Lisboa dos anos 40 e 50. Fará a delícia de todos sportinguistas, mas também dos que, não sendo adeptos do clube, são apaixonados por futebol e/ou por BD.
Hoje faz anos que morreu Peyroteo, o “stradivarius” dos Cinco Violinos e o melhor marcador de sempre da I Divisão
O goleador-mor dos Cinco Violinos que brilharam no ataque do Sporting no final da década de 1940 e aquele que é, ainda hoje, o melhor marcador de sempre da I Divisão, com 332 golos – mais 13 do que Eusébio e Fernando Gomes – em 197 jogos, o que equivale a uma impressionante média de 1,69 golos por partida.
Fernando Peyroteo foi um marcador de golos implacável numa era que não abonou nada a seu favor: ainda não havia televisão em Portugal nem competições europeias e os Campeonatos do Mundo tinham sido interrompidos entre 1938 e 1950 devido à eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Nasceu em Angola a 10 de março de 1918, mas tinha ascendência castelhana por parte um dos avós, daí o apelido pouco português. Tornou-se sportinguista por influência dos irmãos mais velhos, que jogavam no Sporting Clube de Moçâmedes, e começou a jogar futebol no Atlético Clube de Moçâmedes.
Possante, até com uns quilinhos a mais, cumpriu um programa desenhado pelo professor Ângelo Mendonça para se tornar mais atlético, tendo praticado ginástica, natação, remo e basquetebol ao mesmo tempo que se destacava no futebol. Depois de representar Atlético de Moçâmedes e Académico de Sá da Bandeira, ajudou o Sporting de Luanda a sagrar-se campeão de Luanda em 1937.
A 26 de junho de 1937, quando tinha apenas 19 anos, chegou a Portugal acompanhado da mãe, que regressava a Portugal para tratar de um problema de saúde, e depressa foi reencaminhado por Aníbal Paciência, um amigo angolano que jogava no Sporting, para o emblema leonino. Ainda foi assediado pelo FC Porto, que lhe ofereceu muito dinheiro, mas a palavra que tinha dada aos verde e brancos falou mais alto.
Em agosto começou a trabalhar às ordens do treinador Joseph Szabo e desatou a marcar golos e a arrecadar títulos, tendo assinado um contrato ao nível do teto salarial do clube na altura: 700 escudos por mês.
No total, terá faturado por 543 vezes em 334 encontros oficiais de leão ao peito entre 1937 e 1949. Em todas as épocas fez mais golos do que jogos, tendo sido coroado por seis vezes melhor marcador da I Divisão (1937-38, 1939-40, 1940-41, 1945-46, 1946-47 e 1948-49). Venceu ainda cinco campeonatos (1940-41, 1943-44, 1946-47, 1947-48 e 1948-49), quatro Taças de Portugal (1940-41, 1944-45, 1945-46 e 1947-48), um Campeonato de Portugal (1937-38) e sete Campeonatos de Lisboa (1937-38, 1938-39, 1940-41, 1941-42, 1942-43, 1944-45 e 1946-47). Um período dourado na história leonina, no qual o “stradivarius” integrou a linha ofensiva que ficou conhecida como os Cinco Violinos, ao lado de Vasques, Travassos, Jesus Correia e Albano.
Foi ainda o primeiro jogador a marcar no Estádio Nacional, ao inaugurar o marcador numa vitória do Sporting sobre o Benfica, por 3-2, que valeu aos verde e brancos a conquista da Taça Império, uma espécie de percursora da Supertaça, em 1944. As águias foram, aliás, uma das vítimas favoritas de Peyroteo, que faturou por 64 vezes nos dérbis lisboetas.
Veja vídeos dos melhores momentos de Peyroteo e leia mais aqui: O Blog do David: Hoje faz anos que morreu Peyroteo, o “stradivarius” dos Cinco Violinos e o melhor marcador de sempre da I Divisão
O nosso Fernando Peyroteo está sepultado no cemitério do Lumiar.
Pena o ossário não ter letras na lápide. Quem passa nunca saberá que está ali o Fernando Peyroteo. Por tudo o que representou e representa para o Clube era mais que merecido. Na minha opinião.
Tens toda a razão acho que merecia,mas tambem pode ter a ver com os desejos da Familia não sei…
Sim pode ser. Mas era muito merecido, sem dúvida nenhuma…
Nem que o Clube e a família chegassem a um acordo.