E os dois irmãos gémeos mais novos saíram para lá há dois anos:
Pois, isto deixa algumas hipóteses em aberto:
- o scouting do Sporting não tinha observações dos miudos;
- tinha observações mas considerou não haver qualidade suficiente para uma movimentação;
- os pais ofereceram a hipótese ao Sporting que não quis;
- os pais foram diretamente ao Seixal oferecer os miudos.
Eu não sei da qualidade dos petizes, nem sou olheiro, mas sempre assumi que um ex-atleta do Sporting, fosse em que modalidade fosse, iria primeiro ao clube onde fez carreira inscrever os filhos… a não ser que o clube os tenha tratado mal.
Como não tinha se eram atletas do clube?
Desconhecia esse pormenor amigo, assim sendo isso invalida todo o meu comentário anterior.
SL
Está ali nos links. Três anos de Sporting cada um, e estão neste momento a cumprir a segunda época do outro lado.
Estava a ver os sub23 na Amoreira
Que murro no estômago esta entrevista. Não estava preparado para isto a esta hora. Abri o vídeo a pensar que ia ver mais uma campanha pela saúde mental e afinal…
Estou há 10 minutos a processar o que acabei de ver e ouvir. F*da-se…
Deixou-me ao mesmo tempo muito triste e muito feliz pelo Matheus. Que quem o rodeia faça de tudo para ele nunca cair de vez…
Entrevista brutalmente corajosa.
Os problemas de saúde mental são terríveis e cada vez fazem mais parte do quotidiano de muitas pessoas e famílias.
Toda a gente reconhecia o potencial do Matheus e não se percebia o porquê de ele não explodir no Sporting. Está explicado.
Ter o mundo a seus pés não significa nada quando a depressão se instala. Quantos jogadores e desportistas viveram e vivem situações dramáticas devido ao seu estado mental, muitos deles acabando por tomar a saída derradeira que o Matheus esteve quase a tomar também.
Sendo um homem de fé, só desejo que Deus esteja sempre presente na vida do Matheus e que o ajude a manter o estado de espírito actual.
Na verdade já tinha sido um pouco discutida essa questão.
Ele já tinha anteriormente dado uma entrevista onde abordou de forma muito leviana este tema e onde demonstrava o quão agarrado à fé é. Nada comparado ao que fez nesta entrevista claro.
Curiosamente comentei há poucos dias novamente no tópico do Bragança que no momento em que nos tornarmos um clube de excelência no acompanhamento psicológico que é dado aos atletas, estaremos muito mais próximos do sucesso! Esta entrevista demonstra muito isso.
Apoio psicológico, mas não só.
O que ele refere quando menciona o período em que esteve na Academia é bastante grave e o clube tinha obrigação de o impedir. Particularmente quando se trata de atletas residentes. Não há desculpa.
Sem duvida!
Arrepiante, f*da-se.
Adorava o Matheus. Segui-o de perto desde as camadas jovens uma vez que temos a mesma idade e o talento que tinha era brutal. Está, para mim, no top5 de jogadores com mais potencial a sair da nossa formação nos últimos anos.
Sempre me pareceu um jogador fora da caixa, algo rebelde (tal como seu talento), mas nunca associei a problemas deste género.
Felizmente, parece estar tudo a correr melhor no Cruzeiro.
É por isso que muitas vezes custa perceber certas decisões de jogadores/ treinadores.
Não sabemos metade do que se passa lá dentro.
E que depois a narrativa passa que os treinadores não apostam nesses jogadores para haver espaço para os “afilhados”.
Ou porque o treinador os quer queimar…
Alguém tem a entrevista na íntegra?
Aqui está a JUSTIFICAÇÃO para a carreira incompreensivelmente muito abaixo do que se esperava deste rapaz e o motivo pelo qual ele não singrou no Sporting (nem no futebol ao mais alto nível).
Da parte do Sporting é também sinal importante (até porque está longe de ser o primeiro) de que é muito importante ter mais atenção e acompanhamento aos jovens jogadores. A academia Sporting não pode ser “apenas” um espaço de treino para os atletas, tem obrigatoriamente de ser um espaço onde se criam planos de acompanhamento individuais para cada jogador e onde se tem a máxima atenção á vida pessoal dos jovens (especialmente os que não tem uma família estruturada a acompanha-los.
Cada vez mais é importante o acompanhamento psicológico dos jogadores e não só na formação.