ja andam noticias do moutinho+james para o monaco por 60€. mais um negocio para sermos enrabados. 11 M pela maça +50 pelo james e 0€ para alvalade :cartao: :cartao: :cartao: :cartao:
Primeiros dias de Julho de 2010, acordo com a seguinte SMS: «Moutinho no FC Porto». Fui a todos os sites da especialidade, percorri os vários canais de TV e apesar de não se falar de outra coisa, apenas quase dois dias depois o negócio foi oficializado.
Fiquei estupefacto: o capitão do Sporting acabava de trocar Alvalade pelo Dragão. A minha surpresa não se deveu à sua saída propriamente dita. Estarrecido fiquei por constatar a aselhice (bem maior do que ousei imaginar) dos dirigentes sportinguistas e, acima de tudo, a grande falta de carácter, decência e respeito de Moutinho. Contudo, apesar da generalidade da comunicação social ignorar os contornos de negócio (é conveniente não ter problemas com os azuis e brancos) as peças que faltavam foram chegando lentamente e hoje compõem todo o «puzzle».
No final da época 2006-2007, João Moutinho renovou contrato por seis épocas. Tornou-se um dos atletas mais bem pagos do Sporting (salário na ordem dos 110 mil euros), sendo nessa mesma época empossado capitão do emblema leonino. Na época seguinte, Scolari convoca-o para o Euro 2008, este agarra a titularidade e brilha ao mais alto nível. Diversos clubes sondam o jogador, fala-se em Lyon, Zenit, Everton e até o Barcelona – chegou aos 10 milhões, recusados por Soares Franco. Os leões resistem ao assédio e Moutinho começa a temporada 2008/09 de leão ao peito.
No contrato assinado um ano antes, havia uma cláusula curiosa: se o Sporting recusasse uma oferta acima dos 15 milhões, deveria pagar 10% desse valor ao jogador. A pré-época está prestes a começar e o Everton oferece 15 milhões de euros, prontamente recusados. A proposta nunca foi feita oficialmente, apenas chegou à SAD pela boca de Pini Zahavi (empresário do jogador). Moutinho exige os seus 1,5 milhões de euros. Soares Franco pede a proposta oficial, que obviamente não chega a Alvalade (sabendo que seria recusada, porque faria o Everton a dita proposta?). A estratégia passa pela pressão pública.
Num jogo de pré-época, em que estava no banco e sem autorização para falar à imprensa, Moutinho convoca os jornalistas para dizer que quer sair do Sporting. O presidente mantém-se irredutível e mesmo contrariado o jogador permanece em Alvalade. Se não queria estar no clube, devia renunciar ao lugar de capitão ou então ser afastado desse cargo. Se é difícil manter alguém contrariado, mais difícil é continuar como líder de um grupo do qual faz questão de afirmar que não quer fazer parte. Se queria partir, pagava a cláusula de rescisão do contrato que assinou, apenas um ano antes, de livre e espontânea vontade. Isso não aconteceu, e neste período surgem os primeiros boatos de um desfecho que há muito era planeado.
Em Abril de 2008, cerca de dois meses antes da primeira birra do jogador, Pinto da Costa (PC) expressa a sua profunda admiração pelo capitão leonino: «é um jogador à Porto». Meses mais tarde, Moutinho, já contrariado no Sporting, encontra-se com Pini Zahavi, dois dirigentes portistas e PC num hotel do Norte. Um encontro casual para a imprensa nacional…
A época 2008/09 termina e o Sporting fica muito aquém dos seus objectivos. Apesar da crise iminente, Bettencourt assume a presidência e renova com Paulo Bento. Soares Franco, antes de abandonar, mais uma vez, renova com João Moutinho, que passa a auferir cerca de 125 mil euros por mês. A par de Bruno Alves, é o jogador lusitano mais bem pago em Portugal e o que mais recebe em Alvalade.
No novo contrato, a cláusula da polémica é retirada e a de rescisão reduzida (passa de 30 para 22,5 milhões de euros) para facilitar a eventual saída do jogador.
O desastre anunciado que seria a época 2009/2010, parece não ter fim: Bento e Pedro Barbosa caem, Sá Pinto (sucedia a Barbosa) também e os leões acabam a época com Costinha à frente do futebol. Na primeira iniciativa como director, Costinha convoca Moutinho para uma reunião com vista a melhorar o desempenho da equipa. O capitão apresenta-se apenas para reivindicar a saída.
Apesar de não ser titular na selecção de Carlos Queiroz, marca presença no banco lusitano, em todos os jogos da fase de qualificação. Contudo, acaba estranhamente afastado do Mundial 2010. A convocatória final é revelada com a presença de 6! defesas centrais, sendo que dois: Pepe (ainda a recuperar de lesão, sem saber se sequer teria condições de jogar na competição) e José Castro (nunca tinha sido opção) para jogarem no meio campo. Jogadores que nunca foram opção como Ricardo Costa e Daniel Fernandes (em detrimento de Quim, campeão no Benfica e Rui Patrício – destaque no Sporting) são também misteriosamente recordados por Queiroz. Na chegada à África do Sul, Nani lesiona-se e o professor decide reforçar o miolo. A opção clara é o regresso de João Moutinho, mas o professor mais uma vez ignora aquele que foi sempre uma das suas primeiras opções e chama Ruben Amorim, segunda escolha de Jorge Jesus no Benfica. O jogador voltaria à seleção para o primeiro jogo pós Mundial, depois de umas semanas de treino vestido de azul e branco. Curioso…
Moutinho estava contrariado em Alvalade, perdeu o Mundial e o seu passe acabou por desvalorizar, ficando à mercê de diversos clubes europeus, mas acima de tudo, disponível para as capacidades financeiras do Porto. Luiz Felipe Scolari, assumiu em Maio de 2012, que Pinto da Costa tinha muito poder na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e que influenciava as convocatórias exercendo pressão sobre Gilberto Madaíl (à época presidente da FPF). O respeito e receio de Madaíl sobre PC são explícitos nas escutas do Apito Dourado. O pulso firme de Scolari chocou com os poderes instalados e colocou o brasileiro constantemente na mira de PC. As declarações de Felipão só vêm confirmar algo que já se sabia mas não era público e ajudam a explicar este negócio rocambolesco e a convocatória absurda do professor Queiroz.
No início dos trabalhos da época 2010/11 o capitão leonino ficava trancado nos quartos da Academia de Alcochete recusando treinar e enviando mensagens ao presidente do clube: «Vendam-me para o Usbequistão, Benfica ou FC Porto quero é sair”; “Nunca mais vou vestir a camisola do Sporting»; «Estou disponível para cooperar com a comunicação social e dizer que tudo fiz para ir para o FC Porto» – foram algumas das frases reveladas por Bettencourt na explicação do negócio.
Semanas antes deste processo, Zahavi já tinha manifestado ao presidente leonino a vontade em sair de Moutinho. O empresário israelita, apesar de muito bem relacionado, apenas conseguia 7 milhões de euros. Um valor demasiado baixo para a real valia do jogador. Bettencourt, cansado das birras de Moutinho, cede às pressões e aceita vender o jogador por um valor na ordem dos 10 milhões de euros. Passa um documento assinado a Zahavi que permite vender o jogador a qualquer clube que apresente este valor (incluindo portugueses – erro chave que permite o negócio), misteriosamente só surge o FC Porto. Bettencourt mandata então mais 4 empresários: entre eles o grande Jorge Mendes, homem capaz de pôr um jogador do Casa Pia (só fez a pré-época em Guimarães) em Old Trafford. Bebé custou 9 milhões de euros, sem chegar a internacional luso, jogar numa divisão profissional, alinhar numa equipa grande e disputar as competições da UEFA – tudo isto porque ao contrário do caso leonino, Mendes tinha cerca de metade do passe de jovem casa-piano. Para Moutinho, internacional português, figura de destaque de um grande português (à época presença constante na Liga dos Campeões) o super Mendes não conseguia nada. A surpresa foi geral. Esta semana, a resposta chegou em forma de escuta. A promiscuidade entre Jorge Mendes e Pinto da Costa fica bem patente ao mais incauto dos ouvintes. Pinto da Costa tinha o negócio traçado há muito e empresário algum, o iria atravessar. Muito menos um dos seus vassalos.
O ingénuo Bettencourt acabou por ceder à chantagem de Moutinho («Já tenho acordo com Porto, deixem-me sair»- feito, como é evidente, há muito tempo) e ao desespero pela inexistência de propostas. As famosas tácticas de pressão do FCP tiveram um final feliz. Foi assim com Walter, Kléber e tantos outros. Bettencourt foi fraco, caiu com a pressão e fez aquilo que FC Porto e Moutinho há muito trabalhavam para conseguir. Os beneficiados da história, novamente, foram o clube prevaricador (assédio a um jogador sob contrato) e o trabalhador que pago a peso de ouro se recusou a exercer a profissão. Um menino mimado que se portou como se fosse alvo do trabalho «escravo» que é prática comum em Portugal e às vezes não chega para um, reles, salário mínimo. Passou um atestado de estupidez a todos aqueles que lutam por uma vida melhor e vêm comportamentos indecentes destes passarem sem punição.
João Moutinho foi um símbolo da formação do Sporting. Chegou com 13 anos e foi o capitão mais novo (20 anos) da história recente do clube. Historicamente, o Sporting sempre maltratou os jogadores da formação. Contratos precários (em contraponto com indivíduos sem valor, que não jogavam e recebiam mais) e renovações em cima do joelho fizeram parte do percurso de craques como Figo, Ronaldo, Nani ou Quaresma. Muitos não foram preservados e acabaram por sair a preço da chuva. Com Moutinho tudo foi diferente:
Teve sempre contratos privilegiados (com chorudos prémios de assinatura) e revistos constantemente (assinados de livre e espontânea vontade); Foi a cara de todas as grandes iniciativas do clube; Teve o patrocínio financeiro leonino para tapar os buracos (na ordem do milhão e meio de euros) que a sua péssima gestão criou na escolinha de futebol que possui no Algarve;
Não sou do tipo que acha que os jogadores devem ter mais amor à camisola e são todos uns mercenários. São profissionais como qualquer outra pessoa, devem trabalhar nos limites, respeitar os contratos que têm e quem lhes paga. Aceito perfeitamente a ambição de Moutinho em vencer títulos ou subir profissionalmente na carreira. O que não tolero são sentimentos como ingratidão, desonestidade, falta de carácter, ausência de frontalidade, humildade, educação, respeito e acima de tudo: profissionalismo. Se pretendia sair falava com quem de direito (ou pagava aquilo que estava estipulado no contrato que assinou livremente) mas nunca deixava de trabalhar ou mostrar respeito por quem arcava com os seus vencimentos.
Depois de ter sido acusado de ser uma «Maçã Podre» e de toda a sua triste figura ter sido tornada pública, nunca teve a hombridade de se defender ou sequer tocar no assunto (esteve meses sem falar com a imprensa – sequer foi apresentado no Dragão).
Preferiu usar, muito mais tarde, a táctica azul de que os títulos lhe deram razão. Medíocres e repugnantes são aqueles que acreditam que todos os fins justificam os meios. Falava-se numa maçã mas a verdade é que a podridão de Moutinho pôs a nu todo o «Pomar Podre» que é o futebol português. Um filme com o alto patrocínio de empresários com colares de mérito do Estado, dirigentes corruptos que só são condenados em comentários no Youtube e treinadores medíocres que convocam jogadores mediante a escolha de terceiros.
Diz a sabedoria popular que homem pequenino é velhaco ou dançarino e eu nunca vi Moutinho dançar.
Fonte: Palavras ao Poste
Acho que isto não é novidade para ninguém, mas fica o texto e nunca esquecer esta vergonha, e a o porco que é o João Moutinho. >:D
Sei que não é a mesma coisa mas podemos fazer o mesmo com o Miguel Lopes. Vendemos um pack qualquer e anunciamos a venda do M. Lopes por 100 mil euros :lol:
O Monaco tem dinheiro, muito dinheiro… Já se falou em 60 milhões por Radamel Falcão e agora é a vez de um português entrar na órbita do clube francês, o médio portista João Moutinho.
Segundo avança o portal francês “Mercato 365”, a formação do principado estará a preparar uma oferta de 40 milhões de euros pelo médio portista, batendo precisamente a cláusula de rescisão fixada no contrato do ex-Sporting. O “Mercato 365” refere, com base numa fonte portuguesa, que os monegáscos estão mesmo muito avançados nas negociações.
Além de Moutinho e Falcão, o Monaco pondera igualmente avançar para Carlos Tevez (Manchester City) e Hulk (Zenit), fazendo valer a aposta do russo Dmitry Rybolovlev, que colocou na mesa 200 milhões para investir para a próxima época.