O único senão desta hipótese é os bancos perderem (ainda mais) dinheiro com este desfecho.
Mesmo que passe pela decisão dos sócios a venda da maioria do clube à SAD, os chulos vão passar a ideia que estamos falidos bla bla bla, e os sócios vão votar a favor.
Estou me a mentalizar que vamos ser o Belenenses II :twisted:
A malta continua a achar que os sócios mandam alguma coisa.
Enquanto a questão das VMOC não for resolvida o futuro da SAD não passa pelos sócios.
Os bancos já estavam dispostos a perderem ao aceitarem 30 cents por cada título.
Desculpem trazer este tópico à baila.
Concordando com a tese exposta, só há uma coisa que eu não percebo, nem vejo ninguém a (tentar) responder a isso:
porquê a escolha de “preparar” para vender em vez de gerir a SAD com seriedade e (algum) critério?
Tenho pensado bastante nisto e não chego a uma resposta satisfatória.
A resposta óbvia passa pelo dinheiro que vai encher os bolsos de alguns numa eventual venda. Percebo. Isso aconteceu aquando da venda de património não desportivo.
Mas, por outro lado, no futebol gira muito dinheiro, é um negócio que nos próximos séculos não vai acabar, as SADs dos 3 grandes estarão entre as maiores empresas portuguesas em termos de movimentos financeiros. Gerir a SAD com seriedade e (algum) critério ajudaria a SAD a tornar-se ainda maior e apetecível para quem a quisesse gerir.
Isto dá muitas oportunidades a dirigentes de meter muita massa ao bolso (em cia de salários que podem também eles serem já de si gordos) durante muito tempo. Combinas isso com alguns resultados desportivos e entusiasmo dos sócios e, basicamente, podes fazer o que quiseres como dirigente por muitos anos. Básicamente é isto que temos visto nos outros 2, fcp e slb.
Porquê que os dos Sporting escolhem outro caminho, o da destruição da SAD (e clube)?
Estes chegaram agora e já sabem a missa toda…