Cortesia é cortesia. Educação é educação. Avanços indesejados são avanços indesejados e quem tem de aprender a ler os sinais (ou a falta deles…) é quem assedia, não é quem é assediado.
Como mulher, sei muito bem distinguir as 3 coisas. E estou para conhecer alguma que não saiba.
fonte: Instituto Nacional de Estatísticas que Acabei de Inventar.
E portanto é ok assumir que a minoria seja desprezada por supostamente existir uma maioria que não é vítima… um raciocínio perfeitamente plausível portanto, deviam aplicá-lo nos tribunais, corria-se todo e qualquer caso à estatística da maioria e poupava-se imenso dinheiro.
Por que têm de ser as mulheres a “aprender” os sinais dados pelos homens (depreende-se alterarem o seu comportamento perante os sinais) e não quem e facto da os tais sinais?
Completamente falso. É sim praticado por homens em posição de poder. Basta ver os casos falados do Weinstein, do Spacey, do Ales, do O’Reilly. Nenhum deles era um stalker com dificuldades sociais.
Volto a repetir: e em vez de pôr a responsabilidade de evitar ataques e assédio sexual nas vítimas, que tal pô-la nas pessoas que o cometem?
What? Que confusão que vai nessa cabeça…
Agora a culpa é das gerações mais novas? Nunca viste o Mad Men claramente.
Mas aonde é que estar a dizer que é melhor para as mulheres saberem detectar os sinais dos predadores para se precaverem , estou a ír pelos predadores e a pôr o onus nas vítimas.
Epá , curem-se , tu [member=17736]M , és demais , do que um gajo diz , deturpas logo tudo.
Estou fora.
Houve muita vítima com medo de represálias que ficou-se pelo silêncio. Estamos a falar afinal de alguns dos homens mais poderosos de Hollywood, capazes de não só destruir carreiras mas também vidas.
O facto de algumas pessoas terem subido na carreira a troco de favores sexuais de forma voluntária(acho que ninguém tem dúvidas que isso era e é uma prática habitual em Hollywood), não pode servir de perdão para os casos daqueles que foram verdadeiras vitimas das circunstancias.Isso simplesmente não faz sentido.
Homens em lugares de poder que abusam do mesmo é uma história tão velha como a nossa civilização, e não é algo restrito infelizmente a Hollywood.
Assumi onde?
As queixas que devem ser valorizadas e apoiadas publicamente sao aquelas feitas imediatamente apos o actos. Agora vir 5, 10, 15 ou vinte anos depois fazer o papel de vitima? Quando a carreira ja’ esta’ construida e os beneficios aproveitados? Apetece-me citar Jorge Palma…
Uma historia curta de um conhecido meu que costumava ir para a entrada das discotecas quando estas estavam prestes a fechar. A cada rapariga que saia, ele perguntava se queria ir com ele para casa. Quando ele me contou isto, eu disse-lhe que era uma estupidez sem sentido e que ele arriscava a que uma delas fizesse queixa a alguem. A resposta foi lapidar: “Achas que eu fazia isto se nao tivesse sucesso de cada vez que vou para la’?”
Os predadores portam-se da maneira como se portam porque, em grande parte, estao demasiado habituados a que os seus desejos sejam satisfeitos. E’ essa cultura que TAMBEM tem de acabar.
E contribuir para a discussao…nao? Ou julgas que isto e’ o bitaites.com?
A minha contribuição para a discussão é denunciar precisamente o teu bitaite como algo que não é baseado em factos, mas apenas algo que tu inventaste.
Isto além de todas as outras contribuições que estão para trás.
Se sentes que deturpei algo que disseste, peço desculpa. Não o fiz de propósito, mas sinceramente, os teus posts por vezes são algo confusos, e difícil de interpretar.
Claro que é melhor para as mulheres saber detectar sinais e evitá-los. Isso é óbvio, e as mulheres fazem-no constantemente. Nós homens nem temos a noção o quão isso está constantemente nos pensamentos delas. Elas sabem que não podem estar sozinhas em certos sítios à noite porque podem ser violadas. Sabem que se vestirem certas peças de roupa, alguns homens vão entender isso como um convite. Sabem que se embebedem, arriscam-se. Etc, etc… Isso já elas fazem, e claramente não chega.
Se calhar não querias pôr o ónus na vítima, mas quando se fala de assédio sexual e uma das poucas coisas que tu dizes é “yah, mas também as mulheres deviam aprender a evitar este tipo de coisas”, não podes ficar muito surpreendido que as outras pessoas tirem as conclusões que tirem.
Acho que esse é o ponto importante dessa história, e que faz com que nada tenha a ver com histórias de assédios/ataques sexuais.
LOL.
Entao explica la’ 'a comunidade quais sao os factos em que te baseias para afirmar que eu inventei algo?
Ou apresentas algo estatisticamente inatacavel e fundamentado ou…e’ apenas a tua opiniao. Tic tac, tic tac…
Vinha escrever o mesmo. Esta não é uma história de assédio. É uma história de um gajo a tentar a sua sorte (ainda bem que a tem) e que pergunta primeiro. Queres ir para minha casa? Se não, tudo bem. Se sim, melhor ainda.
Um desconhecido perguntar a raparigas semi ou totalmente alcoolizadas se querem ir praticar o coito’, ‘as 3 da manha, na porta de um disco, nao e’ assedio sexual?
Então mas tu é que disseste que por cada mulher que se queixa de assédio sexual no trabalho, dez utilizaram sexo para subir nas carreiras, e eu é que tenho que provar que essa estatística é falsa? Tu é que apresentaste a estatística, não fui eu.
O facto que eu me baseio para dizer que tu inventaste algo, é não teres nenhuma fonte que o comprove.
Claro que há zonas cinzentas nestas questões. Mas se ele apenas pergunta, e respeita quando elas dizem não, eu diria que não, não é assédio sexual.
[quote author=M link=topic=68821.msg4920154#msg4920154 date=1509905957]
Então mas tu é que disseste que por cada mulher que se queixa de assédio sexual no trabalho, dez utilizaram sexo para subir nas carreiras, e eu é que tenho que provar que essa estatística é falsa? Tu é que apresentaste a estatística, não fui eu.
Nao podes trazer factos para a discussao porque o que tu tens e’ apenas uma opiniao. Se tivesses factos, dirias que os numeros que eu apresentei nao estavam correctos porque um estudo X comprovou que e’ diminuto/ residual o numero de pessoas que ascende horizontalmente na vida. Como nao tens nada que se pareca, tens apenas uma opiniao, tao valida como a minha. Alias, aquilo que afirmei baseia-se em decadas de experiencia pessoal e profissional. E a tua opiniao, baseia-se em que?
Claro que há zonas cinzentas nestas questões. Mas se ele apenas pergunta, e respeita quando elas dizem não, eu diria que não, não é assédio sexual.
Quanto ‘a questao do que define um assedio sexual, temos opinioes diferentes, logo nao vale a pena continuar a discussao sobre esse topico. O detalhe fundamental e’ que eu conheco o tipo e o que ele fazia ERA assedio sexual. Desenvergonhado, diga-se de passagem.
“Don’t touch me Kevin Spacey” - era a legenda entretanto apagada.
Ia responder, mas não vale a pena ser arrastado para uma discussão de egos, sobre quem é que tem uma opinião que acrescenta para a discussão, e quem é que tem opiniões que não acrescentam. O que me importa aqui é o tópico.
Apenas deixo o conselho, para quem é suficientemente humilde na vida para reconhecer que o mundo não se limita à sua percepção pessoal: tenham uma conversa honesta com as mulheres à vossa volta (família, amigas, colegas, etc.) e vão compreender que este é um problema muito maior do que vocês imaginam. E que se calhar vocês próprios fazem parte desse problema.
Depois façam o que entenderem com essa nova percepção.
Qual é mesmo o mal de uma pessoa de forma educada convidar outra para praticarem o acto mais básico de qualquer ser vivo? Eu sou 100% responsável pelas minhas ações assim como qualquer mulher que se alcoolize. Nunca fiz nada parecido, tenho uma vida monogamica desdos meus 16 anos (estou com 30)…mas também sei que a minha opinião é partilhada no meu “reduzido” círculo de amigo(a)s… Aliás… As minhas amigas detestam esta mentalidade de que uma mulher bêbeda deve ter um tratamento diferente…
É claro que deve sempre prevalecer o bom senso, não estou a propor que um gajo se deva fazer a uma gaja que não se consegue meter de pé nem dizer duas frases de seguida… Mas pelo cenário descrito não me parece que seja esse o caso…
Ah, o clássico argumento “Se vocês não partilham o meu ponto de vista, fazem parte do problema”. Nunca falha.
O indivíduo que atira as bombas e diz que a culpa é dos outros também nunca falha.