Entrevistas - Candidatos aos órgãos sociais [Site e Jornal Sporting]

O Sporting vai publicar no site e jornal entrevistas com todos os cabeças de lista das listas candidatas a todos os órgãos sociais.

Se acharem por bem mudar o local, ou alterar qualquer coisa … força.

Fica a 1ª.

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[center][size=16pt][b]Entrevista com candidatos ao Conselho Leonino[/b][/size][/center]

[b]Iniciamos esta série pelo Conselho Leonino, com duas listas, a lista A, encabeçada por Jorge Gabriel (vinculada à lista que apresenta Carlos Severino como candidato a presidente do Conselho Directivo), e a lista B, encabeçada por João Trindade (vinculada à lista que apresenta Bruno de Carvalho como candidato a presidente do Conselho Directivo).
A lista C (que apresenta José Couceiro como candidato a presidente do Conselho Directivo) e a lista D (que apenas concorre ao Conselho Fiscal e Disciplinar, liderada por Vicente Caldeira Pires), não apresentam candidaturas ao Conselho Leonino.

  1. Como nasceu o seu Sportinguismo?

Jorge Gabriel (lista A) - Como a da maioria dos Sportinguistas. Foi herdado do meu pai que desde cedo considerou que eu poderia vir a ser um “Manuel Fernandes”, ainda na ressaca de Hector Yazalde, que por coincidência nasceu no mesmo dia que eu. Do lado da minha mãe, a influência remonta a 1929, quando o meu tio-avô, Eduardo Mário Costa, foi presidente do nosso clube.

João Trindade (lista B) - Em casa, desde que me lembro de ser gente, rodeado de Sporting por todos os lados. O meu pai foi um dos mais apaixonados sportinguistas que conheci em toda a minha vida. Vivíamos em Angola. Em 1949 vim, pela primeira vez, a Lisboa; levou-me à sede, na Rua do Passadiço, e fez-me sócio. Até hoje.

  1. Um jogo do Sporting que tenha ficado para sempre na sua memória?

Jorge Gabriel (lista A) - Foi na ultima ocasião em que consegui entrar no saudoso Estádio José Alvalade sem pagar bilhete. Já não tinha idade para usar calções mas atrevi-me a tentar agarrar na mão de alguém que me deixasse passar pelos porteiros consigo. Em boa hora, uma alma leonina com um coração grande aceitou ser meu avô por instantes. Ganhámos 3 - 0 ao Dínamo de Zagreb, com três golos de António Oliveira, no dia em que tinha falecido o seu pai. Abracei-me a tantos desconhecidos que jamais me esqueci dessa ocasião. Ainda aproveitei para regressar tarde a casa. Tinha o meu pai na porta à minha espera. Fui perdoado quando, entusiasmado, lhe descrevi aquela noite inesquecível.

João Trindade (lista B) - Um que assisti ao vivo: Sporting 5, Manchester United 0. A “missão impossível” (recuperar os 4-1 de Inglaterra) foi, afinal, possível! Outro que assisti pela televisão: o do famoso “cantinho do Morais” que nos deu a Taça das Taças. Uma das vezes que chorei, de alegria, pelo meu, e nosso, Sporting!

  1. Uma figura de referência do Sporting?

Jorge Gabriel (lista A) - Já atrás o referi. Manuel Fernandes sempre foi o meu ídolo, grande Sportinguista que faz o favor de ser meu amigo.

João Trindade (lista B) - Um clube com a antiguidade, o prestígio e o ecletismo do Sporting Clube de Portugal tem, na sua riquíssima história, inúmeras figuras de referência. É ingrato escolher só uma e é injusto não referir tantas outras. Mas, a ter de escolher apenas uma, escolho o inesquecível José Travassos.

  1. É defensor de um modelo de Clube baseado no futebol ou defende o ecletismo?

Jorge Gabriel (Lista A) - O Sporting tem, em diversas modalidades, dado óptimos exemplos de gestão equilibrada e sensata, sem esquecer a componente competitiva. O nosso Clube não pode virar as costas à realidade e tem como obrigação, ser exemplar. O ecletismo está no ADN do clube com, exige-se, conta, peso e medida. Os dirigentes das diversas modalidades do Sporting fazem das tripas coração, há muitos anos, para conseguirem dignificar o clube e os atletas que nos representam. O futuro não revela dias auspiciosos, porém terá de aguçar o engenho colectivo para nos esforçarmos em manter o maior número de modalidades possível.

João Trindade (lista B) - O Sporting, na minha opinião e, tenho a certeza, na opinião da maioria dos seus sócios e adeptos, apesar da força actual do “futebol/indústria/espectáculo”, tem de ser um clube em que o ecletismo seja uma das suas razões de existir. Foi assim que aprendemos a amá-lo, foi assim que se impôs, foi assim que se tornou no clube que é tão querido e respeitado em todo o mundo. Claro que, na época em que vivemos, temos de escolher as modalidades com que podemos viver de forma sustentada e actualizada.

  1. Defende o modelo da eleição separada dos diferentes órgãos sociais ou preferiria uma lista única?

Jorge Gabriel (Lista A) - O problema não está na forma como o conselho elege os seus membros. A sua essência é que deve ser discutida, com normas rígidas de disciplina entre os seus membros. Não se trata de censura. Apenas de salvaguarda da honra da instituição que os membros do conselho leonino deverão estar obrigados a respeitar. Quem quiser assumir um lugar deve estar ciente da responsabilidade do mesmo. Quem necessitar de expressar as suas opiniões fora de portas, fá-lo-á, livremente mas, no meu entender, fora deste âmbito. Os canais de televisão estão ansiosos por adeptos sem obrigações éticas.

João Trindade (Lista B) - Os novos estatutos, elaborados por uma comissão de pessoas competentes, aprovados pelo Conselho Leonino com representantes de nove tendências, e, posteriormente, aprovados também pelos sócios em Assembleia Geral, definem uma metodologia para a eleição dos diferentes Órgão Sociais com a qual estou inteiramente de acordo. De ressaltar a importância do uso do método de Hondt na eleição do Conselho Fiscal e Disciplinar bem como na do Conselho Leonino. Um riquíssimo exemplo de saudável democracia.

  1. Há quem defenda a extinção do Conselho Leonino. Qual é a sua opinião?

Jorge Gabriel (Lista A) – É natural que tal suceda. Os membros do Conselho Leonino devem manter uma postura de recato, equilíbrio e bom senso para que possam, como indica o nome do órgão em causa, aconselhar. Nada mais.

João Trindade (Lista B) – O Conselho Leonino foi, em julho de 2011, legitimado por todos nós em Assembleia Geral. Os argumentos dos que defendem, agora, a sua extinção, parecem-me extemporâneos, falsos e enviesados. Compete-nos respeitar e dignificar todos os Órgãos Sociais do clube. E, a quem assuma a honra de os integrar, exige-se que cumpra as suas funções com competência, empenhamento e dedicação. Entendo, em suma, que o Conselho Leonino pode ter um papel fundamental e muito importante na vida do Sporting.

  1. Que análise é que faz da situação actual do nosso Clube?

Jorge Gabriel (Lista A) – Faço minhas as palavras de Carlos Severino. Estamos à beira da catástrofe.

João Trindade (Lista B) – Não vale a pena escamotearmos a realidade: atravessamos uma fase da nossa existência muito complicada e dolorosa. Talvez a pior e a mais dura de sempre. O nosso principal problema é, sem dúvida, o problema económico e financeiro da SAD e do Clube. Isso reflete-se, inexoravelmente, na estrutura do futebol profissional e nas prestações da nossa equipa principal. Caímos num círculo terrível. Sofremos agora os danos de gestões menos conseguidas, de sucessivos desaires, de repetidas incompetências, de insensatos programas e de decisões pouco realistas. Gastámos mais do que podíamos e devíamos. A frase é banal, o conceito é, infelizmente, aplicável com propriedade ao nosso clube. Investimos e perdemos. Pior: investimos mal e não soubemos parar para pensar.

  1. Como pensa que essa situação pode ser invertida?

Jorge Gabriel (Lista A) – Por muito contraditória que esta ideia possa parecer, só com todos os Sportinguistas envolvidos. Uns dirigindo, outros colaborando em absoluto altruísmo, e ainda quem com os seus contactos possa encontrar soluções em conjunto e não em oposição militante com os eleitos.

João Trindade (Lista B) – Apontar os erros e personalizá-los é fácil e, por vezes, apetecível. Não quero cair no comodismo dessa poltrona. Confio e acredito em que há modelos, há estratégias, há soluções. E que há pessoas capazes de as terem bem pensadas e estudadas, maduramente equacionadas, e de as saberem pôr em prática com êxito. Julgo haver a necessidade urgente de uma diminuição dos custos operacionais, de uma gestão inteligente e transparente das aquisições, de uma renegociação das dívidas, de uma reestruturação dos empréstimos, de uma entrada de investimentos na “Sporting SAD”, sérios e criteriosos, de um maior compromisso com uma rigorosa sustentabilidade. Confio e creio que o nosso clube vai encontrar a solução credível e ajustada à causa comum que é, a de, unidos, invertermos esta insuportável situação.

  1. Que modelo de actuação defende para o futuro Conselho Leonino?

Jorge Gabriel (Lista A) – Creio que atrás já respondi a esta pergunta.

João Trindade (Lista B) – O Conselho Leonino tem as suas competências bem definidas nos nossos Estatutos (Art.º 61º). Temos, apenas, de o organizar em moldes mais modernos e eficientes: rever e actualizar o seu Regimento, reunir com maior frequência, criar comissões específicas e especializadas em certas áreas, como, por exemplo, uma Comissão de Economia e Finanças, uma Comissão Permanente que, junto da Comissão Directiva, possa ter uma acção de apoio mais próxima, mais fácil e eficaz. Deve ser como que um Conselho de Estado, eminentemente interventivo na vida do clube. Deve ser também, através de uma Comissão de Provedoria, um auditório da voz dos nossos associados. Renovar para melhorar, ao serviço do clube e dos sócios que, no seu conjunto, constituem o verdadeiro Sporting Clube de Portugal.

  1. Que mensagem quer deixar aos sócios e adeptos do Sporting?

Jorge Gabriel (Lista A) – Não deixem para outros a decisão que também é de todos. Para que tal aconteça votem. Qualquer que seja a vossa opinião, e no final, respeitem com civismo os resultados.

João Trindade (Lista B) – Apenas uma: de esperança! Simbolicamente, até porque o verde é a cor da esperança. Isso nos une, isso nos unirá, isso constitui um dos pilares da nossa paixão, da nossa entrega, da nossa fé, da nossa certeza de que somos um dos maiores clubes do mundo. É diferente ser do Sporting, é lindo ser do Sporting! Vamos vencer estes tempos menos bons. O sonho vai continuar! Vamos todos gritar, sempre, bem alto, Sporting, Sporting, Sporting! Com o “Sporting no coração e confiança no futuro”![/b]

[url]http://www.sporting.pt/Noticias/Clube/notclube_eleicoes13_entconselholeonino_060313_107646.asp[/url]

A 2ª …

[center][size=12pt][b]Entrevistas com cabeças de lista para o Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD)[/b][/size][/center]

[b]1. Como nasceu o seu Sportinguismo?

António Lucas (Lista A) - Desde que me conheço como gente, pois recordo os velhos tempos em que assistia aos jogos de futebol e outras provas desportivas no velho estádio Olímpico, José de Alvalade aos ombros de meu pai.

Jorge Bacelar de Gouveia (Lista B) - O meu Sportinguismo nasceu há muito tempo, talvez com 4 ou 5 anos. Vivia perto do Estádio José Alvalade e o Sporting desde sempre foi uma referência para mim. Os meus pais ou irmãos não eram muito dados ao futebol ou sequer ao desporto em geral. Mas cresci alimentando um amor crescente com o Sporting Clube de Portugal, que se consolidou quando na adolescência comecei a ir com amigos e vizinhos ao velho Estádio José Alvalade, sem a bancada oriental - onde era o peão - e ainda com a pala, que não frequentava porque não era VIP…

Nuno Marques (Lista C) - Só despertei para o futebol aos 10 anos de idade. Tudo começou com a fantástica campanha da nossa selecção no Mundial de 66 em Inglaterra, que tive a sorte de ver pela televisão em casa com muitos amigos da família. Desde aí ganhei o gosto de ver e de jogar futebol. Confrontado com a necessidade de ter um clube a opção pelo Sporting foi simples. Era o maior clube. Campeão Nacional em título e com o nome de Portugal. Não era um clube com nome de bairro de Lisboa. Nunca me arrependi. O Sporting tem me dado muitas alegrias e mesmo não ganhando muitos campeonatos, na altura era só de 4 em 4 anos, sempre teve bons jogadores e lutou de igual para igual com os melhores.

Vicente Caldeira Pires (Lista D) - Não me lembro de não ser sportinguista. Olhando para trás diria que a influência da minha família que teve treinadores e praticantes de diferentes modalidades terá sido o que me aproximou do clube.

  1. Um jogo do Sporting que tenha ficado na sua memória?

António Lucas (Lista A) - O grande jogo 7-1 contra os vizinhos da 2ª circular. Que jogadores aqueles, amor à camisola puro com raça de verdadeiros leões.

António Bacelar de Gouveia (Lista B) - Vários clássicos recordo, sobretudo com o Porto e o Benfica. Eram sempre jogos emocionantes, com grande angústia de o resultado, em casa, nem sempre ser favorável ao Sporting. Mas lembro de um Sporting-Benfica, em que o Sporting ganhou por vários golos…

Nuno Marques (Lista C) - As vitórias nos derbies são todas de boa memória mas, naturalmente, o jogo dos 7 a 1 de 1986 ficará para sempre como o Grande Jogo. A nível internacional recordo também uma vitória de 7 a 0 sobre o Timisoara, salvo erro em 1991, em que o Sporting fez, em Alvalade, uma exibição igualmente memorável com um público fantástico em “onda” permanente.

Vicente Caldeira Pires (Lista D) – Os 5-3 com o Benfica, em casa, na meia- final da Taça de Portugal.

  1. Uma figura de referência do Sporting?

António Lucas (Lista A) - Num universo tão grande é impossível referir só uma, por isso Vitor Manuel Afonso Damas de Oliveira que só vestiu a camisola do Sporting em 743 Jogos oficiais e Carlos Alberto de Sousa Lopes, o grande campeão do SCP e do nosso país.

Jorge Bacelar de Gouveia (Lista B) - Lembrar-me-ei para sempre desse grande goleador, que me marcou e que marcou muitas gerações, Rui Jordão. Goleador exímio, com excelente capacidade para rematar e para marcar livres, sem dúvida que no seu tempo se evidenciou. Mas outros também, como Manuel Fernandes, ou outros mais novos, como Paulo Futre.

Nuno Marques (Lista C) - O Sporting, ao longo da sua história, tem tido inúmeras figuras de grande relevo quer como dirigentes quer como atletas. A este nível destacaria figuras como os cinco violinos no futebol, o Joaquim Agostinho no ciclismo, o Carlos Lopes no atletismo, o Livramento no hóquei. Outra figura de referência é o Prof. Moniz Pereira por tudo o que fez pelo atletismo do Sporting.

Vicente Caldeira Pires (Lista D) - Figura positiva: Manuel Fernandes, o Grande Capitão, 2º melhor marcador da história do clube e mais de 400 jogos oficiais de leão ao peito. Um exemplo.
Figura Negativa: Dr. José Roquette, pelo seu projecto que transformou (para pior em todos os sentidos) o Clube, deixando apenas as cores verde e branco.

  1. Porque decidiu candidatar-se a presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar?

António Lucas (Lista A) - Pelo convite feito por um amigo e porque acredito na equipa de Carlos Severino. Nunca refuto um bom desafio, muito embora saiba que poderei vir a trabalhar com qualquer outro candidato.

Jorge Bacelar de Gouveia (Lista B) - Julgo que o Sporting vive um momento dramático em que se torna necessário que possamos dar o nosso melhor pelo Clube que amamos. É a altura de todos se chegarem à frente para se fazer algo que possa ajudar o Sporting a ultrapassar este momento sério que enfrenta. Tenho a convicção profunda de que o vai fazer porque o Sporting é imortal e não concebo que possa desaparecer do alto nível em que se tem situado.

Além desta razão de salvação sportinguista, reconheço no Bruno de Carvalho e nos colegas das listas que ele encabeça uma energia e uma coragem invulgares e que são indispensáveis à fase que estamos a viver. Não são pessoas que se queiram servir do clube e já deram provas do seu amor ao Sporting. São pessoas de trabalho e de confiança, que têm a sua vida profissional e pessoal e que, ainda assim, se dispõem a prestar mais este serviço. Não são “testas de ferro” de ninguém, nem estão a soldo de interesses ocultos, financeiros, políticos ou quaisquer outros…

Nuno Marques (Lista C) - Aceitei o convite que me foi dirigido pelo José Couceiro por vários motivos: primeiro porque é uma honra para mim poder pertencer aos órgãos sociais do clube do meu coração; segundo porque tenho o José Couceiro como uma pessoa séria, que sabe imenso de futebol e que é um grande sportinguista e, finalmente, porque considero que tenho a formação e a experiência adequadas para o cargo a que me candidato. Se for eleito desempenharei o cargo com empenho e dedicação procurando ajudar o Sporting a sair da crise em que se encontra. “Falar verdade – Todos pelo Sporting” é o nosso lema e é isso que farei se os sócios me derem a sua confiança. O Sporting precisa duma nova geração de dirigentes que sejam sérios e competentes e que queiram servir o clube. A lista proposta por José Couceiro responde plenamente a essa necessidade.

Vicente Caldeira da Silva (Lista D) - O que defendíamos em 2011 é o que defendemos agora. Não podemos continuar a ter um Conselho Fiscal que aprova votos de louvor e agradecimento a um Conselho Directivo que ano após ano delapida o clube em termos patrimoniais, desportivos e humanos. Nesse sentido não podíamos abandonar aquilo em que acreditamos, um conselho fiscal de sportinguistas descomprometidos com o Conselho Directivo e com os interesses comerciais no Grupo Sporting.

  1. Tendo em conta a especificidade e sensibilidade dos assuntos que o CFD trata, como aborda a questão de este órgão passar a ser eleito através do método de Hondt?

António Lucas (Lista A) - Em minha opinião entendo que servir o Sporting é uma honra, pelo que muito embora possa vir a fazer parte, de uma equipa de trabalho, composta por membros das várias listas, não vejo qual o problema, de juntos podermos, actuar numa base de isenção privilegiando os interesses do SCP de forma correta e exemplar.

Jorge Bacelar de Gouveia (Lista B) - Foi uma opção estatutária que tem de ser respeitada e que, de resto, corresponde à tendência em instituições de natureza semelhante. O CFD não é um órgão executivo porque não toma decisões do foro administrativo, financeiro e contratual. O CFD é um órgão de controlo e de fiscalização da legalidade, pelo que o critério de escolha ser o método de Hondt favorece um maior pluralismo de proveniências e de escolhas.

Nuno Marques (Lista C) - Mais importante que o método de eleição dos membros do CFD é a vontade que todos tenham de servir o Sporting com seriedade, profissionalismo, rigor e transparência. O método de Hondt irá implicar, em princípio, que o futuro CFD será composto por membros oriundos das diversas listas. Isso pode reforçar a imagem de independência de atuação que o CFD deve ter face ao Conselho Diretivo, o que é positivo. No entanto, a presença de pessoas vindas de diferentes listas, complica de sobremaneira o assegurar a presença no CFD de todas as competências necessárias para um bom desempenho das suas funções de fiscalização e de disciplina. Mais complicado se tornará ainda se os membros eleitos não entenderem corretamente as funções do CFD, tal como definidas nos estatutos. Estou convencido que tal não irá acontecer. A difícil situação em que o clube se encontra impõe que todos os sportinguistas se unam na resolução dos problemas do Sporting.

Vicente Caldeira da Silva (Lista D) - Como um resultado da nossa candidatura em 2011. É sem dúvida uma pequena vitória da nossa lista e de quem defende um conselho fiscal para fiscalizar e não para “assinar de cruz”. Uma oportunidade para os sócios, votando em nós, estarem representados na fiscalização do clube por outros sócios sem ligação a qualquer candidato, vencedor ou vencido, a presidente do conselho directivo.

  1. Que leitura faz dos poderes do CFD?

António Lucas (Lista A) – As funções do CFD encontram-se definidos nos estatutos do Clube. É um órgão que deve emitir parecer sobre os planos de atividade e os orçamentos bem como sobre os relatórios e os documentos de prestação de contas a submeter aos sócios. Deve também pronunciar-se sobre outros assuntos nomeadamente a contratação de empréstimos e a assunção de outros compromissos relevantes. Para o efeito deverá acompanhar de perto a atividade do CD, questiona-lo sempre que surgirem dúvidas e proceder a exames periódicos dos documentos contabilísticos. Para assegurar um correto desempenho a CFD deverá ainda acompanhar de perto a atividade da SAD que é o principal ativo do Grupo Sporting. O CFD tem também funções disciplinares e os seus membros são pessoal e solidariamente responsáveis por situações de infração que sejam conhecedores e que não denunciem.

Jorge Bacelar de Gouveia (Lista B) - Julgo que os poderes são os adequados, mas a prática deve mudar, o que vai para além dos poderes inscritos nos Estatutos do Sporting. Impõe-se uma maior transparência nas contas do Sporting e um maior rigor na sua verificação.

Nuno Marques (Lista C) - As funções do CFD encontram-se definidos nos estatutos do Clube. É um órgão que deve emitir parecer sobre os planos de atividade e os orçamentos bem como sobre os relatórios e os documentos de prestação de contas a submeter aos sócios. Deve também pronunciar-se sobre outros assuntos nomeadamente a contratação de empréstimos e a assunção de outros compromissos relevantes. Para o efeito deverá acompanhar de perto a atividade do CD, questiona-lo sempre que surgirem dúvidas e proceder a exames periódicos dos documentos contabilísticos. Para assegurar um correto desempenho a CFD deverá ainda acompanhar de perto a atividade da SAD que é o principal ativo do Grupo Sporting. O CFD tem também funções disciplinares e os seus membros são pessoal e solidariamente responsáveis por situações de infração que sejam conhecedores e que não denunciem.

Vicente Caldeira Pires (Lista D) – Poderes da maior importância para o funcionamento saudável de uma associação.
Poderes que não podem estar penhorados aos interesses do conselho directivo.
Poderes que são deveres para com os sócios, o dever de fiscalizar a situação do clube, e de garantir que os sócios estão informados com rigor e com verdade.

  1. Que análise é que faz da situação actual do nosso Clube?

António Lucas (Lista A) – A situação financeira do Clube é dramático. Se analisarmos as contas da SAD relativas ao semestre que terminou em Dezembro de 2012, verificamos um prejuízo de cerca de 22 milhões euros em 6 meses, um passivo de 243 milhões de euros e capitais próprios negativos de 97 milhões de euros. Sabe-se ainda que há atrasos no pagamento de salários a jogadores e ao restante pessoal. Em simultâneo, a equipa principal de futebol tem resultados muito aquém do desejável. Há assim uma conjugação de crises: económica, financeira e desportiva cuja resolução se revela muito difícil. O país está também a sofrer uma situação de contração económica prolongada. É, infelizmente, uma espécie de “tempestade perfeita”.

Jorge Bacelar de Gouveia (Lista B) - O problema financeiro do Sporting é complexo e infelizmente tem sido um tema demagogicamente tratado. Há um problema financeiro de uma dívida acumulada, ao qual se acoplou um problema operacional de fracos resultados desportivos, com erros e desperdícios de gestão.

Nuno Marques (Lista C) - A situação financeira do Clube é dramático. Se analisarmos as contas da SAD relativas ao semestre que terminou em Dezembro de 2012, verificamos um prejuízo de cerca de 22 milhões euros em 6 meses, um passivo de 243 milhões de euros e capitais próprios negativos de 97 milhões de euros. Sabe-se ainda que há atrasos no pagamento de salários a jogadores e ao restante pessoal. Em simultâneo a equipe principal de futebol tem resultados muito aquém do desejável. Há assim uma conjugação de crises: económica, financeira e desportiva cuja resolução se revela muito difícil. O país está também a sofrer uma situação de contração económica prolongada. É, infelizmente, uma espécie de “tempestade perfeita”.

Vicente Caldeira Pires (Lista D) – Só se sabe que é catastrófica. De resto os sócios não sabem a verdade. A situação financeira do clube tem de ser analisada em conjunto com a situação das sociedades participadas, nomeadamente da SAD. Sabemos que não há património, que os passes (a pequena percentagem que é do Sporting) estão dados em garantia, que já recebemos receitas das próximas épocas, que pagamos salários superiores às receitas totais… Estamos três vezes pior que o país. Temos deficits anuais de 100% e devemos dez vezes mais do que facturamos num ano. Uma vergonha.

  1. Como entende que essa situação pode ser invertida?

António Lucas (Lista A) - Primeiro com a mentalização e alguma paciência, o Sporting tem que apostar na formação. É a única fonte de receita que poderá equilibrar a balança de pagamentos, a produção maciça de jogadores de qualidade é a nossa salvação. A fonte de receita é a formação, ninguém poderá salvar o Sporting se assim não for. O nosso clube precisa de receitas, precisa de reduzir a despesa, temos que ser realistas, na verdade o défice deste clube que mensalmente vai crescendo o seu passivo é surreal e não se compreende como podem ter chegado aqui. O equilíbrio da tesouraria é fundamental, a valorização dos ativos é essencial.

Jorge de Bacelar Gouveia (Lista B) - É necessário ter dois tipos de intervenção: uma intervenção inicial de emergência, para resolver problemas imediatos; e uma intervenção de longo prazo, em que se possa corrigir a rota desastrosa das contas do Sporting. Como quer que seja, a situação financeira do Clube não se poderá resolver nunca no imediato ou no curto prazo. São erros de vários anos que não se superam de um dia para o outro.

Nuno Marques (Lista C) - A SAD está na total dependência dos seus parceiros e vai ser necessário convence-los que vale a pena continuar a apoiar o Sporting. Para isso necessitamos de eleger uma nova equipa de gestão credível e empenhada na execução dum plano profundo de reestruturação financeira e operacional. No seu Programa de Ação José Couceiro refere um conjunto de medidas para que a situação possa ser invertida. Destaco a necessidade de redução significativa dos custos salariais e amortizações da equipa de futebol profissional de futebol, a implementar na próxima época desportiva, o que implica necessariamente a aposta nos jogadores da formação. Só assim o Sporting poderá reequilibrar as suas contas e pagar as suas dividas. O modelo de gestão baseado na formação é o único caminho para a salvação do Clube.

Vicente Caldeira Pires (Lista D) - 1) Afastar do Clube todos os dirigentes envolvidos no aumento da dívida do grupo Sporting e com responsabilidades na gravíssima situação actual, actuando disciplinarmente no âmbito do clube. Responsabilizar os mesmos civil e criminalmente, se for o caso, depois da realização de uma verdadeira auditoria de gestão;
(2) Renegociar firme, corajosa e realisticamente a dívida bancária, perdão de capital e carência de juros de forma a reduzir os encargos financeiros anuais; e
(3) Reduzir drasticamente os custos com pessoal, como ponto de partida para que se alcance o equilíbrio da exploração operacional. (i) maior investimento não tem sido sinónimo de maior rendimento desportivo, (ii) os maiores encaixes financeiros com venda de jogadores foram com jogadores formados no Clube, e não com jogadores adquiridos pelas administrações e gestores de activos profissionais da SAD.

  1. O que espera do acto eleitoral de dia 23 de Março?

António Lucas (Lista A) – Aguardo serenamente que os sócios tomem a sua decisão quanto ao futuro próximo do Sporting. O Clube precisa de rapidamente encontrar estabilidade e serenidade para enfrentar os graves problemas com que se depara. É desejável uma participação maciça dos sócios e um resultado claro para evitar dúvidas e confusões no final do dia. Seja quem for que ganhe as eleições, ele será o próximo Presidente e deverá promover a união todos os sportinguistas. Há que acabar com o clima de guerrilha que tem minado a vida do Sporting. A equipa de futebol agradece.

Jorge Bacelar de Gouveia (Lista B) - Espero uma participação massiva dos sócios, conscientes do momento difícil do Clube e espero uma vitória expressiva do Bruno de Carvalho e da nossa equipa, a Lista B.

Nuno Marques (Lista C) - Aguardo serenamente que os sócios tomem a sua decisão quanto ao futuro próximo do Sporting. O clube precisa de rapidamente encontrar estabilidade e serenidade para enfrentar os graves problemas com que se depara. É desejável uma participação maciça dos sócios e um resultado claro para evitar dúvidas e confusões no final do dia. Seja quem for que ganhe as eleições, ele será o próximo Presidente e deverá promover a união todos os sportinguistas. Há que acabar com o clima de guerrilha que tem minado a vida do Sporting. A equipa de futebol agradece.

Vicente Caldeira Pires (Lista D) – Espero que seja um acto eleitoral rigoroso, verdadeiro e independente onde prevaleça a vontade informada da maioria dos sócios.

  1. Que mensagem quer deixar aos sócios e adeptos do Sporting?

António Lucas (Lista A) – Apelo a todos os sócios que exerçam o seu direito de voto nas próximas eleições. O Sporting é um grande clube, com uma história grandiosa e centenária mas encontra-se numa situação dramática. A candidatura liderada por José Couceiro para a Direção do clube é composta por uma equipa de profissionais jovem e altamente competente. Sabem de futebol e conhecem o Sporting como ninguém. São a solução certa para assegurar o regresso às vitórias do nosso grande clube. Viva o Sporting!

Jorge Bacelar de Gouveia (Lista B) - Quero deixar a mensagem de que, sendo o Sporting imortal, ele precisa neste momento de uma equipa com pessoas credíveis, que conheçam os problemas do Clube, que adoptem novos métodos de trabalho e que tenham imaginação para os enfrentar. E o Sporting precisa sobretudo de pessoas independentes que não permitam que o Clube se deixe enfeudar a interesses bancários, pessoais ou políticos de certos grupos.

Nuno Marques (Lista C) - Apelo a todos os sócios que exerçam o seu direito de voto nas próximas eleições. O Sporting é um grande clube, com uma história grandiosa e centenária mas encontra-se numa situação dramática. A candidatura liderada por José Couceiro para a Direção do clube é composta por uma equipa de profissionais jovem e altamente competente. Sabem de futebol e conhecem o Sporting como ninguém. São a solução certa para assegurar o regresso às vitórias do nosso grande clube. Viva o Sporting.

Vicente Caldeira Pires (Lista D) – Seja qual for a sua escolha para presidente do Conselho Directivo, vote para o Conselho Fiscal em sportinguistas que manterão o Conselho Directivo sob constante vigilância, informando os sócios de qualquer assunto relevante para a vida financeira do clube.[/b]

[url]http://www.sporting.pt/Noticias/Clube/notclube_eleicoes13_entconselhofiscaldisciplinar_070313_107666.asp[/url]

Várias respostas repetidas entre a lista A e C :think: :think: :think:

Erro ? :think: :think: :think:

Cometer o mesmo erro 4 vezes :think: :think: :think: :think: :think:

[center][size=18pt][b]Entrevista a Carlos Severino - Lista A[/b][/size][/center] [center][img width=650 height=161]http://img833.imageshack.us/img833/7757/capturargb.jpg[/img][/center]

[b]1.O que é ser do Sporting?
Ser do Sporting é amar uma instituição centenária, apoiá-la, para que seja cada vez melhor e maior. E quando se tem conhecimentos suficientes para poder ajudá-la em momentos difíceis, como é o caso, devemos estar na linha da frente para participar na solução dos problemas.

2.Um jogo do Sporting que lhe tenha ficado para sempre na memória?
Assisti a vários jogos fantásticos. Os 16-1 ao Apoel de Chipre, ainda hoje é recorde das competições europeias, tal como os oito golos do Mascarenhas, e os 7-1 ao Benfica, por exemplo. Mas o que retive na memória como o mais emocionante foi o jogo com o Manchester United, em 1963, quando, em Alvalade, o Sporting de Carvalho, Pedro Gomes, Alexandre Baptista, José Carlos, Hilário, Fernando Mendes, Pérides, Geo, Figueiredo, Mascarenhas e Morais, entre outros, viraram uma eliminatória com uma desvantagem acentuada, 4-1 na primeira mão. Inolvidável. E depois vem o jogo de Maio de 2000, em Paranhos, com o Salgueiros, onde o Sporting, comigo na estrutura, ganhou o título 18 anos depois e me deu uma das duas faixas que orgulhosamente tenho em casa.

3.Uma figura que para si simbolize o melhor do Sporting?
Sem dúvida, o campeão olímpico, Carlos Lopes. Ele simboliza o lema do Sporting: ESFORÇO, DEDICAÇÃO, DEVOÇÃO E GLÓRIA.

4.Concorda com as alterações estatutárias que foram introduzidas no anterior mandato?
Não concordo com algumas. Por exemplo, a possibilidade de serem eleitas listas diferentes do CD e da MAG, não me parece benéfica. Não vejo qualquer problema de que isso aconteça no CFD e no CL.

  1. Preferia uma eleição em bloco ou defende o modelo de listas separadas para os diferentes órgãos sociais?
    Como referi na resposta anterior, preferia que no CD e na MAG não houvesse separação. Penso que a experiência no último mandato revelou que a situação acabou por ser altamente penalizadora para a imagem e credibilidade do Sporting.

  2. Que papel é que preconiza para o Conselho Leonino? Defende a sua continuidade ou, como alguns defendem, a sua extinção?
    O Conselho Leonino, nos moldes em que está, não dá o valor acrescentado que se espera de conselheiros, alguns com longos anos de sócio. O CL não poderá continuar a ser o respaldo do CD e do seu presidente para fazer uma gestão desastrosa e lesiva dos interesses do Sporting, como aconteceu nos últimos mandatos. O CL tem de ser uma mais-valia para ajudar no engrandecimento do Clube, sem mordomias e com grande sentido de responsabilidade, apresentando sempre disponibilidade para servir o Sporting e não o contrário.

  3. Que motivos é que o levam a candidatar-se a presidente do CD?
    Sou um sportinguista que, ao longo dos anos, mais de 20, teve o privilégio de conhecer o Clube através da minha condição de jornalista e depois de colaborador do Sporting, durante oito anos. Nesse longo período, convivi com o «mundo da bola» onde conheci os principais protagonistas no plano desportivo e do negócio –futebol. Entretanto, fiz um mestrado em Gestão e Administração de Empresas Desportivas, e, posteriormente, dei aulas, desse mesmo curso, de uma cadeira: Gestão da Comunicação de Empresas Desportivas (SAD’s), que foi criada com base na minha tese de curso que obteve nota máxima. No período que passei no Sporting, 98/2006, integrei uma estrutura vencedora: dois Campeonatos da Liga; três Supertaças; uma Taça de Portugal e uma Final da Taça UEFA. Com toda essa experiência acumulada, entendi que, neste momento difícil do Sporting, era minha obrigação avançar para uma MISSÃO: SALVAR O SPORTING. Tenho condições para o fazer e por isso a minha candidatura é um imperativo de consciência de quem pode e deve servir o Clube do coração.

  4. Qual será a sua primeira medida, se for eleito?
    A primeira medida será a reestruturação financeira e do futebol profissional, de modo a garantir a sobrevivência do Clube em moldes o mais consistentes possíveis. Para que o nosso programa possa resultar, é preciso, rapidamente, resgatar o Sporting da sua dependência e subalternidade em relação a credores e rivais. Tomaremos as medidas necessárias para que isso aconteça, falando verdade aos sportinguistas e mostrando a realidade nua e crua da herança que vamos receber.

  5. Quais serão as linhas-mestras para o seu mandato?
    As traves mestras do nosso programa assentam em bases consistentes que visam um futuro bem diferente da situação actual:
    «A formação é o nosso coração»! No futebol, a aposta é na formação, dotando a Academia de condições para que o aproveitamento do «petróleo que por lá jorra» não seja entregue a outros, nomeadamente aos nossos rivais. Vamos juntar à excelência da Academia que criou Ronaldo, a chancela de quem descobriu Messi. Nem mais do que Cruyff. É uma aposta que não beliscará minimamente os actuais colaboradores portugueses que se encontram na Academia Sporting, que vai continuar a chamar-se assim. Formaremos, nos próximos três anos, também através da criação de uma equipa C, plantéis onde a predominância de jovens da formação atingirá os 90%. Reduziremos o orçamento para metade e estaremos em condições de voltar a lutar pelo título dentro de três épocas.
    No plano financeiro, iremos reestruturar a dívida junto das entidades credoras, e pagá-la com base no plano da estrutura Cruyff Football International, que arrasta investidores valiosos que nos permitirão encaixes para resolvermos o problema de tesouraria e de pagamentos a credores.
    Teremos, ainda, um grande envolvimento com as modalidades para que o eclectismo no Sporting se mantenha bem vivo, dando consistência às 35 modalidades existentes e empenhando-nos no assegurar de que o Pavilhão João Rocha não fique só no papel.
    No plano de sócios e adeptos, não poderemos deixar de dizer que os Núcleos, Filiais e Delegações espalhados pelo Mundo inteiro, cerca de 330, nos irão merecer uma grande atenção. Entre as diversas medidas que preconizamos, salienta-se a entrega do serviço scouting (olheiro) também a essas entidades, a custo zero. Para além de outras medidas, vamos promover o 1.º Mundial Inter-Núcleos do Sporting, em futebol e apresentar um conjunto de vantagens para os sócios do Sporting, para que o número possa crescer de acordo com a dimensão do Clube.

  6. Sendo o futebol o «motor» do nosso Clube, qual o modelo que defende para a sua organização?
    O modelo do futebol será assente na aposta na formação, de forma transversal, com a criação de uma equipa C, mantendo a B e ambas vão abastecer a A. Na equipa principal apenas entrarão, fora da formação, três a quatro reforços cirúrgicos. O orçamento será reduzido para metade para assim cumprirmos o fair play financeiro exigido pela UEFA.

  7. Já tem nomes para preencherem esse modelo?
    O modelo assenta em pressupostos tendentes a valorizar os nossos jogadores, dando-lhes a oportunidade de aparecerem na primeira equipa. Vamos aproveitar a estrutura actual da Academia e acrescentar-lhe a componente Cruyff Football que irá colocar o selo de garantia de quem «fez» o Barcelona ser a melhor equipa do mundo e descobriu Messi, que assim se junta à Academia que «produziu» Ronaldo.

  8. Sendo todos defensores da aposta na formação, como será possível conciliar essa aposta com a ambição de conquistar títulos?
    O Sporting é grandioso pelas suas grandes conquistas ao longo de 106 anos. As últimas temporadas mostraram que gastar milhões em jogadores estrangeiros de qualidade duvidosa, que taparam muitos dos talentos «produzidos» pela Academia Sporting, foi uma aposta desastrosa que arrastou o Clube para a pior fase da sua história. Na nossa opinião, o caminho certo é a aposta na FORMAÇÃO, com reforços, poucos, merecedores desse nome. Assim, não só será possível dar oportunidade ao mundo para ver o bom que se faz em Alcochete, e através da equipa do Sporting, como, em termos financeiros, o nosso Clube irá beneficiar e irá bater-se pelos ambicionados títulos, com custos bem abaixo das megalomanias e loucuras praticadas. Não é o dinheiro que dá títulos. É uma liderança forte e o rigor que são os garantes do sucesso.

  9. Haverá alterações à estrutura do nosso futebol de formação e qual o papel da Academia no seu projecto?
    Como já referi, a aposta na Academia é fundamental, mas fazendo o aproveitamento correcto dos talentos que vão surgindo. De que valerá a Academia se os jovens que nela são formados forem para outros clubes, nomeadamente rivais? Connosco, nenhum jogador do Sporting sairá para FC Porto e Benfica, como, infelizmente, tem acontecido. Connosco, a Academia Sporting, como já foi referido, será a base fundamental para o Sporting voltar às conquistas tão ambicionadas.

  10. Jesualdo Ferreira é para manter?
    Jesualdo Ferreira é o actual treinador do Sporting e, connosco, será até ao final da temporada. Nessa altura, voltaremos a falar.

  11. É defensor de um modelo de Clube ecléctico ou a aposta é só o futebol?
    O eclectismo é o principal ADN do Sporting. E assim vai continuar a ser. A entrada de Filipa Cavaleri, ex-atleta olímpica e grande nível mundial, na nossa equipa para coordenar as modalidades, é o garante da nossa aposta nas 35 hoje existentes no Sporting. O Sporting é um Clube do mundo muito pelas performances de grandes campeões nas modalidades. Vamos manter as modalidades existentes, tornar realidade o prometido por outros, mas ainda não concretizado, Pavilhão João Rocha. Iremos estudar a forma de trazer de volta o ciclismo, que tanto prestígio nacional e internacional deu ao Sporting com essa incontornável figura que foi Joaquim Agostinho.

  12. Pavilhão? Sim ou não. E quando?
    Claro que sim. Para nós era já. No entanto, temos de conhecer como está o processo com a Câmara de Lisboa. Logo que estejamos por dentro da situação, poderemos emitir uma opinião mais abalizada. Queremos muito que o Pavilhão João Rocha seja uma realidade. Tudo faremos para que assim aconteça.

  13. O que é que defende em termos de ambições para as nossas modalidades?
    João Rocha foi o presidente que melhor interpretou e potenciou a marca Sporting através das modalidades. Com ele, o atletismo, o hóquei em patins, o ciclismo, etc., etc., conseguiram feitos de grande nível europeu e mundial. O que nós pretendemos é cimentar a qualidade das diversas modalidades de alta competição e dar às outras condições para serem competitivas ao nível da grandeza do Sporting. Também no lado lúdico, João Rocha conseguiu, e sem dinheiro da banca, elevar grandemente o número de sócios através da ginástica, da natação e de outras modalidades, dando-lhes a oportunidade de frequentarem as instalações do Sporting. Apenas e só tinham de ser sócios. Seguiremos a mesma direcção, porque os bons exemplos são para ser aplicados.

  14. Que relacionamento pretende manter com os presidentes do SL Benfica e FC Porto?
    Com FC Porto, Benfica ou outro clube qualquer, manteremos cordiais relações institucionais. A nossa rivalidade será na competição desportiva. E que fique assente: connosco, atletas do Sporting não poderão vestir as camisolas dos nossos rivais. Isso fará parte dos contratos.

  15. E com a Liga de Clubes e a Federação Portuguesa de Futebol?
    O Sporting há muito que não tem ninguém nos centros de decisão do futebol. Será nossa preocupação preencher esse vazio, logo que possível. Só assim nos poderemos fazer respeitar e conhecer tudo o que é preparado e que, por absoluta inércia de quem tem estado á frente do Clube, normalmente acaba por nos prejudicar. Tudo porque não estamos em lado nenhum e assim nos vamos colocando a jeito para nos mandarem os «Paulos Baptistas» desta vida.

  16. O que se pode fazer ainda para reforçar a capilaridade do Clube através dos nossos Núcleos?
    Como referimos logo na primeira resposta, os Núcleos merecem-nos toda a atenção. Conhecemo-los, com eles convivemos e sabemos quanto são utilizados apenas para caçar votos. Connosco, isso não vai ser assim. Sempre que os visitarmos, iremos acompanhados de um dos nossos «craques» do futebol. Iremos proporcionar a possibilidade dos 80% de sócios apenas dos Núcleos se tornarem sócios do Sporting sem serem penalizados. Iremos fazer iniciativas para trazer os Núcleos a mais de 50 km de Lisboa, a custos reduzidos. Faremos encontros mundiais, através de vídeo-conferência, que proporcione troca de ideias. Os Núcleos serão centros de scouting espalhados pelo mundo. E faremos com eles o 1.º Mundial de Futebol inter-Núcleos Sportinguistas.

  17. O que defende para reforçar a ligação dos sócios com o Clube?
    Os sócios querem vitórias, especialmente no futebol. Esse é o grande tónico para os aproximar do Clube. No entanto, temos um conjunto de atractivos onde os sócios serão beneficiados bem para além do valor da quota que pagam. Ser sócio do Sporting vai ser, connosco, algo de grande benefício e não de um encargo que o leve a desanimar com os resultados desportivos, deixando de pagar quotas. Com as nossas apostas, baseadas em descontos em mais de 1500 empresas só em Portugal, os sócios do Sporting vão ganhar, e de que maneira.

  18. O País vive uma grave crise económica. Que influência é que isso terá na actividade do Clube ou na sua forma de actuação?
    Para já, e analisando o actual momento, vamos de imediato suspender a exigência de pagamento de quotas aos sócios desempregados, que não tenham qualquer tipo de rendimento, sem que percam os seus direitos enquanto associados. Vamos, também, estudar a forma de reduzir custos de bilhetes de acesso aos jogos, alguns, em Alvalade, criando eventos capazes de incentivar à presença massiva no nosso Estádio.

  19. De que forma pretende apostar na expansão da marca Sporting, nacional e internacionalmente?
    A marca Sporting, apesar de tudo o que se tem passado, é ainda assim uma marca bem atractiva. Conseguindo trazer a marca Cruyff, que arrasta investidores de todo o Mundo. Com essa parceria a carimbar, também, a excelência da Academia Sporting, o prestígio da nossa marca irá aumentar perante os agentes do futebol mundial. Será um valor acrescentado a todos os jovens que eventualmente saiam do Sporting em direcção a outros destinos, com contrapartidas financeiras inerentes a essa mais-valia.

  20. O que defende para o papel da comunicação do Sporting, seja para dentro, seja para o exterior?
    A Comunicação do Sporting tem de ser feita a uma só voz, quer interna quer no exterior. Nos diversos meios, jornal, site, Sporting TV, dirigentes e atletas têm de passar a mensagem que interessa na defesa dos interesses do Sporting. Connosco, nenhum eleito fará parte dos painéis de comentadores na TV, na rádio e nos jornais. Para esses lugares, temos sportinguistas que irão defender o Sporting sem esse estigma de estarem ligados aos nossos órgãos sociais.
    Respeitaremos, sempre, a difícil missão dos profissionais da comunicação social, proporcionando condições de trabalho. Seremos rigorosos na informação a prestar, e não deixaremos de exigir ser «pagos da mesma moeda» no que concerne a sermos respeitados.

  21. O projecto da Sporting TV é para avançar?
    Queremos saber em que patamar estão as negociações, e saber se os interesses do Sporting estão devidamente defendidos. A Sporting TV é fundamental para a exposição que o Sporting tem de ter perante os mais de três milhões de adeptos. Connosco, a programação versará apenas e só acontecimentos relacionados com o Sporting. Com mais de 10.000 atletas, cerca de 40 modalidades, 330 organizações entre Núcleos, Delegações e Filiais, não há nenhum motivo para imitar outros que recorrem ao futebol internacional para preencher a sua programação. Connosco, a Sporting TV será rentável e dirigida por uma equipa experiente, oriunda da fundação da SIC.

  22. Estão assegurados os meios financeiros necessários a muito curto prazo?
    Devia ser a Direcção que agora termina o seu mandato, que tinha obrigação de ter feito uma gestão rigorosa que assegurasse o bom andamento de uma instituição centenária. Pelos vistos, não o fez. Nós vamos assegurar que o tumulto financeiro seja o menos turbulento possível. Temos parceiros para obviar à situação, mas vamos apurar responsabilidades.

  23. É sua intenção prosseguir a negociação da reestruturação financeira do Clube? Em que moldes?
    Já fizemos diversas démarches junto do actuais dirigentes do Sporting para nos indicarem quais os interlocutores com quem estavam a reestruturar a dívida! Até agora, nada. Afinal, Eduardo Barros, presidente da MAG, já disse que ele é que estava a reestruturar a dívida com a banca, e que os números divulgados pela Direcção “são uma farsa para assustar os candidatos e colocar de volta Godinho Lopes como «salvador da pátria»”. À parte disso, claro que queremos reestruturar a dívida, os prazos e os spreads.

  24. Que outras medidas considera necessárias para a viabilização económica e financeira do Sporting?
    Envolver mais os sócios; ter resultados desportivos; reduzir orçamento para metade; acabar com mordomias: eu vou andar no meu carro e não terei vencimento.

  25. Como espera que decorra o acto eleitoral de dia 23?
    Espero que o acto decorra dentro dos parâmetros da civilidade, do sportinguismo e da verdade. Tenho pena de que os sócios nos Núcleos não possam votar, de forma electrónica, como diz o regulamento. Lamentavelmente, o presidente da MAG já veio, a público, dizer que as anteriores eleições foram uma fraude!

  26. Que mensagem gostava de deixar aos nossos sócios, adeptos e leitores do jornal «Sporting»?
    Quero dizer aos sócios e adeptos do Sporting que nós temos uma grande equipa de sportinguistas e de grande qualidade, que na sua primeira oportunidade para servir o Sporting, ao contrário de outros que nadam mostraram, estão prontos para SERVIR O SPORTING.

As nossas propostas visam resgatar o Sporting, transformado agora no BPN do futebol, e, no prazo de três anos, queremos devolver o Sporting à tão desejada Glória. Viva o Sporting![/b]

[url]http://www.sporting.pt/Noticias/Clube/notclube_eleicoes13_entcarlosseverino_170313_108324.asp[/url]

[center][size=18pt][b]Entrevista Bruno de Carvalho - Lista B[/b][/size][/center] [center][img width=650 height=161]http://img833.imageshack.us/img833/7757/capturargb.jpg[/img][/center]

[b]1.O que é ser do Sporting?
Ser do Sporting é acreditar que podemos sempre ser melhores, que todos os fins-de-semana, todos os dias e em todas as provas, podemos gritar «vitória». É envergar uma camisola e um orgulho de uma História inigualável.

2.Um jogo do Sporting que lhe tenha ficado para sempre na memória?
O 7-1. Foi numa tarde chuvosa de 1987 que assisti a um jogo memorável. O derby de Portugal. O nosso rival de sempre, dado como favorito pela imprensa e a nossa equipa, cheia de brio, raça e garra. Todos os sete golos foram festejados em crescendo. Uma sensação indiscritível. Em cada golo do Ralph Meade, Mário Jorge e Manuel Fernandes, em cada jogada do Litos, em cada corte do Oceano e do Virgílio, em cada arrancada do Fernando Mendes, estava o orgulho em ser Sporting. Grande jogo, grande vitória, feito magnífico que dificilmente será superado.

3.Uma figura que para si simbolize o melhor do Sporting?
João Rocha, sem demérito para outros grandes campeões do Clube. Representa a maior ascensão desportiva do Sporting, enquanto Clube desportivo, desenvolveu o eclectismo, teve o primeiro campeão olímpico nacional e mais de 1.200 títulos. Determinante na organização e internacionalização do Clube, com um legado de sportinguismo, vitórias e património.

4.Concorda com as alterações estatutárias que foram introduzidas no anterior mandato?
Eu próprio apresentei uma proposta integral de revisão estatutária, sendo o único sócio a fazê-lo individualmente. Boa parte das minhas propostas, que considerei serem as melhores para o Sporting, foram acolhidas, embora na revisão dos estatutos não se tivesse ido tão longe quanto gostaria. No entanto, quero sublinhar importantes alterações, como é caso do regimento eleitoral, incentivando que maior número de sócios votem, bem como uma maior democraticidade no Clube, com uma menor assimetria de número de votos entre sócios, em função da sua antiguidade.

5.Preferia uma eleição em bloco ou defende o modelo de listas separadas para os diferentes órgãos sociais?
Os novos estatutos foram elaborados por uma comissão, aprovados pelo CL e, posteriormente, pelos sócios em Assembleia Geral. Estes definem uma metodologia para a eleição dos diferentes órgãos sociais com listas separadas. Saliento a importância do uso do método de Hondt na eleição do CFD bem como na do CL, o que me parece uma boa solução, no entanto, pessoalmente, sou mais adepto de eleição em bloco.

6.Que papel é que preconiza para o Conselho Leonino? Defende a sua continuidade ou, como alguns defendem, a sua extinção?
O CL tem as suas competências claramente definidas nos Estatutos (Art.º 61.º) e estes, como sempre afirmei, são para cumprir. No entanto, não concordo com o actual modelo de CL e cabe aos conselheiros eleitos efectuarem a reforma profunda que propomos.
Defendemos um CL mais funcional, mais versátil, moderno e eficiente: revisão e actualização do seu Regimento, reuniões mais frequentes, criação de comissões específicas e especializadas em áreas como, p.e., Economia e Finanças, Provedoria do Sócio e uma Comissão Permanente junto do CD. Tal como os outros órgãos sociais, deve ser respeitado e dignificado.

7.Que motivos é que o levam a candidatar-se a presidente do CD?
A convicção de que eu e a minha equipa somos a solução para o Sporting Clube de Portugal. Estamos preparados e acrescentamos o que tem faltado: paixão, rigor e competência. A minha paixão e amor ao Sporting, e saber que muitos sócios personificam em mim a mudança positiva de que o nosso Clube necessita e merece, não só me honram como me responsabilizam. O estar preparado para tão honrosa função, a capacidade de liderança, a experiência e o conhecimento profundo de todo o universo Sporting. Foi claramente decisivo ter conseguido uma vasta equipa, de excelente qualidade, independente, com competências diferenciadas, com um percurso sólido e o facto de todos quererem servir o Sporting de forma competente, rigorosa e responsável. A par da confiança nas soluções de gestão, financeiras e desportivas.

8.Qual será a sua primeira medida, se for eleito?
Reunir a estrutura profissional do Sporting, funcionários e colaboradores que, dia-a-dia, dão o melhor de si, em condições que, nos últimos tempos, considero inqualificáveis e a não repetir. Quero ouvi-los e dizer-lhes que conto com eles, explicar-lhes todas as medidas que idealizámos para, em conjunto, avaliarmos e procedermos aos reajustes necessários.

9.Quais serão as linhas-mestras para o seu mandato?
O Sporting é dos sócios, as obrigações para com os sócios são sempre inquestionavelmente para se fazerem cumprir. O Sporting a uma só voz, com uma liderança forte e um Clube e SAD alinhados pelo mesmo diapasão. Cinco vice-presidências com áreas estratégicas: Comunicação, Marca e Reputação; Financeira; Expansão e Núcleos; Modalidades; e Património. Sporting Campeão, o futebol será da responsabilidade de uma estrutura especializada, liderada por uma equipa pluridisciplinar de três elementos que reportará ao presidente. Made in Sporting, aposta clara na formação e na equipa B, expansão das Academias Sporting e dos serviços ligados à formação desportiva. Sporting Ecléctico, respeito pelo eclectismo do Clube, que nos deu figuras ímpares, como é Carlos Lopes. Paixão Sportinguista, potenciação e expansão da marca Sporting, valorização dos Núcleos e Sporting TV. Rigor e Competência, limitação dos gastos operacionais anuais ao máximo de 90% dos rendimentos estimados, no prazo de dois anos.

10.Sendo o futebol o «motor» do nosso Clube, qual o modelo que defende para a sua organização?
O modelo assenta numa estrutura especializada, liderada por uma equipa pluridisciplinar de três elementos encarregados de dirigir esse departamento e que reportará ao presidente. A formação será aposta base da política desportiva. O plantel principal de 20 jogadores, sendo a equipa B uma aposta para manter, bem como a formação. Uma relação estreita entre a formação, equipa B e o plantel principal. Queremos abrir espaço para os jovens formados na academia se afirmarem na equipa principal.

11.Já tem nomes para preencherem esse modelo?
Sim, já apresentámos duas dessas pessoas, dois campeões, quer como jogadores quer como treinadores, que conhecem, vivem e respiram futebol, Virgílio e Augusto Inácio. Há um terceiro elemento que trabalha na academia, um profissional competente e reconhecido que, por motivos óbvios, só revelaremos após as eleições.

12.Sendo todos defensores da aposta na formação, como será possível conciliar essa aposta com a ambição de conquistar títulos?
Sim, sem dúvida. É necessário incutir uma nova mentalidade vencedora, rigor e ambição, muito querer, organização e uma liderança competente e forte.

13.Haverá alterações à estrutura do nosso futebol de formação e qual o papel da Academia no seu projecto?
A Academia terá um papel reforçado, bem como a aposta na formação e as alterações decorrem do modelo enunciado em pergunta anterior.

14.Jesualdo Ferreira é para manter?
Jesualdo Ferreira, como tenho repetidamente afirmado, é treinador do Sporting e é para continuar.

15.É defensor de um modelo de Clube ecléctico ou a aposta é só o futebol?
Como sempre afirmei, sou defensor de um Clube ecléctico, é com esta dimensão que o Sporting Clube de Portugal se projecta a nível mundial. Defendemos o respeito pelo eclectismo que tantas alegrias e vitórias nos trouxeram e trazem, e figuras que têm como expoente máximo Carlos Lopes, como afirmei anteriormente. Propomos uma comissão de Coordenação das Modalidades e a criação de regulamento para a comissão. Trazer de volta as Sportinguíadas como grandes festivais de todas as modalidades do Sporting Clube de Portugal, com a possibilidade de serem realizadas em várias regiões do País.

16.Pavilhão? Sim ou não. E quando?
Sim, propomo-nos analisar e criar as condições para a sua construção, com soluções tecnologicamente avançadas que permitam a sua sustentabilidade e com a localização junto ao Estádio José Alvalade. É nossa intenção consegui-lo, finalizado, até ao final do primeiro mandato.

17.O que é que defende em termos de ambições para as nossas modalidades?
Pretendemos dar maior visibilidade às nossas modalidades. É uma forma de reforçarmos o eclectismo do Clube e estender a nossa marca. É uma questão de identidade. Através das modalidades, levarmos o Sporting a todos os pontos do País, projectando os nossos atletas não só a competir em Portugal mas também pelo Mundo. Iremos avaliar a disponibilidade financeira para manter as modalidades históricas e as que os sócios pretendam implementar no Clube, o Conselho Directivo poderá apoiar a criação e manutenção, desde que haja a capacidade de angariar meios financeiros para suportar os custos da sua actividade.

18.Que relacionamento pretende manter com os presidentes do SL Benfica e FC Porto?
Manteremos relações institucionais com todos os clubes, naquilo que são os interesses comuns mas não estabeleceremos parcerias obscuras nem servilismos.

19.E com a Liga de Clubes e a Federação Portuguesa de Futebol?
Manteremos igualmente relações institucionais e tudo faremos para que os direitos legítimos do Sporting Clube de Portugal sejam observados e respeitados. Agiremos mais e falaremos menos.

20.O que se pode fazer ainda para reforçar a capilaridade do Clube através dos nossos Núcleos?
Valorização do papel dos Núcleos, assumindo claramente o seu valor no desenvolvimento estratégico para o Clube. Uma maior interacção com os Núcleos, numa relação biunívoca que fortaleça os seus laços, com uma política permanente de auscultação que permita reforçar o cumprimento de objectivos comuns. Redesenho e reforço do mapa-mundi sportinguista, quer em Portugal quer além-fronteiras. É fundamental reforçar a divulgação da marca Sporting, e sistematizar e georeferenciar todos os Núcleos Sportinguistas espalhados pelo mundo com vista à sua consolidação e à sua ampliação. Integração da Comissão Coordenadora dos Núcleos na área de Expansão e Núcleos do Sporting Clube de Portugal, indo de encontro da Moção de Viana. Os Núcleos são um nosso «tesouro» e têm de ser tratados como tal.

21.O que defende para reforçar a ligação dos sócios com o Clube?
Respeitar sempre os seus direitos e a sua voz, seja em que situação for. Essa é, para nós, uma questão de honra. Um sócio não é apenas um número e um pagador de quotas. É um sportinguista que vive e ama o seu Clube e que deverá merecer a nossa total consideração. Pelo que a prestação de informação regular, verdadeira e transparente, para que a cada momento os sócios conheçam claramente a realidade do Clube, e para que possam intervir consciente e esclarecidamente da forma que considerarem mais ajustada. Desenvolver uma politica de proximidade com os sócios, auscultando-os e, sobretudo, respeitando-os, valorizando o seu papel. Cada sócio do Sporting é um embaixador do nosso Clube. Reforçar as vantagens de ser sócio do melhor Clube do Mundo, o Sporting Clube de Portugal.

22.O País vive uma grave crise económica. Que influência é que isso terá na actividade do Clube ou na sua forma de actuação?
Qualquer organização, como é o caso do Sporting, não pode viver alheada do meio que a envolve. Se as situações são adversas, as organizações têm naturalmente de se ajustar e é isso que o Sporting tem de fazer, compreender a situação que o rodeia e ser mais eficiente. Se fizermos bem o nosso trabalho, se tivermos objectivos bem definidos, uma liderança forte e se formos rigorosos na nossa gestão, conseguiremos encontrar sempre um bom caminho, para superar todas as dificuldades.

23.De que forma pretende apostar na expansão da marca Sporting, nacional e internacionalmente?
Através de uma redefinição estratégica, onde se exige uma gestão rigorosa que permita desenvolver de forma integrada todo o seu potencial, quer nos domínios já explorados quer em outros. É determinante o respeito pela identidade Sporting, pelas características que o tornam único, pelos seus valores, direccionando a marca Sporting para onde possa acrescentar valor mas que também aumente o seu valor. A gestão integrada da comunicação, da reputação, são vitais, a par dos Núcleos e dos sportinguistas espalhados pelo mundo, os quais temos de envolver, porque cada um deles é embaixador da Marca Sporting.

24.O que defende para o papel da comunicação do Sporting, seja para dentro, seja para o exterior?
A comunicação tem um valor estratégico e transversal a todo o Sporting. Porque reconhecemos essa sua dimensão e o seu valor, propomos um modelo com uma vice-presidência destinada precisamente à gestão da comunicação, marca e reputação. Entendemos que a comunicação tem de ser gerida de forma integrada, seja interna ou externamente. O Sporting, apesar de diferentes registos de comunicação e de diferentes «falas», tem de reforçar a sua identidade e falar a uma só voz.

25.O projecto da Sporting TV é para avançar?
O Sporting TV é para nós, a par de outras plataformas de comunicação, um vector estratégico de desenvolvimento da identidade, comunicação, marca e reputação do Sporting Clube de Portugal

26.Estão assegurados os meios financeiros necessários a muito curto prazo?
Sim. O plano de reestruturação em discussão entre o Sporting Clube de Portugal (sempre numa lógica de Clube e sociedades participadas) e credores, assume apoios que possibilitarão a resolução dos compromissos de muito curto prazo. Adicionalmente, temos conseguido de, um conjunto de investidores, a disponibilização de montantes financeiros que serão utilizados sempre como instrumentos de capital próprio e que serão objecto de aumentos efectivos de capital social assim que os mesmos sejam deliberados em Assembleia Geral. A identificação destes parceiros será preservada para garantir que não há, a exemplo das eleições de há dois anos, ataques infelizes à sua honorabilidade e que assim, caso a nossa lista não seja a ganhadora, os capitais possam ser disponibilizados à lista que o seja, se assim as partes o entenderem.

27.É sua intenção prosseguir a negociação da reestruturação financeira do Clube? Em que moldes?
Sim. Estimamos que todo este processo de reestruturação carecerá de Assembleias Gerais nas várias entidades do Grupo SCP e que será necessário retomar o processo de fusão entre SAD e Sporting Património e Marketing, em termos ligeiramente diferentes dos que foram aprovados na Assembleia Geral de 24 de Abril de 2012 (e que não foram concretizados). Esta situação irá, em princípio, resolver as insuficiências em termos de fair play financeiro, dado que o resultado líquido da SAD ultrapassa em muito o limite definido dos 45 milhões de euros de prejuízos, sendo assim necessário um reforço de capitais próprios.

28.Que outras medidas considera necessárias para a viabilização económica e financeira do Sporting?
Na sequência da questão anterior, estando o Sporting sob vigilância por parte da UEFA, será necessário cumprir o plano de acção que temos definido e que, no curto prazo, aponta para uma limitação das despesas operacionais a 90% das receitas e para que, na época de 2015/16, esse limite passe para 60%. Iremos reforçar diversas componentes da actividade desportiva e não desportiva do Grupo Sporting por forma a que possamos aumentar as receitas, garantindo sempre a referida contenção de custos. Procuraremos o reforço da equipa de futebol profissional directamente ou através de parcerias, sempre com uma especial atenção aos custos com o pessoal que os jogadores aportem.

29.Como espera que decorra o acto eleitoral de dia 23?
Espero que decorra com normalidade, de forma livre e democrática, sem qualquer tipo de incidentes, para o bem do Sporting Clube de Portugal. Acredito profundamente que os sportinguistas vão dar, uma vez mais, uma prova do seu sportinguismo, espírito democrático, civismo e urbanidade.

30.Que mensagem gostava de deixar aos nossos sócios, adeptos e leitores do jornal «Sporting»?
Chegou a altura dos sócios do Sporting Clube de Portugal decidirem qual a melhor solução para o Clube. As opções são claras: ou uma opção reformista, com uma mudança positiva preconizada pela nossa lista, a lista B, ou então a manutenção de uma linha de continuidade.
Propomos uma liderança forte, agregadora e motivadora, mas também sentido de responsabilidade e responsabilização. Por isso, lanço-vos um desafio: comparem as diversas propostas, leiam o nosso programa e as 120 medidas propostas, analisem as equipas, vejam quem são os nossos 85 candidatos, o seu percurso e independência. Votem Lista B![/b]

[url]http://www.sporting.pt/Noticias/Clube/notclube_eleicoes13_entbrunocarvalho_170313_108328.asp[/url]

[center][size=18pt][b]Entrevista José Couceiro - Lista C[/b][/size][/center] [center][img width=650 height=161]http://img833.imageshack.us/img833/7757/capturargb.jpg[/img][/center]

[b]1.O que é ser do Sporting?
É pertencer a uma família com características muito próprias. Nasci numa família sportinguista e cresci junto à sede do Sporting Clube de Luanda. Para mim, ser do Sporting foi uma opção natural, emocional e que reflecte um sentimento especial.

2.Um jogo do Sporting que lhe tenha ficado para sempre na memória?
Tenho vários. Tenho o jogo do Glasgow Rangers, em que Damas defendeu quatro penalties e um foi ao lado, o incontornável 7 a 1, com os quatro golos do Manuel Fernandes, e os 5-1 ao FC Porto em que o Chico Faria brilhou.

3.Uma figura que para si simbolize o melhor do Sporting?
Não tenho apenas uma figura. Recordo Peyroteo por tudo o que representa para mim, Joaquim Agostinho, Carlos Lopes, Fernando Mamede, como todos os campeões do hóquei, do andebol, do basquete, mas o meu ídolo foi Vítor Damas.

4.Concorda com as alterações estatutárias que foram introduzidas no anterior mandato?
Apesar dos estatutos não deverem ser alterados constantemente, penso que algumas das alterações introduzidas devem ser repensadas, nomeadamente, nas categorias de associados e respectiva representatividade eleitoral.

5.Preferia uma eleição em bloco ou defende o modelo de listas separadas para os diferentes órgãos sociais?
Por princípio, prefiro que a eleição seja em bloco para privilegiar a solidariedade institucional entre os diversos órgãos sociais. Mas compreendo o que se pretendeu com o Conselho Fiscal e Disciplinar. Para que esta coesão exista, nós temos o compromisso de que nenhum elemento das nossas listas fará parte de nenhum painel de comentador desportivo em qualquer órgão de comunicação social, excepção feita aos órgãos de comunicação social do Sporting.

6.Que papel é que preconiza para o Conselho Leonino? Defende a sua continuidade ou, como alguns defendem, a sua extinção?
Nós não concorremos ao Conselho Leonino, por princípio, e, portanto, numa futura revisão estatutária, iremos propor uma nova fórmula.

7.Que motivos é que o levam a candidatar-se a presidente do CD?
O que nos levou a esta grave crise financeira foi fundamentalmente uma deficiente gestão desportiva. Nesse sentido, aceitei o desafio dos meus colegas de lista e de muitos sportinguistas em candidatar-me a presidente do CD. Acredito que a nossa equipa vai marcar a diferença e, após estas eleições, um novo ciclo se iniciará. No Sporting e nos clubes em Portugal.

8.Qual será a sua primeira medida, se for eleito?
Nesta situação tão difícil, não será uma medida independente, mas, sim, um conjunto de medidas, destinadas a enfrentar os problemas de tesouraria e estruturais. Pretendo igualmente reunir-me com a equipa de futebol profissional. Contudo, a medida mais importante será a de unir os sportinguistas.

9.Quais serão as linhas mestras para o seu mandato?
Transparência, Renovação, Conhecimento e Gestão Desportiva, Unir e Inovar são as linhas mestras para o nosso mandato e que constam do programa já apresentado por nós.

10.Sendo o futebol o «motor» do nosso Clube, qual o modelo que defende para a sua organização?
A estratégia e a política definida para o futebol do Clube devem reflectir uma visão de médio/longo prazo, assente na estabilidade, continuidade e coerência da estrutura, dos processos e das metodologias utilizadas, independentemente da Direcção ou dos treinadores que estejam no momento no Clube, mantendo intactos os seus princípios fundamentais, que reflectem a nossa identidade.

11.Já tem nomes para preencherem esse modelo?
Quem vai dirigir o futebol profissional serei eu próprio e o Diogo Matos dirigirá o futebol de formação e a Academia.

12.Sendo todos defensores da aposta na formação, como será possível conciliar essa aposta com a ambição de conquistar títulos?
O Sporting tem de ter a capacidade de montar uma estrutura e uma equipa que possa ser competitiva. Nós queremos que o Sporting entre em todos os jogos para os ganhar. No fundo, ser o expoente máximo da identidade Sporting (jogar «à Sporting»), lutando pela vitória em todos os jogos e competições em que esteja envolvido, maximizando a performance desportiva e a rentabilização económica dos seus jogadores.

13.Haverá alterações à estrutura do nosso futebol de formação e qual o papel da Academia no seu projecto?
Missão do Futebol Formação – Descobrir primeiro. Desenvolver melhor. Detectar, seleccionar e contratar os melhores jogadores, nacional e internacionalmente, formar os jogadores de acordo com o Programa de Formação Desportiva do Sporting, assegurando o seu melhor desenvolvimento físico, técnico, táctico, psicológico e social.

14.Jesualdo Ferreira é para manter?
Já o referi por diversas vezes que o actual treinador do Sporting precisa de estabilidade para a sua função. Não falei até hoje com ele, irei fazê-lo depois de ser eleito. Contamos com Jesualdo.

  1. É defensor de um modelo de Clube ecléctico ou a aposta é só o futebol?
    Defendo o eclectismo e sempre o defendi. Faz parte da cultura do Sporting e portanto faz parte da nossa identidade. Todos nós, sportinguistas, nos lembramos das alegrias que tivemos com as vitórias de Joaquim Agostinho, de Carlos Lopes ou de Fernando Mamede, apenas para citar alguns exemplos.

16.Pavilhão? Sim ou não. E quando?
É nossa intenção que o Pavilhão João Rocha seja uma realidade. Queremos recuperar o espírito do antigo Estádio José Alvalade, em que as várias modalidades estavam concentradas no mesmo espaço, atraindo para a nossa casa as famílias sportinguistas. A sua construção será iniciada assim que possível para que o Sporting possa ter as condições necessárias para voltar a concentrar as modalidades, actualmente dispersas, num mesmo local.

17.O que é que defende em termos de ambições para as nossas modalidades?
O Sporting tem de apostar na formação de forma transversal em todas as modalidades. E ser competitivo. A construção do Pavilhão é importante para se atingirem esses objectivos.

  1. Que relacionamento pretende manter com os presidentes do SL Benfica e FC Porto?
    Um relacionamento institucional, cordial, mas nunca subalterno. Estamos no mesmo mercado e a gestão da competição desportiva implica um entendimento entre todos.

  2. E com a Liga de Clubes e a Federação Portuguesa de Futebol?
    Pretendemos estar representados nos órgãos de decisão, mas mantendo um clima de sã convivência.

  3. O que se pode fazer ainda para reforçar a capilaridade do Clube através dos nossos Núcleos?
    Pretendemos criar um programa de uniformização da imagem dos Núcleos. Estes devem constituir um prolongamento do Clube junto das populações e uma fonte privilegiada de captação de novos sócios. Queremos envolver os Núcleos e integrá-los na estratégia de reforço da marca Sporting nacional e internacionalmente.

  4. O que defende para reforçar a ligação dos sócios com o Clube?
    Alvalade é a nossa casa. Vamos mobilizar os sócios e os adeptos para que marquem presença nos eventos desportivos e façam sentir aos nossos atletas que são a face visível do nosso fervor futebolístico. No fundo, temos de recuperar o orgulho em ser do Sporting.

  5. O País vive uma grave crise económica. Que influência é que isso terá na actividade do Clube ou na sua forma de actuação?
    O Sporting não está imune à actual crise económica e tem, decorrente de uma deficiente gestão desportiva, uma crise financeira. Teremos de racionalizar e reduzir custos, promovendo uma gestão racional e de excelência. Também, inovando, teremos de tudo fazer para aumentar o nível das receitas.

  6. De que forma pretende apostar na expansão da marca Sporting, nacional e internacionalmente?
    Tal como dissemos anteriormente, os Núcleos serão elementos vitais para a expansão da marca Sporting, assim como as Academias Escolas Sporting. Mas não só. A família e a escola são também duas vias para a expansão da nossa marca. Para isso contamos com equipas competitivas que possam orgulhar os sportinguistas.

  7. O que defende para o papel da comunicação do Sporting, seja para dentro, seja para o exterior?
    Vivemos numa sociedade globalizada e de comunicação e o Sporting não pode ficar alheado desta. Internamente, os canais de comunicação deveriam ligar funcionários, dirigentes e restante pessoal do Sporting. No entanto, muito trabalho há a fazer para termos uma comunicação interna eficiente e séria. Relativamente à comunicação para o exterior, é fundamental rodearmo-nos dos melhores profissionais para que com estes consigamos mostrar a nossa grandeza, com tudo o que somos e o que fazemos, nomeadamente na nossa actividade desportiva. Connosco, é nossa intenção que a Sporting TV seja um dos meios de comunicação externa.

  8. O projecto da Sporting TV é para avançar?
    Tal como já foi respondido, acreditamos que a Sporting TV é um instrumento essencial de comunicação do nosso Clube, desde que seja um projecto auto-suficiente.

  9. Estão assegurados os meios financeiros necessários a muito curto prazo?
    Pela nossa avaliação, as necessidades não são dos 25 milhões de euros referidos, mas cerca do dobro deste valor. Esta questão está colocada de forma errada. Quem deixa o Sporting não devia comprometer o futuro Conselho Directivo com situações desta natureza. Os problemas de curto prazo de tesouraria terão de ser resolvidos com os nossos credores.

  10. É sua intenção prosseguir a negociação da reestruturação financeira do Clube? Em que moldes?
    Não sabemos o que consta da falada reestruturação financeira do Clube, uma vez que não nos foi facultada qualquer informação relativa à mesma. Mas entendemos que a reestruturação financeira do Clube é fundamental para a viabilidade do Sporting. O Sporting não é um Clube sustentável, logo, as medidas a tomar terão de ter em conta o caminho para essa sustentabilidade.

  11. Que outras medidas considera necessárias para a viabilização económica e financeira do Sporting?
    É fundamental ter um conhecimento profundo da situação económico-financeira do Sporting, sendo necessária uma auditoria para se ter esses elementos.

29.Como espera que decorra o acto eleitoral de dia 23?
Com serenidade e elevação. Estas são as eleições mais importantes da história do nosso Clube. Sócios e candidatos deveriam estar conscientes das suas responsabilidades. Faço votos para que os níveis de abstenção sejam baixos.

  1. Que mensagem gostava de deixar aos nossos sócios, adeptos e leitores do jornal «Sporting»?
    Queremos um Sporting para os próximos quatro anos com uma liderança forte, coesa e legitimada, com capacidade para levar o nosso Clube para níveis de exigência e rigor nas áreas de gestão financeira e desportiva. Queremos um Sporting com uma organização mais leve, com menores custos e mais ambiciosa, solidária, extremamente profissional e competente, combinando o racional e a emoção. Queremos um Sporting a falar a verdade. Todos pelo Sporting! Votem Lista C![/b]

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