Apesar disto tudo eu mantenho a minha opinião de que muitas das exibições menos conseguidas do Sporting resultam da incapacidade de ultrapassar as estratégias bem montadas por treinadores que conhecem muito bem o Sporting, coisa que não acontece com Mc Claren e Gullit por exemplo, e isto leva-me a outra conclusão:
Equipa que não consiga roubar a bola ao nosso meio campo só por milagre escapa à derrota e este ano tivemos dois exemplos os lamps para a Taça e o Setubal em Alvalade.
Parece-me que a incapacidade que referes verificou-se essencialmente no Restelo, de resto jogos como de AVeiro, Funchal e Leiria a perda de pontos deve-se essencialmente à atitude da equipa. Jogos malconseguidos acontecem a todas as equipas, mas geralmente as que chegam aos titulos conseguem-no ultrapassando eventuais baixas de forma com muita vontade. O porto do ano passado era um exemplo disso, notava-se que a motivação dos jogadores superava tudo (vamos esquecer aqui algumas ajudas).
E OBRIGATORIO existir DISCIPLINA FERREA e saber-se tambem quem manda e quem deve ser obedecido
Concordo contigo, mas penso que esta disciplina férrea tem de ser aplicada com bom senso, porque por vezes esta poderá dar maus resultados, pelo menos o é que se pode concluir de uma parte da entrevista do Liedson ao Jornal do SCP´.
Quando questionado sobre o que mudou em relação ao ano passado, Liedson, disse que o Fernando Santos pertencia a uma ‘Linha Dura’ ao contrário do J.Peseiro que é mais alegre e brinca mais com os jogadores tornando o ambiente mais descontraido, sendo isso importante para os jogadores e para a confiança do grupo.
Lembram-se quando, após comermos 3 no restelo, na primeira época da boloni (a dos títulos) saiu no jornal que MRT e JEB (ou apenas um deles) tinham ido ao balneário dar um murro da mesa?
Desde então deixamos de ter dirigentes na SAD. Pelo menos que eu saiba. Nunca mais vi sinal de vida.
Quanto às conclusões que apresentas tomané concordo com 99%.
Ao ver o Porto hoje ser enxovalhado em casa, algo que aconteceu já 3,4 vezes este ano cada vez fico com mais nauseas de ter levado 3 secos lá… um jogo em que jogámos com medo, numa táctica temerosa, um conjunto de jogadores receosos e um palhaço sem respeito ao treinador (e este último sem capacidade para ganhar o respeito por ninguém).
Todo um conjunto de problemas num só jogo. Espero que não venham a ser os problemas na base de um monumental falhanço: a perca do título mais fácil e ridículo desde q vejo futebol.
Lembram-se quando, após comermos 3 no restelo, na primeira época da boloni (a dos títulos) saiu no jornal que MRT e JEB (ou apenas um deles) tinham ido ao balneário dar um murro da mesa?
Desde então deixamos de ter dirigentes na SAD. Pelo menos que eu saiba. Nunca mais vi sinal de vida.
Isso acabou.
Esqueçam isso…
de um lado há os Sportinguistas… do outro há os accionistas.
Apesar disto tudo eu mantenho a minha opinião de que muitas das exibições menos conseguidas do Sporting resultam da incapacidade de ultrapassar as estratégias bem montadas por treinadores que conhecem muito bem o Sporting, coisa que não acontece com Mc Claren e Gullit por exemplo, e isto leva-me a outra conclusão:
Equipa que não consiga roubar a bola ao nosso meio campo só por milagre escapa à derrota e este ano tivemos dois exemplos os lamps para a Taça e o Setubal em Alvalade.
É notório que o Sporting consegue fazer pela 1ª vez em muitos anos algo de básico numa equipa de futebol (talvez a 2ª coisa mais importante) que é conseguir circular a bola no meio campo adversário, e não no nosso, quando estamos a vencer. As diferenças entre o chutão para a frente do jogo em Aveiro (3-3) e os jogos em Feyenoord e Middlesbrough são notórias.
Ora bem, uma equipa que está a vencer um jogo/eliminatória, e que se põe a jogar daquela maneira, desmoraliza e muito o adversário. Reparem só nos comentários dos adeptos do Middle. Ou seja, o Sporting, apanhando-se a vencer, é agora uma equipa cada vez mais mortífera.
O problema é que os jogos começam 0-0 e que no campeonato portuga os técnicos têm todos muitos conhecimentos tácticos que lhes permitem cada vez mais responder da mesma forma, não defender com chutão paa a frente (isso é maravilha para a nossa equipa, que ganha a posse de bola e volta a atacar uma e outra e outra vez até que finalmente chega o 1º golo, depois o 2º, e normalmente o 3º). Mas estas equipas cada vez mais, além de super-povoar o meio campo (como sempre fizeram em Portugal os mais defensivos), também trocam a bola nesse meio campo. E jogos que deveriam ser ganhos aos poucos, com paciência, começam a tornar-se nervosos, e depois se sofremos um golo entra tudo em pânico, treinador incluido.
Ao ver o Porto hoje ser enxovalhado em casa, algo que aconteceu já 3,4 vezes este ano cada vez fico com mais nauseas de ter levado 3 secos lá.. um jogo em que jogámos com medo, numa táctica temerosa, um conjunto de jogadores receosos e um palhaço sem respeito ao treinador (e este último sem capacidade para ganhar o respeito por ninguém).
Penso que se há uma coisa que não se pode criticar ao Peseiro é ser teimoso ou burro. Tenho-o visto cometer erros táticos, no máximo 2 vezes, depois não inventa mais e melhora.
Desde o jogo do FCP até agora acho que já passaram muitos jogos e penso que se o jogo fosse amanhã iriamos jogar mais com uma mentalidade feyenoordiana ou middlesbouroughense do que aquela com que lá jogamos e em que a goleada foi 90% culpa do treinador.
Não me lembro há muitos anos de uma equipa sportinguista com tanta personalidade na Europa, na Luz e em casa com outras equipas fortes. Atacar, atacar, atacar…eu gostava de ganhar, ganhar, ganhar, mas admito que estejamos no bom caminho.
Parece-me que a incapacidade que referes verificou-se essencialmente no Restelo, de resto jogos como de AVeiro, Funchal e Leiria a perda de pontos deve-se essencialmente à atitude da equipa. Jogos malconseguidos acontecem a todas as equipas, mas geralmente as que chegam aos titulos conseguem-no ultrapassando eventuais baixas de forma com muita vontade. O porto do ano passado era um exemplo disso, notava-se que a motivação dos jogadores superava tudo (vamos esquecer aqui algumas ajudas).
Não estou muito de acordo, acho que no Restelo, no Funchal, em Leiria e até contra o Braga em Alvalade, estivemos perante equipas que souberam contrariar muito bem o nosso jogo, e contra as quais era preciso tentar encontrar outros caminhos, e nisso estou de acordo com o Mauras pois parece-me que Peseiro confia até à exaustão no seu sistema do jogo quando devia ter alternativas.
Já em Aveiro admito que houve alguma displicência o jogo estava ganho e a equipa adormeceu o que se calhar também aconteceu noutros jogos que ganhámos e por isso já ninguém se lembra
1 - Mister que só parece ter um esquema de jogo e que falha clamorosamente na gestão de pessoas e motivações, com ramificações para o campo disciplinar.
2 - Plantel composto por alguns meninos que demonstram aplicação diferente consoante a competição/jogo em que actuam, meninos esses infelizmente demasiado importantes na manobra da equipa.
3 - SAD/Dirigentes completamente inexistentes, sem dar qualquer sinal de vida esteja a coisa boa ou má, sabendo nós que apesar de os problemas deverem ser discutidos, 90% das vezes internamente, por vezes torna-se necessário dar “sinal de vida”, sobretudo quando os jogadores têm demonstrações de fraco profissionalismo, confrontando-os com medidas que tenha visibilidade exterior e que os reduzam à sua real importância perante o clube e a sua história.
Para mim, após o que eu pensava e o que vocês escreveram o diagnóstico está traçado. Agora é esperar um milagre de 10 jornadas.
Para mim isso são balelas.
A ser assim os jogadores do Sporting ( e por inerência os seus comandos)ainda são mais estúpidos do que parecem. É que para se ter a carne do lombo - leia-se ir à CL onde podem mostrar o cú à Europa e arranjar os contratos da vidinha deles - têm de roer o osso - ou seja,ganhar a competiçãozinha interna sem o qual não há palhaços para ninguém.
Ou será que esperam ir à CL por decreto real??
Essa tua tese inesperadamente ingénua esquece um ponto importante: os jogadores que poderão não estar ppmente a fazer “planos de continuidade” em alvalade para a próxima época, entre fins de carreira e potenciais transferidos olha que não são assim tão poucos.
Não meu caro. O que é verdadeiramente ingénuo é os jogadores pensarem que alguém vai reparar nas suas performances se estas estiverem confinados apenas a alguns jogos e em algumas competições. Só jogadores integrantes de equipas campeãs, na verdadeira acepção da palavra, poderão a aspirar a contratos mais favorecidos do ponto de vista económico. Além de que, hoje, dado o elevado número de observadores internacionais que os clubes têm e a rede de espionagem apertada de que se socorrem, esse aspecto, digamos, “funcional” do caracter do individuo não passará despercebido.
Daí que a inconstância exibicional, seja por que motivos for, não é aconselhável do ponto de vista de prática “mental” para um atleta de alta competição (ou preferencialmente chamado de alto rendimento).
Por outro lado, pareces esquecer o seguinte: na maioria dos contratos de futebolistas, hoje em dia, celebrados nos campeonatos mais competitivos, começa a ser comum verificar-se a introdução de cláusulas de rentabilidade de desempenho que afectam severamente os “incomings” dos cromos. E, quem venha eventualmente habituado à prática de escolher os timings do seu esforço bem f**** está.
Posto isto, não quer dizer que alguns dos batráquios que andam na nossa equipa tenham esta visão do seu futuro futebolístico. Mas, e acabamos sempre da mesma maneira, se eles não cuidam de si, estou-me borrifando. Quem eu preciso de ver cuidada é a equipa e quem o deve fazer o treinador.
Por supuesto y sin duda