Eduardo Barroso: «FC Porto precisava de uma mudança após o Apito Dourado, mas não a fez»
Ex-presidente da MAG do Sporting segue raciocínio de Frederico Varandas e lembra passado dos dragões
Eduardo Barroso assistiu ao clássico e gostava de só falar na “beleza do segundo golo do Sporting” mas, infelizmente, os incidentes registados no final acabaram por ensombrar o futebol praticado pelas duas equipas.
“O Sporting apresentou queixa e fez muito bem”, afirma a Record o antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral que fez questão de deixar " um abraço de solidariedade a Frederico Varandas".
O antigo dirigente leonino lembra que estes episódios na casa do FC Porto não são novos, e lamenta que nada tenha mudado nos últimos anos. “É inadmissível a falta de segurança que lá existe. Eu entendo o presidente quando falou nos 40 anos de Pinto da Costa. Todos nós recordamos o que se passava no Estádio das Antas nas décadas de 70, 80 e 90. Eram sempre ambientes de intimidação. Creio que o FC Porto precisava de uma mudança após o Apito Dourado, mas não a fez. Eu acabei por ouvir as escutas apesar de não o desejar”, lamenta o médio que também não gostou de ver a reação de Sérgio Conceição: “Lamento pelo Vítor Baía, mas em relação ao Sérgio Conceição todos o conhecemos. Quem não se lembra do episódio em Portimão com o Paulo Sérgio? O Sérgio Conceição não tem autoridade moral para criticar o presidente do Sporting pois é um desordeiro”.
Em relação a castigos, Eduardo Barroso confessa que “está preocupado” . “Depois de terem pedido a interdição de Alvalade por uma garrafa de água que bateu num jogador do Sp. Braga quero ver o que vão fazer agora. Eu espero que o Sporting tenha pelo menos 11 jogadores para a próxima partida, pois estou a temer castigos inventados. Este é mesmo um caso de polícia, foi uma vergonha”, conclui.