Droga

Começa-se sempre por estas…

Não me leves a mal, mas acho que o problema já vinha da cabeça dos teus amigos e não do que a cannabis lhes fez. Como disse no meu post, diria que 9 em 10 pessoas que fizeram parte e fazem parte da minha vida experimentaram em alguma altura da sua vida, e a vida seguiu para todos, com excelentes resultados pessoais e profissionais até.

Mesmo na mouche!!!
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Não é por repetires uma mentira que esta se vai tornar verdade. Já disseram aqui que isso não está provado cientificamente por isso não faz sentido continuar a usar esse argumento.

Claro mas isso é como tudo.
Apenas acho que a nossa juventude neste momento tem muitos problemas e a legalização do cannabis e mais tarde de outras drogas vai ser mais um problema grave da nossa sociedade.

Rodrigo, até me provarem o contrário eu não deixo de usar neste argumento.

Não leves o meu riso com esse sentido. Eu penso exactamente como tu. Mas gostei da forma como verbalizaste a tua ideia.

Romero, é óbvio que alguma pequena percentagem de pessoas que fumem cannabis pode desenvolver uma dependência, mas isso é verdade para tudo na vida (coca-cola, café, chocolate - sabias que a substância activa do chocolate é praticamente igual à do cannabis?).
E não, não é verdade que exista uma relação entre a frequência com que se consome e essa dependência.

Poderia dar-te vários exemplos, inclusive o meu, mas não creio que seja necessário.

O dado que acho que está inquinado à partida neste assunto, é a ideia generalizada que a cannabis é algo de demoníaco e que vai destruir vidas. Quem pensa isso, desculpem que lhes diga, mas tem um total desconhecimento do assunto.

A criminalização da maconha fundamentada em aspectos médicos e morais acabou por esconder um terceiro e não menos importante interesse. Além do conhecido efeito entorpecente a cannabis também possui um enorme potencial econômico na exploração da fibra de cânhamo. E foi justamente isso que fortaleceu o poderoso lobby da proibição no início do século 20.

Antes de explicar o interesse de determinados grupos empresariais na proibição da maconha é preciso fazer um breve histórico da utilização do cânhamo. Os registros de utilização desta planta são tão antigos como as mais primitivas sociedades humanas. De acordo com O Grande Livro da Cannabis o cânhamo se desenvolveu na Ásia Central, onde se tornou a primeira fibra vegetal a ser cultivada.

Em um sítio do período neolítico com 12 mil anos de idade localizado na região onde hoje é Taiwan foram encontrados resquícios de uma cerâmica tosca e arenosa com marcas de corda de cânhamos cobrindo-lhe a superfície. No Egito o cânhamo é utilizado desde o terceiro milênio a.C., onde as fibras da planta eram aproveitadas na produção de cordas. O cânhamo também foi usado na construção das pirâmides, onde a fibra seca era introduzida nas fendas da pedra, sendo molhadas em seguida. Com o inchaço da fibra, a pedra se fendia.

Relatos como estes representam apenas uma pequena parte dos registros da utilização do cânhamo ao longo da história por diversas sociedades. A relação do homem com o cânhamo foi muito boa até o início do século 20, quando a popularização de novos insumos que concorriam diretamente com esta a planta, como o algodão e o petróleo, mudaram o cenário.

No livro O Rei está nu, do ativista norte-americano Jack Herer, são apresentados alguns aspectos econômicos que levaram a criminalização da cannabis. A indústria petroquímica e de polpa de celulose corriam o risco de perder bilhões de dólares se o potencial comercial do cânhamo continuasse sendo explorado. O livro de Herer cita a Hearst e a Du Pont como as duas empresas que mais investiram para que o cultivo desta planta fosse definitivamente criminalizado.

No momento em que empresas como a Ford desenvolviam tecnologia para utilização do cânhamo como alternativa aos hidrocarbonetos de petróleo a Du Pont preparou uma contrarresposta. Entre 1935 e 1937 a empresa que já era uma das maiores dos Estados Unidos pressionou o principal conselheiro do Departamento do Tesouro, Herman Oliphant, em um lobby para a proibição da cannabis.

O golpe final se deu quando o presidente Franklin Roosevelt assinou a Lei de Taxação da Marijuana no dia 2 de agosto de 1937. Este foi apenas o começo de uma gigantesca campanha de difamação e demonização de uma planta que durante séculos conviveu com a humanidade sem causar grandes prejuízos. Alguns destes mitos criados no início do século 20 até hoje são utilizados para sustentar a proibição.

Consultem este site
http://www.mpp.org/

Marijuana Policy Projecto

Tu fu quê? Ó SCasanova, eu a pensar que eras anti-tudo o que aleije e faça mal. :mrgreen:

Alguém é asmático e fuma?

Na boa :great:

Algo aqui não bate certo.
Legalizar a Cannabis é dar às pessoas o poder de decisão, o “cada um sabe de si”
O que é que ias dizer a uma pessoa que gosta de fumar cannabis e a quer legalizada? Que não quer a cannabis legal porque é feio?

E porque é que a legalização do cannabis é um potencial problema?

E já agora, porque é que vai levar a que mais tarde se legalizem outras drogas (as pesadas)?

[hr]

Já agora sobre as vidas dos teus amigos terem sido destruídas, peço desculpa mas isto é o que eu penso deles:

The Union - The Business Behind Getting High | Full Movie - Para todos os que insistem em ser contra a legalização!!!

O meu avô lembrava-se de haver campos de cânhamo a perder de vista junto ao Tejo aqui à entrada norte de Lisboa.

Isto a propósito de em tempos ter sido uma indústria como todas as outras.

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Não o encontrava, obrigado

Joaommx, até a campanha anti-canhamo foi uma das principais materias primas no seculo 19 e inicio do seculo 20

Coincidência ou não, foi na altura em que andei com amigos da juve leo que começei a fumar.
Não me arrependo mas também não me orgulho minimamente.

Vi pessoal fazer figuras absolutamente deprimentes mas isso o problema não é só a droga mas tudo o resto.

Na minha óptica é um problema porque vai tornar o acesso ao cannabis muito mais fácil e assim sendo será muito mais fácil contactar com o mundo das drogas.
Não estou a falar da cocaína ou da heroína mas sim dos cogumelos mágicos, extasy e por aí.

Quanto ao resto é óbvio que alguém com uma mentalidade forte sabe diferenciar as coisas e chegar ao ponto em que percebe o que é melhor para si mesmo.

Aqui em Portugal foi até um pouco mais tarde. O meu avô só veio viver para Lisboa no fim dos anos 30.

A favor :arrow:

Estás a dizer que a zona do estádio do Sporting/Telheiras/Carnide/Benfica estava cheia da erva? Aquilo devia ser uma festa

Discordo por completo, acho que até vai dificultar!
Hoje em dia um dealer oferece-te cannabis e a seguir ecstasy. Se as drogas leves forem legalizadas vão ser vendidas em estabelecimentos comerciais, onde em princípio não vão vender produtos ilegais.

O Cogumelo Mágico, por exemplo, não os vende…