Discussão sobre as modalidades do SCP - Geral

Isto não são valores de quotização.

São orçamentos.

Isto prova várias coisas:

  1. Nunca em tempo algum gastámos os badalados 20 milhões.

  2. Falam em fazer mais com menos e será mesmo a única hipótese porque na Era BdC havia cerca de 1 milhão em patrocínios e esse valor não aumentou.

  3. Posso ser muito injusto mas não vejo as “soluções” prometidas pela atual direção.

  4. Não vejo qual possa ser o rumo das modalidades quando podíamos tentar fazer uns milhares extra em quotização a aproveitar esta época de sonho mas parece que não interessa ter mais sócios e sócios militantes.

Não.

Esse é o valor global para as modalidades. Não é quotização.

São 8,5 milhões.

O Benfica anunciou um aumento do orçamento das modalidades para 14,5 milhões. Não referem qual o valor de quotização mas sim o orçamento global.

As quotas deles andam nisso 12,8 +1,5

Por sócios queres dizer “escumalha”?

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Receio que se não tivermos cuidado vamos perder facilmente a hegemonia no futsal e corremos o risco de deixar de ser tão competitivos no hóquei, no basquetebol e no andebol (aqui já está a acontecer). Do vólei nem falo porque considero que não temos essa modalidade. Dessa modalidade só temos um custo que não serve para sermos competitivos. Na verdade, não serve para nada a não ser para dar valor às vitórias dos rivais. Isso faz dessa modalidade uma fogueira para queimar recursos que são necessários à manutenção da competitividade das outras onde realmente estamos a tentar apostar mais a sério.

Nós, de certa forma, até estamos mesmo a fazer mais com menos.
Mas isso tem um limite…
E com esta diferença de orçamentos não vai dar para nos mantermos competitivos muito mais tempo. Eu não estou preparado para assistir à destruição das nossas super-equipas!
Eu adoro-as!

É pois imperioso aumentar receitas (para começar a quotização) e é necessário sacar uma modalidade que, neste momento, para mim, devia ser o vólei.
Só assim podemos investir por modalidade uma verba próxima daquilo que eles vão ser capazes de investir. E só assim, com meios idênticos, mas com mais competência, nos podemos manter vitoriosos.

Para mim, é a única maneira de continuarmos a ganhar como até aqui!
Se não quisermos ver a realidade desta diferença de receitas e de orçamentos, se continuarmos a fingir que isto não existe, ou a dizer que a direção tem que magicamente arranjar soluções para as receitas aumentarem ao ponto de compensar a diferença que temos agora, não estaremos a ser realistas e vamos pagar por isso.
A realidade não se compadece com irrealismos!

É preciso perceber que eles têm mais sócios porque têm mais adeptos.
Vai sempre ser muito difícil igualar as receitas, mesmo que se faça uma boa companha de sócios.
O que temos que fazer é ser competentes e tentar minimizar esta diferença.
E depois temos que ter a presença de espírito de perceber que a diferença que vai sempre haver tem que ser compensada com menos uma modalidade.

Se o SCP deixar o vólei, o SLB ficará com esse custo a mais do que nós para ganhar títulos à Fonte do Bastardo. Serão títulos de que ninguém quererá saber a ponta dum corno…

A única alternativa REALISTA a isto é a SAD contribuir mais para o clube.
Digo já que eu até aceitaria essa solução.
Mas também vos digo que os rivais, perante isso, provavelmente fariam o mesmo (não estão a dormir) e o problema voltaria. Se calhar até seria pior porque a diferença que existe nas SAD talvez ainda nos seja menos favorável…

Se não formos realistas a analisar isto vamos perder o gozo que temos tido com as modalidades. Vejo muita gente a não querer ver isto.
Enquanto for dando para disfarçar, ok…
Mas em breve, com estas diferenças de investimento, não vai dar.
Não há milagres…

PS:
Claro que se houver uma direção que, num clube com menos uns 35% de adeptos do que outro, ainda assim conseguir ter mais sócios e mais receitas, ótimo!
Mas isto é realista se do outro lado não estiverem a dormir?

A verdade é que até aos anos 90 isso foi conseguido sim…
Mas é muito difícil agora.
Não acredito que se consiga nos próximos anos.

SE a direcção conseguir angariar depois temporada de tantas conquistas um maior número de associados, SE conseguir melhores patrocínios (não será fácil).
Pelo que me toca, não me importaria de pagar mais 1/2 euros por mês de quotização, para ajudar as modalidades.

Há caminhos a trilhar antes de se pensar em extinguir (novamente) modalidades.

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Aparentemente o Basket é o QUINTO em receitas. Há que procurar empresas para patrocionar a mesma. E isso É TRABALHO PARA O MIGUEL
AFONSO … Eu sempre tive razão …

Mas antes de teres todas as modalidades devias ter feito isso e confirmar se consegues.
Porque agora tens as receitas que tens e estás na situação que estás.
Por modalidade vais investir bem menos do que eles.
Teoricamente, se o nível de competência for igual ao deles vais perder em todas.

Resumindo, primeiro implementa o que quiseres e garante que as receitas aumentam para se implementar o que dizes. Se conseguires, muito bem. Mete a modalidade.
Agora enquanto não fizeres isso…
… Não tens a mínima certeza de que é mesmo fazível.
A certeza de que agora tens é que estás em grande desvantagem orçamental em cada modalidade.

Aquilo que eu digo é:
Ter por modalidade um orçamento menor do que eles?
OK, desde que a diferença não exceda uns 10/20%.
Acho que sendo mais competentes, podemos, ainda assim, ser dominadores.
No futsal não tenho nenhuma dúvida disto, por exemplo.

Agora ter orçamentos quase a metade e querer ser hegemónicos é simplesmente acreditar no pai natal!
Quem acreditar nisso, para mim, é mesmo anjinho…
A sério… Tenhamos um mínimo de realismo!

Eu quero continuar a ganhar como até aqui, pelo menos, no Futsal, no Andebol e no Hóquei.
Tem que haver dinheiro para isto todos os anos!
Temos que ter nessas modalidades orçamentos em linha com os deles para depois fazermos a diferença com a nossa competência.
O que sobrar que se use nas modalidades que quiserem, basquet ou vólei.
Mas preferia ter uma 4ªmodalidade fortíssima do que ter 2 vítimas de bullying…

E já estou a ver que no andebol e, principalmente, no vólei, vamos ser vítimas de bullying no próximo ano.

Eu também. E tinha, até meterem o Basket. Fomos campeões de tudo… o que se passa actualmente é uma coisa óbvia quando se introduz modalidades novas sem criar condições para tal primeiro.

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Provavelmente saberás (se entendi bem, é exactamente disso de que falas), mas para quem não souber, não é necessário o Clube aumentar o valor fixo das quotas para podermos contribuir com mais um pouco… qualquer sócio poderá contribuir a nível de quotas com mais do que os 12€ mensais…

Agora não sei é qual é o procedimento para tal… Sei que dá porque conheço quem o tenha feito… Mas imagino que seja algo básico e rápido…

Sim!
Para mim a estratégia correta era essa.

Mas eu sou flexível.
Se os gajos quiseram por o basquet e o trabalho daquela secção está a ser tão bom, não me importo que fiquei o basquet e saia o vólei.

Whatever…
A minha questão é que devemos ter menos uma que os lamps para compensar a diferença de capacidade de geração de receitas entre os clubes.
O vólei é bom candidato a sair por 4 razões:

  1. Tem pouca história no nosso clube.
  2. Tem-se portando mal ultimamente (embora muito por culpa da direção).
  3. Sem o SCP, a vitórias do SLB não lhes vão saber a nada. A modalidade perde expressão em Portugal
  4. Não queria tirar o tapete ao excelente trabalho recente do basquet.

Só peço uma coisa:
Orçamentos competitivos em todas as modalidades que existirem!
Vejam o dinheiro que temos e dividam garantindo este requisito.
O nome do SCP não é para andar a ser vítima de bullying em nenhuma modalidade.
Onde entramos, é mesmo para ganhar de forma REALISTA!

Isto é a minha opinião.

Só se eles comprarem só craques nos temos 5 portugueses com muita qualidade
os irmãos paço Zicky Erick e Pauleta para não falar no Pany Varela que ainda dá na boa uns três quatro anos fora os emprestados com qualidade só aí temos cinco seis jogadores que vão ser muito bons.

No hóquei temos só a melhor equipa para mim uma equipa para mais uns quatro cinco anos no Basket a mesma coisa.

Sou contra desistirmos das modalidades por isso para mim o Voley mesmo que tenha mos que fazer uma travessia no deserto e começar com uma equipa jovem ( o exemplo do caso dos tripeiros no andebol jogadores jovens que estão a sair para o estrangeiro e o nosso exemplo no Futsal que agora estamos a ter frutos dos jovens no futsal.

Eles até podem ter mais adeptos e sócios mas uma coisa eles não tem que é o associativismo que nós temos tanto que temos mais espectadores no pavilhão do que os lampiões.

Enquanto as alternativas se não querem passar o futsal para a sad que aumentavam logo 2M na boa para as outras modalidades.

Tem sempre a possibilidade de fazer um acordo com a sad e passar entre 1 a 2% da venda de um jogador da formação para o clube.

Um exemplo Jovane vendido por 20M 1% 200 mil euros para o clube era míseros para a sad e já ajudava o clube.

Eu entendo isso tudo que dizes mas vais sempre pelo paradigma do dinheiro e pouco pelo paradigma do projeto.

Para conseguires algo, tens de ter uma base e ir consolidando. Um pouco naquela óptica do “Roma e Pavia não foram feitas num dia”.

Se insistes na óptica do dinheiro, terás atletas a querer vir para aqui apenas por dinheiro e nunca por um projeto. Se trabalhares num projeto, poderás aliciar outro tipo de condições e objetivos.

Não estou a criticar a tua visão, estou apenas a apresentar uma alternativa e na qual eu acredito. Poderá demorar mais tempo, mas será mais viável

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Eu não estou em desacordo com aquilo que estás a dizer.
Na minha lógica de raciocínio, isso entra naquilo a que chamo competência de uma secção.

Acredito é que é possível fazer mais com menos mas só até certo ponto…
Aliás, penso mesmo que nós temos feito mais com menos no futsal, no hóquei e no basquetebol, sendo o futsal o exemplo máximo.
Nessa modalidade temos a equipa que muitos consideram a melhor do mundo da atualidade, assentando isso em 4 traves mestras:
1.
Liderança competente (secção, treinador e capitães) e estratégia clara de uma verdadeira equipa, para não dizer família, em todas as dimensões.
2.
Aposta competente na formação onde efetivamente formamos e aproveitamos grandes jogadores ao mesmo tempo que reduzimos custos salariais.
3.
Contratações cirúrgicas de jogadores de top que vêm sempre para render a sério.
Não há memória, por exemplo, de contratarmos um lesionado crónico que nunca rendeu. Coisa que noutras secções, em vez de ser a exceção, parece que é quase a regra.
4.
Investimento, ainda assim, próximo do que investem os rivais.

É isto tudo conjugado numa lógica de maximização total dos recursos que nos atira para outra dimensão. Se falhar um ponto que seja, já não será possível estar a este nível estratosférico. E isso seria, alem de uma pena, uma grande injustiça para com a secção que tem feito a sua parte.

Isto devia fazer escola para as outras, incluindo o futebol.
Mas temos que ser realistas e eu tenho que frisar isto:
Por muito bem que uma secção seja gerida, se tiver metade do orçamento de outra de um rival, provavelmente vai perder porque a diferença é demasiada…

O nosso futsal não merece passar a gastar metade do que gastam os rivais.
E, na verdade, nem nenhuma modalidade merece…

Repito:
Fazer mais com menos, OK.
Mas só até certo ponto.
Temos que ser realistas e não achar que nós somos uns génios e os outros são burros. é que também não é com fanfarronismo que vamos resolver nenhum problema. :wink:

E ainda só mais uma coisa que é uma grande diferença entre mim e muitos foristas:
Eu efetivamente prefiro ter 4 modalidades fortíssimas do que 5 medianas.
E também não tenho qualquer interesse em ter uma modalidade a perder ano após ano sem perspetivas realistas disto mudar.

Doeu-me cada derrota que nos últimos 2 anos tivemos com os lamps no vólei.
E foram mais de 10…

O SCP, salvo raras exceções temporárias, só deve prestigiar com o seu nome competições onde seja real candidato a vencer!
Investir os nossos parcos recursos que estão a fazer muita falta noutro lado (por exemplo para substituir o Taynan como deve ser, entre outras situações tão ou mais graves do que esta) apenas para valorizar com o nosso nome vitórias alheias, no thanks! :wink:

Temos a mesma visão, mas no meu caso é a longo prazo :wink:

O caminho faz-se caminhando e tens de começar por algum lado.

Estás a defender investimento forte para depois ir promovendo um redução pontual de custos salariais. Eu defendo uma estrutura de custos crescente e alavancando um trabalho de base com desensolvimento e evolução contínua.

Além disso, eu defendo um Sporting como fomentador da prática desportiva (com qualidade). Para isso, necessitas estruturas e recursos humanos, por isso para mim seria preferível investir X em pavilhões, equipamentos, técnicos, etc do que em massa salarial.

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Não discordo mas eu acrescento outra possibilidade, a mais viável para mim, por polémica que pareça.

No exemplo que dás, seria manter as cinco modalidades, incluindo o volei. E aumentar os recursos disponíveis nestas cinco modalidades deixando cair outras, menos mediáticas e/ou onde as eventuais vitórias são mais associadas ao atleta do que ao Clube.

Por custos residuais que sejam, se deixares de pagar para ter ralis, surf, padel, goalball e (a mais polémica) futebol de praia, tens mais recursos para fazer bons trabalhos nas cinco modalidades de pavilhão em causa.

Largar o vólei masculino mas reforçar o feminino, que até me parece mais interessante… Largar futebol de praia (não temos já futebol a mais?) e várias modalidades sem espetadores… Fora do pavilhão, ficar com o atletismo…, mas não chegará para equilibrar a competividade orçamental com o slb… e com o fcp que não tem futsal nem vólei masculino…

Temos várias modalidades “de combate”… preferia ter menos e que regressasse a luta greco-romana masculina e a luta livre feminina… (dispenso a livre masculina que acho inestética).

Largar o masculino?

Nem pensar.

um clube como o nosso diferenciado pelo ecletismo não pode acabar modalidades , este para mim e o ponto numero 1 , deve ter as modalidades que tem , deve saber investir principalmente em equipamentos e tecnicos , tecnologia e massa encefalica , existem modalidades que são autosuficientes , outras melhorar os patrocinadores , ampliar quotas , diversificar receita , essa massa encefalica aqui e muito necessaria e mais que tudo so trazer modalidades tipo rugby masculino ou outra se for autosuficiente e competitiva não para acrescentar numero , onde entramos e para ganhar somos o sporting clube de portugal , cortar modalidades e para os perguicosos ou para quem quer um clube so de futebol ou elitista .