Esta discussão toda só acontece porque não gostam de quem está no poder (tópico aberto 2 dias depois da vitória do Doc Fred)…
Mudar o foco de discussões, de temas e de debates, apenas porque não se gosta de quem está no poder é, na sua essência, demagógico, desonesto, e anti-democrático.
Quando o anterior presidente ganhou as eleições com 90 por cento esta discussão não existia…
Porque ganhando com 90% é indiferente e ridiculo vir-se discutir o diferencial de votos entre socios…
Isto tem impacto é em votações proximas, e já é a 2ª vez que temos um presidente que nao foi o que teve o maior numero de socios a votar nele… e isso gostem ou nao de quem ganhou é logo um handicap tremendo.
Se nao ha socios de 1ª nem socios de 2ª, entao, nao faz sentido coisas deste tipo acontecerem
Esta alteração só peca por tardia. A disparidade de votos é absurda e desajustada de uma realidade que se quer mais unívoca e democrática. 2 votos por sócio, no máximo, parece-me adequado.
Claro que duvido que essa proposta seja aceite pelos sócios, mas adoraria estar enganado.
Muito bom! E se de facto tens 18 anos e toda essa clarividência aplaudo ainda mais!
Defendo algo semelhante há muito tempo, não 1 sócio 1 voto, acho demasiado permeável para uma instituição do género, mas uma distribuição bem mais próxima entre antiguidade e número de votos.
Conta com a minha assinatura se for possível fazê-lo, por exemplo, nos núcleos uma vez que as deslocações a Lisboa ficam caras e infelizmente nem toda a gente pode ir de 15 em 15 dias a Alvalade.
Portanto, como ele ganhou as últimas com 90 por cento dos votos é “indiferente e ridículo”, mas quando ganhou com margem apertada e “próxima” (como nas primeiras, em 2013) porque é que não se discutiu o tema?
É simples: não se discutiu o tema quando ganhou por margem apertada pela mesma razão que não se discutiu quando ganhou por margem larga…
Toda a gente sabe quais sãs as regras do jogo antes dele começar, e toda a gente as aceita antes de começar, o que implica estar preparado para vencer ou perder sob aquelas regras do jogo, mas depois da contagem dos votos, quando se perde, só as põe em causa quem tem falta de sentido democrático, de “poder de encaixe”, de honestidade, e principalmente de saber perder…
Fazem-me lembrar os derrotados nas últimas eleições do Trump, “ai isto, ai aquilo, ai que a Hilária teve mais gente a votar nela, ai que isto assim não é Democracia”…
[i]“É normal o presidente não ter o apoio do maior número de sócios numa eleição?”
“Democracia?” [/i]
Sim, chama-se “Democracia” nos Estados Unidos da América e chama-se Democracia numa associação desportiva chamada “Sporting Clube de Portugal”…
Querem mudar as regras?
Estão no vosso direito, e têm todo o direito a tentar fazê-lo, como eu tenho o direito de acreditar que apenas o fazem, e apenas tentam alterar as regras, porque os resultados das eleições não foram do vosso agrado, quando eram do vosso agrado (durante 5 longos anos, com margem apertada ou com 90 por cento) não mexeram uma palha para as alterar, e não havia essa preocupação, e porque é que não havia?, porque estava no poder quem queriam, tal como acontece nos Estados Unidos da América que, quando são presididos por quem não agrada à maioria dos portugueses (isto dá quase vontade de rir), passam logo a ser um “mau exemplo” de Democracia…
Mais uma bela achega para o teu perfil… Trump Lover
Esquece o BdC, faz-te mal ao sistema nervoso…
Aqui a questão é se concordas ou não com a actual distribuição de votos /sócio. É escusas de vir com exemplos ridículos do sistema eleitoral americano que não são para aqui chamados…
Óbvio que é mais tema quando a vontade da MAIORIA é condicionada pelo número de votos.
O sr Pimparel. ( princípios. que é isso? ) esquece-se na sua referência aos 80, 85 ou 90%, que em número de sócios é acrescentar uns 5 a 10 a % ao número de votos, em opções políticas como as últimas.
5 a 10% definem umas eleições, condicionam uma “democracia”.
Estas equivocado meu caro.
A questao nao se levanta quando ganha B ou C, levanta-se isso sim quando ganham opções que tiveram menos votantes que os que perderam… Varandas teve menos 1000 pessoas a votar em si que os que votaram no Benedito
É isso que se discute, porque é que uma minoria de socios, ha-de ter mais peso que uma maioria…
No mandato de BdC essa questao nunca foi relevante porque nao houve nenhuma votação em que a força dos votos tenha sido contraria à força dos votantes
[b]De tal maneira se discutiu no passado que foi alterado em 2011 (!?) para haver uma menor diferença de votos.
[/b]A minha contribuição:
Eu sou apologista de 1 sócio - 1 voto. Mas tenho a consciência que nunca será fácil consegui-lo. Quem vota, vota com os votos que tem, e se a maioria que tiver mais votos for contra o sistema 1 sócio - 1 voto será muito difícil lá chegar.
Então o que se pode fazer? Eu acho que se pode preparar o futuro, para mais tarde ou mais cedo lá chegarmos. Provavelmente não será na vigência em vida da maior parte de nós. Reduzir a diferença ao longo das próximas décadas, de forma a chegar ao limite 1 sócio - 1 voto num prazo de 10-50 anos (??) é perfeitamente exequível.
Como é que se compensaria a antiguidade?
Existe muitas formas: Descontos na Loja, Prioridade de acesso a bilhética de jogos fora, ou de finais, Descontos nas Gameboxes, etc…
Como se compensaria a diferença entre sócios das várias categorias
Houve alguém que já levantou aqui a questão de um sócio B (ou de outra categoria que pague menos) não devia ter tantos direitos como um sócio A.
Eu sou sócio B, contribuo com muito para o clube: as duas gameboxes, jogos fora, gasto na loja verde, viajo a acompanhar, etc… Podia perfeitamente sem problema ser sócio A, e estive quase a fazê-lo antes de rebentar a guerra. Por opção decidi que não era a altura de fazê-lo, mas acho que qualquer sócio de qualquer categoria tem a mesma preocupação pelo clube, então porquê diferenciar o sócio nas decisões?.
Um sócio B no estádio já só pode comprar bilhetes para a bancada B, um sócio C, D só tem direito a comprar x bilhetes por ano. Isto já é restritivo em relação ao sócio A.
Se os sócios A tiverem maiores descontos, ter prioridade em bilhetes, seria assim que poderiam ser compensados, pois não é por se pagar mais em cotas (Categoria de sócio), ou se ter feito sócio há mais anos (Antiguidade) que se tem uma melhor perceção do que é melhor para o Sporting. Democracia é isso mesmo, ninguém valer NEM MAIS NEM MENOS do que outro sócio.
O mundo evolui, no passado houve alturas que certos grupos não tinham direito a votar para eleições diversas, grupos étnicos, mulheres, etc, que o foram ganhando ao longo do tempo. Então porquê continuarmos ligados a esta discrepância no clube entre sócios? Até digo mais, concordaria que numa associação desportiva se baixasse a idade de voto até por exemplo aos 15/16 anos se legalmente o fosse permitido.
Sou, sempre fui e sempre o serei contra a gerontocracia no geral. Olho para o meu cartão de associado e sinto um pouco de frustração por “valer” por mais do que um associado.
É condescendente alguém se sentir realizado por ter direito a vários votos e revelador que o seu Sportinguismo de cartão é mais importante que a sua mobilização.
Posso até aceitar que se premeie os anos de fidelização com descontos nos bilhetes, merchandising e em outras actividades do Sporting Clube de Portugal, visto que para mim sinto-me satisfeito o suficiente apenas por ser associado da maior Instituição desportiva nacional e sou-o, simplesmente, por amor ao Sporting Clube de Portugal.
Sobre a insegurança que um sistema democrático possa criar, relembro que este sistema gerontocrático é mais falível de manipulações, visto que basta um clube inscrever mil associados e passado de 2 anos, esses mesmos valem o dobro.
Ai, ai, não posso gostar do Trump, ou do Boris, ou do Bolsonaro, ou do Salvini, ou do Orban, ou do Reagan, ou da Thatcher, ou da Ayn Rand (todos famosos ditadores e destruidores de “democracias ocidentais”, exceptuando esta última), porque senão o menino Rui puxa do “livro vermelho” do politicamente correcto, bate palminhas arrogantes e condescendentes, e ainda fico mais mal visto, e com o perfil e a imagem mais “estragada”, neste forum tão “democrático” e tão “livre” (na perspectiva esquerdista do termo) que está sempre pronto a sacar o revólver do insulto quando não gosta da opinião alheia… :lol:
PS: Concordo com a actual distribuição de votos/sócio porque o tema não foi discutido, votado, nem alterado, durante os 5 anos do mandato do ex-presidente e, como se sabe, tudo o que o ex-presidente fez (ou não fez) foi extremamente correcto, inteligente, e visionário, portanto não vamos agora estragar mais essa excelente “herança”… :mrgreen:
PS 2: Como a maioria não chegou lá vou repetir (só para verem como os casos não têm relação nenhuma) que o actual presidente dos EUA (o País Mais Livre do Mundo) ganhou as eleições lá daquela chafarica apesar de ter tido menos gente a votar nele (tal e qual como o Doc Fred, eleito no Grande Clube Mais Livre e Democrático de Portugal, onde até se fazem Impeachment aos presidentes que não se portam com a dignidade, honorabilidade, competência, e responsabilidade, que o cargo exige)! :o
Essas ideias que se pode premiar a antiguidade com descontos na Loja Verde ou GBs, prioridade de acesso a bilhetes etc é fantástico para quem mora em Lisboa ou pode deslocar-se 3000 km para ir a Lisboa todos os fins de semana. Também vão pagar o avião e hotel? Ou acham que o Sporting é só “Lisbon”? Já agora: a percentagem de sócios recentes que deixa de ser sócio ao fim de pouco tempo é muito maior do que em sócios mais antigos. Estatisticamente, quanto mais recente o sócio, menos fiel é (em termos de se manter sócio).
Mas o mais importante para mim é isto: o sistema foi mudado recentemente (2011 e depois 2013, com a introdução dos novos escalões de sócio). Os Estatutos não podem andar a ser mudados ao sabor dos ventos e das votações. Acho que bem que se volte a discutir isto e se mude o sistema, mas apenas depois de umas eleições em que o vencedor teria sido o mesmo independentemente do sistema. Para que seja claro que não é devido a descontentamento com a eleição A ou a eleição B.
Em termos de opinião pessoal, para mim o sistema atual ou semelhante está bem. Tanto está que o BdC, que tinha e sempre teve em mente o melhor para o Clube, teve a oportunidade de o mudar radicalmente quando introduziu os novos escalões de sócio, e não o fez. Em alternativa eu concordaria com 1 sócio = 1 voto, depois de 10 anos contínuos como sócio A. A partir daí a maioria dos sócios mantém-se até ao fim da vida.
Pelo que falas os sócios com mais antiguidade não podem usufruir de descontos porque vivem longe. Então diz-me uma coisa só precisam dos votos para vir a lisboa votar? senão porque é que precisam de ter mais votos? “status” como alguém já referiu? E não existem jogos fora de alvalade onde possam ir com desconto? Se queres esses votos para votar, significa que tb podem ir a alvalade de vez em quando, ou comprar bilhetes para finais de taças, etc… E mais benefícios se poderiam equacionar. Haja imaginação.
Queres fidelizar dá benefícios aos sócios…
repito: Democracia é ninguém valer NEM MAIS NEM MENOS do que outro sócio.
Podes gostar de quem tu bem entenderes… Até há homens que gostam de levar no pacote, vê lá tu…
Politicamente correcto? Oooops, acabo de não o ser ao fazer uma referência homofóbica…
A mim, o facto de alguém se dizer admirador, seguidor, ou outro or qualquer, daquele pedregulho do Trump diz-me muito sobre as qualidades éticas e valores de quem o defende. Mas isso agora não interessa nada…
És tão estúpido que não consegues ter uma opinião própria sobre o assunto sem voltar a puxar o Presidente Bruno de Carvalho e o seu (brilhante) mandato.
Os sócios do scp que votaram o “impeachment” do seu presidente são tão estúpidos quanto os eleitores americanos rednecks que votaram no trump.
É a minha opinião.
Como já disseram aqui: existem mil e uma formas de recompensar os Sócios com maior antiguidade. Não é isso que está em causa.
E estou à vontade até porque acho vergonhosa a forma como se colocam de parte esses Sócios e só se lembram deles de 5 em 5 anos quando precisam de votos para ganhar eleições. É isso e o frete que é a organização da atribuição dos emblemas, podia e devia ser um evento muito mais apelativo, recompensador e sobretudo digno da dedicação que essas pessoas mostraram.
Quanto ao sistema de votos obviamente é um absurdo. Sempre o foi. 1 voto = 1 pessoa. (é assim que deveria funcionar qualquer tipo de colectividade levada minimamente a sério)
É igualmente óbvio que num momento tão fraturante como o de hoje nunca se conseguiria mudar mentalidades ou reflectir a sério sobre isto. A iniciativa teria de partir de dentro para fora e isso nunca vai acontecer pelas politiquices que todos conhecemos.
Ainda sobre as Categorias de Sócio: nunca fui fã da divisão feita pela anterior direcção (Categorias A e B). É uma divisão válida como outra qualquer com os seus prós e contras mas não me parece que seja esse o caminho.