Sou Licenciado em Economia e actualmente estou a fazer dois mestrados: Mestrado em Economia na IBS - ISCTE Business School e Mestrado em Estatística e Gestão de Informação com Especialização em Análise e Gestão de Risco na NOVA IMS - Information Management School.
Estou a frequentar o 1º ano dos Mestrados e não tenho qualquer tipo de experiência profissional.
O meu mestrado na NOVA, apesar do nome, nada tem a ver com Gestão de Informação ou Estatística mas sim com Gestão de Risco pura e dura: Gestão Financeira, Operações Bancárias e Seguradoras, Modelos de Solvência, Gestão de Risco, Técnicas de Quantificação de Valor …
Basicamente vejo o meu futuro profissional numa destas áreas e gostaria de saber opiniões de quem já trabalhou ou conhece alguém ligado a um destes ramos, nomeadamente no que diz respeito a: expectativas salariais iniciais, expectativas salariais e de evolução nos próximos 5 anos, carga de trabalho, vantagens/benefícios…
Neste momento enviei alguns currículos com o intuito de conseguir um estágio de verão numa das seguintes empresas: Haitong Bank, Deutsche Bank, Allianz
P.S: há imensas threads por essa internet fora a falar sobre consultoria, gostaria mesmo que esta se cingisse à banca e seguros, áreas sobre as quais a informação é muito mais escassa.
A Banca, neste momento, é um sector sem grande interesse. Gente a mais, necessidade de contenção de custos, cada vez mais na mão dos espanhóis que enviam os centros de decisão para as casas mães.
Agora, na área de risco as pressões dos supervisores são cada vez maiores e devem ser dos poucos departamentos a crescer. Mais, os reguladores também têm falhas e vão recrutar os jovens aos bancos, facilmente pagando-lhes o dobro.
Portanto diria que entrando na área de risco de um banco, não terias que te preocupar muito com as perspectivas de longo prazo nessa instituição, porque as possibilidades de mobilidade são grandes.
O BNP Paribas está constantemente a recrutar nessas áreas. Têm salários interessantes e as propostas que fazem, mesmo a nível de formação, são muito aliciantes. Mas depois depende muito dos objectivos que uma pessoa tem, a quem responde e como se enquadra numa hierarquia.