Dias Ferreira: «Vou até ao fim nestas eleições»

Dias Ferreira: «Vou até ao fim nestas eleições»

Em pleno Congresso do Desporto, Dias Ferreira, candidato assumido à presidência do Sporting Clube de Portugal, garantiu a Record que irá “até ao fim nestas eleições”. “Nem que seja apenas com o meu voto. Não vou abdicar a favor de ninguém”, remata.

Instado sobre os nomes apresentados na lista de Filipe Soares Franco, Dias Ferreira é cáustico na abordagem. “Para já, penso que é prematuro avançar com quem quer que seja. Isso faz parte da estratégia deles. Primeiro, há que resolver os problemas prioritários no Sporting. Os valores do clube têm que estar acima dos pessoais. Deveria ser feita uma auditoria antes da assembleia geral [próxima quinta-feira] porque os sportinguistas desconhecem o que se passa.” O candidato refere que irá, então, tomar uma “posição pública e formal antes da AG para chamar os sócios à discussão”.

Finalmente, um remoque ao sistema de votação: “Não haver voto secreto é outra estratégia dos outros. O meu voto já toda a gente sabe. Sou contra.” .

in record.pt

No último ponto ele tem razão, nada que me surpreenda. O Sporting é uma democracia ao estilo africano.

Alguém sabe se é possível um sócio representar outro por procuração?

não sei mauras, se isso é possivel, mas nem sei onde possas vêr isso.
quanto ao DF continua a não me dar confiança… não sei porquê, é muito "barraqueiro!..

A bem do Sporting, espero:

  1. que DF e todos os outros candidatos não desistam
  2. que constituam listas e indiquem programas fortes, coerentes mas com os pés na terra
  3. que não cometam o erro das presidenciais dos candidatos de esquerda: que não se ataquem uns aos outros, antes tentem arranjar o seu próprio espaço, os seus apoios, a sua base popular, mesmo que pequena
  4. que 2 semanas antes das eleições se juntem num único movimento, escolhendo os melhores trunfos de cada candidatura (pessoas e ideias programáticas) e que apenas um se candidate contra a “situação”

Caso contrário as eleições estão já decididas.

PS: e têm que aparecer todos na AG e defender a não venda do património, mesmo que pensem ao contrário, com um argumento simples: é a nova direcção tem que decidir isto, não esta, que é apenas, ou devia ser, de gestão corrente. Mas têm que fazer passar essa ideia já, nos OCS, não apenas da noite de 5ª feira.