Eddie: é um germanismo afectado (Heimat + los). O Zé Pereira (porque será que não assina assim? :twisted:) é um cretino e podemos tranquilamente perguntar-lhe porque é que, se isso se sabe há tanto tempo, também ele demorou os vinte anos da ordem a falar neste assunto…
Jawohl, heimatlos quer dizer apátrida, ou, em sentido figurado, “sem lar”, pelo que a frase não faz sentido nenhum. Creio que o “Zé Pereira” quer impressionar o pessoal com os seus conhecimentos. Proponho-lhe que passe a assinar, “Joseph Birnbaum”, tem outro estilo!
Mais informação sobre o caso:
http://videos.sapo.pt/D5p37B7Js28nQoMGYQIN
http://videos.sapo.pt/8WiwI3ehc8YNLJErOccj
e também nestes posts do Blog da Bola:
http://blogdabola.blogspot.com/2007/12/histria-de-uma-entrevista-anunciada.html
http://blogdabola.blogspot.com/2007/12/mfia-tenho-acompanhado-nos-jornais.html
http://blogdabola.blogspot.com/2007/12/marcado-para-morrer-o-berto-maluco.html
http://blogdabola.blogspot.com/2007/12/meia-culpa-vergonha-instalou-se-na.html
http://blogdabola.blogspot.com/2007/12/afinal-tinhamos-razo-no-sei-o-que-se.html
http://blogdabola.blogspot.com/2007/12/os-louros-nem-sempre-so-merecidos.html
http://blogdabola.blogspot.com/2007/12/nem-os-rotwailler-valeram-ao-seu-patro.html
No DN de ontem vinha um depoimento do Costinha em que este falava muito mal dos Super Dragões e do ambiente que se vivia no FC Porto. Ele dizia que essa claque ameaçava impunemente os jogadores, entrando sem entraves dentro das instalações do clube, e que caía muito mal junto do grupo que a direcção portista não fizesse nada contra isso, pelo contrário. As relações entre a direcção do Porto e a claque são das mais íntimas num clube em Portugal. Segundo Costinha, os jogadores viviam em tal ansiedade, que havia medo pelo que lhes podia acontecer cá fora, se errassem dentro do campo.
É por demais evidente a conivência entre direcção e claque no sentido de atemorizar os jogadores. Os Super Dragões funcionam também como uma guarda pretoriana de Pinto da Costa e Reinaldo Teles para outros “assuntos”…
Bem sei que aqui pelo fórum há muita gente que até nutre um certo afecto pelo FCP.
Bem sei que para dizer que o Orelhas traficava droga em pneus não é preciso provas nem demonstrações, mas que para estabelecer ligações entre a Mafia do norte e o FCP já é preciso um desenho.
Bem sei que quando é para enxovalhar os lamps toda a gente sabe tudo e logo toda a gente pode mandar o seu bitaite, ao passo que quando se trata de assuntos passíveis de sujar o nome do FCP, já ninguém sabe nada e já ninguém gosta de tecer considerações.
Bem sei que há quem acredite piamente que, a haver fundamentalmente uma instituição que é a causa de todos os males do futebol português e da sociedade portuguesa em geral, essa instituição dá pelo nome de Sport Lisboa e Benfica.
Assim, como não quero abalar as convicções de ninguém, nem baralhar mentes tão iluminadas, peço a essas pessoas, e só a essas, o favor de NÃO LEREM o seguinte artigo:
Claques de futebol Nos Super Dragões cabem os polícias e os ladrões 23.12.2007 - 09h46 Ana Cristina Pereira César só tem 14 anos, mas não hesita um milésimo de segundo: "Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa". Não percebeu? Não haja cá confusões entre a maior claque do FC Porto, que ele integra, e os homens detidos no âmbito da operação Noite Branca, mesmo que a maior parte deles tenha algum tipo de laço com os Super Dragões.O que o coração de César lhe grita não será uma evidência para qualquer mortal, a avaliar pelo que tem sido dito (ou escrito) por vários comentadores (ou colunistas). Mas é-o para Daniel Seabra - o antropólogo que fez um mestrado sobre os Super Dragões e está a ultimar o doutoramento sobre claques.
Impossível renegar os suspeitos de envolvimento nos homicídios “da noite do Porto”, que estarão associados a tráfico de droga, contrabando de tabaco, fraude fiscal e contrafacção. Alguns frequentam os Super Dragões desde miúdos - embora sem regularidade nos últimos tempos. Na Ribeira, como enfatiza a canção de hip-hop Macaco Líder, “já se nasce dragão”.
Lembra-se de 2 de Abril de 1995? Tijolos a voar, uma rapariga loura a provocar os adeptos do Guimarães? Pois essa é a mãe de Miguel Palavrinhas, o rapaz que andará a monte. Fernando Madureira, o líder da claque, viu crescer Miguel Palavrinhas, cresceu com Bruno “Pidá”, Paulinho “Quinze Dias” e muitos outros que como ele, no início da década de 90, já não podiam entrar nas discotecas e viram “na claque uma solução para ocupar o tempo”. Na sua autobiografia, agradece ao “núcleo duro”, que fica “sempre” na sua “retaguarda”. A começar por “Pidá”.
Tirando os Super Dragões, o que é que César tem a ver com “Pidá”? “Nada. Nem sequer o conheço”, retorque o miúdo. Nada ele, nada o amigo dele que trabalha numa fábrica, faz voluntariado numa associação juvenil e teme dar o nome - não vá alguém confundi-lo e rotulá-lo.
É por causa disto que Madureira tem um recado para colunistas como Pacheco Pereira: “Somos uma micro-sociedade. Tudo o que existe na sociedade existe nos Super Dragões”. Polícias, ladrões, traficantes, toxicodependentes, seguranças, empresários da noite, estudantes, professores… “Não há filtro.” O único requisito, ali, é ser ultra-adepto do FC Porto.
Os dados preliminares da tese de Daniel Seabra desfazem a ideia do adepto extraterrestre. Os dragões são quase todos rapazes (83,2 por cento), solteiros (75,6), que esperam um dia casar pelo civil (11,1) ou pela Igreja (52,5) e ter filhos (93,1). Com uma idade média de 25 anos, perto de metade identifica-se como estudante (22,9 do ensino superior) e 21,4 como empregado em rotinas não manuais de categoria inferior. Seguranças haverá uns 40 num universo de 1200 a 1500. O desemprego atinge 5,3 por cento.
Terá sido sempre assim? Há muito que Luís Américo, o primeiro presidente dos Super Dragões, não era incitado a pronunciar-se sobre a claque. Saiu há mais de dez anos. Na hora de iniciar vida profissional, o premiado chefe de cozinha fugiu dela como quem fosse de um psicotrópico. Não esquece, porém, que parte da “beleza” daquilo residia no seu carácter heterogéneo. Ali dentro cabiam “mendigos e filhos de presidentes das melhores empresas do Norte”.
Depois da tempestade…
De onde vem esta identidade que tanto inquieta o operário? Após a época 1991-92, desataram a entrar na claque os “gaiatos” da Ribeira e eles “partiam tudo”. Em 1995, o auge da confusão, “alguns batiam e roubavam o que lhes aparecia à frente”. “Éramos muito jovens”, desvaloriza Sandra Madureira, vincando o papel pacificador do marido. “Meia dúzia de nabos a comer meia dúzia de sandes e a sair sem pagar! Não sei o que é mais crime, se é isso ou os preços que praticam nas estações de serviço”. Mas o que aconteceu na década de 90 já não era possível hoje, acredita Rui Teixeira, líder que antecedeu Fernando Madureira. Desde o final da década de 1990, a polícia tenta “tomar conta” do fenómeno, infiltrando até elementos na claque. Agora, esta claque, como as outras, “está muito controlada”. Já raramente lhe é permitido parar nas áreas de serviço com comércio.
Seabra distingue os comportamentos delinquentes que “emergem” do grupo (como pequenos furtos, até para adquirir algum estatuto: “Se não roubas nada, és um nabo”) dos que constituem uma “reprodução” do quotidiano de alguns membros (“aproveitam estar num grupo grande, o que lhes confere algum anonimato ou ilusão de anonimato” para cometer crimes como roubar ou vender droga). E parece-lhe mais interessante reflectir sobre as condições prevalecentes nalgumas zonas urbanas do que “lançar sobre a claque um estigma, que a inabilita para uma aceitação social plena”.
Parte significativa dos membros da claque provém de contextos sociais desfavorecidos. Nesses contextos grassa um “elevado grau de tolerância à violência”. E há uma “dimensão de territorialidade muito forte” - uma identificação profunda com um lugar, amiúde por oposição a outro lugar. Nem sempre a família é estruturada. Muitas crescem na rua, com os amigos. A escola diz-lhes pouco - 74 por cento reprovou pelo menos uma vez.
Diversos estudos mostram que se cristalizaram as relações entre os bairros e as prisões. O FC Porto, a claque, é só um ponto onde se cruzam. Mas dentro da claque também há “situações de privação objectiva”. Quantas vezes Pedro, um motorista de 32 anos, já gastou o seu último dinheiro para ver o seu FC Porto? Vale que, na claque, outros valores se levantam - como a partilha, a amizade. Na final de Gelsenkirchen, em 2004, quando o FC Porto conquistou a Liga dos Campeões, viajou com “20 euros e dez bilhetes para vender a emigrantes” e conseguiu passar uma semana na Holanda.
Miséria à parte, “claque, neste momento, em Portugal, é uma palavra vómito”, lamenta o investigador, que também é adepto. E isso, como repara Rui Teixeira, pode ter um efeito perverso. Pode afastar quem só quer apoiar o clube e atrair quem vê ali um meio favorável à reprodução do comportamento desviante que embala o seu quotidiano.
Vamos lá ver se percebi bem:
O último título dos lamparinas foi conseguido de forma justa e sem espinhas.
O facto de o Carraça e o Veiga, após o imbróglio do caso Jardel, terem ido parar à ETAR do outro lado da circular, nada mais foi do que uma mera coincidência.
Os lamparinas são nossos amigos e merecem toda a nossa confiânca. É isso?
Querem mesmo o bem do futebol português, mesmo que isso signifique que deve vencer o melhor e o mais regular, ainda que o melhor e o mais regular não se reporte a eles. É tb isso?
ET. obviamente, isso não invalida de achar que o PC … :sick:
Não, não percebeste bem.
Era precisamente para evitar esse tipo de comentários e raciocínio que pedi explicitamente a certas pessoas para não lerem o artigo, mas enfim… :
Enfim, afinal, digo eu. :
Nem coloco em causa o mérito do artigo.
Mas também não compreendo como é que ele baseia, ainda que implicitamente, uma qualquer defesa da instituição.
Ou seja, pega-se num artigo em que o visado é o fcp e atira-se: vejam ó iluminados, afinal a instituição comparada com estes…
Enfim…repito eu… :
Já agora, sou mesmo anti lamparina, assumido e de carteira assinada.
E com muito orgulho!!!
Lá está. Eu bem avisei: anti-lamps, não leiam o artigo! Não me deste ouvidos e caíste que nem um patinho, como eu já estava à espera: mas quem é que disse que o artigo defende a instituição SLB? Porque é que achas que eu, ao chapar aqui aquele artigo, estou a defender a Instituição SLB? Ninguém está a querer defender a instituição, mas ao colocares as coisas nesses termos e ao fazeres essa pergunta, estás implicitamente a reconhecer o artigo como uma defesa da instituição, porque de certa maneira ele retira exclusividade ao SLB como a Instituição maldosa do futebol português por excelência, exclusividade essa que só existe na cabeça dos anti-lampiões como tu. E por isso, até podes aceitar o que está descrito no artigo, mas não queres aceitar as respectivas e mais globais implicações do que lá está chapado.
É “apenas” tão má. Mas para ti, que és anti-lampião, isso não chegava. O SLB tinha que ser o pior de todos. Para ti e para muitos dá jeito abafar a pouco vergonha dos últimos 25 anos, e que teve como principal protagonista o FCP, nas pessoas de PC, Reinaldo Teles, entre outros. Porque só abafando isso é que o SLB pode manter o seu estatuto de principal vilão do futebol português e da sociedade em geral. Por isso é que, quando surgem relatos a dar conta das ligações do crime organizado no Porto, aos Super-Dragões, a Pinto da Costa e ao FCP em geral, as pessoas daqui “não sabem nada nem querem tecer considerações”, mas das atrocidades do Orelhas (roubar camiões, esconder droga nos pneus), ui, essas toda a gente as sabe, essas já não é preciso provas, essas já se podem falar à boca cheia. Por isso é que neste fórum só se começou a falar mais do Apito Dourado quando o SLB passou a ser um dos visados.
Quando o anti-lampionismo chega ao cúmulo de se agradecer a Pinto da Costa pelos sucessos dos últimos 25 anos, como já li aqui no fórum, penso que está tudo dito. Mas pronto, para quem pediu explicitamente aos anti-lamps para não lerem o artigo, porque já sabia de antemão qual ia ser a reacção e já sabia da esterilidade que poderia advir de uma discussão do assunto com essas mesmas pessoas, já me estou a alongar em demasia, portanto fico-me por aqui.
Parabéns a ti e a todos pelo vosso anti-lampionismo, certamente que os portistas também vos estão gratos pelos últimos 25 anos de hegemonia azul-e-branca.
Ena!!!
1.º - Não é o artigo que defende a instituição, és tu que a defendes.
O artigo não passa de um mero recurso para tal.
Percebeste agora?
Aliás, isso confirma-se pelo teu último post.
2.º - Independentemente de achar a instituição uma grande aberração, convido-te a procurar e deixar aqui qualquer comentário, nota ou observação de minha parte, a defender qualquer azul que seja.
Poupo-te o trabalho, não procures pois não vais achar.
E sabes porquê?
Simplesmente porque não existe.
3.º - Agradeço os parabéns pelo meu anti lampionismo. :twisted:
Mas não agradeço nada pelos 25 anos dos azulados, pois se de mim dependesse não levavam nada. Assim sendo, a conclusão é óbvia: no que toca a minha pessoa, e só por mim falo, por não saberes o que estás a escrever, o teu tiro saiu ao lado.
Enfim…continua lá a defender a instituição. :
Só mais uma nota final: Há que perceber que não estamos num país sério, pois e estivessemos, o porto já estaria na Vitalis ou na 2.º divisão, e a instituição já teria por lá andado… mas enfim…
E eu convido-te a procurar e deixar aqui qualquer comentário, nota ou observação da minha parte, a defender qualquer vermelho que seja.
Agora, a sério, este convite é apenas retórico. Não queiras entrar por aí. Esta discussão já tem barbas aqui no fórum. É pelo menos tão velha quanto a minha participação aqui. Já me propuseram para “águia de ouro”, já me chamaram lamp, já pediram a minha expulsão à custa de discussões destas, e actualmente sou ignorado por um membro, que se é quem eu estou a pensar, o fez após uma discussão destas.
Podes dar as voltas que quiseres, argumentares da maneira que quiseres, citar os meus posts que quiseres, mas só por má fé ou má intepretação tua é que me vais ver a defender os vermelhos seja onde for. Nunca o fiz, não tenho interesse nenhum em fazê-lo e também não o faço neste caso em particular. Eu aqui limitei-me a dizer, ou sugerir, que, ao contrário do que muitos por aqui defendem, o SLB não é o maior mal do futebol português, porque o FCP é pelo menos tão mau. Isto não é defender o vermelho. Só o teu cérebro pré-formatado para a anti-lampionice é que vê as coisas dessa maneira.
Se eu critico pessoas que, na ânsia de dizer mal do SLB não olham a meios para atingir o fim e entram por preconceitos raciais ou acabam por gozar com o nosso Paulinho, estou a defender o Benfica.
Se eu acho uma perda de tempo e um desperdício de prosa dedicar textos a dizer que “O Benfica cheira a chulé” e que “os benfiquistas são bebâdos e mal-educados”, estou a defender o Benfica.
Se eu me mostro espantado por haver pessoas que dizem que, quando estão deprimidas, vão ver o vídeo do Celta 7- Benfica 0 para ficarem mais bem dispostas, estou a defender o Benfica.
Se eu não fico indignado pelo filme “Corrupção” ter tido o apoio dos lamps Leonor Pinhão e LFV, e até me mostrar a favor do filme, estou a defender o Benfica.
Se eu digo que, do ponto de vista do marketing há uma certa perspicácia do Benfica em recrutar um jogador asiático e um americano, e que o Sporting deveria pensar em fazer o mesmo, estou a defender o Benfica.
E agora, se eu digo que o FCP é constituído por gente tão execrável como a que há no Benfica, também estou a defender o Benfica. Brilhante…
Ou seja, para o anti-lampião, quem não é anti-lampião, ou quem é pelo menos tanto anti-lampião como anti-morcão é defensor dos vermelhos. Isso é um raciocínio medíocre e básico. Aliás nem sequer é um raciocínio, é um estado de alma. Se não percebes ou não queres perceber isso paciência, fica na tua que eu fico na minha. Já não tenho pachorra nem me vou aborrecer mais com essa mentalidade provinciana e retrógrada. Eu disse para os anti-lamps não lerem o artigo, tu mesmo assim quiseste lê-lo, paciência. Vive com isso.
Vamos lá ver:
1.º Estava-se aqui a discutir o tema “Crimes na noite portuense”. Neste contexto, relacionar o tema com o fcp, era o esperado, logo nada de anormal.
2.º Contudo, e ao que parece ainda não conformado com o facto de no tópico “Qual o clube cujas acções encobertas no domínio da arbitragem e não só tem prejudicado mais o Sporting”, ter quem apontasse o benfica, trazes para cá o respectivo link e pouco depois colocas um artigo sobre o relacionamento do porto com o crime, alertando aqueles que detestam a instituição para não o ler.
3.º Focas que o orelhas e o benfica são atacados a torto e a direito, enquanto o porto… tá-se calado…
Se isso não é, a viva força e a boa forma de calimero, defender a instituição… bom, é melhor ficar calado…
4.º Depois disso, meu caro, só te digo que se há por cá alguém com mentalidade pré formatada, olha que eu acho é que ela está mas é aí na frente do teu monitor.
5.º Fica tranquilo que eu, com o meu anti lampionismo, vivo bem e não preciso ser mal-educado para o demonstrar. Assim como também com o texto do artigo que usaste na tua defesa calimera da instituição :twisted:, para já não me aquece nem arrefece.
6.º Descobriste que " (…) o FCP é constituído por gente tão execrável como a que há no Benfica (…)". E essa? :o Descobriste a pólvora meu. A verdade é que isso eu já sabia a muito, mas como não registei a patente…
Facto.
Facto.
Falácia nº1. Não, isso não é defender o SLB coisa nenhuma, por isso, sim, de facto é melhor estares calado.
Falácia nº2. E a minha mentalidade está pré-formatada para quê? Estás a gozar com a minha cara, ou precisas que te explique o que entendo por pré-formatação do cérebro para uma ideia? Eu não estou pré-formatado para nada nem sou movido por nenhum preconceito. Aquilo que digo e penso baseia-se em tudo o que vejo desde que acompanho futebol, mais aquilo que já li sobre o futebol das décadas passadas. Ninguém me educou para odiar o clube X ou Y, nunca tive qualquer tipo de recalcamento por o clube X ou Y ganhar mais do que o meu, tudo o que penso e expresso aqui não é mais do que a constatação da realidade dos últimos anos do futebol, que é esta: quer o FCP quer o Benfica jogam sujo, dentro e fora das quatro linhas, sem qualquer tipo de escrúpulos, sem fairplay, com arrogância, mas nos últimos 25 anos foi o FCP a ter a primazia nesse tipo de tácticas e a melhor prova disso é o sucesso azul-e-branco, construído da maneira que toda a gente sabe, sucesso esse a que o SLB ficou a milhas.
Como tal, é mais do que óbvio que, se eu escolhesse qual dos 2 odiava mais, seria obviamente o FCP, porque foram eles que nos roubaram directamente e o SLB foi comido quase tanto como nós ao longo do papado de PdC. Porque raio é que eu havia de ter mais ódio e inveja do SLB do que do FCP? Desde que eu acompanho futebol com atenção, eles ganharam 2 campeonatos e nós ganhámos outros 2. Os restantes foram todos papados pelo FCP e 1 pelo Boavista. O resto do tempo só me fizeram rir, com goleadas de 4-0 por Farenses e quejandos, uma goleada histórica frente ao Celta, um presidente que foi parar à cadeia, outro que dizia “O Argel que se foda” em directo para as câmaras deTV, equipas históricas como a do Graeme Souness, etc. O último campeonato que conquistaram foi conseguido de forma escandalosa? Foi. E quantos é que o FCP conseguiu dessa maneira? Os lamps são arrogantes e mal-educados? São. Já foste ao Porto alguma vez?
Vives bem tu e vivem bem os portistas, especialmente o PdC que foi hábil o suficiente para se aproveitar da rivalidade entre os dois clubes da capital para levar o FCP ao auge, fosse de que maneira fosse. Num ano aliava-se ao Sporting contra o Benfica, depois já se aliava ao Benfica contra o Sporting, mas quem tirava proveito era sempre o mesmo. E enquanto a malta do Sporting se entretinha a ver o SLB afundar cada vez mais e a malta do Benfica se entretinha a ver o Sporting a afundar-se cada vez mais, o monstro azul-e-branco ia crescendo silenciosamente: árbitros comprados com dinheiro e com putas, bófias servis ao Papa, conexões no Governo, nas autarquias, na imprensa e nas televisões, cafeína nos limites do detectável pelo Controlo anti-doping, tareias a jornalistas, repórteres e deputados, e por aí fora. E o resultado de tudo isto: a rivalidade Benfica-Sporting hoje (não digo hoje, 23 de Dezembro de 2007, mas hoje, no sentido de actualmente) não é mais do que história, porque a verdadeira competição entre os 2 é pelo 2º lugar.
Eu não tenho culpa que tenhas parado no tempo e ainda não te tenhas apercebido de quem é o teu maior inimigo nos dias que correm, de quem te tem prejudicado mais com manobras sujas nos últimos 25 anos. Não tenho culpa que ainda estejas agarrado à velha ideia do SLB clube do regime e ainda não te tenhas dado conta que entretanto surgiu um monstro colectivo igual ou pior. Que não só é igualmente arrogante, popularucho, ordinário e abusa do jogo sujo, como tem por trás toda uma rede de ligações ao que de pior pode existir numa sociedade: desde a violência ao prochenetismo, passando pelo tráfico de droga e pelas promiscuidades entre a política, o futebol e o mundo empresarial.
O disco da anti-lampionice já está gasto há muito tempo, só quem parou no tempo ou quem está caquético é que insiste em tocá-lo. Podem tocá-lo à vontade, a mim não me incomoda minimamente, o que me incomoda é quem o toca tantas vezes que acaba por ficar surdo e não ouve outro tipo de “música”.
Para já, eu não descobri nada, nem disse que tinha descoberto nada. Não te fica nada bem pôr palavras na minha boca que não proferi, só para arranjares maneira de embelezar a tua retórica. Perdes tempo com merdinhas dessas e depois não admira que não entendas as coisas. Eu limitei-me a dizer que o FCP é constituído por gente tão execrável como a que há no Benfica, o que, não sendo novidade para ninguém, convém sempre relembrar a muita gente. É que, quem lê neste fórum, geralmente fica sempre com a sensação que o SLB é a instituição do mal por excelência, e aquele que deve merecer mais atenções, pela negativa, sendo o FCP apenas um mosquito irritante. É que senão vejamos:
- os tópicos do Apito Dourado passaram a ser mais participados quando o nome do SLB veio à baila
- abrem-se 6 e 7 tópicos para gozar com as camisolas rosa do SLB
- geram-se páginas de discussão sobre o número efectivo de sócios do SLB
- elaboram-se requintadas dissertações sobre a condição benfiquista
- há quem agradeça a PdC pelos 25 anos de hegemonia azul-e-branca, pelo simples facto de que uma das implicações dessa hegemonia foi o afastamento do SLB da posição dominante que ocupava no futebol, independentemente do que esses mesmos 25 anos de poderio nortenho trouxeram de mal ao próprio Sporting e à sociedade em geral
- há até quem se preocupe com as manobras de propaganda dos dirigentes benfiquistas, e especule sobre possíveis consequências a longo prazo dessas acções
Já do FCP, pouco ou nada se fala. Para o FCP há sempre atenuantes. Ou não há provas palpáveis e logo não se podem tecer considerações; ou parte do que se diz do FCP no processo Apito Dourado é falso porque foi apresentado por um dossier entregue pelo Orelhas. Não estou aqui a defender nem FCP nem SLB, estou a pô-los no mesmo patamar, coisa que muita gente se recusa a fazer, ficando implícita a ideia de que esse patamar é exclusivo do SLB e ignorando ou abafando a dimensão da maldade que veste de azul-e-branco. Vejo anti-lampiões mas não vejo anti-morcões. Vejo cânticos contra o SLB em jogos com o Nacional e com o Leixões mas não vejo cânticos idênticos nesses jogos, contra o FCP. Vejo cachecóis a dizer “Benfica merda”, mas não vejo cachecóis a dizer “FCP merda”. Se é para criticar e gastar energia com isso, então que haja coerência e se gaste com os dois clubes, e não só com um, e sobretudo não só com aquele que nem tem sido o que mais nos tem prejudicado nos últimos anos.
Dito isto, remeto-te novamente para tudo o que escrevi para trás. Se mesmo assim quiseres insistir na ideia parola de que estou a defender os lamps então ficarás a falar sozinho porque não sou professor do ensino básico, não tenho jeito para desenho e não tenho pachorra para te explicar as coisas com marionetas. Tudo o que tenho a dizer sobre esse assunto já foi dito, redito e explicado, preto no branco. Só não vê quem não quer.
Meu caro, depois de muito escreveres, mas nada indicares a que me leve ponderar a impressão com que fiquei, resta-me apenas uma coisa: dar-te os maiores parabéns.
Tenho mesmo que reconhecer que se fosse benfiquista, não conseguiria defender melhor a instituição num fórum do Sporting.
Mais uma vez:
Só uma nota final: A minha mente tem sido ao longo dos tempos reformatada, sabes, é por exemplo o caso Jardel, que já referi antes, uma das maiores sacanices que já vi.
Mas principalmente, o caso Rui Mendes, sabes quem foi?
O que foi feito pela instituição no sentido de ajudar a respectiva família?
Houve quem levasse ao estádio da luz uma faixa a dizer “Hugo Inácio, nosso eterno herói”. E olha que não foi um caso isolado, a faixa apareceu em mais jogos.
A instituição retratou-se desta afronta?
Não vi nenhum lamp ir ao local e dizer: tirem isso daí que fica mal.
Podia dizer mais, mas já vi que não vale a pena, contigo não, já percebi que a tua mente está mesmo pré formatada para não compreender que se gostas dos lamparinas estás no teu direito e ninguém vai te criticar por isso, mas que deverias também respeitar quem os detesta e tem razões mais que validas para tal, e não andar a alfinetar quem, também no seu direito, entende escrever sobre os gajos mas não quer escrever sobre oe tripas… paciência… :inde:
Ahhh, e quanto a falar sozinho, isso não me preocupa, mas a partir daqui ficas tu a falar sozinho, caso entendas escrever mais algum disparate, é óbvio. Até porque não estou para perder mais tempo.
Bom natal e bom ano!
???
que ???
tu nem sabes se es do leixoes (outro dia dizias que ate eras socio) se es do Sporting se afinal gostas muito do PdC.
Lembra-te que quando o PdC chegou a presidente do porco a primeira “guerra” que teve foi com o Joao Rocha e foi o Sporting o primeiro a sofrer os roubos da mafia bimbarolha
:eh:
Yazalde, desmonta aí da leoa por um bocado e presta atenção ao que lês. Eu estava em sarcastic mode. Lê o resto do tópico e percebes.
E não sei que história é essa de eu ser sócio do Leixões, deves estar a confundir-me com outro membro.
Contributos para uma historiografia, ainda que sucinta e incompleta, dos métodos de conquista do FCP:
"…[i]Como chegara o FC Porto (e o Norte) ao poder, depois do longo ciclo de Lisboa? Que acontecera nos anos 70 e seguintes? A síntese foi esta o País mudara e, com ele, o poder no futebol.
Nas décadas de 50 e de 60, Lisboa dominou essa teia. Sporting e Benfica detinham o domínio da Federação, em coligação com o Belenenses - era o trio BSB, apoiado pelo poder de então. No auge do poder lisboeta, nomeadamente o do Benfica, o viveiro de grandes futebolistas originários de Angola e de Moçambique era carreado para os grandes da capital. O FC Porto era tratado como um clube de bairro.
Mas o 25 de Abril tudo mudou. Quando o dr. Cunhal inventou a revolução marxista, destruindo o poder económico da Grande Lisboa e da península de Setúbal e fragilizando os municípios dessa coroa geográfica, o poder do Sul desmoronou-se. Muitos dos clubes que baseavam o poder das Associações de Futebol de Lisboa e de Setúbal (eixo forte do poder na Federação) ficaram sem apoios. A incapacidade do poder revolucionário em penetrar no Norte, um poder económico emergente e o novo poder autárquico democrático serviram de suporte aos clubes da faixa litoral nortenha.
A isso se juntou, como aliado importante, o “método de Hondt”.
Explico tirando partido do facto de terem mais clubes filiados, as Associações do Porto, de Aveiro e de Braga defenderam a aplicação daquele método de representação eleitoral partidária às eleições na Federação.
E assim ganharam a maioria.
Com ela, chegou progressivamente o poder, onde de facto ele se situava - nos Conselhos de Arbitragem, de Disciplina e de Justiça e na área administrativa e financeira. Na sua maior parte encabeçada por dirigentes ligados ao Boavista, a coligação do Norte, dirigida na realidade pelo FC Porto, inverteu a relação de forças na Federação. Ao poder do Norte juntou-se a dinâmica modernizadora do FC Porto, obra do treinador José Maria Pedroto e de Pinto da Costa. Neste poder, num clube bem gerido e em equipas fortes se basearam as grandes vitórias e a explosão portista, nos anos 80 e 90.
Quando, nos anos 90, se cria a Liga de Clubes - agregando apenas os clubes ditos profissionais - o poder das associações torna-se irrelevante, mas a presença do Norte, construída na década anterior, mantém-se. Dos votos das associações passa-se para o voto igualitário dos clubes. Ao Norte bastou manter uma maioria e dispor, na Liga Profissional, dos postos-chave presidência, director executivo, comissões de arbitragem e de disciplina. A aliança entre o FC Porto e o Boavista originou, nos anos 90, campeões e vice- -campeões. O Benfica apareceu na estatística uma vez e o Sporting duas - na virada do século, num momento de confusão entre Boavista e FC Porto.
A seguir, quando FC Porto e Sporting querem apear o major Valentim Loureiro e se aliam, este volta-se para o Benfica - e a coligação de poder na Liga muda. É o momento da célebre frase de Luís Filipe Vieira, quando refere ser mais importante ter gente sua no aparelho do futebol profissional do que contratar jogadores. E tinha razão, um medíocre Benfica sagra-se campeão logo de seguida. Com o êxito vem dinheiro e com dinheiro chegam jogadores.
Mesmo reconhecendo que o panorama da arbitragem é hoje, felizmente, bem diferente, não sei é se, apesar de tudo, a explicação do tal árbitro não valerá ainda na dúvida… o verdadeiro poder decide. Nem sei porque é que, hoje, me lembrei disto![/i]."
http://dn.sapo.pt/2006/01/31/opiniao/meu_querido_futebol.html
desculpa la nao ter reparado que estavas em “sarcastic mode”
nao es tu o socio do leixoes ? se nao es tu,entao e outro forista que tambem mora no Porto.peco imensa desculpa.
chegas-te a responder ao Alvar ? o nome Rui Mendes diz alguma coisa ou nao ?

chegas-te a responder ao Alvar ? o nome Rui Mendes diz alguma coisa ou nao ?
Não, não vou responder ao Alvar, porque já tinha dito atrás que o deixava a falar sozinho se ele insistisse teimosamente na falácia de que estou a defender os lamps e assim faço.
O nome Rui Mendes diz-me o mesmo que o nome Co Adrianse ou que os nomes dos 2 Juve Leo que há uns anos foram esfaquados à saída do Estádio das Antas. Diz-me que quer FCP quer SLB são constituídos por fruta da mesma árvore. Uma corja de bandidos mal-educados, arrogantes, sem escrúpulos e sem sentido de fair-play.
Co Adriannse apenas não morreu carbonizado no interior do automóvel, porque o SD que lhe lançou o verylight falhou o depósito da gasolina. Queres que te fale também dos morcões que há uns anos apareceram de bastão em punho na Avenida dos Aliados, onde se haviam concentrado homens, mulheres e crianças para festejar o título dos lamps?
Estou careca de o dizer e explicar: para mim FCP e SLB estão ao mesmo nível. Não tenho problema nenhum com anti-lampiões, nem com anti-morcões. O que me perturba é quando a anti-lampionice é tal que nos leva a dar tiros no próprio pé. O que me perturba é ver a diferença de tratamento que é dada a lamps e morcões por algumas pessoas, quando ambos são feitos da mesma massa. O que me perturba é ver pessoas a agradecer a PdC e outras a dizerem que não vêm nenhuma ligação entre a mafia do Porto e o FCP.
Afinal quem é que anda aqui a defender quem? Ao dizer que FCP está ao nível do SLB não estou a dizer que SLB é tão bom como FCP, estou a dizer que o FCP é tão mau como o SBL. É assim tão difícil de perceber?
Nao e nada dificil de perceber,para mim sao os dois o mesmo tipo de fdps ,eu nunca na vida defendi uns ou os outros.O meu odio divide-se por os dois muito facilmente e detesto quando vejo aqui escrito que deviamos seguir o exemplo do porco etc etc.
Todos estes titulos que eles ganharam so vao dar ma reputação ao clube,daqui a 20 anos continuaram a ser o clube dos mafiosos.
O poder politico que os tem defendido (sim ,porque so pode ser isso que mantem o PdC a salvo da Judite) não vai durar para sempre,como qualquer poder politico,vai chegar a um ponto que perde influencia e depois eles vão ter que pagar e com juros.