Crimes na noite portuense

Os crimes na noite do Porto sucedem-se. Aurélio Palha,proprietário da discoteca Chic, e o seu segurança,foram apenas dois dos 6 assassinados nos ultimos tempos no Porto. Ao que parece há muitas questões por resolver na noite desta cidade, e aparentemente a comparação que Mourinho um dia fez entre o Porto e Palermo não parece assim tão descabida.

O que acham deste assunto?

Li o cabeçalho de uma notícia no Sapo em que o Pacheco Pereira acusava os Super Dragões de estarem envolvidos nesses crimes, mas estava com pressa e não cheguei a ler a notícia propriamente. Hoje tentei encontrá-la e não consegui. Alguém sabe a substância? Acho que o PP é capaz de ter razão. Toda a gente sabe as relações que o Pinto da Costa e o Reinaldo Teles têm com os negócios da noite, e sendo o Porto uma cidade tão pequena e essa claque quase que uma “guerrilha” urbana, só podem estar metidos nisso. Aquilo é mesmo uma mafia organizada em que o futebol é parte do sistema. A Carolina não contou metade do que sabe. Principalmente a parte mais “picante”, que tem a ver com a ligação de Pinto da Costa e do Porto a figuras públicas do mundo da política e do tecido económico do Norte…

Não é segredo que um dos principais suspeitos é um gajo dos Super Dragões que pertence ao chamado gang da Ribeira.
A noite (casas de strip e segurança de discotecas, pq é disto que se tráta) dá dinheiro a muita gente e acreditem que isto é mesmo á Mafia Italiana.Tanto no Porto como em Lisboa.

Há uma coisa que ainda não percebi,segundo o que dizem o Aurélio Palha (dono da discoteca Chic) estava associado aos SD, com estes se não me engano a prestarem homenagem com uma tarja num jogo. Mas um dos suspeitos da morte, é o gajo que apareceu na entevista da tvi que também está associado aos SD. Um bocado confuso, é que eu associo o gang da ribeira aos SD e supostamente o que morreu da discoteca chic e o segurança pertenceriam ao mesmo gang…

falas do que nao conheces como se conhecesses muito bem.

falas do que nao conheces como se conhecesses muito bem.

Então esclarece-me. :wink:

O Pacheco Pereiro hoje no Público (o comentário estará disponível no blogue “Abrupto” amanhã) associa claramente os Super Dragões e os dirigentes do FC Porto à onda de criminalidade violenta na cidade do Porto. Fala em cumplicidades policiais e políticas com essa mafia e num clima de medo na cidade, que dura há 20 anos. Uma coisa eu pergunto. Sabendo-se que o que está por detrás destes crimes são “negócios” como os da “segurança” privada, tráfico de mulheres, tráfico de droga, etc, e que os intervenientes nestes “negócios” se cruzam com o FC Porto, será que esse clube também é financiado com dinheiro sujo? Acho muitíssimo plausível que o seja. Isto é muito grave, porque não bastava a corrupção dentro do futebol, como este ainda se cruza com o crime organizado, o que faz das competições nacionais uma completa farsa desportiva. Parecido com isto só a Colômbia… :sick:

Vocês não têem bem a noção mas eu frequento o Porto com alguma assiduiidade e das primeiras coisas que me saltou à vista em todas as conversas sobre futebol, foi que o pessoal do Porto, que é portista de clube, vê o PC como um Deus (literalmente como um Robin Hood), estiveram quase 20 anos sem os ver ser campeões e agora há quase 20 que limpam tudo, portanto eles ajoelham-se!

O PC até morrer é Rei e Senhor do Porto, tudo gira à sua volta, ninguem manda mais que ele.

E Não estou a falar de garotos ou adolescentes ou jovens adultos, estou a falar, por experiência própria de doutorados, pessoas com estatuto: médicos de 50 anos e professores efectivos, que deveriam, por definição, ser os seguidores da ética e moral nos assuntos socias. Parece que assim o é, exceptuando num único tema…

O Palha tambem não era pêra doce, tinhas os seus interesses, portanto agora assiste-se a vinganças tal qual nos filmes, e ainda vai haver mais. :arrow:

Majestade, basta ir ao dragão, mandar o Pinto da Costa para o ***** bem alto e é veres todo aquele público a virar-se para os adeptos visitantes como cães raivosos pelo que se cantou bem alto. Até faz impressão de facto.

O "MEIO"

Eu li o livro de Carolina Salgado com atenção e não devo ter sido o único. Pelos vistos, as polícias também o leram. Não vi ainda o filme feito a partir do livro, em que cada personagem fictícia é colada à personagem real. O Correio da Manhã fez até uma interessante página central em que para cada personagem do filme lá estava a figura real, a família Salgado, Pinto da Costa, o ex-presidente do Conselho de Arbitragem, o vereador de Gondomar que foi espancado, o major, os advogados, os médicos, os empresários do futebol à volta do clube, o líder da claque do FCP, Joaquim Oliveira, o patrão da Olivedesportos, tudo e todos num filme chamado Corrupção. Se os incomoda a figuração e o retrato não sei, o que sei é que é tudo público e conhecido com mais ou menos verosimilhança e ficção, e o retrato é aquele. E das duas uma: ou aquilo é para tomar a sério ou é de faz-de-conta. Parece que é de faz-de-conta.Eu li o livro de Carolina Salgado com interesse, não pela absoluta veracidade do que lá vem, que cabe às polícias julgar, não pelos motivos dúbios da autora, não pela mão que possa haver de outrem na sua execução, mas sim pelo que ele comporta de descrição perfeita, psicológica, antropológica e sociológica de um “meio” que muitos conhecem mas preferem ignorar, ou por complacência, ou por cumplicidade, ou apenas por medo, puro e simples medo. E se o livro de Carolina Salgado acrescenta o detalhe dos actos individuais vistos de dentro, aquelas fabulosas histórias dos chocolatinhos aos árbitros, esse mesmo “meio” está retratado também nas escutas telefónicas do Apito Dourado, nos mil e um incidentes que envolvem a claque do Futebol Clube do Porto (seria bom conhecer os relatórios policiais e do SIS sobre a perigosidade desta claque), nas violências públicas diversas semeadas ao longo dos últimos 20 anos e que só têm em comum permanecerem impunes. Toda a gente sabe, vem nos jornais, é público, nada acontece. Há demasiado faz-de-conta para ser natural. Tem que haver cumplicidades.

Os incidentes naquilo que eufemisticamente se tem chamado a “noite do Porto” não estão longe deste “meio”. Muitas personagens são comuns, muitos sítios são comuns, há fotos e circunstâncias comuns, amizades, companhias, más companhias, jantares, carros e seguranças. O relatório confidencial da PSP sobre a escalada de ajustes de contas entre grupos violentos que o Correio da Manhã publicou esta semana é um retrato preocupante não só sobre o que se está a passar, com o seu rasto de assassinatos, mas também da inacção das autoridades que, sabendo, nada fizeram, mesmo quando as vítimas as informaram das ameaças de morte, entretanto executadas sem dificuldade. As testemunhas calam-se com medo. É à luz destes factos que se devem entender as palavras de Mourinho quando veio ao Porto com seguranças e, perguntado sobre porque é que o fazia, respondeu: “Quando vou a Palermo tenho de tomar cuidado.” O special one sabia do que estava a falar.

Pode-se dizer que faço uma amálgama indevida entre casos distintos que só têm em comum a ilegalidade dos actos? Significa isso que eu defendo que há uma causalidade de mando entre A e B? Só por má-fé e para confundir as coisas é que tal se pode afirmar. O que eu digo e repito é que há um “meio” muito pouco saudável no Porto, que se tem vindo a criar nos últimos 20 anos, que goza de consideráveis cumplicidades e complacências, policiais e políticas, no PS e no PSD, onde tudo acontece e parece que nada acontece, e que, quando se diz aquilo que é uma evidência, cai o Carmo e a Trindade.

Devia ter acrescentado jornalísticas, mas foi esquecimento. Fica aqui rectificado.

Não os meto no mesmo saco de responsabilidades criminosas como é óbvio, não digo que A foi mandante de B num crime determinado, nem nada que se pareça, nem confundo as instituições, nem o clube, nem a cidade, com os homens que se servem delas ou do seu nome. Apenas digo que o “meio” é comum e comunicante e que as sementes de violência, as protecções e cumplicidades, os serviços e os “servicinhos” não são estanques. A “noite do Porto” tem o seu dia. E digo mais: para atacar uma coisa tem de se atacar a outra e é preciso livrar o Porto dessa doença que lavra no seu seio. Só não vê quem não quer ver ou quem, vendo, tem medo de ver.

É um “meio” que só exista no Porto? Outros “meios” existem em Lisboa, no Algarve, nos subúrbios de Lisboa, nalguns casos com diferentes níveis de perigosidade e com outro tipo de ligações políticas, com problemas étnicos diferentes, mas, em nenhum outro sítio, se associou ao nome da cidade, ou o nome de um clube, a um mesmo grupo de personagens, a um mesmo milieu, a melhor palavra para designar o ambiente miasmático em que tudo se passa.

Numa também típica reacção “italiana” - os mafiosos dos Sopranos quando são perseguidos pelos seus crimes respondem que se trata de uma perseguição aos italo-americanos -, levantam-se vozes indignadas a defender, imaginem, o Porto e o FCP “nojentamente” atacados por mim. Um deles escreve que “crimes como estes não são fáceis de explicar, as suas razões profundas são difíceis de entender. Fácil, fácil, é dizer que a culpa é do FC Porto”, o que como é óbvio ninguém disse, e outro escreve esta pérola: “De Pacheco Pereira podemos esperar tudo, desde que vivamos na Área Metropolitana do Porto.” As mais sinistras intenções me são atribuídas e as ameaças veladas ou às claras abundam. As mesmas pessoas que em público dizem que nada disto existe e que estou a exagerar, dizem-me depois em privado para ter cuidado, muito cuidado.

Os artigos citados são de David Pontes no Jornal de Notícias e de Manuel Tavares no Jogo, os dois de 14 de Dezembro de 2007. Ambos se inserem numa campanha de ódio ad hominem, sendo que a desonestidade e falsidade do primeiro, escrito por um responsável do jornal de que José Saraiva foi director, intitulado “As costas largas do FC do Porto”, representa uma deturpação deliberada destinada a acirrar a violência cujos ecos se encontram aqui entre insultos e apelos à agressão física.

Os jornais do Porto e alguns desportivos, cujo papel na denúncia deste tipo de “meios” é escassa para não dizer nula, mesmo quando agressões violentas a jornalistas os deveriam ter obrigado a um sobressalto moral, fazem assim um péssimo serviço à cidade e aos seus valores. Deveriam lembrar-se do rol das agressões a jornalistas que se estende desde o final dos anos 80 até aos dias de hoje e em que os jornalistas desportivos têm um lugar de honra, mas não só. Carlos Pinhão, Eugénio Queirós, João Freitas, Manuela Freitas, Marinho Neves, Paulo Martins, entre outros, a que se associa José Saraiva, militante do PS e director durante muitos anos do Jornal de Notícias, já falecido, conheceram o “meio” na prática.

"20.11.1988 – Em Aveiro, Carlos Pinhão de A BOLA foi agredido no final de Beira Mar-Fcporto. O MP não acompanhou a queixa por falta de provas. No mesmo dia, Martins Morim, do mesmo jornal quando abandonava o estádio foi empurrado por um grupo de indivíduos entre os quais identificou Tonio Maluco. O guarda Abel disse aos jornalistas que “era melhor do que cair por uma ribanceira”

5.3.1989 – Eugênio Queirós do Correio da Manhã, foi violentamente empurrado para fora do corredor de acesso à cabine do Fcporto no Estádio do Restelo. Apresentou queixa na PJ que acabou arquivada por não conseguir identificar os agressores

24.9.1989 – João Freitas de A BOLA foi agredido perto dos balneários das Antas. Foi assistido no Hospital de Santo António e identificou Virgílio Jesus e um tal Armando entre os agressores. A queixa foi arquivada porque a testemunha principal o agente da PSP Oliveira Pinto, disse que não se lembrava nada

4.10.1990 - Manuela Freitas do jornal Publico na véspera do jogo Portadown-Fcporto, foi ameaçada e insultada no hall do hotel por integrantes da comitiva portista

24.10.1990 – José Saraiva, chefe da redacção do jornal de Noticias, foi agredido de madrugada à porta de casa. Não identificou os ofensores. O JN publicara uma noticia envolvendo Pinto da Costa num caso de investigação pela PJ de Aveiro

1.9.1992 – Pinto da Costa, o filho e Joaquim Pinheiro intimidam o jornalista António Paulino e forçam a entrada do Expresso, no Porto, procurando descobrir quem fora o autor de uma noticia envolvendo Alexandre Pinto da Costa

11.12.1994 - Marinho Neves da Gazeta dos Desportos, foi agredido por dois seguranças afectos ao FCPORTO após ter publicado uma reportagem sobre os meandros da arbitragem. Fez queixa à PJ acompanhada da foto dos agressores, e apresentou quatro testemunhas que nunca foram ouvidas

10.3.1993 – Paulo Martins da RTP, no final de um jogo nas Antas, com o Famalicão, foi agredido em directo. Não houve queixa judicial" (Expresso)

O mais espantoso é que muitos deles nunca apresentaram queixa, outros nunca souberam o resultado das suas queixas, e mesmo quando as agressões são públicas, não se passa nada. Nunca se passa nada e nunca ninguém quer ver. E quando se fala do que está à vista de toda a gente, é uma conspiração “lisboeta”, “benfiquista”, contra o Porto, o Norte e o FCP e os tambores do ressentimento regionalista rufam contra os “mouros”. Têm pouca sorte comigo, porque menos “mouro” que eu é difícil.
De poucas coisas gosto mais do que do Porto, a minha terra. Vou para lá e, ao fim de meio dia, já troco os “vês” pelos “bês”. Os meus lugares são a D. João IV, Santos Pousada, o Padrão, a Batalha, o jardim de S. Lázaro, o Marquês, o Liceu Alexandre Herculano, os Leões, o Piolho, a Sé (onde nasci), a Ribeira, a Foz, a Circunvalação, e a memória, infelizmente só a memória por que o estão a estragar, do Cabedelo visto do Porto. É lá que quero ter as minhas cinzas deitadas, onde o Douro, o único rio a sério em Portugal, entra pelo Atlântico, com fúria. E também, imaginem, o “meu” clube, na forma mínima como me dou com o futebol, é o Futebol Clube do Porto…

Só lá me sinto inteiro, sem heimatlos. E é exactamente por isso que a doença que grassa já há uns anos na minha terra me preocupa e não me cala. Não foi “Lisboa” que a inventou, foram portuenses que a fizeram e que a mantêm com todos os maus argumentos e com a única lógica que conhecem, a do poder e a do dinheiro, com a mesma dimensão do Bada Bing. Tenho a veleidade de considerar que, falando desta doença e destes “meios”, sirvo melhor a minha terra, o Porto.

(No Público de 16 de Dezembro de 2007) José Pacheco Pereira

Esclarecedor. :clap:

Nós sportinguistas temos de ter memória, porque independentemente dos nossos problemas internos, é um facto que por detrás da hegemonia do FC Porto há um mundo muito sórdido, que não é mitigado pelo facto de Pinto da Costa perceber muito de futebol e saber comprar jogadores. Sem esse mundo paralelo, não havia tanto “papel” para o plantel. E já há portistas mais “civilizados”, como Rui Moreira ou Pacheco Pereira, que se preocupam com a reputação do FC Porto após Pinto da Costa sair da presidência, porque muito provavelmente o que ficará na memória da opinião pública não serão os troféus todos que Pinto da Costa venceu, mas a maneira como os venceu. A verdade é como o azeite…

http://abrupto.blogspot.com/2007/12/o-meio-eu-li-o-livro-de-carolina.html

Não esqueçamos todavia, que tudo o que ali é descrito, por mais repugnante que pareça, serve uma causa maior: o afastamento do Benfica da posição cimeira que ocupava no futebol da era pré-Pinto da Costa.

Aplausos portanto, para a Máfia do Porto e para os que viram e continuam a ver nela, A Salvação do país e do futebol perante a Instituição do Mal que dá pelo nome de Sport Lisboa e Benfica:

:clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:

Estas a falar a sério? :o Então o Porto não é também uma Instituição do Mal? Entre Porto e Benfica, venha o Diabo e escolha… :sick:

Até te perdoava tal dúvida se fosses um newbie aqui do fórum. Mas tendo tu feito o registo há já 6 meses, não sei como é que podes pensar uma coisa dessas. >:( Talvez te tenha escapado este tópico, ou pelo menos algumas das interessantes posições que lá se assumiram:

http://www.forumscp.com/index.php?topic=7571.30

:wink:

Talvez te tenha escapado este tópico, ou pelo menos algumas das interessantes posições que lá se assumiram:

Escapou-me por completo esse tópico… :-[

Não consegui deixar de dar um sorriso depois de saber que o intelectual Pacheco Pereira leu o livro da Leonor P…, perdão da Carolina Salgado, com atenção. :lol:

Quanto ao assunto como não sei nada, não vou tecer considerações. Isto já parece o caso Maddie toda a gente já sabia tudo.

Só não vê quem não quer e a quem é conveniente uma hegemonia do FCP, nem que seja para atirar o SLB para a crise.

O Pacheco Pereira anda a tentar vender algum dicionário escrito por ele próprio? É que não encontro o significado para esta palavra em lado nenhum… :think:

que raio é um “heimatlo”?? :lol:

Se tu o dizes deve ser porque sabes.

Ainda não consegui perceber é a relação destes crimes com a hegemonia do FCP e a sua relação com as Gaylinhas. São estes crimes que vão dar a hegemonia ao FCP ::).

Mas deve ser por ser burro e como em relação ao caso Maddie não ir atras das primeiras paginas dos jornais (existem países que chamam a essas pessoas carneirinhos, desculpem mas não resisti, sem ofensa) :slight_smile:

Não destes em concreto, da discoteca Chic, etc mas por exemplo daqueles que formam a lista apresentada na crónica do Pacheco Pereira…ou vais-me dizer que nunca tinhas ouvido falar nesses?

Ainda não consegui perceber é a relação destes crimes com a hegemonia do FCP

Os crimes são um exemplo do que esta gente é capaz. A hegemonia do Porto construiu-se através do crime organizado. Lê o livro do Marinho Neves que percebes logo.