Bombas atómicas TÁCTICAS. Há uma diferença. Existem muitos tipo de bombas nucleares diferentes. As tácticas têm um poder explosivo relativamente pequeno, até comparado com a de Hiroshima. Tanto os EUA, UK ou França dispoem destas bombas no seu arsenal nuclear. Assim, o Ghadaffi baixava a bolinha, ficava a saber que o Ocidente não anda a brincar, assinava um cessar fogo permanente e negociava logo com os insurgentes. Poupava-se tempo, recursos e vidas.
Franceses: Atacaram Blindados a saida de Benganzhi
Norte Americanos: Atacaram Posições da Marinha Libia
Italia: Atacaram postos fixos dos libios junto a benganzhi
Info dada até agora a FA PT
Please respect FT.com's ts&cs and copyright policy which allow you to: share links; copy content for personal use; & redistribute limited extracts. Email ftsales.support@ft.com to buy additional rights or use this link to reference the article - [url]http://www.ft.com/cms/s/0/35dcc2c4-5232-11e0-8a31-00144feab49a.html#ixzz1H50No16y[/url]Coalition forces strike against Gadaffi
By Peggy Hollinger in Paris, James Blitz in London, Dan Dombey in Washington
Published: March 19 2011 14:49 | Last updated: March 19 2011 20:12
US and British military forces followed France’s lead in targeting Colonel Muammer Gadaffi on Saturday after Rafale combat jets destroyed four tanks in the first offensive against the Libyan leader’s attack on rebels in the town of Beghazi.
The initial French operation, thought to have been largelly focused on reconnaissance, was backed up by US and British missile strikes, as other coalition forces were preparng to join the bid to keep up continuous pressure on the Gadaffi troops throughout the night.
The move begins what threatens to be a long and uncertain fight against forces loyal to the discredited Libyan leader. Nonetheless the international community on Friday appeared to have overcome initial divisions to give the green light to immediate military action at a summit of Arab, African and European leaders in Paris on Saturday.
Britain’s ministry of defence announced that in the last two hours it has fired a number of Tomahawk land attack missiles from a Trafalgar-class submarine based in the Mediterranean. MoD officials said the missiles were aimed at taking out the Libyan government’s air defence structures, surface to air missile sites, air defences and radar.
The UK subamrine is operating alongside the US, which has also launched tomahawk and cruise missiles
British officials said that it was essential to degrade Colonel Muammer Gaddafi’s ability to attack incoming aircraft before further air sorties could be launched against his forces. It is thought highly likely that British jets will be in operation over Libya in the aftermath of the attack on his ground to air capability.
US President Barack Obama said he’s authoried US armed forces to begin “limited” engagement to enforce a no-fly zone over Libya.
“This is not an outcome that the us or any of our partners sought,” said Mr Obama. “Even yesterday the international community offered Muammer Gaddafi the opportunity to pursue an immediate ceasefire…But despite the hollow words of his government he has ignored the opportunity.”
Mr Obama added: “I am deeply aware of the risks of any military action… But we cannot stand idly by… Actions have consequences and the writ of the international community must be enforced… That is the cause of this coalition.”
Retired Gen Jack Keane, one of the architects of the Iraq surge and a member of the Pentagon’s influential defence policy board, predicted that although early cruise missile strikes would be aimed at fixed air defences, if necessary the allies would move against Libya’s ground forces, particularly artillery and tank forces.
Germany, which abstained from supporting the Security Council resolution authorising military intervention, on Saturday said the initiative now had to succeed. Angela Merkel, German chancellor, said she had offered German AWACS aerial reconnaissance troops to take over duties in Afghanistan so US forces could be freed up to do the same job over Libya.
Ah, peço desculpa então 
França inicia acção militar contra Khadafi e Moscovo pede cessar-fogo 19 de Março de 2011, 19:43A acção coordenada dos países ocidentais para deter um massacre na Líbia teve início este sábado com um ataque aéreo contra um “veículo” das forças leais ao coronel Muammar Kadhafi, após uma reunião em Paris que definiu os objectivos da operação.
Uma aeronave francesa disparou contra um veículo “claramente identificado como pertencente às forças pró-Kadhafi”, informou o porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas Thierry Bruckhard.
Segundo este, tratava-se de “um veículo inimigo que ameaçava a população civil”, completou.
O ataque aéreo francês foi o primeiro a aplicar a resolução 1973 da ONU, adoptada na quinta-feira, depois de difíceis negociações. A resolução em causa autoriza o uso da força contra o regime do líder líbio para proteger a população civil.
Horas antes, aviões franceses sobrevoavam o território líbio para impedir “ataques aéreos” das forças militares do regime de Kadhafi sobre Benghazi, revelou o presidente francês, Nicolás Sarkozy, no final da conferência internacional que presidiu em Paris.
O presidente já tinha alertado para o facto de esses aparelhos estarem “preparados para intervir contra tanques”.
Pouco antes do ataque francês, a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, garantiu total apoio ao dispositivo militar contra Kadhafi, incluindo as “capacidades únicas” de armamento dos Estados Unidos.
Depois de afirmar que o dirigente líbio continua “a desafiar o mundo”, uma vez que os “ataques contra civis continuam”. A chefe da diplomacia americana sustentou que “um atraso desta decisão colocaria mais civis em risco”.
Já a Rússia lamentou, em comunicado do porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Alexandre Loukachevitch, a “intervenção armada estrangeira na Líbia”.
“Moscovo lamenta esta intervenção armada efectuada com base na resolução 1973 da ONU”, disse o porta-voz, e pediu um “cessar-fogo o mais rápido possível” na Líbia.
O ataque francês teve lugar quando as forças leais a Kadhafi lançaram uma grande ofensiva contra bairros residenciais próximos ao centro de Benghazi, principal reduto dos rebeldes, a mil quilómetros de Trípoli.
“Os militares do regime atacaram zonas residenciais depois de terem recebido ordem para disparar indiscriminadamente. Assim sendo, está acontecer um massacre”, disse uma testemunha.
Segundo a fonte, os bairros do oeste de Benghazi foram bombardeados pelas forças de Kadhafi, mas nenhum carro de combate entrou no centro da cidade. “Apenas os veículos dos rebeldes estão presentes no centro da cidade…”.
Fontes rebeldes afirmam que a artilharia e os tanques de Khadafi estão a lançar um forte ataque contra os bairros situados a este da cidade e alguns obuses caíram no centro, sobretudo na rua principal Gamal Abdel Nasser.
Em Foweihat, a 5 quilômetros do centro, ocorrem violentos combates entre os rebeldes e as forças de Kadhafi.
Milhares de pessoas fugiram hoje do centro de Benghazi para o nordeste, constatou um jornalista da AFP.
As forças de Khadafi também avançam sobre a cidade de Zenten, cujos arredores estão a ser bombardeadas, provocando a fuga em massa da população.
Em Zenten, a 145 km a sudoeste de Trípoli, as tropas de Khadafi atacaram posições no sul da cidade. Segundo uma testemunha, os tanques do governo estão a cerca de 2 km do centro.
“Os disparos continuam no sul da cidade. Há uma dezena de tanques, veículos blindados leves, do tipo BMP, e carros com metralhadoras pesadas”.
Segundo a mesma testemunha, no norte da cidade uma outra frente leal a Khadafi dispara mísseis Grad contra Zenten. Pelo menos duas casas foram atingidas e seis pessoas ficaram feridas.
A agência de notícias France Press avança que os EUA lançaram misseis de cruzeiro contra a Líbia e que as forças britãnicas também participam no ataque contra a Líbia.
Vais com o ■■■■■■■ Khaddaffiii ou la como te chamas :o :o
Se deus quiser até ao final do mês ele já foi com o boda
Desta vez só houve intervenção ocidental porque há interesses a proteger na Libia. Se o Ghadaffi não tivesse ameaçado cortar na produção e exportação de petróleo, não tinha havido intervenção nenhuma. Para o Ocidente tanto faz que quem esteja no poder seja o Khadaffi, os seus filhos, ou outro maluco qualquer com tiques de ditador. Desde que o petróleo continue a chegar, tanto faz que eles se andam para ali todos a matar.
Eu quero que o Kadafi seja morto… Mas os EUA são tão hipócritas!!! A ultima medida do Kadafi (e unica certa) devia fazer desaparcer o petróleo da Líbia… A ver se os EUA e os seus pupilos (frança itália ingleses…etc) atacavam a Líbia… :
:
Líbia: Kadhafi diz que "continuará a amar" Obama e avisa outros dirigentes que a Líbia não é deles 19 de Março de 2011, 23:51Tripoli, 19 mar (Lusa) – O líder da Líbia, Muammar Kadhafi, garantiu que se existir uma guerra entre o seu país e os Estados Unidos, o presidente Barack Obama continuará a ser o seu “filho” e a amá-lo.
Num excerto de uma carta enviada a Obama, publicado esta noite pela agência noticiosa AP, Kadhafi começa por tratar o Presidente norte-americano como “honrado Barack Hussein Obama”.
“Como disse anteriormente, se, e que Deus o proíba, houver uma guerra entre a Líbia e os Estados Unidos, (Obama) continuará a ser o meu filho e continuarei a amá-lo”, lê-se.
http://www.cnn.com/video/?/video/world/2011/03/19/von.libyan.airstrikes.cnn&hpt=T1
Filme da Marinha USA da saida dos misseis em direcção a Libia, seguem mais durante esta madrugada.
Para que esteja tudo acabado no final do mês
Tripoli, Libya (CNN) -- Hours after French, British and American military forces unleashed cruise missiles and fighter jets, a defiant Moammar Gadhafi said Libya will fight back against undeserved "naked aggression."A coalition that includes Canada and Italy made good Saturday on international warnings to Gadhafi, hammering Libyan military positions in the first phase of an operation that will include enforcement of a no-fly zone.
More than 110 Tomahawk missiles fired from American and British ships and submarines hit about 20 Libyan air and missile defense targets in western portions of the country, U.S. Vice Adm. William Gortney said at a Pentagon briefing.
The U.S. will conduct a damage assessment of the sites, which include SA-5 missiles and communications facilities. A senior U.S. military official, who was not authorized to speak on the record, said the cruise missiles, which fly close to the ground or sea at about 550 miles per hour, landed near Misrata and Tripoli, the capital and Gadhafi’s stronghold.
Gadhafi responds to air strikes
Warplane falls from sky
Gallery: Civil war in LibyaThe salvo, in an operation dubbed “Odyssey Dawn,” was meant “to deny the Libyan regime from using force against its own people,” said Gortney, who declined to detail future operations.
U.S. Navy photos showed flashes of light and smoke funnels as missiles soared from a destroyer into the night sky.
Earlier, French fighter jets deployed over Libya fired at a military vehicle Saturday, the country’s first strike against Gadhafi’s military forces, which earlier attacked the rebel stronghold of Benghazi.
Prime Minister David Cameron said late Saturday that British forces also are in action over Libya. “What we are doing is necessary, it is legal and it is right,” he said. “I believe we should not stand aside while this dictator murders his own people.”
While there were no U.S. warplanes flying over Libya late Saturday, the coalition was softening Libyan positions before enforcing a no-fly zone, Gortney said.
Gadhafi, speaking early Sunday on Libyan state TV, said the U.N. charter provides for Libya’s right to defend itself in a “war zone.” Weapons depots will be opened so that people can arm themselves, he said.
“All you people of the Islamic nations and Africa, and Latin America and Asia, stand with the Libyan people in its fight against this aggression,” Gadhafi said.
Air attacks on several locations in Tripoli and Misrata have caused “real harm” to civilians, a Libyan government spokesman said.
An eyewitness in Misrata said Gadhafi’s forces are targeting fuel and power stations in an effort to make citizens believe the damage is being done by coalition forces. The eyewitness, who was not identified for security reasons, said people celebrated allied airstrikes on loyalist positions in the city. CNN could not verify the account.
Shortly after the first missile attacks, U.S. President Barack Obama informed the American people of the efforts by a “broad coalition.”
“The use of force is not our first choice,” the president said from Brasilia, Brazil. “It is not a choice I make lightly. But we cannot stand idly by when a tyrant tells his own people that there will be no mercy.”
Libya cease-fire ignored
France convenes summit on Libya crisis
Libya forces advance on main rebel base
RELATED TOPICS* Libya * United Nations Security Council * Middle East ConflictObama is planning for the U.S. portion of the military action in Libya to only last for a few days, according to a senior administration official, who was not authorized to speak about sensitive military matters.
“In terms of the heavy kinetic portion of this military action, the president envisions it as lasting days, not weeks,” the senior official said. “After that we’ll take more of a supporting role.”
In an interesting symbolic twist, Obama authorized U.S. military force from Brazil on what happened to be the eighth anniversary of the start of the war in Iraq.
Coalition partners say Gadhafi has failed to adhere to a United Nations resolution that imposed the no-fly zone and ordered him to stop attacks on civilians.
“He’s clearly been on the offensive,” the senior U.S. military official said of Gadhafi. “He said that he was going to do a cease-fire and he continued to move his forces into Benghazi.”
The international show of force is much welcomed by besieged rebel forces who have called for backup to help them stave off a government offensive against their positions in Benghazi and other rebel-held enclaves.
An opposition spokesman in Benghazi said Gadhafi forces that assaulted the city earlier Saturday are now positioned outside the town.
Rebel forces in Benghazi used a captured army tank as a victory symbol, CNN’s Arwa Damon reported.
Earlier Saturday, Gadhafi issued defiant messages to international powers.
“I have all the Libyan people with me and I’m prepared to die. And they are prepared to die for me. Men, women and even children,” Gadhafi said in a letter addressed to Obama and read to reporters by a government spokesman in Tripoli.
Obama, Secretary of State Hillary Clinton and Gortney used the term “unique capabilities” to describe the U.S. part of the coalition effort. Officials have said American military forces are meant to augment Arab, European and other Western troops.
In the next few days, U.S. military officials expect to hand over control to a coalition commander.
“Our air force will oppose any aggression by Colonel Gadhafi against the population of Benghazi,” said French President Nicolas Sarkozy, speaking after an international, top-level meeting in Paris over the Libyan crisis.
The international coalition meeting in Paris – which included Western and Arab partners – focused on how to take on a Libyan government bent on destroying the fledgling opposition movement under the U.N. resolution authorizing force to protect civilians against the Gadhafi government.
In Rome, Italian Prime Minister Silvio Berlusconi’s office confirmed to CNN that Berlusconi has proposed the use of the NATO base in southern Italy as a command center for allied action in Libya.
Earlier Saturday, incoming artillery rounds landed inside the city, and pro-Gadhafi tanks rolled into the town firing rounds, witnesses said.
A flaming fighter jet plummeted from the sky, nose-diving to the ground. Khaled el-Sayeh, the opposition military spokesman, said the plane was an old MiG-23 that belonged to the rebels.
As night fell over Benghazi on Saturday, the city became quiet and calm. While plumes of smoke could be spotted, the pro-Gadhafi tanks seen earlier were not in sight. El-Sayeh told CNN that “tens” have been killed in Benghazi on Saturday.
He said Gadhafi forces have withdrawn from the city and that they are now positioned 50 kilometers (31 miles) outside Benghazi on the road east to Ajdabiya. CNN could not independently verify those details.
In Tripoli, Gadhafi’s supporters took to the streets, waving green Libyan flags and singing pro-regime songs.
Gadhafi – in a separate letter addressed to Sarkozy, Cameron and U.N. Secretary-General Ban Ki-moon – called the U.N. moves “invalid” because the resolution does not permit intervention in the internal affairs of other countries.
Violence has raged in Libya following protests calling for democracy and freedom and demanding an end to Gadhafi’s almost 42-year-long rule. It’s a conflict spurred by anti-government protest and resulting regime violence against civilians – which the U.N. resolution cites as “outrageous” and Sarkozy calls “murderous madness.”
But Gadhafi defended his actions in his note to Obama. He said his opponents are from al Qaeda in the Islamic Maghreb, the group’s North African wing, and asked Obama what he would do if such an armed movement controlled American cities.
“Tell me, how would you behave so I could follow your example?”
Petroleo Sempre o Petroleo
Líbia: Ataques da coligação terão atingido hospital Por RedacçãoA televisão líbia avançou que o hospital de Bir Osta Miled, a 15 quilómetros a leste da capital líbia, Trípoli, foi atingido pelos ataques militares da coligação.
Um porta-voz das forças apoiantes de Muammar Khadafi adiantou que estão a ser enviadas ambulâncias para as zonas atingidas com o objectivo de retirar possíveis vítimas.
Testemunhos citados pela televisão Al-Jazeera disseram que nas últimas horas os combates em Misrata mataram pelo menos 26 pessoas entre os rebeldes.
Entretanto, um vice-almirante norte-americano adiantou que os Estados Unidos e o Reino Unido já lançaram cerca de 110 mísseis Tomahawk sobre a Líbia.
Deve acabar depressa…então se houvesse intervenção de infantaria upa upa
Ontem(sexta), ouvi na radio o ultimato feito pelos EUA durante a tarde, e ao final da tarde ouvi dizer que o Kadhaffi tinha aceitado as condições, mas que a oposição negava, e alegava ataques sobre civis. Obviamente que apoio incondicionalmente esta acção militar na líbia.
Atenção que os “rebeldes” tambem não são santinhos nenhuns, as declarações deles tambem não bate a bota com a pedrigota.
Al Jazeera tem sido a fonte mais credivel, durante este conflito.
Aqui na FA Portuguesa tambem sou-o que o Khadaffi tinha aceite o cessar fogo mas só para depois de 00:00 de Domingo, e a NATO não aceitou porque diziam que Khadaffi controlava o territorio por completo no espaço de tempo que faltava, isto apareceu por volta da hora de almoço de quinta feira.
Neste momemto tens tambem uma guerrinha dentro da Aliança do Atlantico Norte, Italia com historial que tem na Libia e a França com Historial que tem no Norte de Africa ambas querem comer a sua parte, e os EUA e UK com a mania que mandam no mundo tambem querem comer a sua parte do Oleo Preto.
Russia e a China, não me espatam por nao se terem metido…
posso não gostar do homem mas o interesse por trás desta agressão chama-se PETRÓLEO. Porque não foram “libertar” o Barein, a Arábia Saudita ou o Egipto?
ah, e parece que um hospital e respectivos ocupantes já foram destruídos “libertados”
Atenção, que a Arábia Saudita é o país com maior numero de reservas petrolíferas no mundo e também o maior exportador. A diferença é que esses não levantam ondas, não têm intenções de construir armamento nuclear e são no geral submissos ao Ocidente. Isto também não tem só a ver com o petróleo, há ali algumas quezílias que duram decadas entre o Ghadaffi e o Ocidente, como o facto de ele ter financiado os terroristas que viriam a orquestrar o massacre de Munique, o bombardeamento de Lockerbie, o bombardeamento de uma discoteca em Berlin, portanto também existe um factor de vingança. Também existe um interesse estratégico, pois do ponto de vista militar e geopolítico a Libía serve os interesses especialmente aos EUA como base contra a Rússia e hipoteticamente contra a China.
Ainda há o risco de na eventual queda do Ghadaffi e do governo libio, acabar por haver um vacuo de poder, que será aproveitado por uma Irmandade Muçulmana ou outro grupo radical islâmico, e aquilo ainda passar para um regime ainda pior do que é agora. A Libía poderá passar a servir de plataforma para organizações terroristas como a Al Qaeda usarem como base para operações terroristas na Europa e nos EUA.
De qualquer das maneiras, estou céptico em relação a um futuro promissor nessas regiões, porque sou da opinião que o Islão é inevitavelmente incompatível a uma democracia liberal. Antes pelo contrário, aquilo só tem é tendência a piorar.
Quanto a hipocrisia… mais hipócritas são a China, a Rússia, a Liga Árabe, o Brasil e a Alemanha. Alguns desses vêm com bons olhos a guerra, apesar de serem oficialmente contra, na esperança que os países envolvidos vão gastando o seu poder económico e militar, acabando mais endividados para eles próprios. Para a Russia e a China então é mel, pois tanto os islâmicos como os ocidentais são alvos a abater, logo são dois inimigos comuns a combaterem um contra o outro.
Claro que é.
Não podemos comparar a situação da Líbia à Arábia Saudita, por exemplo. Ambos funcionam de forma bastante diferente. E a importância estratégica de um e de outro é gritante. Líbia é uma minhoca no mundo quando comparada à Arábia Saudita.
Eu sou a favor de revoluções democráticas, não revoluções semi-religiosas, etc. Não cortem é o fornecimento de petróleo ao pessoal, porque a economia mundial, onde estão incluídas milhões de empresas e milhões de pessoas, depende dele. E ler e ouvir determinados idiotas anti-imperialistas a torcerem para que tal aconteça, como forma de punição, é ainda mais estúpido.
Utilizar o petróleo como arma estratégica contra o Ocidente, que na maior parte é composto por países sem grandes nuances políticas ou interferências na política interna de terceiros, é tão grave quanto uma arma nuclear, por exemplo.
Além disso, cortar o fornecimento de petróleo seria catastrófico para quem o produz, nomeadamente para as populações.
Ah, e vai ser muito interessante ver como se irão desenrolar acontecimentos desta natureza no futuro, quando a China tiver em posição de colocar no terreno os seus aviões supersónicos, os seus submarinos nucleares, os seus porta-aviões, porque a China, dentro de 2, 3 anos, necessitará de importar cada vez mais petróleo - elementar, quando a economia base se transformar de uma de exportação, como é hoje, para uma de consumo interno. A China jogará várias vezes mais sujo que os EUA. Se calhar, não sei, umas invasões a uns quantos vizinhos produtores…
Aliás, a China já tem um exército económico em acção. Chama-se PetroChina, uma empresa com uma capitalização de mercado avaliada em mais de 320 mil milhões de dólares - empresa mais valiosa do mundo. A China já possui dois bancos com carteiras de activos superiores a 2 triliões de dólares. O seu orçamento de defesa anda nos 150 biliões de dólares.
O mal nisto tudo é que a nossa indústria de “produção de armamento” vai sofrer com a perda deste cliente…