Parece que será mais uma infeliz moda vinda da América…, toda essa enfabulação do “lado certo” e do “lado errado”da história. Como alguém escreveu: “resume-se, assim, a uma mera retórica populista e demagoga que só não é reconhecida como tal porque já nos habituámos à mesma”.
É como se a história tivesse um sentido único imanente determinado por leis em que cada geração sobe um degrau e a última ascende à perfeição e à felicidade… No fundo é como uma religião de progresso…, só que a mudança do mundo não tem direção definida conhecida que permita definir lado certo e lado errado e se tem até poderá ser para o abismo geral da raça.
Acho que estás a acalentar demasiadas esperanças que vão acabar por te desiludir, mas tu obviamente podes crer naquilo que tu quiseres.
Primeiro, não acho, os dois tipos mencionados nunca suportaram sequer Israel, é só uma coincidência que a tua posição e a deles coincida. Segundo, não acho que quem quer que seja dos EUA tenha receio de tribunal internacional, coisa que inclusive não reconhecem e que facilmente são capazes de retaliar.
Curioso, o mesmo argumento poderias fazer com a Ucrânia, desde o tempo dos Tzars incluindo um genocídio. Mas nesse caso que se lixe o que se passou antes não é? O conflito começou com a Nuland né?
O grau de anti-semitismo e a maneira como se tenta reescrever a historia neste topico é puramente surreal, e o pior é que acreditam na merda que escrevem…
Siga…
Não se pode criticar, não se pode criticar quem mata em filas para alimentação, não se pode criticar quem corta a água a um povo, não se pode criticar quem constrói colonatos para se perpetuar quando o tribunal internacional os mandou sair dali, não se pode criticar a única nação que ninguém sabe o nuclear que tem. É anti semitismo, mas andar aqui a fazer o mesmo aos “árabes” que já lá estavam é normal, e se alguém diz alguma coisa já se é pro Hamas, é normal de quem não percebe um cu do que se passou ali durante toda a vida humana no planeta. #todosantisemitas
Já tens idade suficiente para perceber a diferença entre ódio a um povo e o criticar de um governo
Quando uma pessoa vê as notícias, ou vê alguma notícia sobre este assunto, e vê/ouve alguém do lado sionista a falar, eu pelo menos costumava ficar incrédulo como se podia ser tão falso, tão distorcido da realidade, tão manipulador.
Ainda para mais sendo um povo que sofreu tanto.
Mas depois percebi que é esse exactamente o MO que já dura há décadas, atrevo-me a dizer, há séculos. (embora tentem abafar)
Mas eu continuo a não confundir com o povo judeu.
Dentro do povo judeu há os fundamentalistas (não confundir com ortodoxos) - os sionistas.
E tal como em todas as religiões, ou pelos menos nas 3 mais representativas - fundamentalismo é igual a fanatismo, que é igual a inaceitável.
Sionistas, jihadistas e evangelistas são todos a mesma merda.
Não deixa é de ser hilariante que haja personagens (como esse acima), que vêm aqui numa clara tentativa de virtual signaling, chamar tudo e todos de anti-semitas, mas sem qualquer problema em ser frontalmente islamofóbico.
Típica mentalidade europeia colonizadora.
Para muitos, o Sionismo não é isto que está a acontecer.
"Mais de 500 ex-dirigentes do Exército, serviços secretos, forças policiais e diplomacia de Israel — incluindo figuras de topo como o ex-primeiro-ministro Ehud Barak, o antigo chefe do Shin Bet Yoram Cohen e vários ex-diretores da Mossad — lançaram um apelo público urgente para que a ofensiva militar em Gaza seja encerrada de imediato.
Na carta, os signatários denunciam o que classificam como um “governo messiânico que leva o país por um caminho irracional”. Apesar de reconhecerem que se trata de uma minoria ideológica, sublinham que “essa minoria controla hoje a política israelita”, advertiu Yoram Cohen."
Este tipo de oposição é, por exemplo, inexistente na Rússia ou no Irão.
E essa minoria tem tb o apoio incondicional dos EUA (e UK), por via da AIPAC (LS).
Pode ser minoria dentro do estado sionista, mas acaba por ser uma força inabalável quando medidos todos os factores.
Ontem dizias que eu estava com demasiadas expectativas e que acabaria por me desiludir.
Talvez seja, nem contraponho essa questão por ser demasiado evidente.
Mas por outro lado a situação que temos neste momento, ainda mais se culminar com a anexação de Gaza, é absolutamente insustentável.
E eu não consigo imaginar isso a ir em frente sem das duas, uma: terem de mover aquela gente toda para fora de Gaza, o que é utópico.
Ou matarem aquela gente toda, o que é para lá de distópico.
Seja qual for dessas duas, a comunidade internacional não pode ficar indiferente se a tal minoria ideológica decidir avançar com a sua: Final solution.
