Para já não temos outra hipótese.
Mas como dizem foi o único de positivo da entrevista: o facto de ter sido referido faz me acreditar que a negociação poderá eventualmente estar até em fases mais avançadas
Temos sim. É ficar quietinhos e não comprar, porque isto não é uma empresa imobiliária.
Em 2006 76% dos sócios foram na cantiga do FSF e (indiretamente) aprovaram a venda em AG, por isso eles que agora assumam as consequências das suas ações.
Ou então que paguem a recompra do bolso deles.
Presentes na AG. Foram quantos? 200 ou 300?
O Alvaláxia chega a parecer um cenário de um filme de terror. Completamente ao abandono.
Tem um lidl e um BK que trazem algumas pessoas. Tem uma farmácia que pode dar jeito. Os restaurantes lá dentro são banais, completamente ultrapassados. Dos andares de cima nem vale a pena falar…
Esse era um dos argumentos do FSF para a venda. Contudo penso que não é o melhor dos argumentos, não estamos propriamente a querer investir num edifício ou terreno que nada tem a ver connosco. Trata-se de uma estrutura pertencente ao nosso próprio estádio, a qual acredito que deveríamos ter por variadas razões:
- atualmente o espaço da Loja Verde e do Museu não são os melhores, pelo que teriam muito a beneficiar com uma eventual expansão;
- Concentrar o museu, loja verde e atendimento ao sócio num espaço único tem vantagens óbvias;
- trata-se de um espaço degradado dentro do nosso próprio estádio, o que não contribui para uma boa imagem da instituição;
Isto não indo para os argumentos que me parecem perfeitamente legítimos de uma futura venda do estádio, assim como o potencial de valorização face ao projeto Campo Novo
Tretas. O grande argumento dele sempre foi a necessidade do dinheiro para abater o passivo e equilibrar as contas.
E não sermos uma imobiliária não impedia que pudéssemos arrendar os imóveis que tínhamos. Mas nunca aliená-los em definitivo para resolver problemas conjunturais, como o que ele acabou por fazer. Claro que assim tornava-se mais fácil presidir ao clube, para um tipo que acumulava o cargo com a gestão da Opway e dizia que só dedicava 1 hora por dia ao Sporting.
Idealmente não. Tem de ser!
Foram 900, mas fossem os que fossem.
Fizeram quase todos m*rda. Quer os que foram lá aprovar, quer os que não foram lá votar contra.
Não propriamente, a restauração do Alvaláxia é muito concorrida durante a semana.
Correção aos meus posts anteriores:
Em bom rigor, na AG decisiva para a venda do património, em 2006, não se votou diretamente a alienação do património, mas a delegação dessa decisão no Conselho Leonino. O que ia resultar na venda de qualquer forma, estando o CL influenciado pela direção.
Antes dessa AG, nesse ano já tinha havido uma primeira, em que os sócios votaram desfavoravelmente.
Portanto foi este o expediente que a croquetada arranjou: fazer nova AG até que conseguissem uma forma de obter o que queriam. Onde é que já vimos isto, recentemente? Eu dou uma pista: o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral até foi o mesmo, num caso e noutro.
Eu acho é que em 2023 já se devia ter condições para um sócio votar onde quer que esteja, e não tenha de fazer centenas de kms para decisões da vida do clube, mas isso já são discussões que não são para aqui, e certamente vai trazer arma de arremeço a alguns
O que mais me chateia nos argumentos é que nós basicamente tivemos de os vender para comprar a sua construção porque o custo deles deu cabo das contas do clube, ou seja, nãop ganhamos nada com aquilo que era suposto ser um enriquecimento do patriomónio do Sporting.
Pois eu gostaria muito de instalar o Museu e a Loja Verde no Alvaláxia. Mas seria só.
Se o Sporting conseguir recuperar o espaço (duvido) faria lá obras de remodelação para poder ter lojas dignas e modernas lá. Manteria o Cinema e a Restauração. Para já, não tem muita procura. mas estou convicto que, com as obras que estão a ser feitas nos terrenos do antigo Estádio, vai passar a ser um sítio mais frequentado, e onde os franchisings vão ter muito mais interesse em se instalar.
Agora, claro. Também têm de ter condições para isso… Das vezes que lá estive, o espaço sempre me pareceu extremamente desinteressante.
Yep. Gastaram dinheiro a construir todos aqueles anexos, fizeram um projeto inicial de treta e depois usaram a desculpa de que não era rentável, que o clube estava falido e agora era preciso vender.
Lembro-me de ler malta de gestão a dizer que o projeto inicial do Alvaláxia era tão mau que até parecia que tinha sido feito de propósito para falhar.
Aquilo parece um dos muitos CCs construídos nos anos 80 que hoje em dia estâo practicamente ao abandono, com montes de lojas vazias
Pois, por isso é que te digo: investia e fazia ali obras. Para já, não é muito conveniente, mesmo para quem mora ali perto. Mas, mesmo que fosse, é um espaço sem grandes condições e com uma construção mazinha. Quando as casas que andam ali a construir em frente estiverem construídas, a Restauração e os Cinemas terão sempre procura. As lojas, terão se forem agradáveis de visitar, o espaço for bonito, confortável, de fácil acesso. Seria um investimento que acredito que fosse rentável.
Obrigado pela referência ao Diogo Gaspar Ferreira, para mim o maior destruidor de património do Sporting Clube de Portugal. Incrível o pouco que se fala dele.
Outra coisa importante que tem que ser levado em conta é que espaços comerciais têm contratos de arrendamento de longa duração, portanto, mesmo comprando o espaço podemos ter que esperar alguns anos até ver alterações - a não ser que haja acordo com os inquilinos e pagamento de verbas
A negociata que o Engodinho fez com a MDC, através deste “sujeito”, foi uma das maiores senão a maior facada que todas as direções deram no Sporting. Foi extraordinariamente lesivo para o clube/SAD.
Dois filhos de mil putas escachadas, tenho-lhes um asco pior que aos lampiões.
Com opção de recompra, se bem me lembro. Na altura a diferença face ao chumbo inicial. Estive nessas AG do Pavilhão Atlântico.