Mesmo assim, preferia o topo coberto de paineis fotovoltaicos. Se desse para escolher a cor, seriam verdes em vez dos tradicionais azul escuro, mas o importante era gerarmos electricidade auto-suficiente.
Poderíamos então aproveitar o fosso para a colocação das baterias para acumulação de energia em excesso
Acho que nem a cobertura aguentava com esse peso. Mas placas por cima do Alvaláxia e do Multidesportivo até era bem pensado… mas se não me engano, estão localizados exactamente nos locais de menor rendimento à exposição solar.
Quanto ás baterias, podiam ficar acopladas da parte de fora. Há zonas por baixo das bancadas que estão livres, que agora têm publicidade a tapar (acho que oposto ao Alvaláxia) Isto claro, se a estrutura e a placa aguentarem com o peso extra. Não sei se é possível instalar tal sistema ou valores para estas dimensões.
Mas uma brincadeira dessas ainda envolvia muito €€€€. Pergunto-me se seria isto o que o BdC falou há uns tempos atrás sobre a vertente ambiental. Tínhamos já um bom slogan, energia verde.
O comentário anterior enganou-me quando escrevi. Mas existir até existe. Mais ou menos. Daqui a uns tempos falamos. Se bem que nunca mais vi nada sobre isso.
Esse azul, ou melhor, índigo dos painéis é próprio do material anti-reflector utilizado, silicone poli-cristalino. O silicone mono-cristalino é muito mais preto e absorve mais luz mas também é mais difícil de produzir e logo mais caro (o dobro).
A perda de parte da radiação, observável como índigo, está no fim do espectro que interessa reter e esses 5% não são graves na relação custo eficiência, especialmente no caso dos painéis de aquecimento de água em Portugal, país onde no Verão tens sobre-aquecimento e precisas de válvulas para deixar sair a água do circuito quando se aproxima dos 100°C, sob pena de teres problemas vários como queimaduras graves nos utilizadores, aí perder 5% de radiação e poupar 50% é mais que um bom compromisso para o Zé Silva.
No painel foto-voltaico o sobre-aquecimento não é assim um problema, quanto mais preto melhor e aí procura-se o silicone mono-cristalino ou até materiais mais sofisticados como o arsenieto de gálio. Pagares mais para ir buscar aqueles restos de luz no fim do espectro visível é vantajoso num grande investimento para uma vida.
Se arranjasses um material anti-reflector esverdeado pelo contrário estarias a desperdiçar muita radiação. O verde está mesmo ao centro do espectro visível e corresponde mesmo àquela luz que não queres deixar escapar. Nos primórdios da energia solar experimentaram, a pedido de arquitectos, painéis dourados, avermelhados, etc, mas eram, como esperado, uma bosta energética.
Mas a grande questão é:
A cobertura do estádio aguenta com um magote de painéis em cima? Lembra-te que os ecrãs eram para ficar pendurados na cobertura como em Aveiro e tiveram de metê-los nas bancadas por serem muito pesados.
Thanks pela explicação Viridis, falei em esverdeado porque pronto, era engraçado termos, mas se não tem eficiência…
Quanto ao peso, realmente não pensei nisso. Deve ser também uma questão em cima da mesa por esses 10 pontos da candidatura do BdC ainda não estarem feitos.
Se fosse possível, seria muito bom, tanto a reciclagem da água, como os painéis.
Qual água? Da chuva? Para seres auto suficiente Necessitarias de espaços de armazenagem brutais que teriam um custo de construção e manutenção enorme.
Das casas de banho? Esquece, a qualidade que a relva necessita fica mais cara de produzir do que comprar à rede ou ter um furo próprio.
A questão do armazenamento quando for resolvida será um avançar da civilização brutal, há montes de projetos em curso mas ainda nada economicamente viável
Isso é o que eu espero que NUNCA venha a acontecer. Lá por ser em tom de verde, esse padrão “dar-a-entender-que-o-estádio-está-cheio” é feio como tudo.
Aliás, seria uma parvoíce gastar-se dinheiro em troca de cores e voltar-se a apostar numa coisa dessas.