Complexo Alvalade XXI - Estádio José Alvalade - Parte 1

Vai ver o que o caríssimo forista @psilva tem a dizer sobre isso na secção da Redacção Porta 10A. Fala quem sabe! Eu também pensava como tu antes de ver o que ele tem a dizer sobre o assunto. E coloca lá os argumentos para não se avançar com uma bancada naquela zona. A meu ver podemos e devemos ter uma bancada amovível para montar na zona do fosso mas só em caso de temos um jogo com grande procura uma vez que há muitos contras que se construa algo definitivo…

Podes ler aqui e aconselho-te a ler todo o tópico:

http://www.forumscp.com/index.php?topic=15082.0

pois… :shifty: já o questionei sobre esse tópico e ele não me respondeu.

Vou tentar procurar os contras por lá :great:

Antes de mais:

Tens noção que isso não encontra grande sustentação na realidade não tens?

[para quem quiser verificar:
http://www.forumscp.com/index.php?topic=30451.msg1332280#msg1332280
http://www.forumscp.com/index.php?topic=30451.msg1332430#msg1332430
http://www.forumscp.com/index.php?topic=30451.msg1332566#msg1332566]

O que fizeste foi subverter e manipular as opções expostas descontextualizando-as para as usares em argumentos ao quais não podia dar outra resposta que a que dei.

Depois tentaste menorizar e desacreditar a minha aptidão e competência profissional para propor o que propus bem como a maneira como o fiz, demonstrando um profundo desconhecimento sobre os procedimentos projectuais. E sobre isto, após isto, vi que não valia a pena continuar.

No entanto, se tiveres alguma questão, especificamente relacionada com a proposta estás à vontade. Agora não venhas é outra vez com descontextualizações, que a essas terás a mesma resposta.

A minha experiência profissional de quase 15 anos, 13 dos quais a trabalhar diariamente com estruturas metálicas (as quais implanto e muitas vezes dimensiono sendo estas depois validadas nas suas solicitações pela especialidade de engenharia), bem como o que ouvi da boca do Presidente, permitem-me ter uma noção mais ou menos clara do que está na ideia da direcção para solucionar o problema.

Nunca disse que era a minha solução, nunca disse que sendo faria valer a autoria, nem nunca disse que nenhuma outra pessoa, mesmo em desconhecimento da minha proposta, pudesse chegar a resultados semelhantes.

O que afirmo, é que na essência (cobrir o fosso com estrutura metálica, mantendo a funcionalidade do mesmo) a ideia é a mesma. Ressalvei ainda algumas variantes especificas (a escolha do acabamento e a possibilidade futura de vir a ter cadeiras).

Sobre as maneiras de o fazer, obviamente haverá algumas diferentes. Em pórticos apoiados e a descarregar no pavimento do fosso (há imagem dos que acontece com os pontões retracteis existentes) em linhas de vigas amarradas (e só aqui haveria uma série de variantes no método e tipo de amarração) à esrtrutura da bancada (ou até à estrutura inferior da mesma) e ao maciço da plataforma de jogo, por exemplo. Isso não faz com que a solução seja nos seus fundamentos a mesma (ou semelhante).

Mais uma vez, na minha experiência profissional implanto a estrutura (que depois é validada pelos engenheiros - gosto de trabalhar e desenvolver a arquitectura desde cedo em malhas estruturais o que muito os engenheiros me agradecem) com um objectivo final. Se no decurso do projecto o perfil passa de HEB140 para HEB160 (ou até os pilares de betão mudam a forma e dimensão) isso não altera aquela que é a ideia inicial nem a solução proposta. São meios para atingir os fins.

@leao2011

A tua argumentação é tão falsa, tão vazia de conhecimento e tão desonesta até com o teu próprio raciocinio que nem sequer mereces mais resposta que isto.

Fizeste-me lembrar uma citação que foi durante muito tempo a minha assinatura:

"Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência”

Cai-te que nem uma luva!

Aliás vai voltar aqui para baixo para eu não me esquecer!

Esta foi a tua resposta. Consideras que eu sou idiota? ok, pensa o que tu quiseres.

Não manipulei nada. Apenas te interroguei com questões que acho pertinentes. Como profissional deves saber que um estudo(ainda hoje não sei se consideras a tua proposta 1 “estudo”) não se baseia só na observação. Estou errado?

A minha experiência profissional de quase 15 anos, 13 dos quais a trabalhar diariamente com estruturas metálicas (as quais implanto e muitas vezes dimensiono sendo estas depois validadas nas suas solicitações pela especialidade de engenharia), bem como o que ouvi da boca do Presidente, permitem-me ter uma noção mais ou menos clara do que está na ideia da direcção para solucionar o problema.

Então se trabalhas com estruturas metálicas sabes que existe, exageremos, infinitas soluções? Podes ter uma ideia, mas acho que sabes tanto como eu sobre o resultado final.
Infelizmente, não tive a oportunidade de ouvir o que o GL disse sobre o assunto. O que me disseram é que ele não aprofundou muito o assunto. Corrige-me, sff, se estiver errado.

Também pelo que eu percebi, a solução proposta é nem mais nem menos a que apresentei em 2009, com algumas variantes (em termos de intenção) como sejam a cobertura da plataforma com gradil (que eu, não tendo apresentado por achar demasiado especifica, também ponderei) que eu acho que não vai poder/não deve ocupar toda a superfície e a opção de poder vir a ter cadeiras (solução com a qual discordo abertamente).
Não percebo em que é que te fundamentas para escrever isto, mas volto a dizer que não ouvi o presidente.
Mais uma vez, na minha experiência profissional implanto a estrutura (que depois é validada pelos engenheiros - gosto de trabalhar e desenvolver a arquitectura desde cedo em malhas estruturais o que muito os engenheiros me agradecem) com um objectivo final. Se no decurso do projecto o perfil passa de HEB140 para HEB160 (ou até os pilares de betão mudam a forma e dimensão) isso não altera aquela que é a ideia inicial nem a solução proposta. São meios para atingir os fins.
Depois tentaste menorizar e desacreditar a minha aptidão e competência profissional para propor o que propus bem como a maneira como o fiz, demonstrando um profundo desconhecimento sobre os procedimentos projectuais. E sobre isto, após isto, vi que não valia a pena continuar.

Transcrevi essas 2 citações porque tu próprio percebeste o que quis dizer. para ser validada tem de passar por um engenheiro. Tu próprio me dás razão.
Ao te colocar certas questões não estou a por em causa as tuas capacidades, mas é legítimo de minha parte tentar saber como pensas, para poder analisar o teu “estudo”.

Volto a colocar questões, sem querer menorizar a tua aptidão.
Achas que és capaz de fazer uma análise dinâmica da estrutura?
Já foi referido aqui o pormenor de a bancada estar sujeita a vibrações(saltos e por aí fora)…achas que é capaz disso?

....que propus bem como a maneira como o fiz, demonstrando um profundo desconhecimento sobre os procedimentos projectuais.

Quem és tu para afirmar isso sobre mim? Desculpa, mas não podes afirmar isso, uma vez que desconheces totalmente a minha formação.

e no decurso do projecto o perfil passa de [u]HEB140 para HEB160[/u] (ou até os pilares de betão mudam a forma e dimensão) isso não altera aquela que é a ideia inicial nem a solução proposta. São meios para atingir os fins.

Achas que quando falo de enumeras soluções estou a falar de perfis? Ou sequer me refiro à classificação das secções transversais dos elementos estruturais?
Meu caro eu não estou a falar do dimensionamento. O engenheiro dimensiona as soluções, e essas sim é que são inúmeras. Ok, o engenheiro pode dimensionar de várias formas, mas alguem iria questionar isso? Os tipos de perfis, as ligações?

Permite-me que te corrija… Claro que o dimensionamento pode obrigar que a ideia inicial seja alterada.

Não vejas em nada que escrevi arrogância ou manipulação. Tento ser correcto contigo como com qualquer outro membro do forum pois estou farto da crispação que se vive aqui no forum.

Apresentas uma solução, logo tens de te sujeitar a que te questionem.

SL

Convém se calhar perceber o que leva a esse desfecho.

Mantenho tudo o que escrevi. Manipulaste e descontextualizaste as coisas, preferindo-te apoiar no que foi apresentado como solução temporária sem sequer teres lido o documento na sua plenitude, muito menos o tópico e as discussões/esclarecimentos no mesmo, questionando a minha aptidão a sequer ter ideias e recusando.

Interrogações, reais, que não insinuações não fizeste nenhuma.

E demonstras mais uma vez desconhecimento quando estudos com projectos. Um estudo (e aqui não venhas com a fase de projecto que se chama estudo prévio que pouco ou nada tem a ver com o caso), pode ser feito baseado em ideias e observações. Existindo uma noção da realidade existente podem-se estabelecer princípios e opções que posteriormente serão tornados em projecto

Exageras e muito.

A estrutura metálica é um meio para atingir um objectivo sendo que este, sendo atingido, será sempre grosso modo equivalente.

E sinceramente não há assim tanta maneira de resolver o assunto. Até porque manda a prudência escolher sempre a solução mais simples.

Assim, confirmado seja que será uma estrutura metálica, e que o fosso se mantenha funcional e desimpedido, haverão fundamentalmente as duas soluções que atrás referi: Apoiado ou em vão.

Mais uma vez, se o perfil escolhido é o HEB 140 ou o HEB 160, a solução não deixa de ser a mesma.

O que GL disse, e para quem perceba um pouco de construção ou tenha o discernimento de ler as declarações e reflectir, foram os pressupostos presentes na minha proposta: Cobertura do fosso com estrutura metálica, mantendo os funcionamentos inferiores do mesmo. Referiu ainda um acabamento em gradil (chamou-lhe favo) que permita a ventilação, alguma iluminação e o escoamento das águas (eu ponderei essa hipótese mas neste momento optaria por outra solução, ainda que ache que o gradil aplicado parcialmente possa ser uma boa solução) e a hipótese de futuramente poder vir a acrescentar 4.000 cadeiras (no que discordo e demonstro razões para não o fazer mas respeito quem assim o prefira).

Eu ouvi!

E eu volto-te a dizer que demonstras um profundo desconhecimento sobre os procedimentos.

O facto de ter que ser validado por um engenheiro, não invalida que a solução (ideia, big picture, o que quiseres) seja minha.

Por essa ordem de ideias, uma localização de um elevador num determinado posicionamento de um qualquer edifício tendo que ser validade pela especialidade respectiva passava a fazer com que essa solução fosse da autoria da mesma. Ou a especificação da implantação de iluminação. Ou a localização dos sanitários…

O problema é que não pões nenhumas questões. Desconheces como se desenrola um processo de projecto e questionas a capacidade.

Achas que o Gehry fazia o Guggeneim de Bilbao sem os engenheiros. Não o fazendo achas que o projecto e as opções deixam de ser dele.

Achas que o Siza fez a pala (na realidade não se deveria chamar pala mas enfim) do Pavilhão de Portugal sozinho. Se não, aquele elemento iconográfico deixa de ser da sua autoria.

Achas que um maestro sabe tocar todos os instrumentos que dirige.

O que eu fiz foi pensar uma solução para a cobertura do fosso, sabendo por experiência o método como se poderá fazer. O dimensionamento final das peças teia sempre que ser validado. O que não impede, mais uma vez, que a solução fosse de minha autoria.

Sobre o estudo dinâmico, não (por acaso até saberia mas isso é outra história). Faz parte das competências da engenharia. Mas posso-te dizer que lido habitualmente com estruturas que têm que suportar 500Kg/m2, nalguns casos com vão maior e noutros com carga dinâmica. Achas a diferença significativa?

Sobre a estrutura e os saltos, o que atrás se falou foi sobre uma estrutura tipo andaime, idêntica ao que está instalado no Arena de Amesterdão em que fui expor imagens de uma outra um pouco mais assustadora (é móvel e os degraus estão em consola) com a bancada retractil num jogo de Basket.

Esta estrutura é bem mais semelhante aos pontões actualmente existentes.

É o que demonstras

Não sei do que falas, mas quantas maneiras (sem serem variantes) há de fazer com determinado material a mesma coisa?

De qualquer maneira o engenheiro dimensiona as soluções como bem escreves. E a solução foi proposta por quem?

Claro que o dimensionamento pode obrigar que a ideia inicial seja alterada. Basta que esta tenha sido elaborada completamente ao arrepio de uma ideia de conjunto e exequibilidade.

Agora se eu quase diariamente digo que por questões de opção ou por questões técnicas determinado eixo estrutural tem que passar em determinado sitio e até digo a forma (ou composição) que determinado elemento deve ter, sem que isso alguma vez tenha impossibilitado o trabalho dos engenheiros ou invalidado uma qualquer construção da maneira que inicialmente foi é porque alguma coisa sei e alguma coisa estou a fazer razoavelmente bem.

Estes trabalhos são trabalhos de conjunto, onde o arquitecto é apenas uma pequena parte. Tem o peso de ter que coordenar e tomar opções sobre as suas soluções (e sobre, muito importante, as sugestões das especialidades que, aqui sim muitas vezes provocam alterações ao projecto, melhorando-o).

Depois, isso é o que distingue os bons engenheiros dos outros. Os primeiros resolvem problemas os outros arranjam-nos.

E convenhamos. Não estamos exactamente a falar de uma nova travessia do Tejo. Não é algo de transcendente perceber a melhor maneira de construir aquela solução. Nem tão pouco apontar um draft de como se poderá fazer!

Se bem reparares no meu historial. sempre que fui questionado respondi e tentei esclarecer.

Mais ainda nos tópicos em que considero que o meu contributo e conhecimento podem ser uma mais-valia.

Por outro lado se não quisesse ser questionado nunca me tinha exposto tanto e feito tanto por simples empenhamento.

Agora preciso é que o questionamento seja razoável e palpável. Sempre defendi os meus pontos de vista com a merecida correcção como respeitei aqueles que aqueles que optassem por coisas diferentes ou discordassem.

Sinceramente acho que esta discussão mais técnica é para outros fóruns.

Na minha opinião não estamos na altura certa para alterações ao estádio, mudar cores de cadeiras e tapar o fosso deviam fazer parte de uma alteração mais profunda quando o Sporting tiver uma equipa competitiva e menos dificuldades financeiras.

Claro que se existirem patrocinadores dispostos a pagar, concordo, mas se tiver que ser o Sporting a pedir mais dinheiro, não concordo.

Em termos de infra(-)estruturas penso que a prioridade é o novo pavilhão para as modalidades.

Sou tentado a concordar que este não é o momento para isso. Aliás o próprio GL afirmou que as troca das cadeiras só aconteceria (na melhor das hipóteses no defeso entre a próxima época e a a seguir) tendo sido algo vago em relação ao fosso.

Disse que pode ser feito a qualquer momento (creio sem certezas ter referido o custo de 1M€) mas que neste momento a prioridade seria o investimento no futebol.

Pois para mim ate ao final desta epoca, tinham mais do que tempo disponivel para isso era imperativo a troca das cadeiras, para apenas verdes e brancas.

Mantenho tudo o que escrevi. Manipulaste e descontextualizaste as coisas, preferindo-te apoiar no que foi apresentado como solução temporária sem sequer teres lido o documento na sua plenitude, muito menos o tópico e as discussões/esclarecimentos no mesmo, questionando a minha aptidão a sequer ter ideias e recusando.

Interrogações, reais, que não insinuações não fizeste nenhuma.

E demonstras mais uma vez desconhecimento quando estudos com projectos. Um estudo (e aqui não venhas com a fase de projecto que se chama estudo prévio que pouco ou nada tem a ver com o caso), pode ser feito baseado em ideias e observações. Existindo uma noção da realidade existente podem-se estabelecer princípios e opções que posteriormente serão tornados em projecto

Incrível. Tu afirmas que fazes um estudo com base na observação a partir do teu lugar na bancada!!
Consegues perceber a diferença??? Tiveste acesso ao local? são essas questões que tu achas que são insinuações. Como é que tens a arrogância de chamar a uma proposta(feita com boa vontade, é certo), uma ideia, uma sugestão de estudo?
Como é que podes fazer isso? Em que mundo vivemos? É esse o teu mundo de trabalho? Estudos sem acesso ao local, sem contacto com quem inicialmente estive envolvido? Como? Isso ultrapassa-me completamente. E depois ainda dizes que eu é que desconheço como se fazem estudos? Só podes estar a brincar, pois não acredito que sejas tão incompetente na tua vida profissional!
Apresentas uma proposta, uma sugestão para lá de falar em estudos quando não fizeste nenhum! Vens me dizer que que vais fazer um estudo baseado em ideias? Mas estamos a brincar? Tens um problema tens de estuda-lo para depois encontrar um solução. Não é atirar para o ar ideias para ver se uma fica.

Tens razão, isto não é uma nova travessia sobre o Tejo mas não te dá o direito de distorcer a realidade. Não fizeste estudo nenhum, ponto final. Apresentas uma sugestão que eu próprio te reconheço a boa intenção(mas é melhor ignorar, não é?), mas agora tens a presunção de escrever :“a solução proposta é nem mais nem menos a que apresentei em 2009”? Mas o que é isto? Onde é que tu viste a solução? Eu não vi nada. “Ai o presidente falou”, o presidente deixou no ar umas pontas soltas, pois garanto-te que ainda nada foi decidido.
" a solução proposta é nem mais nem menos a que apresentei em 2009"- por ser um solução metálica? é por isso? a sério?toda a gente pensava que ia ser madeira :wall:

Exageras e muito.

A estrutura metálica é um meio para atingir um objectivo sendo que este, sendo atingido, será sempre grosso modo equivalente.

E sinceramente não há assim tanta maneira de resolver o assunto. Até porque manda a prudência escolher sempre a solução mais simples.

Assim, confirmado seja que será uma estrutura metálica, e que o fosso se mantenha funcional e desimpedido, haverão fundamentalmente as duas soluções que atrás referi: Apoiado ou em vão.

Mais uma vez, se o perfil escolhido é o HEB 140 ou o HEB 160, a solução não deixa de ser a mesma.

O que GL disse, e para quem perceba um pouco de construção ou tenha o discernimento de ler as declarações e reflectir, foram os pressupostos presentes na minha proposta: Cobertura do fosso com estrutura metálica, mantendo os funcionamentos inferiores do mesmo. Referiu ainda um acabamento em gradil (chamou-lhe favo) que permita a ventilação, alguma iluminação e o escoamento das águas (eu ponderei essa hipótese mas neste momento optaria por outra solução, ainda que ache que o gradil aplicado parcialmente possa ser uma boa solução) e a hipótese de futuramente poder vir a acrescentar 4.000 cadeiras (no que discordo e demonstro razões para não o fazer mas respeito quem assim o prefira).

Eu não percebo como é que uma pessoa que diz trabalhar à 15 anos com estruturas metálicas pode escrever isto. Sinceramente não percebo.
“Manda a prudência escolher a solução mais simples” ok, se achas que é isso porque é que pensas que é preciso um arquitecto para fazer, citando-te, a “big picture”?

Assim, confirmado seja que será uma estrutura metálica, e que o fosso se mantenha funcional e desimpedido, haverão fundamentalmente as duas soluções que atrás referi: Apoiado ou em vão.
Obrigado é preciso ser um génio para perceber isso. Mas não generalizes as coisas. "ah a estrutura vai ter de ser apoiada" claro que vai, mas sabes quantos apoios? Os tipos de apoios? Isso é que importa, agora dizer que vai ser apoiada, claro que vai ser apoiada a menos que queiras fazer um bancada suspensa :rotfl:

Sabes qual o tipo de metal que vai ser utilizado? O tipo de aço? Se não sabes como é que:" a solução proposta é nem mais nem menos a que apresentei em 2009". Estamos num forum de futebol, mas isso não te dá a liberdade para dar a entender que pensaste e resolveste o problema. É que nem deixas espaço para duvidas :“…nem mais nem menos…”. Sejamos sérios, para quem não está ligado a este mundo até pode engolir mas nem todos somos parvos.

Cobertura do fosso com estrutura metálica, mantendo os funcionamentos inferiores do mesmo. Referiu ainda um acabamento em gradil (chamou-lhe favo) que permita a ventilação, alguma iluminação e o escoamento das águas (eu ponderei essa hipótese mas neste momento optaria por outra solução, ainda que ache que o gradil aplicado parcialmente possa ser uma boa solução) e a hipótese de futuramente poder vir a acrescentar 4.000 cadeiras (no que discordo e demonstro razões para não o fazer mas respeito quem assim o prefira).

Claro que as probabilidades de ser uma estrutura metálica eram enormes. Já falei acima sobre isto e nem me volto a repetir.
Discordas das 4000 lugares porque? Volto a repetir se não for para levar os adeptos para mais perto do campo, mais vale nem fazer nada. Fala-se de questões psicológicas, da cor das cadeiras como se isso fosse muito importante.

(Agora não estou a responde ao psliva)
Se eu fosse presidente e os sócios começassem como muitas esquisitices eu não fazia era nada. Criar um problema onde não existe. O estádio é bom, é muito bom. Claro que ver o futebol deprimente que se tem praticado e com as bancadas vazias não ajuda nada. Ou se aproveita para melhorar e se cria uma forma de aproximar os adeptos da equipa ou para estar a mexer, e vamos ser directos, em paneleirices mas vale não fazer nada. Ou se tem boa vontade e se procura melhorar, ou não faz nada. Começo a ficar farto com aqueles que estão sempre do contra. “Ai isto…Ai aquilo” BASTA! Já enoja esse discurso. “Ai os azulejos”… É feio? é mau? ganhem juízo.

Voltas a falar dos perfis? Não fui suficientemente claro? Outra vez com o HEB140 e HEB160? o que é que isso interessa? Deram-te um catalogo para a mão? Daqui a bocado vais falar dos HD e dos IPE, para quê? Volta a ler o que escrevi sobre isso. Isso faz parte do dimensionamento da solução e não da solução. deve ser dificil perceber isso.

E eu volto-te a dizer que demonstras um profundo desconhecimento sobre os procedimentos.

O facto de ter que ser validado por um engenheiro, não invalida que a solução (ideia, big picture, o que quiseres) seja minha.

Por essa ordem de ideias, uma localização de um elevador num determinado posicionamento de um qualquer edifício tendo que ser validade pela especialidade respectiva passava a fazer com que essa solução fosse da autoria da mesma. Ou a especificação da implantação de iluminação. Ou a localização dos sanitários…

O problema é que não pões nenhumas questões. Desconheces como se desenrola um processo de projecto e questionas a capacidade.

Achas que o Gehry fazia o Guggeneim de Bilbao sem os engenheiros. Não o fazendo achas que o projecto e as opções deixam de ser dele.

Achas que o Siza fez a pala (na realidade não se deveria chamar pala mas enfim) do Pavilhão de Portugal sozinho. Se não, aquele elemento iconográfico deixa de ser da sua autoria.

Achas que um maestro sabe tocar todos os instrumentos que dirige.

O que eu fiz foi pensar uma solução para a cobertura do fosso, sabendo por experiência o método como se poderá fazer. O dimensionamento final das peças teia sempre que ser validado. O que não impede, mais uma vez, que a solução fosse de minha autoria.

Sobre o estudo dinâmico, não (por acaso até saberia mas isso é outra história). Faz parte das competências da engenharia. Mas posso-te dizer que lido habitualmente com estruturas que têm que suportar 500Kg/m2, nalguns casos com vão maior e noutros com carga dinâmica. Achas a diferença significativa?

Sobre a estrutura e os saltos, o que atrás se falou foi sobre uma estrutura tipo andaime, idêntica ao que está instalado no Arena de Amesterdão em que fui expor imagens de uma outra um pouco mais assustadora (é móvel e os degraus estão em consola) com a bancada retractil num jogo de Basket.

Esta estrutura é bem mais semelhante aos pontões actualmente existentes.

Haja paciência. ^-^ Voltas a chamar-me ignorante? Deves pensar que és quem? Mesmo depois de ter respondido com educação voltas a assumir uma atitude de superioridade em relação a mim? Porque? Se queres entrar por aí, tambem posso entrar, ainda para mais quando alguem que diz já ter feito dimensionamentos mais à frente fala em quilos por metro quadrado. :wall: Deves estar a gozar comigo.

O problema não é os arquitectos não conseguirem fazer as coisas sem os engenheiros, mas sim os engenheiros não precisarem dos arquitectos para resolver o problema. Achas que é preciso um arquitecto vir dar palpites para esta questão? Daqui a pouco vem os decoradores tambem dar o palpite. Mas isso é um problema de classes, e não quero entrar por aí.
A “big picture”, “a ideia”… sim é preciso mesmo de um arquitecto. Falas dos Sizas e tal para que? Queres que fale do Engenheiro Edgar Cardoso? Ele precisava de quem lhe fizesse a “big picture”? enfim… Depois eu é que sou ignorante.

Depois vens falar de maestros como se isso fizesse algum cabimento numa obra. Achas que o arquitecto é o maestro? Se no futebol se usa esses termos tudo bem, mas agora estamos a tentar ser sérios. Para ti o engenheiro é conduzido pelo arquitecto? É mais um instrumento? :think: Grandes obras em que deves ter estado envolvido. :clap:
Simplesmente ridículo.

“Por acaso sabia, mesmo sendo a especialidade do engenheiro” NÃO SABES! Não te conheço de lado nenhum mais afirmo aqui com todas as letras que não sabes! Ve-se pela forma que falas. Tiveste alguma cadeira de análise dinâmica no teu curso? Sabes o que são modos de vibração? Sabes ler espectros de resposta? Sabes o que são os MDOF ou SDOF? Conseguias modelar o a bancada que se vai construir? Estás a brincar comigo? Volto a perguntar: Tiveste alguma cadeira de analise dinâmica de estruturas? Nem a maior parte dos engenheiros civis tiverem e tu vais me dizer que tiveste. Isso faz parte de engenharia civil na especialidade de estruturas! E vens me tu dizer que sabes?
Já fizeste algum trabalho que envolvesse modelação tridimensional? Sabes fazer o cálculo das frequências fundamental direcção? Cálculo dos modos de vibração? Percentagens de massa nodal?
Sabes isso tudo :clap: és o super arquitecto e eu sou o ignorante. Já antes tinhas dito que dimensionas estruturas metálicas e agora já fazes análises dinâmicas. :wall: E depois ainda me vens com os kg/m^2 … Já pegaste num EC?

E não me alongo mais. Não vale a pena. Cais sempre no “tu és ignorante e eu sei tudo” por isso não vale a pena. Mas ok continua a dizer que a solução foi tua, e mais tarde leva os amigos ao estádio e diz que foste tu que apresentaste isto e aquilo. Se isso te satisfaz força. A mim só me incomoda a tua atitude de achar que tudo são insinuações e a tua arrogância.
Tu és típico caso do “Em terra de cegos quem tem olho é rei”… apresentaste uma propostazica ouviste alguns “que porreiro” ficaste entusiasmado. É normal sobretudo quando não se teve uma formação fortemente racional. São os maestros e os instrumentos :clap: :clap: :clap:

Tu deves ter uma grave dificuldade em interpretar mas enfim.

Já viste o documento? Achas mesmo que aquilo foi apenas baseado em observação? Achas que não recolhi dados que me permitissem, dentro da simplicidade e aplicação do documento, apresentar a ideia.

E mesmo que fosse (que desde já te digo não foi) o que é que me impedia de com base numa observação próxima e no conhecimento profissional estabelecer uma série de princípios e opões conduzentes aquela solução.

Achas mesmo que o que lá está não estabelece a opção e perde validade por não ter toda a estrutura desenhada e calculada.

Achas que para ter ideias e apresentar soluções (por mais que se discorde delas) é preciso elaborar um projecto completo?

Mas esquece, o iluminado aqui és tu, só tu e mais ninguém. Deténs o conhecimento e a decisão suprema sobre a validade das ideias e trabalho dos outros.

Sorte a minha de poder humildemente partilhar este espaço com tal entidade.

Esquece!

Sim. Regra geral a solução mais simples é a melhor. É assim que a maior parte (se não todos) dos engenheiros com que já trabalhei funcionam. E olha que se calhar já trabalhei com alguns dos melhores (nomeadamente em estruturas metálicas) em Portugal

E eu nunca disse que no caso fosse necessário um arquitecto. O que sempre disse foi que podia ser um arquitecto a desenvolver a ideia e a solução com a validação (em projecto) de um engenheiro.

Olha que alguns esforçam-se.

Os pontões existentes têm por eixo 2 apoios (já agora, presumo que já tenhas estado no estádio), o meu conhecimento diz-me que o vão maior andará nos 10.00m o menor nos 6.50m o que me permite dizer com segurança que não é um vão impossivel em perfis metálicos e estabelecer por via disso a hipótese de solução.

Sobre isto nem sequer discuto. Já apresentei mais vezes do que a paciência me aconselhava os argumentos porque aco o aumento de lotação por esta via desnecessário e possivelmente difícil. Admito obviamente opiniões e vontades contrárias.

O facto de pensar em ideias para melhorar o estádio e a sua utilização, não faz dos que o fazem imediatamente “terroristas”. Aliás isso mesmo foi solicitado pelo clube. Agora não se espere é que se houver opções com as quais não se concorde que não se afirme essa discordância. Parece que não mas o clube ainda se rege pelas leis de uma república onde está consagrada a liberdade de expressão.

Agora já faz parte do dimensionamento? É que até há pouco essa era o fundamento inexorável da solução.

Assim sendo a solução já é possivel e pode ser da responsabilidade/autoria (no seu conceito) de um arquitecto.

Ou então o teu problema é estritamente semântico com a palavra estudo (que eu até nem sei se alguma vez apliquei relacionado com a solução).

[/quote]

Não, não estou! Mas se preferires faz-se a conversão em T ou kN.

Sobre a superioridade relembro que foste tu quem entrou por esse caminho.

Estás enganado mais uma vez. O que disse sempre foi que os arquitectos fazem sempre parte de uma equipa, tendo muitas vezes que assumir papeis de coordenação e projecto geral. Mas isso não implica estes perderam a capacidade de apontarem soluções e direcções que queiram seguir.

E foi nesse contexto que referi aqueles arquitectos.

Não não acho que o arquitecto seja sempre o maestro. Foi apenas um exemplo. Se não o queres entender ou o preferes menorizar, força!

Sobre as obras em que estive envolvido poderia dar-te exemplos (e alguns foristas até têm conhecimento delas), mas nem vou por aí!

Essa é a especialidade e o campo de acção dos engenheiros. E como tal, não me costumo intrometer nesses assuntos. Não sei, não quero nem preciso. O que não quer dizer que até determinado ponto não as consiga fazer.

Não vale a pena…

Não vou ser moderado ou silenciado pela 1ª vez em mais de 8 anos de fórum por causa de ti!

Nem mereces resposta. Disse tudo que tinha a dizer.
Parabens pela “tua” solução.

A mestria revela-se quando a musica faz dançar o maestro.

Gosto da tua assinatura, bom conselho :great:

Pedro, não vale a pena perderes tempo. Dá para ver o que veio fazer para este fórum.

Ele acusa-me de ser ignorante e eu que sou culpado e tenho intenções obscuras no forum? ok

Isto provavelmente é reflexo da irritação geral que se vive, no Sporting e no país, como se diz o povo “em casa onde não há pão…”

É por isto que disse que devia ser uma discussão para outros fóruns.

O que é que me interessa como Sportinguista qual é o perfil metálico escolhido?

O que me interessa é se é urgente, quanto custa, quem paga e fundamentalmente se é melhor para o Sporting ou não.

O resto são pormenores, mas como isto é um fórum de opinião e eu também gosto de opinar, cá vai ;D

Para que os restantes foristas que não estão tão ligados a estas questões mais técnicas, um vão é um “vazio”. Isto é, para um arquitecto um vão pode ser por ex. uma janela ou uma porta, para um engenheiro é por ex. a distância entre 2 apoios.

No nosso caso não é mais do que a largura do fosso que, como todos nós que já fomos ao estádio bem sabemos, é menor nos cantos e maior na linha central e atrás das balizas. É essa largura (vão) que tem que ser vencida pelos tais perfis metálicos, de preferência sem pilares pelo meio para não impedir a circulação. Simplificadamente, quanto maior for o vão a vencer maior terá que ser a área da secção do perfil metálico e daí a discussão toda dos HEB, IPE, etc, que eu acho que não interessa para nada.

Já agora, os 500kg/m2 referidos pelo nosso grande Sportinguista psilva e que tanto chocaram o nosso grande Sportinguista leao2011 não são mais que a sobrecarga que se considera por ex. em varandas e acessos em espaços públicos.

Nos EC (eurocódigos) referidos e no RSA (Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes) por onde eu aprendi, a unidade utilizada é o kN/m2, como 1 kN/m2 = 102 kgf/m2, é normal os 5 kN/m2 serem referidos como 500 “kilos”/m2 (o f de força desaparece por uma questão de simplificação linguística).

Espero ter ajudado (até me deu jeito para passar o tempo até começar o futsal) ;D

SL

caro @psilva és um dos foristas que mais gosto dá de ler e acompanhar, tiveste iniciativa/s muito boas e parece que esta ave de rapina que caiu aqui de paraquedas está aqui somente para descredibilizar o teu trabalho (a mando de quem já agora?)…

Caro @leao2011 o teu mal é que achas que sabes mais do que os outros, o que perfaz que passes por inútil e ignorante, não é preciso ninguém acusar-te tu próprio encarregas-te de te catalogares como tal.

Vai lá para a beira dos teus amiguinhos da Direcção e faz alguma coisa de útil pelo Sporting Clube de Portugal em vez de estares para aqui a tentar rebaixar e enganar mais Sportinguistas.

Visitem my friends! https://www.facebook.com/pages/Melhorias-no-Estádio-José-Alvalade-XXI/199583206746765#!/pages/Melhorias-no-Est%C3%A1dio-Jos%C3%A9-Alvalade-XXI/199583206746765

SL!

psilva gostava de colocar uma pergunta. Tu que estás por dentro das coisas do estádio, o campo tem as medidas máximas que estão no regulamento da UEFA? Se não quais são as medidas do campo?

É que dá-me sempre a ideia que o campo do Estádio José de Alvalade é mais pequeno que dos outros estádios como o galinheiro ou o do norte.

Caso o campo não tenha as medidas máximas eu optava por aumentar o tamanho do campo, tapar o fosso, e utilizar o espaço do fosso apenas para os bancos e espaço para aquecer, visto que com o aumento do campo tudo isto teria de recuar.

PS: Eu sei que o aumento do campo iria prejudicar a visão na superior, de onde em muitos sitios já não se vê o canto, mesmo assim acho que esta seria a solução que daria mais simplicidade ao espaço e eu considero que precisamos muito de simplicidade naquele estádio.

Acho que vi aí em qualquer lado que temos as dimensões máximas do relvado…

Sim temos a dimensão máxima

Tem, 105x68m que é o especificado para os estádios de categoria 4 da UEFA.

O que faz parecer mais pequeno são os espaços adjacentes “curtos” e o limite físico do fosso de +6.00m onde se tem que implantar tudo - as zonas técnicas, as zonas de protecção de jogos (~1.50/2.00m para árbitros), as zonas de aquecimento, a publicidade,os acessos de emergência das bancadas, etc.