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Mas o problema são as idades falsificadas!! Mas também os “grupinhos” que se formam, em que mesmo quando jogam tentam queimar outro companheiro que jogue na posição do amigo, o mau ambiente no grupo,etc! Isto eu verifiquei !
Esta geração de juniores só melhorou porque o Sá Pinto os mete na linha , a ele ainda o respeitam, como têm ganho sempre vão mantendo-se serenos, o que não acontece noutros escalões!!
Mas isto aconteceu também no passado , lembram-se do Zinho que jogava nos iniciados e diziam que tinha 15 anos , não tinha tinha 20 e fazia parte grupo do “chamon” em que tiveram que emprestar o Carlos Martins e anos antes o Boa Morte para os tirar do grupo!!
Isto par além da maioria não ter qualidades técnicas para jogar futebol, mas como nos escalões mais jovens conseguem fazer diferença fisicamente, vão tirando lugar a outros mais promissores!!
O Sporting se quiser continuar a ser uma referência na formação mundial, e tirar daí os proveitos correspondentes, deve “abastecer-se” de “matéria-prima” onde a houver, com a qualidade necessária e a preços comportáveis.
Como não é possível concorrer com clubes formadores como o Barça, Madrid, Málaga, com os clubes ingleses, italianos, etc, na aquisição dos talentos a nível mundial que vão surgindo, a solução possivel é ir buscá-los a mercados desconhecidos daqueles, onde haja qualidade a preços comportáveis.
A visão, limitadissima, de trabalhar apenas os jogadores nacionais, já era.
Um dos mercados (possivelmente dos poucos ainda desconhecidos dos tubarões do dinheiro) com as caracteristicas referidas é a Guiné.
Quando falarem sobre os miúdos guineenses que já foram recrutados, convém:
fazer a distinção entre os que vieram da Guiné e os que nasceram cá ou já cá estavam
saber do que se fala, e não mandar bitaites do tipo, eles impõem-se apenas pela capacidade fisica porque são mais velhos…nada de mais falso relativamente ao que se passa actualmente.
O Sporting aproveita para os seniores ou para vender prá aí (sem fazer contas) 1/1,5 jogadores em média por ano da sua formação, de uma base anual de 40/50 (os que iniciam a formação nos iniciados de 1º ano), que depois vão passando pelo funil até à última fase da formação, onde chegam cerca de 12/13 (cerca de 25%).
A 1ª geração de miúdos da Guiné que vieram para os iniciados é a do Antoninho, Bruno Mendonça, Bruma, Iés (não conto com o Baldé que veio já com idade de junior nem com o Cá e Zezinho que já foram recrutados cá). Todos eles (1ª geração que veio) revelaram capacidade técnica para, pelo menos, chegarem ao fim da formação. O Antoninho e o B.Mendonça (não sei se estão emprestados ou se sairam em definitivo) são jogadores de grande qualidade técnica e se sairam foi por handicaps fisicos(!!!). Portanto, o aproveitamento em termos técnicos, até ao fim da formação, podia ser de 100%.
Os miúdos que já vieram depois e que estão espalhados pelos diversos escalões, todos eles, são tecnicamente jogadores com qualidade superior à média, diria mesmo que estão entre os melhores no respectivo escalão, e aparentam ter a idade de todos os outros (brancos).
Como é que se podem dizer algumas barbaridades como já li por aí ?
Barbaridades são as ideias defendidas de que, por exemplo, os miúdos que estão a vir da Guiné não têm qualidade técnica e que serão mais velhos que a idade que apresentam…basta vê-los jogar e olhar prá cara deles.
Mas que aproveitamento ? A 1º geração a vir da Guiné ainda é junior de 1º ano.
No zerozero o Bruno aparece como transferido para os júniores da Naval a título definitivo e o Antoninho aparece como emprestado à UdL tal como o Malheiro.
Ao fim de não sei quanto tempo de apostas em atletas estrangeiros, só agora é que estamos a ter um determinado aproveitamento, nomeadamente com a promoção do Renato Neto.
Antes dele, já passaram muitos estrangeiros pela Academia… E esses são muito mais “condenáveis” que os guineenses em minha opinião.
É um aparte relevante, sendo uma aposta extremamente interessante a academia do ASEC.
Gostava que o Sporting tivesse o apoio/ligação a diversas Academias, sejam Africanas ou Sul Americanas. É um trabalho interessante desde que seja desenvolvido de uma forma séria e com critério.
Compreendo a contratação de jovens estrangeiros, desde que sejam claramente superiores aos jogadores nacionais.
O que temos assistido é a contratação de jogadores estrangeiros banais, exclusivos a um empresário, que irá receber direitos de formação, para além dos direitos como empresário. O Sporting continua à espera de resultados destas apostas, que compensem o investimento.
Por outro lado temos tido casos de jogadores banais como Paez, Pupo, Rabiu, Quintulen, etc… Pelo menos destes os meninos da academia não se queixam de falarem apenas dialecto entres eles e de os assaltarem…
Esta semana até temos um internacional jovem Sueco internacional a treinar na academia, veremos se fica no plantel… Caso viesse da Guiné e o empresário se chamasse Catió será que ficaria?
O jogador Português é uma espécie cada vez mais em extinção, tanto na formação, como nos séniores… Nalguns casos justifica-se pois contratam-se jogadores melhores e mais baratos, noutros casos não se vislumbra a razão da sua aposta…
Estou fora este fds. Mas depois falamos disso :great:
A questão aqui é, pode ser dividida em diversas vertentes:
qualidade dos atletas
custos com atletas
relações privilegiadas
resultado imediato vs resultados no futuro
Não tenho acompanhado as camadas jovens, pelo que não posso pronunciar-me em relação à evolução de alguns dos atletas.
Nada tenho contra a contratação de atletas estrangeiros mas infelizmente podem existir interesses por trás - tal como existem em quase todas as contratações intermediadas.
Há posições onde existem carências, há riscos a assumir e volto a referir, existem atletas cuja qualidade - mesmo que temporária - pode vir acrescentar capacidades ao plantel e não me interessam os resultados imediatos (ex. contratar um calmeirão que marque 50 golos e no ano a seguir nem acerta um passe ou ganha uma bola) mas que dá trabalho e competitividade obrigando outros a trabalhar (como por exemplo, dar mais trabalho aos nossos defesas).
jnrodrigues não sei se ainda me tens na ignore list, mas esse sueco é o Nicklas Bakhrot? É que parece que esse foi desviado para o outro lado da segunda circular
Passado 6 meses e após a novela Guineense que passou a transmitir-se para os lados de Carnide/Seixal… Importa puxar para cima o nome de Catió Baidé, o grande impulsionador da formação de jogadores em Portugal.