Pelo tremor na voz do jornalista, quase que diria que está a fazer este trabalho sujo contra gosto.
Aliás, o presidente deve ter percebido isso porque no final até foi algo condescendente com o jornalista. Não deve ser fácil trabalhar sob a alçada dos barões da cofina.
O mais importante são os lugares na Liga. Não aprendem nada… não ouviram o orelhas há 10 anos atrás? Está aí, domínio absoluto do tugão. E com o Rui Costa e o Carraça esses gurus…
O Monchi para ser o que é alguém lhe deu espaço para o ser. Portanto, na nossa estrutura, segundo o que se vai dizendo e escrevendo, esse espaço tem sido dado ao Geraldes, provavelmente, progressivamente à medida do trabalho efectuado.
Dizem que tem qualidades, não faço ideia, apenas me posso guiar por escolhas feitas pelo presidente no passado, e essas, regra geral, têm sido boas.
O Monchi, como outros dos nomes que deste, são exemplos de apostas em tipos sem passado na função mas que a agarraram. Ex-jogadores é certo, concedo essa diferença.
No entanto, mencionaste apostas passadas do Sporting, no mesmo registo, uma delas um ex jogador também que se revelaram falhanços.
O que as pode diferenciar? Quem escolhe.
E aí acho que ambos, tu e eu, sabemos a diferença.
Não andamos muito longe de concordar todos.
Mas pegando nesse aspecto da intervenção do presidente nas modalidades, diria que nem pode ser de outra forma.
BdC é o presidente, está no topo da cadeia de comando e todos reportam a ele. Em casos específicos poderá eventualmente intervir directamente em assuntos de cariz operacional, por exemplo, como contratações. Isso não está obviamente em causa.
Até para bem da sua saúde, sanidade mental e imagem, BdC teria tudo a ganhar em delegar muita coisa do que se passa na gestão diária do futebol, a começar pela comunicação, noutra pessoa. Mas isto não significa que deixe de intervir quando entenda que deve intervir, tem é de saber delegar e sobretudo saber delegar em alguém competente e da sua confiança. É fulcral.
De forma muito simplista, o que eu defendo é simples: ter um gajo com a competência e a dedicação do Miguel Albuquerque no futebol, que permita ao Presidente resguardar-se mais e deixar nas mãos de outros uma série de questões de gestão corrente do departamento de futebol. Como é óbvio esta pessoa vai sempre reportar ao Presidente e em termos estratégicos terá sempre de estar alinhado com o Presidente, mas no dia a dia e na gestão de várias matérias como por exemplo a disciplina, o planeamento, scouting, contratações, etc, deve ser totalmente autónomo. Obviamente que o Presidente tem todo o direito de ir para o banco, de estar todos os dias a acompanhar os treinos se quiser, e até a intervir em algumas contratações que se entenda que pode ser uma mais valia no processo pelo seu mediatismo ou complexidade (e aí até já mostrou bastante capacidade). Não está em causa. Um exemplo: agora que tanto se fala da contratação do Ricardinho para o futsal, parece-me óbvio que embora o Miguel Albuquerque tenha autonomia para contratar jogadores, uma contratação desta envergadura, e até pelo impacto económico da mesma, tenha de ter a participação direta do Presidente.
Fair enough.
No entanto há uma interrogação: não foi só e apenas quem escolhe. Tem também a ver com o projecto e com a estrutura montada. O Janela era um porco filho da ■■■■ à procura de comissões. Cacá era igual. Norton… foda-se nem sei. Mas em todos, que me recorde, até que ponto existiu uma estratégia?! Provavelmente nunca.
E isso para mim talvez seja o ponto chave nisto tudo. Tem de haver uma ideia clara do que se quer, para além das tais escolhas. É inegável para mim que BdC sabe escolher na maioria das vezes quem mete à frente das modalidades, sejam dirigentes ou treinadores. Mas também tem de saber o que quer, que caminho quer fazer e em função disso alinhar essas pessoas com essa estratégia.
Para mim a estratégia materializa-se na tal estrutura, que é liderada por um DD, e que tem no topo o Presidente. Têm de ser dadas ferramentas ao DD e à sua equipa para fazer o seu trabalho.
Não bastará acertar na escolha e esperar que tudo se resolva. E essa é para mim ainda a grande interrogação. No meu intimo, quero acreditar que BdC está a “maturar” o Geraldes, colocando-o ao lado do Jesus ainda que com pouca autonomia, tentando de certo modo fazer com que ganhe calo, experiência, aprenda e cresça, e depois “ganhe asas”. Espero sinceramente que sim, e até pode ser, mas muitas vezes parece mais que não existe propriamente uma ideia, que é um pouco ao sabor do vento. O caso da equipa B é sintomático.
O Tiago Fernandes não é pilar na tua concepção, na minha é ou devia ser. Para um clube ser campeão é um trabalho estruturado e começa logo na base, vai pela equipa B até à equipa A. Para o Sporting ser campeão tudo tem que estar pensado, oleado e interligado a médio/longo prazo. Esta época teria que ser o resultado dos últimos 3 anos, por exemplo, mas mais de metade da equipa é nova. Não vejo esse planeamento. E para o ano novo ano zero. Dizes que essa é a estrutura em que se confia e que acreditas que haja trabalho bem feito. Discordamos, não confio nem vejo esse trabalho. Vejo um aumento de competitividade que se tem mantido mais ou menos no mesmo nível na A mas mais pelo maior orçamento permitir equilibrar armas - estamos com alguns dos jogadores mais caros da nossa história ao mesmo tempo. Na B enquanto houve aquela geração que já cá estava bons resultados, depois disso total incapacidade/vontade de trabalhar o projecto. Cada um lá saberá, para mim não é preciso apenas um milagreiro(DD), mas toda uma estrutura melhor que a actual.
O rapaz nao parece bater com a bola toda, eu compreendo que o CM em todas as suas vertentes e composto por atrasados mentais, mas dai a ja os mandarem fazer entrevistas vai um bom bocado, foi ate confrangedor ver isto… :arrow:
É obvio que a culpa não é do jornalista , obrigam-nos a fazer estes papeis e este via-se que estava nervoso , ou seja não tem o perfil psicológico para ser melga , que é o que cmtv pede nestes casos.
Aliás o Bruno percebeu que ele estava desconfortavel e começou a condescender.
Outra vez arroz? Porra ao menos essa malta do mal dizer podia mudar um bocadito sempre arroz e logo sem feijão e a nadar, assim não dá nem cola nadinha mesmo.
Mas quê existe alguma duvida sobre isso?
Os críticos da treta são sempre os mesmos, e sempre com as mesmas criticas da treta, pelos vistos vou ter que estar sempre a trazer para a mesa a mesma ementa, é que sempre arroz, arroz, arroz, é obra, como disse mudar um bocadito e dar menos nas vistas.
Lá vai o Sr. Bessone Basto ter que fazer o favor de explicar mais uma vez o porquê das criticas é que eles fazem de conta que não ouvem.