Auditoria de Gestão 1995-2013

[Lou]

@vpretop

@Assenzaforzata

A propósito da Auditoria de Gestão que está a ser realizada pela empresa MAZARS, e em que o primeiro relatório sobre o mandato respeitante a Godinho Lopes já deveria ter sido apresentado, gostava de partilhar convosco as minhas preocupações e receios em relação às perigosíssimas ligações desta empresa auditora com alguns dos auditados.

Auditados esses, que representam e estão implicados no período mais negro e tenebroso da história do Sporting Clube de Portugal.

Sem querer pôr em causa a idoneidade e a independência da empresa MAZARS, teremos de confessar que há coisas que não lembram ao diabo…

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Jacques dos Santos, é desde 1991, partner e senior partner na MAZARS Auditores de Portugal. Entre 1992 e 2006 foi presidente do Conselho Fiscal do Banco Espírito Santo e é presidente do Conselho Fiscal da BESPAR, desde 1992. É presidente do Conselho Fiscal da Fromageries BEL desde 1995 e presidente do Conselho Fiscal da Solubema - Sociedade luso-belga de Mármores, desde 1993. É vogal do Conselho Fiscal da ESAF - SGPS S.A.
Faz parte da comissão de vencimentos do BES.

Comissão de vencimentos do BES:
http://www.bes.pt/sitebes/cms.aspx?plg=286E5328-3E27-4DF1-A206-0A6F9A5E5DE7

Luís Filipe Soares Gaspar, é o outro partner da empresa MAZARS, que esteve presente na assinatura do contrato da Auditoria com o Sporting Clube de Portugal.
RELATÓRIO DE GESTÃO - OPWAY
www.opway.pt/documentos/RG_consolidado_SGPS_Opway_10_site.pdf‎

Representada pelo Luis Filipe Soares Gaspar. Represented by Luis Filipe Soares Gaspar. Suplente | Deputy. Leonel Manuel Dias Vicente, ROC. MESA DA .
Ver página 5 do relatório.

FUNDOR (fundo que detém o Estoril-Sol e do qual Godinho Lopes é sócio)
http://fundbox.pt/xms/files/Info_Financeira/REPORT_FUNDOR_2009.pdf
Ver página 6 (auditor - Mazars)

Empresa ÓNUS-INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. pertencente a Luís Godinho Lopes e em que o Fiscal Único é a empresa MAZARS.

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[u] Para além de todas estas “perigosíssimas” ligações (entre outras), também não lembra ao diabo, que uma empresa, seja ela qual for, mas neste caso a MAZARS, apresente como primeiro orçamento para a realização da Auditoria de Gestão ao Sporting -respeitante ao período compreendido entre 2 de junho de 1995 e 23 de março de 2013 (Era Roquette) - um valor de cerca de 800 mil euros, e passado pouco tempo, aceite fazer essa mesma Auditoria por cerca de 200 mil euros, pagos a morrer de vista.

Perante tal discrepância, o que se conta, é que a MAZARS terá recebido instruções para ganhar o concurso fosse a que preço fosse, pois a diferença de valores seria assegurada e paga por José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi. [/u]

Vamos então aguardar pelos resultados que a MAZARS tem para apresentar, sendo que a primeira parte sobre o mandato de Godinho Lopes, já deveria ter sido apresentada…

@vpretop

@jz

Supostamente tinhamos uma lista para o Conselho Fiscal independente, para de maneira independente acompanhar o processo.
Mas o representante dessa lista, anda calado e nao esteve na ultima AG.
Por alguma razao, houve mudanca de postura…

Tendo em conta que:
Artigo 59-1, O Conselho Fiscal e Disciplinar não pode reunir sem que esteja presente a maioria do número dos seus membros em efectividade de funções e as suas deliberações são tomadas por maioria dos votos dos membros presentes.
e que:
Em igualdade de lugares (3) entre a lista B (BdC) e C (JC), teria o vogal da lista D (CFDI) uma posição estratégica e decisiva nas votações.

Se Vicente Caldeira Pires se tiver, de algum modo, aproximado da “linha” da AAS, poderá estar a fazer resistência passiva à vontade deliberativa da “linha” BdC.

@VerdyBranco

@ascom

Digam-me uma coisa, tenho ouvido que a empresa que está a fazer auditoria tem ligações ao Godinho Lopes, é verdade? Tenho receio que isso possa prejudicar a transparência, é que o mandato no mandato do Godinho Lopes, aparentemente não foi encontrada gestão danosa.

Uma coisa eu tenho a certeza absoluta houve imensa relutância na elaboração das conclusões. Inclusive na questão dos valores dos terrenos uma tentativa de dar um ar menos gravoso as avaliações dos mesmos.

Um dos episódios foi de forma tão grosseira que até os estagiários que trataram dos dados na fase previa se mostraram contra uma frase que queriam embutir nas conclusões “a luz dos valores mínimos que a cotação dos mesmos chegou a atingir, há um desvio de apenas 7%”.

Não é a minha área, não sei que tipos de pressões são comuns existirem. Mas isto foi descrito por pessoa bem próxima dos “papéis”. E a direção sabe dessas pessoas, o CF tem deixado a desejar e muito

O meu lado anarquista que me perdoe, mas ás vezes no percurso de uma democracia, faz bem um periodozinho ditatorial.
Mas não no sentido, “Dos amigos para os amigos”.
Mas no sentido de limpeza a lixivia de todo o governo.

E aqui, o que era preciso, era uma direcção plena de poderes. De alto a baixo. Qual CF, qual quê.
Auditoria toda nas mãos da direcção, depois quem não gostasse, que apresentasse defesa ou prova que a Direcção estaria a mentir.
Ou que fossem á AG defender-se.
Ou um SportingLeaks. Os documentos acabarem por vir a superficie “por acidente”. E cada um analisaria os mesmos, por si só.

Ps. Eu tenho consciencia do que acabei de escrever, mas deixem-me lá largar este desabafo Estado Novo.