Eu também devo ser gordinha , digo uma porrada de asneiras a ver futebol , já apanhei as minhas bubas e gosto de contar anedotas então se tiverem apimentadas melhor :mrgreen:
Mas lá está é a opinião da senhora , á que respeitar :inde:
Mas eu não vejo as coisas por esse prisma
Gostava imenso de saber como é que alguma editora publicou os livros desta criatura…
Era porreiro é que uma das “gordinhas” que ela fala um dia a apanhasse na rua e lhe enfiasse um enxerto de porrada. Pode ser que as pancadas na cabeça lhe façam bem ao cérebro.
Chama-se publicação por cópia. Ela é acusada de roubar enredos a outros livros. Culpa o leitor. Isto não é mais do que as forças do mercado em funcionamento. A autora publica um livro, mas a publicação não garante leitores. E o nome dela surge sempre no TOP quando um livro dela novo é editado. Mas como ela, em Portugal, existem muitos outros.
Pondo a questão na oposição gordas vs boas, parte-se do princípio que a “escritora” se coloca do lado das boas…
Bem, das fotos que vi na net, a primeira ideia que me vem cabeça é como seria se o Bruno Nogueira resolvesse dar uma de “cross-dresser”.
E percebe-se o ódio às gordinhas, deve haver ali muita dificuldade em ganhar peso…
Hoje em dia as gordinhas é que são “in”.
As “miúdas giras e boazonas”, como disse um cronista brasileiro, são como melancia grande: ninguém come sózinho. ;D
O alcool tem coisas muito boas, por uma lado transforma as gordas em magras e as feias em bonitas, por outro deixa-me surdo e capaz de ouvir barbaridades de tamanho industrial
Por isso tragam-me a Maria Rebelo Pinto e uma garrafa de vinho que eu resolvo-lhe o problema
Nunca consegui ler nada desta pseudo-escritora, nem sequer crónicas.
Li na diagonal esta que deu origem ao tópico.
O que posso dizer?
É que a estupidez é muito mais interessante do que a inteligência. Sabem porquê? É que a inteligência tem limites ao passo que a estupidez não os tem, como prova aliás esta… crónica?..
Depois queixam-se da iletracia do povo português… pudera. Com TVI’s, MRP, Casa dos Segredos… e ainda acabam com a RTP-2.
[i][b]Serve esta crónica para retratar e comentar um certo elemento que existe frequentemente em órgãos de comunicação social e que responde pelo nome genérico de “Escritorazinha”
A Escritorazinha é aquela intelectual companheirona que desde o liceu cultivava o estilo “eu é que sou boa”, tinha graves défices de atenção por parte das outras raparigas, era usada e abusada pelos rapazes e os professores teimavam em dizer-lhe que tinha um belo futuro como escritora, só porque era boa de pernas. Ora acontece que a Escritorazinha é geralmente burra e sem ideias, sempre pronta para escrever asneiras e alinhar com a malta em jornais mais sensacionalistas que a revista Mariana, para além de escrever livros onde nem sequer sabe descrever propriamente uma personagem, e raramente os seus escritos se tornam apetecíveis a alguém com meio palmo de testa, a não ser em noites longas regadas a mais de sete vodkas, nas quais o desespero comanda o sistema intelectual, transformando qualquer Pipoca Mais Doce numa Bessa Luís, mesmo que seja uma peixeira com bigode do Mercado da Ribeira.
A Escritorazinha é porreira, é fixe, é divertida, quer sempre ir a todo o lado e está sempre bem-disposta, portanto a Escritorazinha torna-se numa espécie de mascote do jornal que todos protegem, porque, no fundo, todos sabem que ela já foi comida por muito barão dos média, e no fundo, alguns até têm um bocado de pena dela, e uma grande dose de remorsos por já se terem metido com a mesma nas supracitadas funestas circunstâncias. E é assim que a Escritorazinha acaba por se tornar muito popular, até porque, como quase nunca escreve nada de jeito, está sempre disponível para os mais variados Órgãos de Com. Social, nem que seja o jornal Sol.
À partida, não tenho nada contra as Escritorazinhas, mas irrita-me que gozem de um estatuto especial entre os média. Às Escritorazinhas tudo é permitido: podem insultar os outros nas crónicas, processar em tribunal quem vai contra as suas ideias, consumir cocaína, podem inclusive ir a programas dizer que só têm 3 ou 4 dias para preparar a sua crónica, por isso não lhes podem pedir mais do que aquilo que escreve, porque como são do “grupo”, toda a gente acha muita graça e ninguém condena.
Agora vamos lá ver o que acontece se uma escritora a sério faz alguma dessas coisas sem que surja logo um inquisidor de serviço a apontar o dedo para lhe chamar calaceira, irresponsável, pouco profissional e até mesmo burra. Uma escritora a sério não tem direito a esse tipo de comportamentos porque não foi levada ao colo pelas cunhas: é uma escritora e, consequentemente, se não consegue preparar uma crónica por semana, é imediatamente despedida. E o que mais me irrita é quando as Escritorazinhas apontam também elas o dedo às escritoras a sério, quando estas se comportam de forma semelhante a elas.
Ser escritora a sério dá trabalho e requer inteligência e sagacidade, para além de muita cultura. Que o digam as minhas amigas escritoras a sério, que foram vendo a sua reputação ser sistematicamente denegrida por dois tipos de pessoas: os tipos que nunca conseguiram que elas fossem trabalhar para os seus jornais e as Escritorazinhas que teriam gostado de ser convidadas para esses mesmos jornais, mas só conseguiram depois de se oferecerem. Uma escritora a sério não pode escrever sobre tudo, sob pena de censura. Já uma Escritorazinha pode dizer e fazer tudo o que lhe passar pela cabeça, porque conquistou um inexplicável estatuto de impunidade.
Porquê? Porque não é vista como uma escritora? Porque todo têm pena dela? E, já agora, porque é que quando uma Escritorazinha debita merda, as explicações bacocas para o sucedido são aceites sem despedimento, mas quando é uma escritora a sério a escrever sobre algo inoportuno, ninguém se coíbe de comentar:
Como dizia o François René: «O escritor original não é aquele que não imita ninguém ,
mas sim aquele que ninguém pode imitar.»
E quanto às Escritorazinhas, o melhor é arranjarem outro trabalho. Ou um frasco de cianeto. Ou as duas coisas."
Escrito por Fernando André Silva[/b][/i]
[hr]
Vale a pena ler. Uma boa resposta à crónica de Margarida Rebelo Pinto, publicada no jornal SOL