As últimas monarquias do mundo

Tailândia celebra 70.º aniversário da chegada ao trono do rei Bhumibol Adulyadej

Lusa 09 Jun, 2016, 07:44 | Mundo

A Tailândia celebra hoje o 70.º aniversário da chegada ao trono do rei Bhumibol Adulyadej, de 88 anos. o monarca há mais tempo em exercício no mundo e considerado uma força unificadora de uma nação muito dividida politicamente.

A efeméride assinala-se numa altura em que o rei se encontra no hospital Siriraj, de Banguecoque, onde tem passado a maior parte da última década, e donde saiu poucas vezes.

A sua mais recente aparição pública foi a 11 de janeiro, numa breve visita ao palácio Chitralada da capital.

Num comunicado, emitido na terça-feira, o Gabinete da Casa Real indicou que o monarca “melhora de forma satisfatória” após ter sido tratado por complicações do foro cardíaco detetadas na semana passada, dias depois de ter recebido cuidados devido a uma hidrocefalia.

O estado de saúde de Bhumibol Adulyadej é um assunto tabu no país devido à lei de lesa-majestade, que blinda a Casa Real contra todo o tipo de acusações e comentários.

Desde que o exército tomou o poder, após um golpe de Estado em maio de 2014, multiplicaram-se os casos relacionados com este delito, que pune com até 15 anos de prisão injúrias à coroa.

As cerimónias para assinalar a efeméride começaram no Palácio Real de Banguecoque, onde 770 monges receberam oferendas de membros do Governo, parlamento e da cúpula das Forças Armadas, numa ação para recolher mérito para o monarca, de acordo com a crença budista.

Atos idênticos tiveram lugar a nível regional, distrital e local em todo o país, seguidos por milhares de tailandeses vestidos de amarelo, a cor associada ao monarca.

Bhumibol ascendeu ao trono em 1946, após a morte do seu irmão, que foi encontrado morto com uma ferida de bala, mas apenas foi coroado a 05 de maio de 1950, uma semana depois de contrair matrimónio com a rainha Sirikit, prima em segundo grau, segundo uma biografia oficial.

Também chamado Rama IX da dinastia Chakri, é o único rei que a maioria dos tailandeses, que o têm como um ser semidivino e guia da nação, conheceu.

No próximo mês de Fevereiro, se for viva, a rainha Isabel II da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, celebrará 65 anos de reinado em Inglaterra.

Acham que depois destes monarcas morrerem haverá mudanças nos regimes monárquicos?

Primeiro o mais importante:
God save the Queen.
Pronto.

O Príncipe Carlos é alguém que terá muita dificuldade em conciliar a sua personalidade e o cargo de monarca constitucional (PC tem uma língua afiada e uma cabeça demasiado enérgica para alguém que vai tomar um cargo muito limitado) .
A questão da adequação da monarquia será levantada (pelos mesmos de sempre, com os argumentos de sempre…), mas o fim da monarquia britânica só acontecerá pela mão da própria. Felizmente.
A ideia de uma Inglaterra republicana faz-me tanta confusão como ressuscitar a situação filipina.

Os tempos daquela zona do mundo como uma República foram tão pacíficos e tolerantes…

God save the Queen.

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Terás a mesma empatia pelo Rei Carlos III (se chegar a sê-lo lá para os oitenta e tal anos…) ? Não lhe vejo carisma nenhum.

Não vão haver mudanças de regime, até porque em boa parte das monarquias constitucionais já houve mudança de geração.

Ser Príncipe Real não é a mesma coisa que ser Rei, em situações parecidas viu-se que existe uma adequação da personalidade ao cargo.

E existe sempre a hipótese do Príncipe Carlos pode não querer ser Rei.

Gosto dele. Ele não é bem aquilo que muitos pensam. Muitos monárquicos temem a ascensão dele e não é pequeno o grupo de pessoas que acha que ele deve dizer que vai passar o trono ao filho.
O Príncipe Carlos interage muito com a classe política, tem as suas ideias sobre determinados assuntos muito bem definidas. Não é fácil para um monarca constitucional (à mercê de uma classe política de calibre duvidoso) gerir a coisa.

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Quanto aos ingleses, sim. Mas a haver mudanças, só quando Isabel II (e Phillip) baterem ambos as botas.

Contra tudo e contra todos, o Charles ainda é capaz de aguentar. A malta não gosta, mas aquele ainda é o único que os monarquistas ingleses gostam e ainda leva o “trabalho” a sério, tal qual a mãe (com mais mariquices, claro). Se não levantar muitas ondas, também fica.

O William? Esse não. Nem tem ele pedalada (é incompetente, e só fará asneiras), os monárquicos por lá não gostam dele, e a própria opinião pública já não lhe é tão favorável. Por muito que fale na mamã e tenha filhos fotogénicos, há limites.

Acreditava mais no Harry, tem mais estofo tanto da parte dos avós como… da mãe. E por muito que custe ao seu maninho, o Harry é bem mais popular. Mas neste, só se as estrelas se alinhassem.

IMO é mais ao contrário (para os monárquicos “a sério”).