Penso que o problema está na escolha dos pitons por parte dos jogadores.
Todos, sem excepção, preferem jogar com pitons pequeninos. Só que com o terreno escorregadio aconselha-se a utilização de pitons mais alto( de alumínio ou não ).
Este é um ponto que deve ser analisado na 1ª visita ao relvado antes do aquecimento.
Essa é uma questão que, em certa medida, já foi discutida aquando dos problemas que o pitium causou ao relvado do nosso estádio.
Como eu e outros foristas escrevemos na altura, é de facto incompreensível que os nossos joguem num tipo de relva e treinem noutro. Na nossa casa, pelo menos, deveríamos ter essa vantagem, ainda que a mesma num cômputo mais geral possa ser considerada ínfima.
Quanto aos pitons, a questão é simples, cabe aos jogadores escolherem os acessórios, assim como cabe a um piloto de fórmula 1 escolher o tipo de pneu com que vai enfrentar uma prova.
Se repararem não entram no campo específico do material, falam em pitons, pitons vão buscar gajos que mais valia estarem calados e que já não jogam há anos.
Cada vez são mais raras as botas com pitons de aluminio. Já quase só os modelos mais antigos das grandes marcas apresentam o aluminio, que ainda por cima é perigoso.
Hoje em dia pelo menos a Adidas e a Nike têm vários modelos de cada tipo de bota, consoante o tipo de solo em que se joga, logo basta os jogadores e técnicos estudarem a lição devidamente e fazerem as escolhas adequadas.
A única questão bem salientada no artigo é que alguns jogadores usam botas que não são possivelmente adequadas à sua estrutura, isso é muito evidente com algumas botas nike, que parecem feitas mais para serem bonitas que eficazes.