Ariel começou no futebol profissional em 2005 defendendo as cores do Nueva Chicago. Depois de boas atuações no clube argentino despertou o interesse do Coritiba que o contratou em 2008 por 1,3 milhões de reais.[3]
Começou a atuar pelo Coritiba no segundo semestre de 2008 e marcou seu primeiro gol contra o Atlético Paranaense no dia 28 de setembro de 2008, contudo, o ano não foi muito proveitoso para Ariel, que ficou a maior parte do tempo no banco. Em 2009, Ariel foi um dos atletas da equipe do Coritiba rebaixada para a Série B, e em 2010 recusou cumprir seu contrato, contratando um advogado do maior rival do Coritiba, para anular seu vínculo com o clube e acertar uma possível transferência para o Fluminense. Atitude sem ética, profissionalismo e gratidão, tendo em vista tudo que o Coritiba proporcionou ao atleta desde sua chegada.
Entenda o caso
A verdadeira novela que envolve a permanência ou não de Ariel Nahuelpán no Coritiba, ganhou mais um capítulo. O empresário de Ariel na Argentina, Sergio Irigoicia, em entrevista à uma rádio de Curitiba, deu detalhes da negociação de seu atleta com o clube paranaense e esclareceu alguns aspectos bastante interessantes.
Para ele, a questão é simples: Ariel assinou um contrato de cinco anos com o Coritiba e terá que cumprir o compromisso: “Ariel tem um contrato de cinco anos assinado por ele e pelo clube. Tenho uma cópia do contrato. O Coritiba fez um contrato de cinco anos no qual ele ganhava 10.500 dólares e, no último ano de contrato, iria para 17 mil dólares. Mas quando o Ariel começou a jogar bem, o Coritiba começou a pagar os 17 mil, já no segundo ano. Realmente, o Coritiba sempre teve muita boa fé com o jogador”, disse, mostrando satisfação com a condução da carreira do jogador feita pelo Verdão.
Sergio Irigoicia ainda disse, ao decorrer da entrevista, que seu atleta rompeu as ligações com ele, possivelmente motivado por seu representante no Brasil, Eduardo Dreyer, e seu advogado, Augusto Mafuz. Sobre esses “profissionais”, Irigoicia não poupou críticas: “Precisamos limpar esse tipo de pessoas do futebol. O Eduardo Dreyer e o advogado brasileiro o estão assessorando muito mal. E o Ariel está querendo fazer uma coisa que não pode. Ele não pode desconhecer este contrato. O Ariel entrou na Justiça contra mim porque eu não concordei em fazer o que eles estão fazendo contra o clube, mas não posso ir contra o Coritiba neste momento. Eu vou acionar, se preciso, a Fifa, a Justiça, a polícia, mas estou do lado do clube e vou fazer o necessário para que seja feita justiça em qualquer âmbito”, apontou.
O empresário argentino, que segundo suas próprias palavras, é agente FIFA, disse ainda que vem ao Brasil para mostrar a cópia do contrato assinado por Ariel com o Coritiba. Inclusive, a entidade máxima do futebol mundial prêve sanções ao jogador e seu agente caso contratos desse tipo sejam rompidos unilateralmente, o que certamente prejudicaria a carreira do centroavante Coxa-Branca e futuros negócios do empresário.
Resta, agora, saber de que lado está o atacante argentino, que é ídolo da torcida Alviverde e foi projetado para o futebol brasileiro vestindo a Centenária camisa Coxa-Branca.