Arbitragens 2009/10

Boas!

Crio este tópico com o intuito de aqui centralizarmos as discussões em redor das arbitragens.

Começo com as nomeações para a 16ª jornada, onde vamos apanhar com o burro paixão na recepção ao nacional da madeira.
Entretanto o Pedro Henriques, vai arbitrar o Carregado-Trofense na segunda liga.

Olhanense – Naval, Vasco Santos V. Guimarães – V. Setúbal, João Capela FC Porto – P. Ferreira, Rui Costa [b]Sporting – Nacional, Bruno Paixão[/b] Belenenses – Leixões, Duarte Gomes Rio Ave – U. Leiria, Paulo Baptista Académica – Sp. Braga, Lucílio Baptista Marítimo – Benfica, João Ferreira
[url]http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=189616[/url]
Sp. Covilhã - Beira-Mar, Cosme Machado Desp. Aves - Freamunde, Jorge Sousa Fátima - Santa Clara, Artur Soares Dias Penafiel - Gil Vicente, Jorge Tavares Oliveirense - Varzim, Marco Ferreira Feirense - Desp. Chaves, Luís Reforço Portimonense - Estoril, Hugo Pacheco [b]Carregado - Trofense, Pedro Henriques[/b]
[url]http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=189638[/url]

Parece que “certos senhores” começam a ficar assutados com os últimos jogos…

É este o árbitro? Ui…

Era fixe obter uma pequena compilação dos comentários às arbitragens de cada um dos jogos, para desse modo avaliar melhor as classificações dos árbitros do final da temporada.

É que estranhamente, de época para época o Pedro Henriques vai caindo na classificação, na época passada foi 20º. Enquanto os benquerenças, artures soares dias, xistras, lucílios, etc, estão no top 10.

Estas recentes declarações de Vítor Pereira são estupendas:

O presidente do Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional considerou hoje que a maioria das críticas às arbitragens “são justificadas” e significam que “houve desempenhos” que “não cumpriram com a missão de garantir imparcialidade no jogo”.

Por mim está praticamente tudo dito.
O responsável máximo da liga pela arbitragem assume que alguns desempenhos dos árbitros não foram imparciais.
Ele não fala de erros dos decisores (só não erra quem não tem de decidir).
Vítor Pereira fala da falta de imparcialidade dos decisores com apito na boca.

Eu concordo com ele, só que não descobri isto nesta época.
A minha única surpresa foi ouvir VP a dizer aquilo.
Quando o homem que nomeia e classifica os árbitros diz que eles não garantem a imparcialidade, está a sugerir que são parciais, que tomam partido por uma das duas equipas.
Isto é uma declaração de falência!

Soube dessas declarações no Dia Seguinte e realmente, já se devia era ter demitido. É que nem merece mais comentários. Ou se pega na cabeça dele e começa-se a martelar na parede, ou não sei, porque palavras… não há.

Quando é que são as eleições para a Liga de Clubes? Cheira-me que já não vai fazer parte da nova direcção.

Pelo que ouvi, acho que em Maio.

Só a título de curiosidade e já que falas do estranho caso PH (já agora, o Lucílio teve como prémio o clássico da luta na lama).
O mesmo VP dizia isto em Janeiro de 2009 (há 1 ano), pouco depois do jogo em que JJ disse que o seu Braga só podia ser campeão na playstation:

[url]http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=262354&visual=16&layout=55[/url] O responsável pela arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Vitor Pereira, coloca a arbitragem no [b]top10 internacional, [/b]desvaloriza a opinião dos portugueses, não se pronuncia sobre o recurso a árbitros estrangeiros, recusa receber o Sporting de Braga, alerta para os perigos decorrentes da possibilidade de o futebol profissional acabar e não fala do "caso" Pedro Henriques. Vitor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, afirmou que a arbitragem portuguesa está no top 10 internacional, desvalorizando a avaliação negativa que vai prevalecendo em Portugal e a possibilidade de recorrer a árbitros estrangeiros, sugerida por António Salvador, presidente do Sporting de Braga. Referindo-se, justamente, ao clube bracarense, manifestou a indisponibilidade do órgão que dirige para receber os "arsenalistas". [b]O dirigente alertou para o perigo de o clima actual poder pôr fim ao futebol profissional e os reflexos que isso teria no emprego, mesmo noutras áreas profissionais.[/b] Sobre a situação de [b]Pedro Henriques, mais uma jornada fora das nomeações, considerou-a um assunto de balneário, [/b]um assunto interno da arbitragem. As declarações de Vitor Pereira foram feitas após a cerimónia de imposição de insígnias FIFA de árbitro internacional.

Há um ano estávamos no top ten :lol:
Agora (que está de saída) a imparcialidade não está garantida.
A ameaça sobre as profissões da bola é magnífica (e não, não devia estar a falar dos adeptos de bancada ou dos internautas, mas dos jornaleiros e paineleiros que falavam dessas tretas dos árbitros errarem).
Pedro Henriques era um caso de balneário (por acaso o problema até tinha sido no túnel… e, quem se mete com o túnel do bosta, leva).

É engraçado que em roubos enormes de que o Sporting foi vítima no ano passado este senhor ainda veio defender os árbitros e atacar-nos a nós. Agora com estes recados pretende atingir quem, as lamparinas ou os corruptos? É que tem que esclarecer, porque há muita gente beneficiada.

Este gajo por mim não entrava em Alvalade, nem que fossemos multados todos os jogos.

Referes-te a 07/08, não é?
http://www.apaf.pt/apaf/quadros/?p=3&m=11&id=1347
É que não encontro a classificação de 08/09. Sabes se já existe e onde está?

QUOTE(www.MaisFutebol.iol.pt)
No mínimo insólito: o Penalva Castelo apurou-se para a segunda fase da III Divisão com um golo de penalty… ao 14º minuto do período de descontos. Ora de tão invulgar que foi, cresceu para a polémica. José Carlos Silva, o árbitro do jogo, sente-se indignado. «As suspeitas provocam-me uma enorme revolta.»

Penalty no 14º minuto de desconto dá apuramento na III Divisão

É verdade que expulsou dois jogadores do São João de Ver, que deu catorze minutos de descontos e que marcou um penalty no último deles, um penalty que deu o empate e o apuramento do Penalva do Castelo para a segunda fase da competição. Mas foi tudo feito na mais pura das consciências, jura o árbitro.

«O que eu fiz foi defender a verdade desportiva e a honra da arbitragem. Quem defende esta actividade como eu faço até ao limite, tem de ficar muito indignado com isto», acrescenta, revelando ter passado «por coisas muito graves no final do jogo», coisas essas «que foram presenciadas por muita gente.»

«O que eu mais queria neste momento era poder defender-me», adianta em conversa com o Maisfutebol. «Mas não posso.» Não pode, lamenta, porque o Conselho de Arbitragem da Federação não deixa: os árbitros são proibidos de falar das jogadas dos jogos e das decisões que tomam. «Mas gostava de poder explicar.»

Um suposto dirigente indignado…

Fica por ouvir a justificação para catorze minutos de descontos, ou para o penalty no último deles. Curiosamente quem também gostava de ouvir o árbitro era Virgílio Oliveira, presidente do São João de Ver. «A consciência dele é que pode dizer o que lhe passou pela cabeça, mas aconteceram coisas muito estranhas.»

A lista de reclamações é longa, muito longa. Tão longa, aliás, que o dirigente da equipa da casa nem percebe por que razão o árbitro saiu a correr para os balneários assim que o jogador do Penalva transformou a grande penalidade do empate. «Até abandonou os assistentes, sem que ninguém tivesse invadido o relvado», refere.

«As pessoas estavam revoltadas, mas ninguém o ameaçou. O que acho curioso é que um próprio dirigente do Penalva, que era delegado ao jogo, me tenha vindo dizer que estava envergonhado. Disse que nunca tinha visto nada assim, que o clube não tinha nada a ver com aquilo e que se ia embora indignado.»

… que afinal é mentira. MENTIRA!

Ora indignada foi a resposta do Penalva do Castelo. «É mentira. Men-ti-ra. Uma enorme falsidade», diz o vice-presidente Guilherme Barros. «O delegado ao jogo fui eu. Nem eu, nem ninguém falou com esse senhor. Não há nenhum fundo de verdade nisso. Até digo mais: o árbitro fez uma excelente arbitragem.»

O dirigente frisa que «não havia razão nenhuma para o São João de Ver proceder como fez com o árbitro.» «As paragens para assistir o guarda-redes somaram doze minutos. Se algum erro o árbitro cometeu, foi num livre indirecto contra nós, em que há um corte e ele considera que é atraso para o guarda-redes.»

De acusação em acusação, a história parece não ter fim. Por isso talvez seja bom voltar ao início, para a encerrar. Voltar ao árbitro, claro. «Se a polémica me afectou? Não, não afecta. Já tenho muitos anos disto e sei lidar com estas coisas. Quando voltar a um campo para apitar, isto tudo já passou.»

Já tinha falado aqui dessa história, ouvi a parte final do relato. Na noticia falta ainda mais uma: o árbitro só deu 13 minutos de jogo, ao final do 13º não havia golos então ele prolongou mais 1 minuto e deu o penalti no 14º.

Pena este tipo de situações não chegar à comunicação pessoal, já que uma vez que a vergonha de este profissional do apito não ser extraditado do mundo do futebol se mantém, ao menos que lhe compliquem a vida nos próximos jogos. Se isto se passa numa 3ª (?) divisão, não há-de haver também isto na 1ª liga, com porcos azuis e vermelhos a disputarem o poder? Ao que nós estamos entregues…