o texto não é meu, encontrei-o algures na internet e se isto se confirmar, vai haver mta confusão neste país…
o texto está na integral, sem alterações nenhumas, não é da minha responsabilidade, bla bla bla. limitei-me a publicar, seja verdade ou mentira, relatos veridicos ou piadas de quem não tem mais nada para fazer.
[i]"Pequena piada introdutória:
Ao que consta, as taças de campeão ganhas pelo FC Porto nas últimas duas décadas, ao serem entregues ao clube, têm de fazer um certo itinerário pela cidade antes de serem colocadas no museu. Como diz o ditado, por detrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher. No caso, há uma extensa equipa de “senhoras” de várias nacionalidades, trabalhadoras e voluntariosas, que quando vêem chegar as taças, dizem (já traduzindo e poupando os sotaques): “Reinaldo, esta taça também é nossa, carago!”
Aquilo que passo a contar, soube-o por pessoas bastante próximas dos 2 investigadores da PJ que começaram por investigar o caso “Apito Dourado” e deve interessar a todos:
Durante mais de 20 anos, foi montado, levado a cabo e explorado até à exaustão um esquema de controlo do futebol português que, pouca margem de manobra deixava aos que se viam enredados nessa teia e, àqueles que fora dela, tentavam de forma honesta lutar por um título desportivo.
Apenas tenho 23 anos e moro perto do Estoril, o que teoricamente me deixa longe dos acontecimentos mas, desde a minha adolescência que oiço pessoas minhas conhecidas contar episódios passados mesmo aqui ao lado, no Casino Estoril, onde mesas de árbitros consumiam livremente o que quisessem sendo a conta generosamente paga por um senhor no andar de cima, frequentemente o afamado Reinaldo Teles (para os mais distraídos, ex-campeão de boxe, dono de variadas “casas de meninas” no Porto, braço direito de Pinto da Costa e actual administrador da SAD do FCP).
O esquema parecia ser este, quando os amigos árbitros passavam na zona de Lisboa para apitar jogos do clube da Invicta, mas ia muito mais além. Desde logo, o processo junto dos árbitros começava com “inofensivas” prendas, como canetas, relógios e outros adereços em ouro, dados em alturas muito distantes dos jogos em que os árbitros iriam apitar o FC Porto. Depois, quando os árbitros finalmente iam à cidade (o processo de nomeação de árbitros dava para escrever mais 200 páginas…), nas noites antes dos jogos tinham um serviço completo com as mais fogosas senhoras das casas do Reinaldo, sem gastar um tostão, fosse com o que fosse. Está bom de ver que, uma vez iniciados, não havia como sair do esquema…
Este esquema, movimentava quantidades imensas de dinheiro e quantos mais os títulos, mais os milhões para rentabilizar.
Falava-se à boca pequena e toda a gente do meio parecia de alguma forma saber o que se passava, mas a impunidade era tal que às tantas tornou-se tão normal quanto o FCP ser campeão. Chega-se a contar que em determinado ponto, o caso tomou tais proporções que, clubes com bons contactos com os dirigentes do FCP (sobretudo do Grande Porto) lhes pagam avultadas somas de dinheiro para eles encetarem este processo com benefícios para os seus clubes, com as devidas comissões aos intermediários. Sobretudo nos fins de campeonatos, quando se decidiam as descidas e subidas de divisão.
A determinada altura, com base em denúncias anónimas, a PJ começou a investigar. A um inspector em particular coube os primeiros avanços. O seu trabalho, auxiliado já por outro colega, foi levado a cabo durante bastante tempo e com bastante proveito, de tal forma que, quando novas denúncias mais detalhadas surgiram na mesa da PJ ele já compusera um extenso dossier com factos e provas dos mais variados crimes ligados aos personagens da 1ª parte deste relato.
Reconhecidos pelo seu meritório trabalho, os seus superiores decidiram que outros elementos pegariam nesse dossier dali em diante e que para sua segurança, estes deviam abandonar o país. Com mais uma medalha ao peito, foram enviados para destinos diferentes mas longínquos suficientes para lhes conferir segurança.
Acontece que desde então, um destes inspectores já foi morto e o outro tem sofrido numerosas ameaças de morte e teme pela sua vida. Mesmo na “segurança” do exílio a que foi remetido!
Anos antes, um jornalista da nossa praça ligado ao desporto, escrevera um livro denunciando parte dos factos desta história, mas antes que o conseguisse publicar, foi sovado de forma a perceber o que deveria fazer com o texto. Nunca foi editado. Ainda assim, discretamente, o autor criou um site na Internet (nos seus anos iniciais menos visíveis) onde disponibilizava o seu texto a quem estivesse interessado. Hoje em dia, já nem o site está online. Disponibilizo o texto a quem estiver interessado. É uma leitura muito interessante, apesar do texto ser um pouco simples e os diálogos ficcionados e satíricos:
http://entwinedpieces.no.sapo.pt/Golpe%20de%20Est�dio.PDF
Depois de tudo o que escrevi, resta-me concluir que não acredito que os senhores em causa vão ser devidamente punidos. Para além da recolha de provas só ter sido feita nos últimos 2 anos dos 20 de actividade (o manancial que não foi desperdiçado!!!), todos sabemos como este tipo de senhores conseguem sempre uma pena leve ou passar impunes. Para além da cooperação e conluios óbvios mantidos com as autoridades policiais durante esta actividade, os seus métodos parecem não ter termo, como prova o que sucedeu com os investigadores da PJ…"[/i]
Ficheiros Secretos.
se calhar, o velhote DC até tinha muita razão…