fogo, é daquelas cenas que mais me fazem emocionar . nem imagino como será quando perder o meu Simão :sick:
as tuas lágrimas foram as minhas . de certeza que ela gostou de ti , tanto ou mais do que tu algum dia gostaste dela !
força , meu irmão !
fogo, é daquelas cenas que mais me fazem emocionar . nem imagino como será quando perder o meu Simão :sick:
as tuas lágrimas foram as minhas . de certeza que ela gostou de ti , tanto ou mais do que tu algum dia gostaste dela !
força , meu irmão !
A minha solidariedade, caro @ Liurai.
O que tu pensaste já eu pensei muitas vezes. Apesar do meu Ruquinha só ter 2 aninhos, às vezes comento com as minhas miúdas como é que será quando ele desaparecer.
Bem sei que ele é de pequeno porte e que esses (parece) vivem mais tempo. Mas vai ser muito doloroso. Aliás, nem quero pensar nisso.
Um grande abraço meu caro amigo e força.
Em jeito de confissão, posso-vos dizer que desde que tenho o meu Ruca, acho que sou uma pessoa melhor, mais humana, mais compreensiva com os outros. Aquele cãozinho, com apenas 2,5 kg mudou a nossa vida lá em casa.
Podem pensar que é mentira mas este ano deixámos de ir de férias para fora só porque não conseguimos deixar o Ruca e não encontrámos nenhum lugar que aceitasse amiguinhos de 4 patas.
Não é um amigo, é um membro da família. Acho que vocês compreendem o que eu sinto.
Força nisso, Liurai!
Já passei por isso mais que uma vez, e há duas soluções…
A mais óbvia é o luto. É o que a maioria faz. Tem todas as justificações e mais algumas.
A outra é substituir o fiel amigo que partiu o mais depressa possível.
Para quem não teve há pouco tempo mudanças na vida que justifiquem deixar de ter um cão (desculpem lá pessoal dos gatos, mas só falo de cães, por n razões), por exemplo razões familiares, logísticas, etc., a segunda solução é a melhor, por muito estranho que isso possa parecer.
Mesmo que nos pareça que isso não é justo para o fiel amigo que partiu, não é bem assim, substituindo-o de imediato estamos a dar-lhe continuidade e a reconhecer a sua importância na nossa vida.
A sério, acho que é a melhor solução.
Mas é apenas a minha opinião. Pode estar errada, até porque cada caso é um caso.
Nunca passei directamente pela perda de um grande amigo de 4 patas, apesar de quando era miudo tive um cão arraçado de serra da estrela e rafeiro alentejano que se chamava Jolly! Chegou a minha casa tinha eu para ai 3 anos, era uma bola de pelo que rapidamente cresceu e ficou maior do que eu. Deixava-me cair com a cauda, e depois levantava-me com a boca pelo “lombo”! Eu era a única pessoa que ele tolerava junto dele quando comia. Sei lá, foi nesses anos o meu grande amigo.
Infelizmente quando os meus pais mudaram de casa (anteriormente os meus pais moravam numa pequena casa alugada numa quinta) o cão teve de ficar na quinta aos cuidados dos donos da quiinta, pois o sitio para onde fomos era um apartamento e entretanto o meu pai emigrou para a Suiça. Sinceramente não me lembro da minha reacção por ele não vir connosco, ainda que tenha noção de ter ficado com alguma desilusão.
Anos mais tarde quando voltei à quinta o meu amigo Jolly já tinha morrido, de ataque cardíaco! Senti algum pesar, mas como há anos que não convivia com ele, não foi assim muito mau!
Passaram 20 anos, talvez, e só há ano e meio voltei a ter um animal de estimação: uma gata chamada Maggie (que neste momento está aqui sentada ao meu lado a dar ao rabo a olhar para algum bicho - visto estar a palrar - e o rabo a bater-me na cara :mrgreen:) que não imagino muito bem o que será perdê-la! É incrivel como nos afeiçoamos aos nossos animais, que nos dão amor incondicional e todos os dias nos demonstram amizade e gratidão por os abrigarmos, lhe darmos de comer, e lhe darmos carinho. Há muitos anos também tive um grande amigo de 4 patas chamado Preto, era um gatarrão preto que deambulava numa quinta onde eu passava os dias antes de entrar para o infantário, que se deixava agarrar e fazer festas.
Enfim, é injusto que eles não vivam tanto tempo como nós, que não nos possam acompanhar na velhice como nós acompanhamos a eles. É injusto que tantos deles nasçam por aí ao abandono, a passar fome e frio, que tantos sejam abandonados por alguém que um dia os acolheu, que os vejamos às dezenas mortos nas bermas da estrada, eutanasiados em canis miseráveis!
Só quem os tem e os estima, sabe o quanto custa vê-los partir ou sofrer.
Este é o meu segundo animal de estimação, também ele um cocker spaniel. O primeiro, uma cadela chamada Betty, viveu connosco até aos 11 anos, aproximadamente, mas faleceu devido a um tumor maligno (um monstro de 2 quilos e tal, que contaminou vários órgãos que acabaram por ser removidos durante a cirurgia). Foi operada com sucesso, chegou a regressar a casa e viver connosco mais 6 meses, mas os últimos dias foram agoniantes. Olhando para trás, a operação foi um acto de egoísmo por parte de mim, do meu pai, e da minha mãe, porque a cadela sofreu imenso.
A minha mãe é que lhe administrou a injecção que a colocou a dormir. Sofrimento horrível para todos, colmatado parcialmente porque o actual cão foi encontrado por mim, na rua, poucos meses antes do falecimento da Betty.
A minha família é fanática por animais, gostamos deles tanto quanto pessoas, e ficamos sempre chocados, enraivecidos, quando notícias dão conta de abandonos por isto e por aquilo. É uma cena que mete nojo, e se um dia tiver a triste oportunidade de presenciar algo tão horroroso e cobarde quanto um abandono de um membro da família, esses que o farão podem ter a certeza que vão parar ao hospital.
A maior das forças caro Liurai!!
Infelizmente já passei por isso há cerca de 6 anos atrás quando perdi a minha amiga que já se encontrava surda há quase 1 ano. Tinha falecido com 15 anos, tinha a minha idade e veio viver connosco poucos dias depois de eu ter nascido.
É muito muito duro, mas em menos de 1 semana tinha uma nova amiga que ajudou a ultrapassar a dor e hoje em dia somos absolutamente inseparáveis.
Força caro leão! :great:
Força David, sei o que é essa dor.
Para além do meu Lord que me acompanhou toda a infância, também já aqui partilhei a história da pequena Vicky que apenas acolhi durante um ano, mas que deixou saudades a todos os membros da família.
Ao contrário do 106 acho que o luto é inevitável, mas com a porta aberta para outro bichito que necessite de uma oportunidade.
Abraços
Força Liurai.
Infelizmente, é a lei da vida…
Obrigado a todos pela força
Está a ser muito, muito difícil.
Não tenho qualquer espécie de vergonha em revelar que tenho chorado muito, tenho chorado tanto. Chorado muito alto porque não consigo controlar. É uma dor imensa.
Eu não tenho filhos meus, filhos do meu sangue, mas tinha esta filha. Era o que a Kappa era para mim. Estou a escrever agora aqui e as lágrimas estão-me a rolar pelos olhos em catadupa.
Quando for à cozinha tirar um café, já não vão vir atrás de mim pedir-me um biscoito, como ela fazia sempre que eu fosse tirar um café.
À bocado estava a comer um iogurte (porque não consigo comer mais nada desde ontem) e deixei um bocadinho no final para ela lamber… e ela não veio lamber.
Os focos de iluminação do meu corredor são activados por sensores de movimento. Agora quando chegar a casa e ainda vier nas escadas, já não irei olhar pela fresta da porta e ver a luz acesa porque ela vinha logo para estar à minha espera.
Quando chegar de carro, já não poderei olhar para a varanda e vê-la em pé com as patas apoiadas no corrimão a olhar cá para baixo porque ouviu o barulho do meu carro.
Vou ter tantas saudades que ela meter de propósito a bola que ela gostava mais debaixo do sofá, só para depois se virar para mim e fazer “hmmmmm auffff” para eu ir debaixo do sofá buscar-lhe a bola.
Confesso-vos companheiros… é uma dor enorme, é algo dolorosamente indiscritivel. Eu só queria acordar e perceber que isto foi apenas um pesadelo horrível. Mas que depois de acordar ela estaria aqui ao meu lado a lambusar-me todo, a meter as patas da frente à volta do meu pescoço para me abraçar, a encostar a cabeça ao meu peito com o focinho virado para baixo e a ganir baixinho para que eu lhe desse carinhos.
A vida é tão injusta. Ela nunca fez mal a ninguém. Ainda tinha tantos anos pela frente para ser feliz comigo e para me fazer feliz.
Era a minha Kappa. Era a minha filha.
pronto Liurai, já me puseste a chorar também.
É realmente muito triste. Tens de ter força para seguir em frente. Custa muito, e vai continuar a custar nestes próximos tempos, mas tens a consciência de que a trataste bem, de que a amaste como parte da tua família, e certamente ficará para sempre na tua memória. Que superes rapidamente a dor perdida.
Também perdi o meu, há pouco tempo, como aqui escrevi, e sei bem o que custa. Falando por mim, não consegui ter forças para ter mais nenhum animal, porque o medo de o voltar a perder, é demasiado grande nesta fase. Talvez com o tempo, o consiga, mas neste momento, talvez por cobardia minha, ou medo de voltar sofrer, não consigo pensar nisso.
Muita Força Liurai!
É muito tramado. E se passas muito tempo sozinho onde antes era ela que te fazia companhia, mais difícil fica.
Por isso embora não tenhas pedido, deixo-te duas sugestões:
Primeiro, Como é inevitável sentires necessidade de algum modo perpetuar a presença da Kappa, tenta reunir e organizar num único espaço, pode ser um baú, um álbum fotográfico, dvd, sei lá, todas as recordações e coisas que a caracterizavam.
Junta por exemplo as fotos, uns textos/testemunhos sobre ela, a coleira, trela, brinquedos preferidos, etc, numa caixa, que não tem nem é para ficar escondida, mas sim para preservar essas recordações.
Segundo, organiza já mudanças em casa, disposição dos móveis etc, pois isso vai aliviar ligeiramente a ausência da tua amiga.
Abraços
Só para tentar desanuviar o ambiente e pôr o @ Liurai a rir um bocadinho (se conseguir) deixo aqui uma foto do meu Ruca, uma fera de 2,5 kg que se ri para nós como podem ver:
Acho que a tua história comoveu-nos a todos, Liurai. Força aí, grande abraço!
:rotfl:
Ainda nem passou um mês, e já estou cheio de saudades dos canitos para os quais arranjei dono este verão . . . .
Cá vão umas fotos para matar saudades . . .
Não ficaste com mais saudades ainda a fazer esse post :mrgreen: ?
:-[
Fiz o post porque acabei de receber um email de um dos novos donos, a contar algumas das diabruras do cachorro. Tive que ir ver umas fotos para matar saudades e aproveitei para postar.
:rotfl: :rotfl:
:lol: :lol: :lol:
Pelos vistos, os Yorkies são uns pândegos do caraças.