Análise a Relatórios e Contas de SAD´s, SDUQ´s e Clubes da 1ª Liga Portuguesa

A análise ao Relatório e Contas Anual do exercício financeiro 21/22 da SAD do Vitória SC. Em resumo:

A Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Direitos Televisivos: o valor pago pela Altice pelos direitos transmissivos dos jogos em casa para o campeonato do VSC;
  • Merchandising: as receitas das vendas de material do clube nas lojas oficiais;
  • Patrocínios: os principais patrocinadores; as marcas presentes na camisola de jogo da equipa e as alterações já em vigor na época de 22/23;
  • Sócios e Camarotes: o protocolo com o Clube que assegura à SAD uma parte significativa das quotas pagas pelos associados e das receitas da comercialização dos Lugares Anuais;
  • Bilhética: o montante faturado em bilheteira vendida jogo-a-jogo; os dados sobre os espectadores nos jogos para a Liga e o caso particular do jogo à porta fechada frente ao Gil Vicente;
  • Mecanismo de Solidariedade: um dos grandes benefícios da formação de jogadores desde muito jovens, que pode servir como ajuda para contornar a atual situação financeira; o contributo do Raphinha?
  • Rendimentos e Ganhos em Investimentos: as alienações de passes de jogadores.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: todos os gastos inerentes ao desenvolvimento da atividade desportiva da SAD; a dúvida sobre o valor da renda paga ao Clube pela utilização do Estádio Dom Afonso Henriques;
  • Gastos com o Pessoal: as remunerações da (nova) Administração, do Pessoal Administrativo, de Treinadores, Jogadores e de Pessoal de Apoio ao Futebol Profissional; a vontade expressa da SAD em diminuir estes gastos de forma muito considerável no curto prazo.
  • Provisões: casos judiciais que obrigam ao registo “antecipado” de um Gasto; o processo interposto pela AdC a todos os clubes e à Liga por práticas anticoncorrenciais e a caução que coube ao VSC adiantar;
  • Outros Gastos e Perdas: destaque para os valores pagos em Multas, a sua transformação em multas por jogo e a comparação com a receita de bilhética por jogo.

Depreciações e Amortizações:

  • Conceitos contabilísticos que configuram uma perda de valor de um Ativo; o exemplo prático da renovação de contrato do Marcus Edwards para tentar tornar claro aquilo que é uma Amortização de um passe e do que está dependente uma mais ou menos-valia a reconhecer por altura de uma venda de um jogador.

Resultados Financeiros:

  • A subida vertiginosa dos juros a pagar decorrente das antecipações de receita a que a SAD recorreu (Direitos Televisivos, Placard e transferência do Edwards).

Resultado Líquido:

  • O desadequado equilíbrio existente entre Rendimentos e Gastos que atribui um peso excessivo ao sucesso das vendas de passes para um Resultado Líquido positivo. Quando as transações não correm de feição deixam os Resultados numa situação demasiado fragilizada.

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A segunda parte da análise ao Relatório e Contas da SAD do Vitória SC Anual 21/22. Em resumo:

O Balanço

Ativo:

  • Ativos Fixos Tangíveis: a Academia Vitória SC e o projeto de construção do Miniestádio, que engloba outras infraestruturas vitais para o desenvolvimento do clube;
  • Ativos Intangíveis: o valor contabilístico do plantel do VSC; as aquisições nas épocas 20/21 e 21/22, com destaque para a troca de jogadores com a SAD do FC Porto; o não cumprimento da recomendação da CMVM quanto ao registo neste ativo do valor dos jogadores? ; a contratação de uma empresa de auditoria e consultoria;
  • Clientes: os montantes em dívida por parte dos clubes que compraram jogadores à SAD vitoriana; a forte antecipação de receitas efetuada e as principais transferências a reconhecer em 22/23;
  • Outras Contas a Receber: as dívidas do Clube à SAD decorrentes do financiamento para a compra das ações da MAF, de modo a atribuir ao VSC a maioria do capital da SAD; a cronologia dos acontecimentos ligados a este processo; o valor por ação implicitamente pago e a consequente avaliação da totalidade do capital da SAD; a aquisição como um investimento: comprar para vender, a curto prazo, mais caro?

Passivo:

  • Financiamentos Obtidos: a ausência de Empréstimos Bancários; a liquidação de verbas em dívida ao Clube; os créditos da Altice cedidos ao fundo Apollo;
  • Outras Contas a Pagar: valores devidos aos clubes aos quais a SAD comprou jogadores; a forte amortização de dívidas realizada;
  • Diferimentos: o caso curioso da venda do Gui ao Almería, cujo rendimento ainda não ficou rubricado neste exercício financeiro.

Capital Próprio:

  • O forte agravamento da situação de falência técnica da SAD; a implementação de um Plano Estratégico, que implica (quase sempre) “dar um passo atrás para dar dois à frente”.

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Terceiro vídeo sobre o Vitória Sport Clube, desta feita sobre o Relatório e Contas do Clube. Em resumo:

A Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Quotização/Pack Sócio: as quotas pagas pelos sócios do VSC e a receita da venda dos Lugares Anuais;
  • Publicidade/Patrocínios: alguns dos principais patrocinadores das modalidades;
  • Arrendamento de Instalações: a renda paga pela SAD pelo “aluguer” do Estádio Dom Afonso Henriques;
  • Cedência de Pessoal: os custos salariais dos funcionários do Clube que prestam serviços à SAD;
  • Outros: as vendas de merchandising referentes ao centenário do Vitória Sport Clube;
  • Subsídios à Exploração: os apoios da Câmara Municipal da cidade para a promoção do Desporto; a ajuda financeira para edificar o Miniestádio;
  • Aplicação MEP: resultados da empresa constituída em conjunto com a Sabseg;
  • Donativos: as mensalidades dos escalões de formação das várias modalidades e das Escolas de Futebol Afonsinhos; alguma informação sobre esta última iniciativa.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: todos os gastos inerentes à atividade desenvolvida pelo Clube de forma pormenorizada; valor da Quotização e Pack Sócio que é cedido à SAD;
  • Gastos com o Pessoal: a remuneração do pessoal (“comparticipada” pela SAD) e dos jogadores;
  • Aplicação do MEP: o fim da contabilização dos resultados apurados na SAD; um alívio no exercício financeiro em apreço, mas uma atribuição de valor 0 à participação no capital da SAD.

O Balanço

Ativo:

  • O valor líquido contabilístico do Estádio Dom Afonso Henriques; o direito a comprar ações no âmbito do negócio com a MAF (2ª tranche).

Passivo:

  • O pesado legado do PEC (Procedimento Extrajudicial de Conciliação), principalmente no que diz respeito aos Empréstimos Bancários; o empréstimo da SAD para assegurar a compra das ações à empresa de Mário Ferreira; o Estádio como garantia de pagamento dos impostos devidos.

Capital Próprio (Fundos Patrimoniais):

  • Uma situação virtualmente desafogada…?

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A primeira análise (de muitas, espero eu) a um clube menos grande: o Gil Vicente FC SDUQ. O resumo:

SAD e SDUQ

  • Pequeno apontamento sobre as naturezas jurídicas que os clubes podem assumir para participar em competições profissionais; a tendência na 1ª Liga.

A Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Vendas e Serviços Prestados: a comercialização de merchandising alusivo ao Clube; os principais patrocinadores no equipamento; a venda dos Lugares Cativos e Bilheteira jogo-a-jogo; as receitas da participação nas Taças (de Portugal e da Liga); os Direitos Televisivos enquanto maior fonte de rendimento.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: a extensa e detalhada lista de gastos/custos associados ao desenvolvimento e exploração da atividade desportiva; a ausência da renda pela utilização do Estádio Cidade de Barcelos;
  • Gastos com o Pessoal: o aumento considerável das remunerações do pessoal, que terá contribuído para o sucesso desportivo do clube;
  • Provisões: os processos judiciais em curso contra agências de atletas, jogadores e clubes, que obrigam ao reconhecimento de perdas; os Passivos Contingentes.

O Balanço

Ativo:

  • Ativos Intangíveis: o Valor Líquido Contabilístico do plantel; o montante pago pelo GVFC pela aquisição do passe do Kanya Fujimoto;
  • Clientes: dívidas de clubes, empresas e Município de Barcelos resultantes de negócios com a SDUQ; as Perdas por Imparidade com o exemplo prático da dívida do Leixões SC SAD;
  • Outros Créditos a Receber: dívida do Clube devido à transferência de um empréstimo à Caixa Agrícola.

Passivo:

  • Fornecedores: dívidas a clubes, agências de atletas e empresas decorrentes de negócios entre as partes; a elevada comissão paga à Gestifute pela transação do passe do Samuel Lino;
  • Financiamentos Obtidos: o Presidente da SDUQ como mecenas.

O Caso Mateus

  • A esperança de que os processos ainda em tribunal resultem numa indenização a pagar à sociedade que lhe permitiria eliminar o Passivo; uma crença ou uma possibilidade real?

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não conhecia o trabalho mas está realmente muito bem conseguido e traz muito valor. parabéns pela iniciativa.
SL

@PsychoJohnny muito obrigado pelo interesse! Grande abraço

Segue-se a análise às Contas da SAD do Estoril Praia. Em resumo:

A Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Vendas: comercialização de produtos oficiais do clube;
  • Receitas de Bilheteira: os bilhetes vendidos jogo-a-jogo, um quadro com os espectadores em todos os jogos disputados em casa e a receita por jogo;
  • Patrocínio e Publicidade: as marcas presentes no equipamento da equipa;
  • Direitos de Transmissão: o negócio com a Sport TV;
  • Atividades Comerciais: os jogos sociais e de apostas da Santa Casa;
  • Contribuições da UEFA e Prémios Monetários: prémios obtidos pelo percurso nas Taças de Portugal e da Liga;
  • Subsídios à Exploração: montantes residuais de entidades públicas (IEFP) e que tutelam o futebol nacional (FPF) e europeu (UEFA);
  • Outros Rendimentos: as penalizações/multas recolhidas de processos arbitrais contra outros clubes pelo não pagamento de dívidas relativas à venda ou empréstimo de jogadores;
  • Gastos/Rendimentos com Transações de Passes de Atletas: vendas com altas mais-valias (Chiquinho para o Wolverhampton e Miguel Crespo para o Fenerbahçe) e a situação curiosa da cedência do Meshino ao clube (foi o City que pagou para o atleta ser integrado no plantel do Estoril).

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: todos os gastos subjacentes à atividade desportiva desenvolvida pela SAD;
  • Gastos com o Pessoal: as remunerações da Administração, dos jogadores e equipas técnicas; quem compõe o Conselho de Administração.

O Balanço

Ativo:

  • Ativos Intangíveis - Valor do Plantel: os 3 jogadores que totalizam o valor contabilístico do plantel do Estoril Praia; 2 negócios nos antípodas: Carles Soria por um valor elevado e Arthur Gomes por um valor simbólico; o direito de preferência como “financiamento” ao AD Alcorcón? ; as Amortizações dos passes dos jogadores;
  • Dívidas de Terceiros Relativas a Transferências de Jogadores: dívidas dos clubes que compraram jogadores à SAD estorilista; a cobrança duvidosa: valores considerados “perdidos” e a lista dos clubes em incumprimento.

Passivo e Capital Próprio:

  • Financiamentos Obtidos de Entidades do Grupo: o acionista maioritário da SAD (Globalon), filial do fundo norte-americano que detém clubes em vários países europeus; as prestações acessórias e os suprimentos: o fortalecimento do Capital Próprio a capitalização da SAD (com o pagamento de juros).

Ativos Contingentes, Eventos Subsequentes e Comissões:

  • A expectável dificuldade em receber a % da transferência do Marcos António para a Lazio; os acontecimentos pós fecho de contas (vendas de André Franco e Arthur Gomes); as comissões de intermediação nos negócios do Chiquinho e Miguel Crespo.

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Relatório e Contas do CF “Os Belenenses”. Em resumo:

Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Vendas e Prestações de Serviços: a comercialização de merchandising do Belenenses na Loja Azul; as receitas das inscrições, mensalidades e kits desportivos angariadas nas várias Modalidades oferecidas pelo Clube; os Patrocinadores na camisola de jogo em 21/22 e 22/23; o valor das quotas pagas pelos associados e a evolução do nº de sócios desde 2014; o regresso das receitas de Bilheteira; os Direitos de Formação Desportiva a receber (na sua maioria da B-SAD); a exploração do Bingo: das enormes dificuldades à acalmia do negócio;
  • Outros Rendimentos e Ganhos: o aluguer de instalações não desportivas: a parte Corporate, as empresas instaladas no Estádio do Restelo e o plano de Requalificação do Complexo Desportivo; a parceria com o Lidl, Repsol e British School; a dívida bancária totalmente liquidada fruto dos recebimentos da cadeia de supermercados.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: todas as despesas relacionadas com a atividade desenvolvida pelo Clube e pelo Bingo;
  • Gastos com o Pessoal: as remunerações do Pessoal no Clube e no Bingo; resultados do novo parceiro de negócio na Sala de Jogo.

Balanço

Ativo:

  • Ativos Fixos Tangíveis: o tesouro do Clube na forma dos terrenos que possui; o hipotético valor contabilístico do Estádio do Restelo;
  • Clientes: os valores a receber de vários agentes económicos (p.e patrocinadores); os montantes imparidos: a lista negra dos devedores.

Passivo:

  • Diferimentos: um “bom” Passivo; as rendas a receber das empresas às quais o Belenenses cedeu direitos de superfície; um atraso nas obras que prejudica todas as partes envolvidas?

Belenenses e a B-SAD

  • A separação definitiva; um futuro para o Clube que, com os meios económicos e financeiros existentes, deverá ser risonho.

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Relatório de Atividades e Contas da Liga Portugal

Posicionamento Estratégico

  • O Plano gizado com a Ernst & Young para, entre outros objetivos, colocar a Liga Portugal bwin no top 5 das ligas europeias;
  • A seleção de algumas das 90 medidas apresentadas.

Demonstração de Resultados Rendimentos:

  • Vendas e Serviços Prestados: a comercialização de produtos oficiais da Liga e dos Clubes; as multas aplicadas; as receitas do Departamento de Inscrições e Registo de Contratos; o pagamento suplementar efetuado pelos clubes que têm equipas B a competir na Liga Sabseg; os valores devidos à Liga pelas Casas de Apostas; o Talent Business Center como ferramenta para dotar as pessoas ligadas ao futebol de ferramentas conceptuais para melhorar todos os aspetos do desporto.

Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias:

  • Os Investimentos em Associadas: quais as empresas constituídas e participadas pela Liga, porque foram criadas e algumas informações financeiras.

Outros Rendimentos:

  • Patrocínios: quem são os principais patrocinadores das Ligas; a Liga Portugal como redistribuidora de dinheiro, no sentido em que recebe quotas (e não só) dos associados (Clubes) e depois constitui Fundos para os ajudar diretamente (como p.e o Fundo de Apoio à Despromoção) e indiretamente (nos Gastos).

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: todos os Gastos relacionados com a atividade desenvolvida pela Liga (análises antidopagem, remunerações dos árbitros, etc…); os Prémios pagos na Taça da Liga;
  • Gastos com o Pessoal: muito poucos elementos fornecidos…

Provisões:

  • Disputas com a Autoridade Tributária (em matéria de IVA e IRC) e com os Clubes (quando estes recorrem de multas que lhes foram aplicadas).

Passivos Contingentes:

  • 6 cisnes negros que podem afetar severamente as Contas da Liga; uns com barbas, alguns mais recentes (que se podem agravar…) e outros que ainda poderão ser uma realidade.

Balanço

Ativo:

  • Ativos Fixos Tangíveis: a permuta de terrenos com a Câmara Municipal do Porto com vista à construção da nova sede (Arena Liga Portugal); um acontecimento neutro que contabilisticamente valeu um incremento neste ativo.

Passivo:

  • Aparente ausência de perigos.

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Relatório e Contas do FC Famalicão Anual 21/22

Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Vendas e Prestações de Serviços: a comercialização de merchandising do clube; a venda de Ingressos e Camarotes e a reivindicação à Câmara Municipal por um novo estádio; as receitas obtidas na Taça de Portugal e Taça da Liga; a Publicidade e Patrocínios; a cedência dos direitos transmissivos dos jogos em casa para o campeonato à Sport TV; os pagamentos das Casas de Apostas;
  • Outros Rendimentos: as mais-valias das vendas de passes de jogadores (Ugarte e Anderson Silva); exemplo prático de como se apura a mais ou menos-valia da transação de um passe, passando pela amortização e valor líquido contabilístico do passe.

Gastos:

  • Fornecimento e Serviços Externos: todos os gastos inerentes ao desenvolvimento da atividade de uma SAD;
  • Gastos com o Pessoal: a forte subida nas remunerações com o pessoal e nas indemnizações a pagar.

Balanço

Ativo:

  • O forte investimento realizado nos últimos anos para dotar o futebol de uma estrutura sólida e sustentável de clube de 1ª Liga; a parceria com a Sabseg; as dívidas das Sociedades Desportivas que compraram jogadores ao FC Famalicão; o valor contabilístico do plantel.

Passivo:

  • As dívidas aos clubes aos quais o FC Famalicão contratou jogadores e as comissões de intermediação dos negócios; os juros dos suprimentos; os Financiamentos Obtidos via antecipação de receita das transferências de jogadores (factoring) e a enorme injeção de capital já feita pelo Quantum Pacific Management Limited, o maior acionista da sociedade; os 4 anos desde a constituição de uma SDUQ como sócio único até à venda de 85% do capital da SAD.

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Relatório e Contas CD Tondela SAD Anual 21/22

Neste vídeo:

Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Vendas e Serviços Prestados: as receitas de Bilheteira e o nº de espectadores em todos os jogos para o campeonato; a comercialização de Merchandising alusivo ao clube; os Direitos Televisivos como maior fonte de receita da sociedade; os principais Patrocinadores, nomeadamente aqueles que estão presentes na camisola; os prémios pelo desempenho desportivo nas Taças de Portugal e da Liga; verbas provenientes das Casas de Apostas;
  • Outros Rendimentos: a alienação de passes de jogadores; a transferência fantasma do Jhon Murillo…?

Gastos:

  • Provisões: as custas processuais do recurso no “caso Khacef”?
  • Fornecimentos e Gastos Externos: as Comissões pagas na ausência de transações de passes; a renda entregue ao Clube pela utilização e exploração do Estádio João Cardoso;
  • Gastos com o Pessoal e Outros Gastos: a indemnização ao clube argelino Na Hussein-Dey e montantes pagos pelo empréstimo de jogadores.

Balanço

Ativo:

  • O valor líquido contabilístico do plantel do CD Tondela; os valores em dívida dos clubes que compraram jogadores à SAD e o que é o “capital subscrito e não realizado”.

Passivo:

  • A origem do “caso Khacef” como um “passivo intangível”; os valores em dívida para com os clubes aos quais a SAD contratou jogadores.

Capital Próprio:

  • Algumas das condições com que o Fundo Hope Group entrou no capital da SAD e a notícia da sua saída.

Relatório e Contas do Clube (exercício fiscal 2021)

Ativo: os terrenos, edifícios e outras construções e o investimento em curso na Academia; a ousadia do investimento em Fundos de Ações e o depósito a prazo milionário no Banco Montepio.

Passivo: os Fornecedores e Outras Contas a Pagar.

Curiosidades: o subsídio camarário atribuído e o valor recebido em quotas pagas pelos sócios (com uma estimativa de quantos serão).

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Relatório e Contas Federação Portuguesa de Futebol Anual 21/22

Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Vendas e Serviços Prestados: a Bilheteira (parceria com o Continente) e as vendas de Merchandising; as receitas do Placard e Casas de Apostas online, que valem 74% desta rubrica…; quanto rendem os Patrocínios/Publicidade e os Direitos de Transmissão do Canal 11;
  • Subsídios, Doações e Legados à Exploração: os subsídios estatais para fomentar a atividade desportiva; os subsídios e prémios entregues pela UEFA e/ou FIFA, nomeadamente os pagos pela participação no Euro 2020;
  • Outros Rendimentos: os Direitos de Transmissão, os principais Patrocinadores e os Cachets.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: todos os gastos inerentes à atividade desenvolvida pela FPF;
  • Gastos com o Pessoal: as remunerações dos Órgãos Sociais e Pessoal;
  • Outros Gastos: os vários apoios financeiros a Clubes e Seleções e os Prémios da Taça de Portugal.

Balanço

Ativo:

  • O peso da Cidade do Futebol; a Licença paga pelo Canal 11; o Totonegócio; os créditos a receber da parte de Fernando Santos e a “fortuna” estacionada no banco.

Passivo:

  • Novamente o Totonegócio…; a eventual indemnização a pagar ao Gil Vicente e os fortes apoios ao desporto nacional guardados para o futuro.

Curiosidades:

  • Os mapas apresentados num outro documento com os Gastos Diretos com cada Competição sob alçada da Federação Portuguesa de Futebol (p.e Liga 3, Futebol Feminino, Campeonato Distrital, Torneios InterAssociações…).

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Relatório e Contas SL Benfica SAD 1º Semestre 22/23. Em resumo:

Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Prémios da UEFA: as 4 fontes de rendimento da Liga dos Campeões; o Ranking da UEFA a 10 anos: em que posição começou o SL Benfica e como fica com a atualização dos pontos ganhos pelo desempenho na prova;
  • Receitas de Televisão: a cedência dos direitos transmissivos dos jogos em casa para o campeonato à NOS; quanto valeu cada jogo?
  • Bilhetes de Época: a enorme subida nas vendas de Red Pass.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: a forte relação comercial com outras empresas do Grupo Benfica, nomeadamente com a sociedade que detém o Estádio da Luz, o canal BTV e a “marca Benfica”;
  • Gastos com o Pessoal: as Remunerações (Fixas e Variáveis) dos Órgãos Sociais e Pessoal (jogadores, treinadores e restantes funcionários); as renovações e rescisões de contrato de vários jogadores.

Transações de Direitos de Atletas:

  • As Alienações de passes de jogadores e o cumprimento de objetivos em transferências passadas; os rendimentos de jogadores emprestados e gastos com jogadores recebidos por empréstimo.

Balanço

Ativo:

  • Ativos Intangíveis: o Valor Contabilístico do Plantel; as Aquisições de passes de jogadores;
  • Outros Ativos Intangíveis: o Direito de Utilização da marca contratualizado com o Clube;
  • Clientes e Outros Devedores: as dívidas dos clubes que compraram jogadores à SAD;
  • Outros Ativos: o crédito relativo à alienação da Benfica Estádio e Benfica TV à Benfica SGPS.

Passivo:

  • Empréstimos Obtidos: os Empréstimos Bancários contraídos (com a novidade do Banco OLB) e os Empréstimos Obrigacionistas;
  • Fornecedores e Outros Credores: as dívidas aos clubes aos quais a SAD comprou jogadores;
  • Outros Passivos: a antecipação de receitas (factoring) do contrato com a NOS.

Estrutura Acionista e Avaliação da SAD na Bolsa de Valores:

  • A curiosa imputação ao SLB das ações detidas por LFV, em virtude de um direito de preferência concedido; o “sobe e desce” da cotação bolsista da SAD, assinalando o máximo e o mínimo atingidos no período em análise, bem como as respetivas capitalizações bolsistas.

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Relatório e Contas Sporting CP SAD 1º Semestre 22/23. Em resumo:

Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Vendas e Prestações de Serviços: a comercialização de Merchandising; os Direitos Televisivos e quanto rendeu cada jogo em casa para o campeonato; a venda de bilhetes jogo-a-jogo por competição e das Gamebox; a queda nos Patrocínios e Publicidade possivelmente pela quebra de contrato com a Bitci;
  • Outros Rendimentos: os prémios pela participação na Liga dos Campeões (acesso, ranking UEFA a 10 anos, performance desportiva e bónus); o empréstimo de jogadores a outros clubes.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: a novidade dos pagamentos de royalties ao Clube;
  • Gastos com o Pessoal: as remunerações dos Órgãos Sociais (Conselho de Administração) e do Pessoal (jogadores, técnicos e colaboradores); a tentativa de calcular os Prémios atribuídos ao CA.

Transações de Jogadores:

  • As vendas de passes no exercício financeiro: os valores brutos, as comissões e outros gastos associados, e o valor líquido contabilístico dos jogadores alienados.

Balanço

Ativo:

  • Ativos Intangíveis - Valor do Plantel: as aquisições de passes de jogadores e respetivas comissões que aumentaram este ativo; os regulamentos que obrigaram ao pagamento pela transferência a “custo zero” do Diogo Abreu;
  • Outros Ativos Não Correntes e Clientes: as dívidas das sociedades que contrataram jogadores ao Sporting CP.

Passivo:

  • Provisões: o pagamento das indemnizações aos adjuntos de Mihajlovic?
  • Financiamentos Obtidos: o Empréstimo Bancário e Obrigacionista, o Factoring (antecipação de receitas) e o Descoberto Bancário contratado ao Novo Banco;
  • Outros Passivos Não Correntes e Fornecedores: as dívidas às sociedades às quais o Sporting CP comprou jogadores e aos Agentes que intermediaram os negócios.

Capital Próprio e Estrutura Acionista

  • A compra dos VMOC e posterior aumento de capital; a saída da falência técnica.

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Relatório e Contas FC Porto SAD 1º Semestre 22/23. Em resumo:

Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Prestações de Serviços: o encaixe pela participação, Ranking da UEFA a 10 anos e desempenho desportivo na Liga dos Campeões; as receita com os bilhetes vendidos jogo-a-jogo e os Lugares Anuais; o acordo com a Altice e quanto rendeu cada jogo disputado em casa para a Liga Bwin; o Grupo FC Porto e as participações que a SAD tem nas 7 empresas que o constituem.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: os protocolos que vigoram com o Clube e as várias subrubricas de gastos inerentes ao desenvolvimento da atividade da SAD;
  • Gastos com o Pessoal: as remunerações dos Órgãos Sociais e dos Atletas/Técnicos; os bónus atribuídos aos administradores e um contributo para o seu entendimento.

Transações de Passes de Jogadores:

  • Os Proveitos das vendas de passes, com a situação interessante do apuramento de menos-valias; o caso prático do Marchesín para as tentar explicar.

Balanço

Ativo:

  • Ativos Intangíveis - Valor do Plantel: o investimento feito na contratação de jogadores e renovações de passes de atletas do plantel;
  • Clientes: as dívidas dos clubes que compraram jogadores ao FC Porto de forma discriminada; a antecipação de receitas das transferências do Fábio Vieira e Vitinha?

Passivo:

  • Dívida Financeira: o Empréstimo Bancário contratado ao Novo Banco, as duas Emissões Obrigacionistas emitidas, o Factoring (do Prémio pela passagem aos oitavos de final da UCL) e o Papel Comercial (mantendo a forte relação com o Banco Carregosa);
  • Fornecedores: as dívidas aos clubes aos quais o FC Porto contratou jogadores e aos empresários e agências que intermediaram os negócios;
  • Outros Passivos: o estranho caso da renovação do Otávio…

Capital Próprio e Estrutura Acionista:

  • A falência técnica e os acionistas da SAD; a procura de explicação para a aquisição de ações por parte do Presidente…

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Relatório e Contas FC Paços de Ferreira SDUQ 1º Semestre 22/23 . Em resumo:

As diferenças entre SAD e SDUQ.

Demonstração de Resultados

Rendimentos:

  • Vendas e Serviços Prestados: comercialização de merchandising do clube; principais Patrocinadores; acordo com a NOS para os direitos transmissivos dos jogos em casa para a Liga Bwin; receita de bilheteira; prémios pela participação em Competições (Taças internas e Liga Conferência em 2021/2022);
  • Outros Rendimentos: venda de passes de jogadores (Eustáquio e André Ferreira) e sell-on fee do Sérgio Oliveira; valores de aquisição dos atletas do plantel; amortizações, o valor líquido contabilístico e o apuramento da mais-valia: caso prático do Eustáquio.

Gastos:

  • Fornecimentos e Serviços Externos: a atenção às Comissões pagas e à Renda entregue ao Clube pela utilização do Estádio Capital do Móvel;
  • Gastos com o Pessoal: remunerações de Jogadores e Treinadores; a subida nesta última componente provocada pelas trocas de treinadores no período?

Balanço

Ativo:

  • Ativos Intangíveis: o Valor (contabilístico) do Plantel; os poucos jogadores que integram este ativo.

Passivo:

  • Fornecimentos Obtidos: factoring (antecipação de receitas) executado com o já conhecido IBB e a partilha de passes com empresas que agenciam jogadores…?

Capital Próprio:

  • A saída da falência técnica.

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Comparação dos Relatórios e Contas do 1º Semestre 22/23 das SAD´s dos “3 grandes” do campeonato português

Neste vídeo:

Demonstração de Resultados

Qual o clube que mais faturou:

  • Merchandising
  • Provas da UEFA (Liga dos Campeões: Acesso, Ranking a 10 anos e Desempenho Desportivo)
  • Direitos Televisivos
  • Bilheteira (Lugares Anuais e bilhetes jogo-a-jogo)
  • Publicidade

Qual o clube que mais gastou:

  • Fornecimentos e Serviços Externos
  • Gastos com o Pessoal (Órgãos Sociais, Atletas/Técnicos e Pessoal; nº total de funcionários; estes Gastos em proporção do total dos Gastos e dos Rendimentos)

» Os Resultados Operacionais sem transações de passes de atletas; qual a SAD mais eficiente?

Qual o clube que mais faturou com transferências de jogadores?

» Os Resultados Operacionais e Líquidos

Balanço

  • Quais os principais Ativos e Passivos dos 3 emblemas e os respetivos Capitais Próprios.

As SAD´s na Bolsa de Valores

  • As Capitalizações Bolsistas das 3 Sociedades à data de fecho dos exercícios financeiros.

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Post histórico num tópico fabuloso!

Há uns anos tentei fazer um tópico com algumas semelhanças para analisar as contas dos 3 grandes. Este tópico é muito mais completo, muito mais bem explicado (e com videos) e feito de forma muito mais qualificada por alguém que se vê que sabe muito mais do que eu.
Faço ideia o trabalho que isto está a a dar…

Menção honrosa para este trabalho!

Este post em contreto é simplesmente aquilo que verdadeiramente interessa.
Mais do que analisar o relatório deste ou daquele clube de forma descontextualizada, importa analisar e comparar aquilo que é comparável entre rivais.
Só assim se pode perceber a relação de forças na vertente financeira (crucial) de que muitos falam mas que poucos têm real noção do que se passa.
Este post dá-nos esta informação.

Repito:
Trabalho excecional!
:clap:

Não consigo agradecer as palavras que escreveste…! Muito, muito obrigado!
Grande abraço

Não tens nada que agradecer.
Era só o que faltava!
O fórum é que tem que te agradecer a ti. :wink: