Alterações Ambientais (Aquecimento Global, Climate Change, Políticas Ambientais e afins)

Prova do aquecimento global

:rotfl: :rotfl:

eh eh eh :lol:

Melhor prova do que essa… impossível :lol: :lol: :lol:

Sim senhora, um gajo vem aqui debater assuntos sérios e depara-se com isto, chiça, eheheh :o :lol: :rotfl:

Essa está boa. ;D

Mas voltando ao assunto sério à dias vi um artigo interessante no “times” , sobre uma planta , a jatropha que curiosamente foi trazida para a europa das caraíbas pelos portugueses e daí se espalhou pelo mundo.
Segundo o qual as sementes da jatropha dão para produzir um óleo vegetal que pode ser usado como biocombustivel que parece ser até agora a melhor alternativa em termos de biocombustíveis , tendo um rendimento por hectare em termos de fuel 4 vezes superior ao da soja e 10 vezes superior ao do milho.
Um hectare de jatropha pode produzir 1892 litros de fuel , alem disso esta planta pode crescer em todos os tipos de terreno , resistente a secas e a pestes , alem disso tem a vantagem de poder ser cultivada rotativamente com produtos alimentares.

The hardy jatropha, resilient to pests and resistant to drought, produces seeds with up to 40 per cent oil content. When the seeds are crushed, the resulting jatropha oil can be burnt in a standard diesel car, while the residue can also be processed into biomass to power electricity plants.
Jatropha grows in tropical and subtropical climates. Whereas other feed-stocks for biofuel, such as palm oil, rape seed oil or corn for ethanol, require reasonable soils on which other crops might be grown, jatropha is a tough survivor prepared to put down roots almost anywhere.

Scientists say that it can grow in the poorest wasteland, generating topsoil and helping to stall erosion, but also absorbing carbon dioxide as it grows, thus making it carbon-neutral even when burnt. A jatropha bush can live for up to 50 years, producing oil in its second year of growth, and survive up to three years of consecutive drought.

[url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/article2155351.ece]The Times & The Sunday Times: breaking news & today's latest headlines

[url=http://en.wikipedia.org/wiki/Jatropha]http://en.wikipedia.org/wiki/Jatropha[/url]

e vocês a darem-lhe com os biocombustíveis :naughty:

1 - Green Lion, apresento-te a equação química da combustão de matéria orgânica:
C[sub]6[/sub]H[sub]12[/sub]O[sub]6[/sub] + 9O[sub]2[/sub] ---------> 6C0[sub]2[/sub] + 6H[sub]2[/sub]O + energia

C[sub]6[/sub]H[sub]12[/sub]O[sub]6[/sub] - glicose (um açucar)
9O[sub]2[/sub] - oxigénio
6C0[sub]2[/sub] - Dióxido de Carbono
6H[sub]2[/sub]O - Água

Isto posto por palavras é o seguinte: a combustão de 1 molécula de glicose (na presença de oxigénio) leva à produção de 6 moléculas de dióxido de carbono e 6 moléculas de água, com libertação de energia. Neste caso pus a glicose apenas para facilitar a ilustração do exemplo. Mas nesta equação poderia substituir a glicose por gasolina ou por uma gordura, dessas que tanto estão na moda e que levam a designação geral de biocombustível. O que há em comum entre a glicose, a gasolina e as gorduras, no que à produção de energia diz respeito, é o facto de as suas moléculas terem um esqueleto de Hidrogénio e Carbono.

A “queima” destas moléculas leva à desintegração desse esqueleto de Carbono e Hidrogénio, num processo que liberta muita energia, energia essa que nos interessa e é aproveitada para realizar trabalho, nomeadamente pôr pistons a andar para cima e para baixo para as rodas dum carro se movimentarem ou para produzir electricidade.

O problema é que da desintegração desse esqueleto resulta Dióxido de Carbono. E isto acontece quer para a gasolina, quer para a glicose, quer para os óleos.

Portanto como vês, os biocombustíveis apenas resolvem o problema da dependência de combustíveis fósseis como o petróleo e o carvão, quando na realidade o grande problema do planeta é a libertação de CO2 para a atmosfera, o qual contribui para o aquecimento global, o degelo dos pólos, a subida dos nivéis das águas e por aí fora. Além disso, mesmo que abandonássemos a queima de combustíveis fósseis e passássemos a depender de biocombustível tínhamos um problema adicional, que era ter que produzir esses biocombustíveis. Para obter óleos é preciso obter vegetais, para obter vegetais é preciso plantá-los e para plantá-los é preciso terra. Terra essa que no Brasil, por exemplo já está a ser roubada à floresta Amazónica, com todas as consequências que isso traz.

2 - Agora, se inverteres aquela equação, ficamos com o seguinte:

energia + 6C0[sub]2[/sub] + 6H[sub]2[/sub]O ------> C[sub]6[/sub]H[sub]12[/sub]O[sub]6[/sub] + 9O[sub]2[/sub]

O que, por palavras, significa:

Se fornecermos a quantidade de energia suficiente, juntando 6 moléculas de CO2 e 6 moléculas de água, obtemos uma molécula de glicose e liberta-se 9 moléculas de oxigénio. Ora isto é precisamente o que as plantas fazem, através de sistemas celulares e moleculares muito complexos. Ou seja, as plantas captam o CO2 atmosférico, juntam-lhe água e produzem matéria orgânica, matéria orgânica essa que todos os outros seres vivos usam e dos quais são constituídos. Mas agora perguntas-me, e de onde vem a energia necessária para as plantas conseguirem este prodígio? Vem do Sol! 8)

Resumindo, uma planta pega em dióxido de carbono e água, absorve energia do Sol e fabrica matéria orgânica (glicose, neste caso). Pelo contrário, se depois pegarmos nessa glicose e lhe juntarmos oxigénio, ela é queimada, libertando-se dióxido de carbono, água e muita energia. Ou seja, se lhe quiseres chamar assim, uma planta é uma fogueira ao contrário :think: :lol:

Ao queimarmos gasolina (que vem do petróleo, que não é mais do que matéria orgânica compactada ao longo de milhões de anos) ou biofuel, no fundo, o que estamos a fazer é libertar a energia que um dia foi absorvida do Sol por plantas para fabricar essa mesma matéria orgânica. Ou seja, em última instância, toda a energia que consumimos vem do Sol.

Por isso, porque não usar essa energia do Sol directamente, em vez de a ir buscar indirectamente? É por isso que se deve investir na energia solar, mas não só. Também na energia eólica, na energia hídrica e das marés. Essas sim, para além de nos livrarem da dependência dos combustíveis fósseis e da submissão aos governantes das regiões onde eles existem, são verdadeiramente limpas e inesgotáveis. O problema é que o investimento no desenvolvimento desse tipo de energias tem muitos anticorpos, desde as grandes companhias petrolíferas, aos governos que delas dependem, até a um sem-número de interesses que se instalaram e dos quais não vale a pena estar aqui a falar.

o futuro automovel devera passar pela electricidade ou etanol. Desenganem-se os que esperam mudanças drasticas, o petroleo será queimado até á ultima gotinha existente e só aí será dada a alternativa.

Agora era deveras mais urgente, assim só um pouco vá, preocuparem-se mas é com a água. Essa sim verdadeiramente essencial.

Eddie é claro que o uso dessas energias renováveis é o ideal , o problema é que a curto prazo o seu uso não é viável como substituto dos combustíveis fosseis , por falta de investimento nas aplicações delas ao longo destes anos todos , o que tem que ser feito para aumentar a percentagem da contribuição dessas energias renováveis no total da energia consumida.

Quanto aos biocombustíveis é claro que não são a solução ideal mas na situação actual e enquanto não se generalizarem carros movidos a energia eléctrica ou a hidrogénio , o seu uso vai ser inevitável porque actualmente é mais economico fazer a transição de veículos movidos a gasolina ou diesel para veículos movidos a biocombustíveis.

Teóricamente substituír o consumo dos combustíveis fosseis que adicionam carbono à atmosfera depois de estarem retidos no subsolo milhões de anos por biocombustíveis que não adicionam carbono à atmosfera parece ser a solução como querem fazer passar alguns governos como os do Lula e do Bush que só estão nisto por interesses económicos , aqui é que está o cerne da questão , é preciso diferenciar a planta em termos de eficiência na produção de fuel , a cana de açucar no Brasil que é usada para produzir etanol é pouco eficiente para se obter uma grande produção de etanol e é preciso gastar uma quantidade apreciável de combustível com mais carbono a ser lançado na atmosfera e isto só é economicamente viável devido aos actuais preços do petróleo , com o milho nos EUA passa-se o mesmo.

Os biocombustíveis só serão uma alternativa se forem neutrais em termos de carbono isto é no processo todo o carbono que for emitido for igual ao que a planta absorveu no seu crescimento , daí a procura de plantas cada vez mais eficientes na produção de fuel , como agora falam na jatropha.

É claro que isto trás problemas , derrubar florestas para produzir biocombustíveis só emitirão mais CO2 alem da perda da biodiversidade e usar terras aráveis só encarecerão os produtos agrícolas como se tem visto nos ultimos 6 meses houve uma pressão de subida dos preços dos produtos agrícolas por causa disto.
Isto necessitava era de uma gestão a nível global.

O problema tende somente a piorar. A mudança para o apelidado “bio” combustível vai continuar a alimentar o padrão de poluição. E como o derrube acelerado (ainda mais) das zonas florestais que são o principal meio de absorção do CO2, a situação piorará de forma drástica: mais poluição e menor capacidade de absorção.

[b]UE/Presidência: Portugal e países mediterrânicos com falta de água de qualidade em 10/15 anos - Peritos portugueses[/b] 30 de Agosto de 2007, 18:18

Lisboa, 30 Ago (Lusa) - Dentro de dez a 15 anos, Portugal e outros países mediterrânicos terão graves problemas de falta de água de qualidade, de acordo com especialistas portugueses, que apelam para um urgente planeamento integrado dos recursos hídricos.

A escassez de água e a seca será um dos assuntos principais a debater na reunião informal dos ministros do Ambiente da União Europeia, que se realiza de sexta-feira a sábado, em Lisboa, no quadro da presidência portuguesa da UE.

Na reunião, presidida pelo ministro português Francisco Nunes Correia, vai ser debatido um relatório sobre a seca e a escassez de água, apresentado em Julho, pela Comissão Europeia.

“Deve ser dada prioridade de acção às áreas de maior risco como a Península Ibérica. É urgente o planeamento e a gestão integrada a curto e médio prazo das principais bacias hídricas, uma vez que os países mediterrânicos terão graves problemas de falta de água de qualidade em 10 ou 15 anos”, disse hoje à Lusa Amílcar Soares, responsável pela Rede de Observação e Análise da Desertificação e Seca (ROADS).

Segundo o investigador, os decisores políticos devem começar desde já a pensar em conseguir responder a uma questão essencial: “quanto custa e quem paga” as consequências inerentes aos problemas da seca e da desertificação.

Questionado sobre o que gostaria de ver debatido na reunião informal dos ministros do Ambiente dos 27, Amílcar Soares disse ser prioritário “analisar como vão ser distribuídos pelos diferentes países os custos do combate a estes problemas”.

Ao nível nacional, o especialista aconselha o país a investir mais “nas tecnologias de dessalinização da água do mar”, propondo ainda a aplicação “de medidas concretas para alterar os hábitos em relação ao aproveitamento e consumo da água”.

Por sua vez, o responsável nacional do Desert Watch, programa europeu de monitorização da desertificação, Lúcio do Rosário, disse que uma primeira linha de orientação que deve ser abordada pelo ministros dos 27 na discussão sobre o combate à desertificação e seca tem a ver com o “desenvolvimento sério do projecto do combate a este fenómeno nos seus aspectos físicos, mas também em outras componentes, tais como o combate a pobreza”.

“A segunda linha de orientação deve ser o conhecimento da extensão dos problemas”, afirmou o responsável, explicando que é fundamental “conhecer a extensão do fenómeno na Europa para perceber se nos encontramos a regredir ou a avançar no seu combate”.

“É uma questão séria e precisamos de avanços claros”, frisou Lúcio do Rosário, sublinhando que “os recursos hídricos e o ordenamento do território são dois dos principais factores que devem ser encarados como prioritários no seu combate”.

Para o responsável, uma terceira linha de orientação tem a ver com o “estabelecimento de sinergias” com outras convenções, “sobretudo com a Convenção sobre as Alterações Climáticas, a Convenção sobre a Biodiversidade e a Convenção para a Protecção das Florestas”.

O especialista lembrou que o tema da desertificação vai ser analisado na 8ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas de Luta Contra a Desertificação, que se realiza entre 03 e 14 de Setembro, em Madrid.

Este encontro vai reunir cerca de dois mil representantes de governos, agências da ONU, organismos inter-governamentais e organizações ambientais de mais de 200 países.

Questionado pela Lusa sobre a actual situação da desertificação em Portugal, o especialista explicou que as principais preocupações no país nos últimos anos têm sido “as de conhecer o fenómeno e de desenvolver indicadores para a desertificação”.

“Tem havido várias iniciativas em Portugal e estas tem decorrido em todas a frentes. O problema não é ignorado”, disse, sublinhando que a preocupação “já se encontra completamente interiorizada ao ponto de se reconhecer que o programa contra a desertificação deve ser assumido”.

O responsável adiantou que actualmente é “essencial” passar “para uma próxima fase”, nomeadamente perceber como é que este problema “vai ser tratado nos planos regionais e municipais, bem como atacado no dia-a-dia”.

“Hoje em dia já dispomos de muitos indicadores que estão a ser bem encarados, pelo que estou optimista”, lembrando ainda que se esta a trabalhar com outros países mediterrânicos e com países do norte da África, bem como com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP], uma vez que todos países desta comunidade são subscritores da Convenção contra a Desertificação", concluiu.

SK/ARP.

Lusa/Fim

[url]http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/6tro0x5ujs6IWuwPP3iMhg.html[/url]

Quem diria, com proliferação dos campos de golfe e os projectos já em semi-execução… :angel:

O carros não-poluentes a electricidade são uma ilusão, pelo menos com a tecnologia actual… a electricidade que eles consumem tem que vir de algum lado, ou seja, só se está a mudar a origem da poluição do carro para a central que produz a electricidade.

Não.
A eficiência da conversão de energia numa central eléctrica ou num motor de explosão é diferente.
Isto para não falar que a energia gerada em centrais não provem a 100% de fontes poluentes.

A electricidade actual vem de várias fontes que não apenas das centrais de queima: centrais nucleares, baragens, eólicas.

A Honda prevê lançar comercialmente o FCX, movido a hidrogénio, em 2010, que tem uma autonomia de 570 km ([url]Honda Motor Co.,Ltd. | Honda Global). A GM tem também em avançado estado de desenvolvimento um protótipo.

Na última maratona Shell, um veículo percorreu mais de 3.000 km com 1L de combustível. Esses teste são realizados com objectivo de transportar essa tecnologia para os veículos de todos nós.

Resta dizer que mesmo um veículo 100% electrico não garante um efeito positivo no que toca à poluição: há custos “escondidos” de CO2 desde a produção (que creio ser mais complexa comparativamente à de um carro movido a dinossauros mortos) ao Research & Development. A mesma ideia segue para centrais de energia renováveis, especialmente eólicas. Seria um estudo interessante.

Aquecimento global [b]Calota polar da Gronelândia derrete a velocidade inesperada[/b]

Os glaciares da Gronelândia estão a derreter a uma velocidade tal que a queda de gigantescos blocos de gelo no Oceano Atlântico já é apontada como causa de sismos na região.
Segundo o jornal britânico Guardian, os cientistas encarregues da monotorização do degelo na Gronelândia afirmam que a velocidade do processo está a ultrapassar as estimativas feitas pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas e que a fulgurante entrada de icebergues no Atlântico terá consequências «catastróficas» na subida do nível do mar.

Só em Ilulissat, o gigantesco glaciar que, há quase um século, produziu o icebergue que afundou o Titanic, está hoje a avançar para o mar a uma velocidade três vezes maior que há dez anos.

«O gelo está a mover-se a dois metros por hora numa frente de 5 quilómetros de comprimento e 1 500 metros de profundidade», disse ao Guardian o cientista Robert Corell, que acredita agora numa subida do mar em pelo menos 60 centímetros no próximo século, em vez do mínimo de 20 centímetros estimados pelo Painel Intergovernamental. Alguns observadores chegam a calcular uma subida máxima de dois metros.

Esta sexta-feira, líderes religiosos cristãos, muçulmanos, hindus, xintoístas, budistas e judeus rezaram em silêncio pelo futuro do planeta, num barco ao largo de Ilulissat.

pedro.guerreiro@sol.pt

[url]http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=54540[/url]

Andam a brincar com o planeta … vai sair caro.

A percentagem de electricidade produzida por esse tipo de equipamentos, especialmente nos países menos desenvolvidos, é mínima… o comum é mesmo a produção em centrais que usam carvão para a produção de energia.

apenas o nuclear. Mínima?

[url]http://www.nationmaster.com/graph/ene_ele_pro_by_sou_hyd-energy-electricity-production-source-hydro[/url]
percentagem de produção hídrica no total do país.