A Praxe

só 2 doutoramentos? :lol:

Tal como os anti praxes não tinham nada que se meter, esse dux obrigava a que as praxes fossem fora do campos e arranjou com a camara uns sitios para nós sermos praxados.
Se estas a passar e não se estão a meter contigo e tu queres dar o ar da tua graça, ele punha-te em sentido, visto que ao mandares o bitaite, ganhavas direito imediato a levares outro, simples e eficaz.
Respeitavam eram respeitados, não espaitavam tinham o mesmo tratamento, para evitar os engraçadinhos.
Onde andava era ao contrario de ti, o pessoal era quase todo da praxe, e os postos de parte eram os anti, por motivos parecidos com os que tu enumeras-te ali em cima no teu caso.

Achas que ele não tinha razão para o fazer? só respondia da mesma moeda

Claro que há pessoas que integram as praxes que concluem o curso direitinho e com boa média até, coisa que eu não fiz. E claro que também há bons exemplos nas hierarquias mais altas da praxe. Mas, pelo menos em relação a quem ocupa os cargos mais altos na tal hierarquia, isso é uma verdadeira excepção. Eu lembro me de ouvir dizer que nas “guerras” entre o ISCTE e a FCUL, um dos temas mais usados para vexar uma e outra faculdade era o nº de matrículas dos dux. É como o benfica e o porto estarem a gozar uns com os outros por corrupção (coisa que fazem, por acaso).
Por isso é que disse que não queria ofender ninguém que tenha participado em praxes, há sempre excepções. Mas se não se pudesse generalizar, não podia dizer que benfica é merda por exemplo, porque nem todos são, apesar de 95% ser, percebes? Assim, não podíamos dizer que os adeptos do Sporting são fantásticos, porque há uma pequena minoria que não o é.

Lá está tu a generalizar. Tu podes (e deves) falar no teu caso e na tua experiência pessoal, chamas aquilo que quiseres ao pessoal com quem conviveste mas não podes é generalizar e dizer que os casos de bons alunos nas comissões de praxe são uma excepção. Só podes dizer isso se tiveres algo que sustente essa afirmação. Caso contrário estás a ser desonesto.

O problema são as generalizações. Não conseguem perceber que em Portugal há centenas de cursos de ensino superiores e que cada curso tem a sua comissão e membros da praxe, por isso estar a falar de um caso e generalizar é algo que não se deve fazer. É como dizer que todos os adeptos de futebol são violentos porque de vez em quando há confrontos com mortes entre claques. Tu não fazes a mínima ideia do que se passa nas faculdades onde não andaste portanto abstém-te de falares daquilo que desconheces.

1º, ao estarem num sítio sem incomodar ninguém alheio à praxe já tira o sentido de alguém se ir lá meter. A questão é que em Lisboa, durante 2 semanas, estás-te sempre a deparar com eles, em todo o lado, durante as primeiras semanas de aulas.

2º, quando disseste meter em sentido, causaste-me a impressão errada. Para mim, meter em sentido é meter em sentido… Não é responder a um bitaite com outro bitaite. Fazendo mais um paralelo com o mundo do futebol, eu não considero que estou a meter o Manuel Mota em sentido se lhe ligar a ameaçar.

a vida dele não é a praxe, é viver à custa dela sendo dux, duvido muito até que pague propinas.

Sei o que vejo, o que me contam pessoalmente, e o que ouço/vejo escrito em orgãos de comunicação, acho que é assim que toda gente forma opiniões. Como toda a gente, há que generalizar, caso contrário não se pode discutir nada. O generalizar tem uma conotação negativa, não percebo bem porquê. Faz parte, daí em toda esta conversa ter deixado várias vezes explícito que certamente haveria excepções.

Quanto tiver tempo e paciência, deixo aqui um testemunho das duas semanas quando fui “praxado” e de como o Sporting influencia tudo na minha vida, e este período esteve longe de ser excepção à regra.

Digamos apenas que na primeira noite de praxes, jogava o Sporting X Olhanense, onde estivemos a perder 0-2 e demos a volta 3-2 e, se não me engano, com o golo final de Vuckcevic e que me fez mandar literalmente lá um Doutor para o caral**.

Depois na quinta ou quarta, jogávamos com o Hertha Berlim e mais um conflito de interesses que deu outra barraca, da qual me orgulho muito até hoje.

Ninguém se mete entre mim e o meu “Sporting Time”, isso garanto! 8) muito menos “doutores” da treta.

“Como toda a gente, há que generalizar, caso contrário não se pode discutir nada.”

Ok então vemos um acidente vamos generalizar e dizer que todos os condutores são uns incompetentes e que não sabem conduzir, ou no outro dia fui ao futebol e houve confrontos, a partir de agora não meto la os pés porque me pode calhar a mim. Se formos a generalizar, não saímos de casa. O risco é inerente à vida. os acidentes acontecem, não se deve generalizar, o que deve fazer é tentar melhorar aquilo que está mal.

Não generalizamos, mas há regras. Não se pode, por exemplo, conduzir a mais de 120 km/h na auto-estrada. Porque quando se vai a essa velocidade, existem acidentes. Claro que há quem conduza a 200 km/h em segurança, mas isso é uma minoria. O mesmo se passa nas praxes: dar autoridade quase total a uma pessoa sobre várias é o mesmo que conduzir em excesso de velocidade. O perigo de acidentes é demasiadamente elevado.

E uma coisa: não deixa de ser engraçado que seja proibido pintar ou atirar farinha, excrementos e afins para cima dos caloiros em Coimbra. Mas essas actividades não servem para integrar? E quem passa por elas não adora? Então porque é que os supra-sumos da praxe as proibiram em Coimbra?

Porque, se calhar, são um bocadinho para o humilhante. Só um bocadinho.

Há quem saiba generalizar e há quem não saiba. Viste-me dizer que a partir de um exemplo se pode generalizar?

Se quiseres desconversar, força! Mas não contes comigo.

Na praxe também há regras. Isso parece que muitos desconhecem. Quem ouve falar certas pessoas sobre a praxe, muitos deles nunca tiveram em praxe nem sequer estiveram na faculdade, fica a pensar aquilo que é uma anarquia. Nada mais errôneo.

Então, se os moços a partir daí sempre que passavam nem piavam não os meteu em sentido Marius?
Meter em sentido não tem que haver agressões sequer, apenas tem que os meter no seu lugar.
Eu falo da praxe de Aveiro.
A universidade até tira as aulas da quarta a tarde, para todo o mundo praxar o equivalente a semana. Assim não “levas” com ninguém, pois já te sacias-te.
tal como disse não há praxes no campus, a não ser as gerais(em que nem há aulas se me lembro bem). Tens acordo com a camara para poder estar toda a gente a andar pelas avenidas da cidade.
As pessoas da cidade vêm ver porque acham piada!

Em Lisboa está visto que é bem diferente, caro amigo e com muita pena minha…
Eu infelizmente mudei de faculdade pois a vida não está fácil para ninguém e vi logo as diferenças porto Aveiro, mas no porto fazem-se filmes, mas a praxe começa a ser controlada e a ser porreira embora existam casos .

Onde houver bom senso, impera o respeito.
Suponho que não queiras nada com a praxe e tens os teus motivos, e são validos.
Mas lá está apanhas-te um mau exemplo pelo que contas, tenho pena disso caro amigo :beer:

Bolas, a única maneira que me punham no Estádio Municipal Sérgio Conceição era se o Sporting fosse lá jogar. Há capas verdes em Coimbra? :mrgreen:

Então, se estavas nesse contexto com os academistas e num jogo com o Sporting, o SCP marcasse golo, não podias gritar?

Mon Dieu… isso é bem pior que coito interrompido.

:-X

Muito bom. Na minha praxe no IST, fizemos uns jogos e umas palhaçadas e depois descemos a Avenida da Liberdade até ao Martim Moniz sempre cantar e cada um a puxar pelos seus respectivos cursos e com muitas pessoas à janela a olhar e até a acenar. Percebi que os próprios moradores gostam de assistir :great:

A questão da Praxe só se colocaria perante um cenário de obrigatoriedade, é quanto a mim este factor que pode distinguir a dignidade ou falta dela na Praxe.

No meu primeiro dia como estudante universitário tive um Doutor que me disse para fazer o “Pega Monstros”, como eu não sabia o que era ele pediu a uns 20 colegas meus para exemplificarem, e lá fiquei eu a ver 20 colegas irem contra uma Parede. O Doutor olhou para mim e disse “Agora é a tua vez” ao que eu respondi educadamente “Não, isto não é para mim, vou sair da Praxe”. Houve uma natural troca de olhares menos agradável mas paciência, a mim ninguém me ia dar ordens para ir contra paredes, para beber agua suja, para levar com ovos na cabeça, para ser insultado a torto e a direito…etc etc. O problema, quanto a mim, resolve-se ai, mas só se resolve caso exista a opção de não aderir.

Se alguns acham que a Praxe é essencial para um processo de integração na Universidade, se têm o tempo para participar na Praxe, e se acham que o processo de humilhação é importante…por mim tudo bem, que adiram então. Mas os que pensam o contrário devem ter a liberdade de não aderir.

O fenómeno anti praxe é perfeitamente natural quando é adoptado por estudantes que foram mal tratados, perseguidos, humilhados por não aderirem à Praxe. Mas este fenómeno não se aplica a este recente acidente, onde não sei quantos estudantes adultos e conscientes faziam o que queriam, que conste nenhum foi forçado a fazer aquilo e o entusiasmo era partilhado por todos os intervenientes, um deles sobreviveu…a mentalidade tacanha e odiosa portuguesa acusa “Malandro, sobreviveu, a culpa foi dele”… quanto a mim podiam ter capas ou babetes, não passou de um acidente entre pessoas conscientes e livres.

Matricula-se só mesmo para fazer parte do conselho. O do porto é igual (ou melhor, até deve ter mais matrículas). O porquê não perguntes :great:

esses DUX devem ser grandes fails na vida para andar tanto tempo a brincar na universidade.

Talvez a maior preocupação nem seja o curso em si…

Sacrificios?! Isto está a um ponto inexplicavél…Doentio mesmo >:(

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/praxes-meco-lusofona-violencia-copa-tvi/1531872-4071.html