Depois do Conselho Directivo, o Conselho Leonino. Segundo a TSF, demitiram-se ontem os conselheiros Jorge Fagundes e Palma Carlos, em discordância com a aliança estabelecida com o benfica, a tal que segundo DC, existe-mas-não-existe-mas-afinal-existe.
Tratam-se certamente de perigosos talibans apostados em criticar tudo o que rodeia o Sporting. Esta temível célula fora iniciada por Ribeiro Telles, que tem agora o apoio de mais dois operacionais.
E a ver pelas notícias, mais menos dia juntar-se-lhes-á Paulo de Andrade, o chaperone do Conselho de Administração da SAD, que em entrevista dada na semana passada teve a veleidade de afirmar que a política de corte na despesa não pode ser eterna, sob pena de comprometer a competitividade da equipa. Sem dúvida uma heresia, num momento em que é mais ou menos manifesto que os objectivos estratégicos do Sporting nos próximos anos se resumem a pagar o passivo bancário evitando sobressaltos aos mecenas-avalistas.
Entretanto, as notícias dos nossos companheiros de aliança mostram de facto como estamos em boa companhia no que respeita a seriedade, rigor, transparência e defesa da verdade desportiva.
O benfica segue em primeiro isolado, rumo ao título. As múltiplas armadilhas que o sistema lhe tem lançado vêm sendo ultrapassadas semana após semana pelo seu futebol avassalador. Uma curiosa estatística retirada do 4-4-2: Custódio vê um amarelo a cada 6 faltas, Costinha a cada 6,5. Petit, mesmo perseguido pelos árbitros a mando do sistema, precisa de fazer 26,5 faltas para ver um cartão…
Segue-se o Marítimo. Segundo o Expresso, o presidente Carlos Pereira, mais um dos arautos da verdade, perdeu o controlo da SGPS do Marítimo por causa de uma dívida de 300 contos a um empresário. E ainda criou uma sociedade de gestão imobiliária com o nome do clube, mas estranha ao seu projecto, em parceria com um vice-presidente e mais dois ex-dirigentes.
Por fim o Belenenses. Sequeira Nunes deverá ser o próximo presidente da Liga.
Palavras para quê?